Filme Iraniano: Sokout (O Silêncio/The Silence)

terça-feira, 31 de julho de 2007

O Silêncio, de Mohsen Makhmalbaf, é um filme que rompe a hipocrisia de uma estética que se diz neutra/transparente, intervindo na forma como o espectador absorve o som.

Ao contar a visão de mundo de um garoto cego, Makhmalbaf desde o início de seu filme conduz o seu filme pelos sons, pela audição, e não pela imagem, como é a regra no cinema clássico americano.

Khorshid, o garoto cego, escolhe pães para sua mãe. Após hesitar em vários, ele finalmente aprova os pães de uma das vendedoras. Mas em seguida diz que sua escolha foi por causa da bela voz da vendedora, e não pela qualidade em si do pão. Os sons, de fato, guiam os passos de Khorshid, especialmente nas movimentadas ruas iranianas.

Em vários momentos do filme, Makhmalbaf troca a concepção clássica de ponto de vista pelo conceito de ponto de audição.

Filme Iraniano: Sib (A maça/The Apple)

A jovem diretora iraniana Samira Makhmalbaf, de 18 anos, segue os passos de seu pai, o também cineasta, Mohsen Makhmalbaf, para retratar com realismo um fato surpreendente em seu país. Trabalhando em parceria com o pai, autor do roteiro, ela acompanha a história de duas meninas gêmeas, que foram trancafiadas em casa pela família, até os 11 anos de idade. Nesse período, nunca tiveram contato com outras pessoas a não ser com os pais.

Criadas num bairro pobre do Teerã, as meninas foram descobertas a partir da denúncia dos vizinhos a uma Assistência Social. O pai, seguindo os preceitos de que a mulher é como uma flor e, portanto, deve ser mantida longe do sol, nunca permitiu que elas saíssem de casa ou tivessem contato com alguém, retardando seu desenvolvimento social e humano. A mãe, cega, apoiou a decisão do marido, isolando as crianças do mundo exterior.

Partindo deste fato isolado na comunidade iraniana, Samira tenta descobrir o que levou esses pais a agirem desta forma e por que os vizinhos ficaram tanto tempo indiferentes a essa comovente e desumana situação. Ela define em poucas palavras o filme: "No começo, não sabia ao certo se faria um documentário ou uma ficção. O fato serviu para que eu tentasse compreender a que ponto as ruas são importantes na integração social do ser humano - essas ruas onde os meninos têm o direito de brincar e de onde as meninas são excluídas".

Com essa história pungente, A Maçã mostra a determinação silenciosa mas firme do universo feminino no Irã, que não cessa de lutar contra todas as formas de autoritarismo político, cultural e religioso. No Irã de hoje as mulheres desenham o futuro dos homens.

Mohsen Makhmalbaf dedica este filme para "as meninas Zahra e Massoumeh, que têm 13 anos mas parecem ter dois, porque passaram onze anos aprisionadas. E o tempo que se passa numa prisão não pode ser contado como parte da vida".


Direção: Samira Makhmalbaf
Ano: 1998
Roteiro: Mohsen e Samira Makhmalbaf
Fotografia: Ebrahim Ghafori
Montagem: Mohsen Makhmalbaf
Elenco: Massoumeh Naderi, Zahra Naderi, Ghorban Ali Naderi, Azizeh Mohamadi, Zahra Saghrisaz

Salam IRAQ

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Assisti ontem Iraq In Fragments,de James Longley, ele captou imagens reais de 2002 a 2005, o documentário fala do horror da guerra do Iraque. Achei a película bastante realista, forte e pouca ou quase nenhuma formatação americana, o problema foi entendê-lo por completo, achei bastante denso, com mensagens não explícitas e exigindo do expectador um carísma ou conhecimento da cultura árabe.

Bastante sensível, o documentário utiliza-se de conversas corriqueiras sobre a situação do Iraq após ocupação dos Estados Unidos, as aflições de uma criança orfã, a rotina das pessoas e principalmente filmagens de pregações islâmicas, rituais e frases do Quoran e é através do entendimento não apenas do que se mostra, mas do que está por atrás destas cenas que se pode entender o documentário.

Eu adorei, falado em árabe e em idioma kurdo, me deu vontade de assistir mil vezes! Até endê-lo por completo.

E ontem, antes de ir dormir estava teclando com o Azizi Ammar (Madinah - KSA) e eu disse, O Iraq ganhou da Arábia Saudita (me referindo a Copa da Ásia) e fiz essa carinha ":(" e ele me respondeu: Sim, mas eu não estou triste. Eu perguntei porque, ele respondeu: Porque eles estão felizes lá, eles tem sofrido muito!

^^¨

Copa da Ásia

domingo, 29 de julho de 2007

O Iraque venceu a Arábia Saudita por 1 a 0 em Jacarta, na manhã deste domingo, e conquistou a Copa da Ásia pela primeira vez na história. O gol do título foi marcado por Mahmoud Khalef, aos 27 minutos da etapa final.
Os campeões foram comandados pelo técnico brasileiro Jorvan Vieira. Pouco conhecido no Brasil, ele está no Oriente Médio desde 1978 e já passou por 26 clubes da região. Em maio deste ano, assinou contrato de dois meses com o Iraque somente para comandar a equipe no torneio continental e, apesar dos pedidos dos dirigentes do país para que renove o acordo, o treinador deve deixar o cargo após a conquista.

Sob o comando do também brasileiro Hélio dos Anjos, a Arábia Saudita manteve a escrita de chegar à final da Copa da Ásia. Nas últimas sete edições, a seleção esteve na decisão em seis, sagrando-se campeã em 1984, 1988 e 1996 e vice em 1992, 2000 e 2007.

Autoridades iraquianas montaram um esquema especial de segurança para as comemorações neste domingo. Dezenas de pessoas morreram após a classificação da equipe para a final do torneio em explosões de carros-bomba nas ruas de Bagdá.

Aproveitando a ocasião, a AFC anunciou o Catar como sede da Copa da Ásia de 2011. O país já sediou a competição em 1988.

http://www.gazetaesportiva.net

زهر عباد الشمس

quarta-feira, 25 de julho de 2007


Eu tento me erguer às próprias custas
I try to raise me with my own effort

E caio sempre nos seus braços
And I fall always on your arms

Um pobre diabo é o que sou
Poor devil is who I am

Um girassol sem sol
A sunflower without sun

Um navio sem direção
A ship without direction

Apenas a lembrança do seu sermão
Just the memory of your nail

Você é meu sol, um metro e sessenta e cinco de sol
You are my sun, one metre and sixty five centimetre of sun

E quase o ano inteiro os dias foram noites
And almost entire year, days were nights

Noites para mim
Nights to me

Meu sorriso se foi
My smile has gone

Minha canção também
Also my song

E eu jurei por Deus não morrer por amor
And I swore by God do not die for love

E continuar a viver
And still living

Como eu sou um girassol, você é meu sol
As I am a sunflower, you are my sun

Como eu sou um girassol, você é meu sol
As I am a sunflower, you are my sun

(...)
Eu tento me erguer às próprias custas
I try to raise me with my own effort

E caio sempre nos seus braços
And I fall always on your arms

Um pobre diabo é o que sou
Poor devil is what I am

Um girassol sem sol
A sunflower without sun

Um navio sem direção
A ship without direction

Apenas a lembrança do seu sermão
Just memory of your nail

Morro de amor e vivo por aí
I die for love and I live around here

Nenhum santo tem pena de mim
Any saint have sorrow for me

Sou agora um frágil cristal
I´m a fragile crystal from now on

Um pobre diabo que não sabe esquecer
A poor devil who don't know forgetting

Que não sabe esquecer
Who don't know forgeting

Como eu sou um girassol, você é meu sol
As I am a sunflower, you are my sun

Como eu sou um girassol, você é meu sol
As I am a sunflower, you are my sun


O Girassol - Ira
The Sunflower

Free translation by Mirela Goi

Amizade (Friendship)

terça-feira, 24 de julho de 2007

(portuguese)

Um jovem disse, Fala-nos da Amizade.
E ele respondeu, dizendo:
O vosso amigo é a resposta às vossas necessidades.
Ele é o campo que cultivais com amor e colheis com gratidão.
E é o vosso apoio e o vosso abrigo.
Pois ides até ele com fome e procurai-lo para terdes paz.
Quando o vosso amigo fala livremente, vós não receais o "não", nem retendes o " não".
E quando ele está calado o vosso coração não deixa de ouvir o coração dele;
Pois na amizade, todos os pensamentos, todos os desejos, todas as esperanças nascem e são partilhadas sem palavras, com alegria.
Quando vos separais de um amigo não fiqueis em dor, pois aquilo que mais amais nele tornar-se-à mais claro com a sua ausência, tal como a montanha, para quem a escala, é mais nítida vista da planície.
E não deixeis que haja outro propósito na amizade que não o aprofundamento do espírito.
Pois o amor que só procura a revelação do seu próprio mistério, não é amor mas uma rede lançada que só apanha o que não é essencial.
E deixai que o que de melhor há em vós seja para o vosso amigo.
Já que ele tem de conhecer o refluxo da vossa maré, que conheça também o seu fluxo.
Pois para que serve o vosso amigo se só o procurais para matar o tempo?
Procurai-o também para viver.
Pois ele preencher-vos-à os desejos, mas não o vazio.
E na doçura da amizade que haja alegria e a partilha de prazeres.
Pois é nas pequenas coisas que o coração encontra a frescura da sua manhã.


(English)

And a youth said, speak to us of friendship.
and he answered, saying:
your friend is your needs answered.
he is your field which you sow with love
and reap with thanksgiving.
and he is your board and your fireside.
for you come to him with your hunger,
and you seek him for peace.
when your friend speaks his mind you
fear not the "nay" in your own mind, nor
do you withhold the "ay."
and when he is silent your heart ceases
not to listen to his heart;
for without words, in friendship, all
thoughts, all desires, all expectations are born
and shared, with joy that is unacclaimed.
when you part from your friend,
you grieve not;
for that which you love most in him may
be clearer in his absence, as the mountain
to the climber is clearer from the plain.
and let there be no purpose in friendship
save the deepening of spirit.
for love that seeks aught but the disclosure
of its own mystery is not love but
a net cast forth: and only the unprofitable
is caught.
and let your best be for your friend.
if he must know the ebb of your tide,
let him know its flood also.
for what is your friend that you should
seek him with hours to kill?
seek him always with hours to live.
for it is his to fill your need, but not
your emptiness.
and in the sweetness of friendship let
there be laughter, and sharing of pleasures.
for in the dew of little things the heart
finds its morning and is refreshed.

Gibran Khalil

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Then a woman said, "Speak to us of Joy and Sorrow."
And he answered:
Your joy is your sorrow unmasked.
And the selfsame well from which your laughter rises was oftentimes filled with your tears.
And how else can it be?
The deeper that sorrow carves into your being, the more joy you can contain.
Is not the cup that hold your wine the very cup that was burned in the potter's oven?
And is not the lute that soothes your spirit, the very wood that was hollowed with knives?
When you are joyous, look deep into your heart and you shall find it is only that which has given you sorrow that is giving you joy.
When you are sorrowful look again in your heart, and you shall see that in truth you are weeping for that which has been your delight.
Some of you say, "Joy is greater than sorrow," and others say, "Nay, sorrow is the greater."
But I say unto you, they are inseparable.
Together they come, and when one sits alone with you at your board, remember that the other is asleep upon your bed.
Verily you are suspended like scales between your sorrow and your joy.
Only when you are empty are you at standstill and balanced.
When the treasure-keeper lifts you to weigh his gold and his silver, needs must your joy or your sorrow rise or fall.

Khalil Gibran



Where are you, my beloved? Are you in that little
Paradise, watering the flowers who look upon you
As infants look upon the breast of their mothers?

Or are you in your chamber where the shrine of
Virtue has been placed in your honor, and upon
Which you offer my heart and soul as sacrifice?

Or amongst the books, seeking human knowledge,
While you are replete with heavenly wisdom?

Oh companion of my soul, where are you? Are you
Praying in the temple? Or calling Nature in the
Field, haven of your dreams?

Are you in the huts of the poor, consoling the
Broken-hearted with the sweetness of your soul, and
Filling their hands with your bounty?

You are God's spirit everywhere;
You are stronger than the ages.

Do you have memory of the day we met, when the halo of
You spirit surrounded us, and the Angels of Love
Floated about, singing the praise of the soul's deed?

Do you recollect our sitting in the shade of the
Branches, sheltering ourselves from Humanity, as the ribs
Protect the divine secret of the heart from injury?

Remember you the trails and forest we walked, with hands
Joined, and our heads leaning against each other, as if
We were hiding ourselves within ourselves?

Recall you the hour I bade you farewell,
And the Maritime kiss you placed on my lips?
That kiss taught me that joining of lips in Love
Reveals heavenly secrets which the tongue cannot utter!

That kiss was introduction to a great sigh,
Like the Almighty's breath that turned earth into man.

That sigh led my way into the spiritual world,
Announcing the glory of my soul; and there
It shall perpetuate until again we meet.

I remember when you kissed me and kissed me,
With tears coursing your cheeks, and you said,
"Earthly bodies must often separate for earthly purpose,
And must live apart impelled by worldly intent.

"But the spirit remains joined safely in the hands of
Love, until death arrives and takes joined souls to God.

"Go, my beloved; Love has chosen you her delegate;
Over her, for she is Beauty who offers to her follower
The cup of the sweetness of life.
As for my own empty arms, your love shall remain my
Comforting groom; you memory, my Eternal wedding."

Where are you now, my other self? Are you awake in
The silence of the night? Let the clean breeze convey
To you my heart's every beat and affection.

Are you fondling my face in your memory? That image
Is no longer my own, for Sorrow has dropped his
Shadow on my happy countenance of the past.

Sobs have withered my eyes which reflected your beauty
And dried my lips which you sweetened with kisses.

Where are you, my beloved? Do you hear my weeping
From beyond the ocean? Do you understand my need?
Do you know the greatness of my patience?

Is there any spirit in the air capable of conveying
To you the breath of this dying youth? Is there any
Secret communication between angels that will carry to
You my complaint?

Where are you, my beautiful star? The obscurity of life
Has cast me upon its bosom; sorrow has conquered me.

Sail your smile into the air; it will reach and enliven me!
Breathe your fragrance into the air; it will sustain me!

Where are you, my beloved?

Oh, how great is Love!
And how little am I!

Khalil Gibran:

Kahlil Gibran was a poet, philosopher, and artist. Kahlil Gibran was born in Lebanon, a land that has produced many prophets and is widely considered to be on the greatest Arabic prophets of our age. His writings have been translated into many languages and his fame and influence have spread far beyond the middle East. Kahlil's most famous work is his short book "The Prophet" (1923). The prophet is a book of 26 poetic essays which deal with issues such as birth and death. In 1895 Gibran and his family moved to the US where Kahlil lived until his death in 1931.


I should've never set you free
but in my heart I still believe
Baby come back to me

domingo, 22 de julho de 2007


In the orchard and rose garden
I long to see your face.
In the taste of Sweetness
I long to kiss your lips.
In the shadows of passion
I long for your love.

Oh! Supreme Lover!
Let me leave aside my worries.
The flowers are blooming
with the exultation of your Spirit.

By Allah!
I long to escape the prison of my ego
and lose myself
in the mountains and the desert.

These sad and lonely people tire me.
I long to revel in the drunken frenzy of your love
and feel the strength of Rustam in my hands.

I’m sick of mortal kings.
I long to see your light.
With lamps in hand
the sheiks and mullahs roam
the dark alleys of these towns
not finding what they seek.

You are the Essence of the Essence,
The intoxication of Love.
I long to sing your praises
but stand mute
with the agony of wishing in my heart.


Agony and Ecstasy of Divine Discontent: The Moods of Rumi

Cinema Iraniano: Filhos do Paraíso (Bacheha-Ye Aseman) 1997

sábado, 21 de julho de 2007

Segue abaixo, texto de Theresa Catharina de Góes Campos, articulista da ABN, jornalista, escritora e professora universitária.

Uma jóia de simplicidade, profundamente comovente e realista, "Filhos do Paraíso" (Children of Heaven - Iran, 1998 - 88 minutos - de Majid Majidi, que também escreveu o roteiro) foi candidato ao Oscar 1999 de Melhor Filme Estrangeiro. Do primeiro ao último fotograma, sua forma e seu conteúdo compõem um poema sobre a família pobre, lutando diariamente para manter suas necessidades básicas atendidas. Nada é fácil, nem mesmo ir à escola, quando irmão e irmã contam apenas com um par de sapatos.

A história mostra um lar onde existem o amor e o apoio mútuos, amizade e respeito; muita honestidade, apesar das grandes dificuldades e carências; solidariedade entre vizinhos; a disciplina na escola; os costumes familiares, sociais e religiosos iranianos. Outro aspecto importante está nas cenas em que pai e filho vão à cidade e se deparam com uma realidade que chega a lhes assustar: edifícios enormes e residências modernas, luxuosas, ocidentalizadas, equipadas com os mais variados recursos, desde os imensos portões.

Destaques: direção, interpretação, roteiro, fotografia, trilha sonora, apresentação dos créditos iniciais e as cenas finais. Clima de suspense emocional; ação; momentos líricos.

Embora o diretor tenha concluído o script de Filhos do Paraíso (Bacheha-Ye Aseman) em cinco meses, o financiamento do filme foi difícil de ser conseguido, sobretudo porque retrata personagens vivendo na pobreza. Diversas agências governamentais rejeitaram o projeto cinematográfico. Aprovado e produzido pelo Institute for the Intellectual Development of Children and Young Adults (Instituto para o Desenvolvimento Intelectual de Crianças e Jovens Adultos), teve sua filmagem concluída em 70 dias.

Durante o ano letivo, milhares de estudantes assistiram, nas escolas, gratuitamente, ao filme, que se tornou sucesso de público no Irã.

Como os protagonistas desta sua obra, o diretor cresceu vivendo com seus pais e quatro irmãos em um único quarto. Segundo ele explicou:

"Em toda sociedade, existe sempre o problema de 'ter' ou 'não ter', o que cria um monte de conflitos. No momento, esse é o problema mais significativo de nossa sociedade. Nós estamos oscilando entre problemas econômicos e falta de justiça social. É missão da arte continuar a atacar esses problemas, enquanto eles permanecerem."

Em "Filhos do Paraíso", adultos e crianças, ainda que pobres, não abdicam de sua dignidade.

A permanência dos valores familiares, em ambiente de tanta pobreza, revela a força dos vínculos afetivos, ainda que enfrentando circunstâncias em que a exclusão sócio-econômica parece capaz de destruir toda perspectiva de um futuro melhor.


"Os adultos são mais emotivos e mentalmente feridos. Sofrem com o passado e este pode criar um estado de desespero. Nas crianças, só se pode encontrar esperança e paixão pela vida. Elas são a visão de nossos sonhos. Acima de tudo, são a expressão da vida. Parte do motivo pelo sucesso dos filmes iranianos estarem brilhando é devido à presença de crianças neles." - Mohsen Makhmalbaf

"Todos os bons filmes sobre personagens infantis realizados no Iran têm algo mais importante acontecendo em segundo plano." - Niki Karimi

"Um maravilhoso, extraordinário e comovente filme. Atuação marcante com talento, humor e delicadeza." - New York Post

"Filhos do Paraíso é extremamente tocante em uma história de profunda devoção entre crianças. É um filme comovente... irresistível!" - Los Angeles Times

"Uma obra simplesmente arrebatadora." - New York Magazine

"Filhos do Paraíso ilustra os simples laços do amor." - Miami Herald


Visite: http://cinemairaniano.blogspot.com

Ouro Carmim

O filme Ouro Carmim (Talaye sorkh; Irã/2002), de Jafar Panahi, gerou polêmica com a censura iraniana ao revelar as contradições da capital, Teerã, dividida entre os ricos do norte e os pobres do sul. O longa, que passou por cortes, será exibido nesta sexta-feira (20/07), na Mostra Internacional de Cinema na Cultura.

O filme tem roteiro de Abbas Kiarostami, que se baseou numa notícia de jornal para mostrar a vida do ponto de vista de dois marginais. Uma das seqüências mais espantosas acontece de madrugada, quando a polícia captura jovens que descem de um apartamento luxuoso em festa – é hábito em Teerã a polícia reprimir reuniões desse tipo.

O elenco de Ouro Carmim é formado por Hossain Emadeddin, Kamyar Sheisi, Azita Rayeji, Shahram Vaziri e Pourang Nakhael


Este filme passou na TV Cultura, mas eu perdi! Ee estava assistindo Filhos do Paraíso (BACHEHA-YE ASEMAN, 1997) rs no DVD

Coral (vale a pena assistir)

sexta-feira, 20 de julho de 2007

CINEMA ÁRABE

Dos países do Oriente Médio, o Irã é o que tem o maior reconhecimento internacional nos dias atuais. Mas os países árabes foram grandes produtores de obras cinematográficas. O Egito foi um dos pioneiros na produção de filmes desde o início do século passado. Depois, esse cinema se espalhou e ganhou forma em outros países, como Síria e Tunísia.

A partir das décadas de 70 e 80 começam outros focos de desenvolvimento cinematográfico. Massoud revela que uma nova leva de diretores surge em países como Líbano e Palestina. “A terceira geração de jovens desses países (que surgiram no primeiro quarto de século, com os Acordos de Sykes-Piccot) começou a estudar cinema. Eles têm um material muito bom, que é a realidade de seus países e também a educação que receberam fora”. E o diretor avisa: “podemos esperar ótimos filmes de jovens diretores libaneses e palestinos”.

por Arturo Hartmann
http://www.icarabe.org

Cinema: Árabes e iranianos dialogam nas telas sobre realidades e problemas comuns

Na abertura do debate “Os cinema árabe e iraniano na atualidade”, a presidente do Instituto da Cultura Árabe, Soraya Smaili, procurou destacar a confluência que existe entre as culturas iraniana, que costuma ser remetida ao passado persa, e árabe, que ganha várias e diferentes formas nos países pelos quais se alastrou e ganhou raízes mais sólidas, desde a fronteira leste do Iraque e o conjunto dos atuais países do Golfo até os limites do Marrocos, no noroeste africano.

“Esse é uma diálogo que ocorre há muitos séculos, mais do que podemos imaginar olhando daqui. São trocas intensas, o que faz com que seja difícil dizer onde começa a cultura árabe e termina a iraniana”, explicou Smaili.

O diálogo destacado está nas telas do Centro Cultural, no programa de filmes que foi composto para a Mostra “Imagens do Oriente”. São filmes iranianos, libaneses e palestinos, e ainda uma produção afegã, que ajudam a “entender melhor coisas que nos parecem herméticas”.

Parte do programa que chegou ao Brasil, trazido em parceria do Defc (Centro de Cinema Documentário e Experimental) com o Instituto da Cultura Árabe, ganhou forma há cerca de dois anos no Irã, quando foi realizado em Teerã o Festival “Panorama do Cinema Libanês e Palestino”.

Massoud Bakhshi, diretor de cinema e diretor de relações internacionais do Defc, diz que o interesse dos iranianos pelo cinema - conseqüentemente, pela realidade das sociedades árabes - se dá pelo fato de que em um determinado momento da história elas foram todas uma só e compartilharam laços fortes de coesão social. “Nós, árabes e iranianos, temos todos problemas em comum. Há séculos, esses países estavam unificados, todos faziam parte de um único círculo, mesmo com as diferenças de cultura, ou de cor, ou quaisquer que fossem. Estávamos unificados por uma religião, e tudo que a cultura e a arte fizeram pela religião ajudaram nessa unificação”.

Ele lembra que a separação entre o atual Irã e os outros países árabes, e também dos povos árabes entre si, ocorreu com a chegada do nacionalismo trazido pelos europeus. “Fizeram nossos países, colocaram as fronteiras e a partir daí fizeram com que nós nos entendêssemos como libaneses, palestinos, iraquianos e iranianos. Aprendemos a amar esse nacionalismo”.

Apesar dessa cisão, o diretor ainda enxerga os laços que um dia uniram com força as populações desses territórios. Por isso, e também porque muitos dos problemas que atingem uma população atingem a outra, muitos diretores iranianos viajam a países árabes, como ao Líbano e à Palestina, em busca de histórias.

por Arturo Hartmann
http://www.icarabe.org

Muçulmanos brasileiros sofrem de preconceito importado

Uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha e divulgada pela Folha de S. Paulo em 6 de maio passado demonstra que no Brasil existe de fato preconceito contra muçulmanos. Para 49% dos entrevistados, a frase "os muçulmanos defendem o terrorismo" é verdadeira. A pesquisa entrevistou 5.700 pessoas entre os dias 19 e 20 de março de 2007, em 236 municípios de 25 unidades da federação. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

Esse fato não é novidade para a comunidade. Após 11 de setembro de 2001, até mesmo quem fazia curso de língua árabe na Universidade de São Paulo passou a ser visto com olhar de espanto pelos colegas. Para as mulheres muçulmanas, o preconceito é ainda mais evidente. Não é raro ver pessoas na rua apontando para uma passante que veste o hijab. Também não é raro ouvir pessoas comentando sobre a "burca" de uma muçulmana. Se nem mesmo o nome da vestimenta é conhecido, imagine o resto.

O preconceito é algo que homossexuais e negros sofrem diariamente neste país que se gaba pela tolerância. Mas, de todos os preconceitos, me parece que o contra os muçulmanos é o único "importado". Explico: não temos uma história própria de intolerância contra a comunidade muçulmana. Ao contrário. Em lugares como Foz do Iguaçu, no Paraná, e São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, onde se encontram grandes contingentes de fiéis, jamais se registrou algum problema que pudesse gerar conflitos.

E não é apenas a maioria da comunidade muçulmana brasileira que vive em paz. Isso acontece no mundo inteiro. Outra pesquisa recente, realizada do Marrocos à Indonésia pelo Instituto Gallup, "The Gallup World Poll of Muslims from North Africa to Southeast Asia, Listening to a Billion Muslims", demonstra que a maioria dos muçulmanos admira o Ocidente, em particular a tecnologia, o sistema democrático e a liberdade de expressão. A mesma pesquisa indicou que dos entrevistados, somente 7% eram favoráveis aos ataques que ocorreram em 11 de setembro de 2001.

Então, de onde vem essa desconfiança? Por um lado, acredito que a preferência de jornais, revistas e canais de televisão brasileiros em publicar assuntos associados a atos de violência é maior do que aos relativos a cultura. A cobertura é feita com base em reportagens enviadas de agências de notícias, jornais e revistas norte-americanos e europeus. Importamos a idéia de que há uma guerra de civilizações, em que muçulmanos estão querendo tomar o mundo e implantar uma visão radical de sua própria religião.

O que esquecemos, porém, é que esses meios de comunicação internacionais se coadunam com a velha visão de potências hegemônicas. Trazem a visão de que devemos dominar os bárbaros, sejam eles quem for, mas principalmente aqueles que vivem em cima do petróleo. Essas mesmas potências pretendem continuar hegemônicas e, por isso, tudo que as ameaça está em sua mira. E os meios de comunicação acompanham, sem ao menos duvidar das intenções de seus governos. O apoio em massa da mídia norte-americana à Guerra do Iraque é o exemplo mais notório.

O que fazer então? Talvez exercermos o direito que qualquer cidadão tem de duvidar e, principalmente, exigir coberturas mais justas e menos dependentes de visões importadas dos veículos de comunicação brasileiros. Independência de opinião nos faria muito bem.

por Isabelle Somma, jornalista
http://www.icarabe.org

quinta-feira, 19 de julho de 2007

"Show them that you don´t have any problem, and that the problem are inside they hearts"

by Mirela

Dicas de filmes árabes

No Campo de Batalha (2004)
Esperando a Felicidade (2002)
Tempo de Espera (2000)
Beirute Ocidental (1998)
A Cidade de Bab El-Oued (1994)
Uma Noite Quente (1994)
A Praia das Crianças Perdidas (1991)


Estou procurando os filmes para assistir, mas não sei ainda os nomes em inglês nem o original. Quando der procuro com calma.

Novidade: Curso "O Mundo Árabe Contemporâneo: História e Geopolítica"

Espaço Câmara Árabe - Câmara de Comércio Árabe Brasileira - Av. Paulista, 326 - 11º andar - Metrô Brigadeiro, São Paulo. Estacionamento próximo conveniado. Horário: 19h30 às 22 horas

Atendendo a sugestões e expectativas, o Icarabe organiza curso que tem por tema a complexa situação atual do Mundo Árabe. Propomos uma abordagem que a explique à luz da história da formação do Mundo Árabe Contemporâneo, em aulas ministradas por professores doutores e especialistas das mais importantes universidades do país. O curso visará aprofundar e entender o tema, permitindo uma visão crítica e um contraponto aos estereótipos criados em relação ao Mundo Árabe e ao Oriente Médio em geral. O curso terá 8 aulas, com duração de 2:30h, acrescidas de uma atividade complementar, na Câmara de Comércio Árabe Brasileira, em São Paulo. Informações para inscrições: acesse o site do Icarabe ou mande email para curso@icarabe.org


INSCRIÇÕES:

Valor:
1 - Público em geral: R$ 300,00
2 - Membros do ICArabe e estudantes : R$ 200,00

Forma de pagamento:
- pagamento integral: depósito bancário - Banco do Brasil, Ag. 1898-8, c/c 26 000-2

- duas parcelas: 1ª - através de depósito bancário; 2ª - em cheque pré-datado (30d) no 1º dia de aula.

Certificado:
Para participantes que tiverem, no mínimo, 75% de presença.

Informações e inscrições
Período: 10 de julho a 10 de agosto
Adesão com nome e telefone por email: curso@icarabe.org

PROGRAMA:

Aula 1: Geografia e História do Mundo Árabe • 15/08
Apresentação: Prof. Dr. Aziz Ab`Saber (USP) e Profª Dra. Soraya Smaili (EPM/UFSP)
Parte I: Geografia Física, Humana e Econômica do Mundo Árabe
Palestrante: Prof. Nelson Bacic Olic
Parte II: Introdução à História Árabe I: O Espaço, os Povos e Identificações
Palestrante: Profª Dra. Arlene Clemesha (USP)

Aula 2: Introdução à História Árabe II: A Formação de um Mundo Árabe • 22/08
Palestrante: Profª Dra. Arlene Clemesha (USP)

Aula 3: A Queda do Império Otomano e a Formação dos Países Árabes • 29/08
Palestrante: Prof. Dr. Mohamed Habib (UNICAMP)

Aula 4: O Nacionalismo Árabe: Origens e Ramificações • 05/09
Palestrante: Prof. Dr. José Arbex Jr. (PUC-SP)

Aula 5: A Relação entre o Direito Internacional e a Política no Oriente Médio • 12/09
Palestrante: Prof. Dr. Salem Nasser (FGV e USP)

Aula 6: O Islamismo como Ideologia Política no Século XX • 19/09
Palestrante: Prof. Dr. Osvaldo Coggiola (USP)

Aula 7: A Guerra do Iraque - 1991 a 2007 • 26/09
Palestrante: Prof. Dr. André Gattaz (USP e UFB)

Atividade Complementar: Palestra e Debate: A Situação Atual no Iraque • 28/09
Palestrante: Khalid Tailche (USP)
Debatedor: Prof. Dr. André Gattaz (USP e UFB)

Aula 8: Debate: As Conseqüências da Guerra no Líbano e a Questão Palestina Hoje • 03/10
Palestrante: Prof. Dr. Osvaldo Coggiola (USP)
Debatedores: Prof. Dr. Henrique Carneiro (USP), Prof. Dr. Salem Nasser (FGV e USP) e Soraia Makhamra

Road to Gafsa

segunda-feira, 16 de julho de 2007

I had it all, but I let it slip away
Couldn't see I treated you wrong
Now I wander around, feeling down and cold
Trying to believe that you're gone

Love takes time
To heal when you're hurting so much
Couldn't see that I was blind
To let you go
I can't escape the pain inside
'Cause love takes time
I don't wanna be here
I don't wanna be here alone

I'm losing my mind from this hollow in my heart
Suddenly I'm so incomplete
Lord I'm needing you now
Tell me how to stop the rain
Tears are falling down endlessly

Love takes time
To heal when you're hurting so much
Couldn't see that I was blind
To let you go
I can't escape the pain inside
'Cause love takes time
And I don't wanna be here
I don't wanna be here, alone

You might say that it's over
You might say that you don't care
You might say you don't miss me
You don't need me
But I know that you do
And I feel that you do inside

Love takes time
To heal when you're hurting so much
Couldn't see that I, I was so blind
To let you go
I can't escape the pain inside
Because love takes time
And I don't wanna be there
I don't wanna be there, alone


(Mariah Carey - Loves Takes Time)




sábado, 14 de julho de 2007

Oh Liberdade
Porque me escolheu?
Vejo tantos que a querem
e eu? única

Oh Liberdade
Porque me escolheu?
Vejo tantos sendo amados
E eu? Nunca

Oh Liberdade
Porque me escolheu?
Vejo muitos que podem amar
E eu? muda


(20/11/1996)

Pouco tempo faz da vez que te vi
Pouco tempo faz do momento que te esqueci
Pois há pouca vida ou é pouco que vivo
Pouco não é você, no entanto

Minha vida,
Poucos seriam felizes
Pois pouco vivo
Porém é de poucos momentos que vou
Poucos beijos adoçando a boca
Poucas palavras alegrando a alma
Muito pouco

Mas o amor que tenho
Não é pouco
É muito, muito mais,
Que as poucas estrelas
Que a pouca água
Do céu, do mar

(22/07/1996)

Sumiu de meus olhos, seus olhos
Sumiu de minhas mãos, suas mãos
Sumiu de minha boca, sua boca

Levou no seu olhar, o brilho dos meus olhos
Levou no seu peito, meu coração
Levou na sua lembrança, minha voz

Deixou em mim
O que? Não vejo nada!
Sumi

(23/06/1995)

Diamante
Doce
Danado
Dengo
Desejo
Dejejum
Descomunal
Dita
Dinâmico
Dança
Devaneio
Delícia
Deleite
Digno
Dileto
Denomina
Daniel

(09/03/1995)

Esperar...
Ter paciência ou buscar?
Esperar...
Ocultar ou demonstrar?
Como saber o certo
Se o medo segura
E o tempo empura
Se o desejo pede
E a razão repele
Eu não sei
E nessa incerteza,
Talvez proposital
Espero por você


(28/03/1995)

you'll still be my star



Ahuh Ahuh (Yea Rihanna)
Ahuh Ahuh (Good girl gone bad)
Ahuh Ahuh (Take three... Action)
Ahuh Ahuh

No clouds in my storms
Let it rain
I hydroplane into fame (Eh eh)
Come'n down with the Dow Jones
When the clouds come we gone
We Rocafella (Eh eh)
She fly higher than weather
And she rocks it better
You know me
An anticipation for precipitation
stacks chips for the rainy day (Eh eh)
Jay, rain man is back with lil Ms. Sunshine
Rihanna where you at?

You had my heart
and we'll never be world apart
Maybe in magazines
but you'll still be my star
Baby cause in the Dark
You can see shiny Cars
And that's when you need me there
With you I'll always share
Because

When the sun shines
We’ll shine together
Told you I'll be here forever
That I'll always be your friend
Took an oath
I'mma stick it out 'till the end
Now that it's raining more than ever
Know that we still have each other
You can stand under my Umbrella
You can stand under my Umbrella
(Ella ella eh eh eh)
Under my umbrella
(ella ella eh eh eh)
Under my umbrella
(ella ella eh eh eh)
Under my umbrella
(ella ella eh eh eh eh eh eh)

These fancy things,
will never come in between
You're part of my entity
Here for Infinity
When the war has took it's part
When the world has dealt it's cards
If the hand is hard

Together we'll mend your heart
Because ...

When the sun shines
We'll shine together
Told you I'll be here forever
That I'll always be your friend
Took an oath
I'mma stick it out 'till the end
Now that it's raining more than ever
Know that we still have each other
You can stand under my Umbrella
You can stand under my Umbrella
(Ella ella eh eh eh)
Under my umbrella
(ella ella eh eh eh)
Under my umbrella
(ella ella eh eh eh)
Under my umbrella
(ella ella eh eh eh eh eh eh)

You can run into my Arms
It's okay don't be alarmed
(Come into Me)
(There's no distance in between our love)
So Gonna let the rain pour
I'll be all you need and more
Because ...

When the sun shines
We'll shine Together
Told you I'll be here forever
That I'll always be your friend
Took an oath
I'mma stick it out 'till the end
Now that it's raining more than ever
Know that we still have each other
You can stand under my Umbrella
You can stand under my Umbrella
(Ella ella eh eh eh)
Under my umbrella
(ella ella eh eh eh)
Under my umbrella
(ella ella eh eh eh)
Under my umbrella
(ella ella eh eh eh eh eh eh)

It's raining (raining)
Ooo baby it's raining
baby come into me
Come into me
It's raining (raining)
Ooo baby it's raining
You can always come into me
Come into me......

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Arabic Sky

quinta-feira, 12 de julho de 2007


This, without see you anymore
My heart became sad, but is safe
Anymore in love
Everything passing by

You don´t answer my calls
For sure, thought was impossible
Your power, your afair,
But your dream didn´t die
It lives inside of me
It found in me your home

Maktube

The bright of your eyes
I show to the wold
by my eyes

Habib
Habib ya albi

I´m strong for we both
Hope, patience and tears
Our love survive
I support for we both
I keep walking
For mountains and deserts


But who said that not?
That aren´t you walking to the same place
That aren´t your nightmares will not to become dreams
And your regrets will not be discovered and freed
Who said that not?

But who said that not?
That your sins will not be forgiven
That your heart will not be opened and desire your old dream

The clound of fear will rain
When your eyes look at mine
Who said that not?
Who said that not ya Habib?

Only Allah knows
Only Allah is able to understand

My destiny is
To walk for this cliff
Looking at for the abyss of fear and loniness

Only Allah knows
Only Allah is able to understand

My obligation is 
To load our big diamond
Looking beyond the horizon

Our sin Allah will forgive
And all happiness will be allowed
Because our union start in a remote time
And what is united
Inshaalla
Nobody can, anything can
To separate


Maashallah
Your kids p
laying under the arabic sky
Aheback ya habib

(from Munirah to Ammar)

Pray

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Um elo bem forte
Ligava eu e você
Um mesmo sonho
Mas lados opostos

Medo
Covardia
Incredibilidade
Perdemos o elo

Hoje 
Depois de longo tempo
Um fio de esperança 
Frágil
Fraco
Mas conquistado

Que tenhamos habilidade
Para fortalecê-lo
Resgatar o sonho
E conquistá-lo

Essa é minha prece!

terça-feira, 10 de julho de 2007

I saw the sun smile this morning
He was Happy
Sorry my love, but u can´t hide from me
The sun show u like a mirror

;)

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Longe de casa
Saudades...
Porque lá há o abraço
Porque lá o vazio é menor
Saudades do meu nome
Porque lá ele era gritado
Porque lá ele era chamado

Porque saudades?
Se preciso estar aqui
Porque saudades?
Para diminuir o remorso de ter abandonado
Para enganar o coração que perdeu

Saudade
Não sou sua amiga
Me deixe em paz


(24/09/1994)

Jeito de amar

Existe alguém neste mundo
à quem daria minha vida
Alguém que é o motivo
dos meus constantes sorrisos
O meu desejo de viver
O dono do meu pensamento
O rumo da minha estrada
Alguém que merece todo meu ouro
toda minha água
Mesmo distante dele
O brilho de seus olhos refletem nos meus
mesmo
que sua face não saiba desenhar
que sua voz nunca tenha ouvido
que sua pele não saiba a cor
mas
enquanto ele viver
viva estarei
feliz por ele existir
mesmo
que longe de mim

Mirela
11/08/1994

Eu tinha um lugar
Um mundo, um meio
Eu deixei tudo isso
Procurando algo que faltava
E encontrei o que eu sentia falta
Mas também encontrei
Um outro mundo, um outro meio
Que não era o meu
Ao qual eu não fazia parte
E o meu mundo (que eu deixei)
Quando eu voltar
Já não será tão meu assim
Então eu pensei:
"A qual mundo eu pertenço?"
Não subi responder
Então me pergunto:
- Preciso pertencer à um deles?
O meu coração disse que sim, mas
A minha razão disse que não
alegando que o importante é ser livre
Pois então eu decidi
que eu deveria pertencer aos dois
E a qualquer outro que existir
Livre para estar neste ou naquele
Decidi ser O Dono do Mundo!

Mirela (20/03/1994)

Menino (12/12/1993)


Ele é um menino
Ele é um menino
que me fez chorar
Ele é um menino
que me fez encolher o coração

E ele encolheu tanto
que a dor ficou tão intensa
que prefiro pensar
que já não tenho coração
Até minhas lágrimas
perderam forças para cair
elas secam antes de atingir minha face
e...

Ele é um menino
que provoca tudo isso
assim em mim
Ele é um menino
que nem sei se quero mais ver
talvez ele pense
que sou um brinquedo


Mirela (18 anos)

Se aceito ficar quieta
E esconder minha paixão secreta
É que o amor que tenho é maior
Que qualquer vontade intrépida

Em todos os momentos só eu soube desse amor
E só foi comigo essa situação
De ter amor e não poder dar a você
De ter paixão mas não poder amar você
De ter pernas e não poder andar pra você
De ter boca e não poder falar à você
De ter paz e não poder desfrutar com você

Se ainda assim me acharem fraca
Estarei me esforçando ainda mais
Que tudo se encaixe perfeito
E toda felicidade seja feita

Da primeira a última vez que eu tentar
Eu vou me amarrar, amordaçar
Nada pode escapar
E se ainda sou fraca
Um pouco mais irei me exercitar
Até num dia que amanhecer
Eu desta tortura me cansar


(28/08/2004)

Dizem que quem escreve poesias é louco
Por isso eu escondo as minhas
Que minha loucura não seja impressa
E não possa ser provada


Dizem que quem escreve poesias é apaixonado
Por isso eu não espalho as minhas
Que essa paixão continue secreta
E não possa ser roubada


Dizem que no lúdico tudo é possível
E que por isso da fantasia e da loucura do poeta
Que fecha os olhos para a realidade
E faz da poesia a sua verdade


Se ser poeta é ser louco
E minha loucura é meu segredo
E meu segredo é te amar
Essa poesia é a auge do meu amor
Porque te amo além da realidade
Além da verdade
E da minha sanidade


Mirela 28/08/2004

um fantasma brilha na minha noite
queima na minha esperança

ser salva nas suas mãos
na sua noite ser um anjo ardente
um fantasma da cor da sua paixão

posso te mostrar como eu faço
se você me quer uma noite
Vamos passar por isso!
se amar
sem pensar, sem tchau, nem amanhã

Me abraça e me salva
eu vou desenhar minhas mãos
e boca no teu corpo
mais forte que uma tatuagem

Tudo que foi sempre meu eu lhe entrego
sem preço

Apenas, chegue sua boca na minha
seu corpo no meu
sem amanhã
só esta noite

como um fantasama
que só se enxerga no breu
como a furia louca
que não tem amanhã

da sua força contra mim
e esse fantasma
não mais atormentar


23-06-04

Não vou buscá-lo
A distância entre nós
Eu não posso medir
Então
Porque ainda envia menssagens?

Aqui comigo não há espaço
E tenho que guardar você
Intacto

Talvez hoje você me diga
Qual a distância entre nós
Que você já pode medir
então
Não posso desistir
abro novamente meus olhos
e salvo você aqui

Oh Encare a verdade
Não se pode viver de fantasia
Eu tenho você
Ali onde meus braços não alcançam
Aqui onde é muito profundo

Ah
Afinal onde você se esconde?
Porque continuo te vendo
Sem cor
Sem nenhum sabor

Se eu chamar
você não responde
e eu continuo salvando
você aqui


(25/06/2004)

domingo, 8 de julho de 2007

21世紀のマーチ
March Toward The 21st Century    

Shoulder to shoulder,
marching along
Holding the banner high,
With faith in our hearts and
joy in our song,
Peace is the battle cry.
We're building
a highway of peace,
Where every one can be free.
We will fight -for the right-
Of every one to be free.

Marching forward to victory
In the 21st century.
We're marching
forward to victory
In the 21st century.

Arm linked in arm,
together we go,
Walking the great middle way,
Fighting the poisons of fear,
greed and hate,
Winning the fight each day.
A treasure that's too close to see,
Freedom for you and for me.
We will fight -for the right-
Of every one to be free.

Marching forward to victory
In the 21st century.
We're marching
forward to victory
In the 21st century.

La la la la-la la la la
La la la la la la.
Heart close to heart,
United and free,
Facing our destiny.
The road that we travel is long,
But with hope in our hearts
we'll go on.
Marching forward to victory
In the 21st century.
Marching forward to victory
In the 21st century.
We're marching on to
change history
In the 21st century.



Soka Gakkai Song
Forever Sensei

Morning sun's shining bright.
La la la la la.
Facing the sky, spirits are high,
Gongyo fills our hearts with joy.

Arm in arm, together we climb.
The sun is breaking through.
Sensei, our lives are growing.
Sensei, our tears are flowing,
as shining eyes call to you.
Sensei, Sensei. Forever, Sensei.

Mid-day sun's burning bright.
La la la la la.
Courage is found,
hope is the sound.
Shakubuku is the way.

Arm in arm, together we climb.
The sun is breaking through.
Sensei, our lives are growing.
Sensei, our tears are flowing,
as shining eyes call to you.
Sensei, Sensei. Forever, Sensei.

Moonlight smiling in the night.
La la la la la.
Tomorrow's dreams, calling to all.
Za - da - n - ka - i

Arm in arm, together we climb.
The sun is breaking through.
Sensei, our lives are growing.
Sensei, our tears are flowing,
as shining eyes call to you.

*Sensei, Sensei. Forever, Sensei.

sábado, 7 de julho de 2007

Stay beautiful my blog when I think about him

A cada dia da sua distância,
em todo novo caminho a minha frente,
nos rostos e nas alegrias vindas,
descubro o que tem mais valia

A felicidade que o mundo me reserva
mostra o que é estar sem sua companhia
Mas todas as manhãs e todas as noites eu rezo por ti
Sob o sol que acabou de te deixar
Sob as estrelas que seu destino guiam

Amor, se não há felicidade maior
onde nenhuma dor ou contentamento cabem
pois já há o mundo em mim
O que poderia eu desejar assim?

Sei que por não ter presente
ninguém se contentaria
Mas nesta vida sou única.
Capaz de sentir
este sentimento sem fim.

Não troco, não deixo de te amar
E a cada dia cresce o lugar,
o carinho,
e a vida que dedico a ti


Mirela
27/12/2006


(now in portuguese,
you can find this poem in english at past posts)

I´m entire you
I can´t change this
But i follow my way
I never regret
And for Allah
He help me to forget you sometimes
to breath

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Mais um ano se passou
E nem sequer ouvi falar seu nome,

A lua e eu

Caminhando pela estrada
Eu olho em volta e só vejo pegadas

Mas não são as suas, eu sei, eu sei, eu sei
O vento faz eu lembrar vo...cê
As folhas caem mortas como eu

Quando olho no espelho
Estou ficando velho e acabado

Procuro encontrar, não sei onde está você, você, você
O vento faz eu lembrar vo...cê
As folhas caem mortas como eu


(lyric: Cassiano/Paulo Zdanowski)

Ser poeta por profissão
Que mérito há nisso
Se queres levar sua poesia
Faça como o sol
Seja magestoso
E acessível à todos

Last night i dreamed with u.. that u called me, and asked me to meet u in a house in the city i was born, here in Brazil..

Since I tryied call u last time, 2 weeks ago, I don´t know, I decided forget you, because I supose it is your desire.

But ... I think we are like brothers, I feel u need me.

I would like so much to hear your voice

When I come to my work every morning I feel the sun shining in the sky and the hot and I feel like your embrace (huging me), like were your arms holding me ...

I don´t understand why u ignore my friendship

if this feeling inside me look so true...

I miss u so much

Cómo quisiera poder vivir sin aire...
Cómo quisiera poder vivir sin agua...
Me encantaría quererte un poco menos.
Cómo quisiera poder vivir sin ti.

Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.

Cómo quisiera poder vivir sin aire.
Cómo quisiera calmar mi aflicción.
Cómo quisiera poder vivir sin agua.
Me encantaría robar tu corazón.

¿Cómo pudiera un pez nadar sin agua?
¿Cómo pudiera un ave volar sin alas?
¿Cómo pudiera la flor crecer sin tierra?
Cómo quisiera poder vivir sin ti. Oh No

Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.

Cómo quisiera poder vivir sin aire.
Cómo quisiera calmar mi aflicción.
Cómo quisiera poder vivir sin agua.
Me encantaría robar tu corazón.

Cómo quisiera lanzarte al olvido.
Cómo quisiera guardarte en un cajón.
Cómo quisiera borrarte de un soplido.
Me encantaría matar esta canción.


(Maná)


Mesmo tentando escapar de todas as formas, as vezes tenho tanta certeza que você pensa em mim, como se explica que me chamas num sonho, como me explica o sol a me abraçar?

Longe de mim

quinta-feira, 5 de julho de 2007

A minha vida, eu preciso mudar todo dia
My life, Everyday I need to change

Pra escapar da rotina dos meus desejos por seus beijos
To scape from this rotine of my desire for your kisses

Dos meus sonhos eu procuro acordar e perseguir meus sonhos
From my dreams, I try wake up and follow these dreams

Mas a realidade que vem depois não é bem aquela que planejei
But the reality that came don´t look like how I had planed

Eu quero sempre mais
I want much more

Eu quero sempre mais
I want much more

Eu espero sempre mais de ti
I want much more from you

Por isso hoje estou tão triste
Today, for these reason, i´m so sad

Porque querer está tão longe de poder
Because desire something is far from the power in became  it true

E quem eu quero está tão longe, longe de mim
And who I want is so far, so far from me

Longe de mim
Far from me

Longe de mim
Far from me

Longe de mim
Far from me

REPEAT ALL


(Ira & Pitty)

My translate

Baby I Love Your Way

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Shadows grow so long before my eyes
And they're moving across the page
Suddenly the day turns into night
Far away from the city
Don't hesitate
'Cause your love won't wait

Ooh baby I love your way
Wanna tell you I love your way
Wanna be with you night and day

Moon appears to shine and light the sky
With the help of some firefly
Wonder how they have the power to shine, shine, shine
I can see them under the pine
Don't hesitate
Cause your love won't wait

Well don't hesitate
Cause your love won't wait

I can see the sunset in your eyes
Brown and gray, blue besides
Clouds are stalking islands in the sun
I wish I could buy one
Out of season

Don't hesitate
Cause your love won't wait

baby

There are no words to explan what i feel for you
I feel you are my soul mate
Can u believe that?
Can u believe that maybe i forget that dream?

Waw
This is our word
I will fight for you ;)

Now not with only my heart, but with my mind too

Wild World

Independência ou Morte!

:P

Maravilha

LONDRES (Reuters) - Os integrantes da banda britânica The Verve voltaram a tocar juntos depois de oito anos separados, disse o líder e vocalista, Richard Ashcroft, em comunicado em seu site.

"O The Verve --Richard Ashcroft, Nick McCabe, Simon Jones e Pete Salisbury-- estão de volta e gravaram juntos em um estúdio em Londres na semana passada", afirmou o comunicado.

"Depois de uma pausa no verão, eles vão retornar ao estúdio para completar seu próximo álbum."

Ashcroft também disse que a banda, conhecida por hits como "Bitter Sweet Symphony" e "The Drugs Don't Work", planeja seis shows em novembro em Glasgow, Blackpool e Londres.

O grupo foi formado no cidade de Wigan, no norte da Inglaterra, em 1990, e lançou seu álbum de estréia, "A Storm in Heaven" três anos depois. Seus maiores sucessos apareceram no álbum "Urban Hymns", de 1997.

A banda se separou em 1999 depois que o guitarrista McCabe não participou de alguns shows da turnê pela Europa e Estados Unidos.



(eu ainda vou vê-lo cantar ao vivo e a cores!!!)

Baby

Quero que você me aqueça neste inverno, e que tudo mais vá pro inferno!

terça-feira, 3 de julho de 2007

No fim foi uma pena a médica dizer que na minha cabeça num falta nada!
hehehe