Minha viagem Dubai e Nigéria

segunda-feira, 31 de março de 2008

Oi Pessoal,

Tenho tantas novidades para contar que o tempo vai passando e acabdo deixando as minhas novidades de lado. Prefiro mater o site atualizado com o máximo de informações atuais que consigo.

Bem, mas na útima semana, o blog atingiu a média semanal de 90 visitas/dia e estou muito feliz por isso. Eu sinto que ainda tem muito a crescer.

Espero que os visitantes comecem a participar mais, por exemplo comentando os posts ou me mandando email com suas críticas e sugestões.

Eu decidi viajar nas minhas férias, vou para Nigéria visitar um amigo. Optei por viajar pela Emirates. Ainda não tenho a data exata, mas será em Maio, isso se meu visto para Nigéria sair, o que saberei em até sexta-feira, assim espero.

Claro que optei viajar pela Emirates por causa da conexao em Dubay.

Mas tenho muitas coisas para resolver antes de ter essa viagem como certa. Enquanto aguardo o visto, estou vendo na Emirates o meu problema de viajar sozinha e levar minha cadeira de rodas motorizada. O problema não é exatamente levar a cadeira, mas conseguir ficar com ela durante a escala em Dubay. Com certeza quero passear no aeroporto.

Me surprrendi ao saber que a Emirates pagará meu pernoite num hotel próximo ao aeroporto e que providenciará o visto de transito em Dubai, este visto é válido por 96 horas.

Quando contei pro Sami (meu amigo saudita) sobre a viagem ele ficou super empolgado, pensamos em passar 2 dias em Dubai juntos passeando, mas ele não conseguiu férias, e agora está vendo se consegue encaixar o final de semana dele, com minha chegada em Dubai na volta da minha viagem (na Arábia Saudita o final de semana acontece na quinta e sexta-feira).

Caso ele não possa ir, vou ficar em Dubay apenas as 10 horas entre um Vôo e outro, o que vai ser anoite. Portanto só vou conhecer o Hotel e o Aeroporto. Mas para mim, além de voar pela Emirates, tenho certeza que já será um grande acontecimento.

Não tenho coragem de ficar sozinha lá, apesar de que estou muito tentada a fazer isso. Mas para isso eu precisaria de mais tempo para planejar, encontrar hotel e transporte acessível para cadeira de rodas. Não me assusta o fato de estar sozinha, sei até falar um pouquinho de árabe rs mas meu medo é não poder aproveitar o tempo ou gastar demais por ter que fazer as coisas sem tempo de pesquisar.

Eu entrei em contato com a Emirates e até o momento estou recebendo todas as informações que preciso para a viagem e sinto os funcionários bem empenhados em resolver meu problema com a cadeira de rodas motorizada a qual quero estar sempre com ela.

Eles me pediram um atestado médico em inglês (disseram que o hotel e acho que a Emirates lá em Dubay pedem isso). Eu não sei se isso é exigido em outras companhias, mas vou providenciar, já tenho uma consulta médica marcada para amanhã.

Sendo assim, vou contando aqui no blog o andamento dos acontecimentos.

Por enquanto é isso.

Vacinas Antes de Viajar para o Exterior

Orientação ao Viajante

Antes de viajar

Dependendo de para onde o viajante está se deslocando, é preciso tomar alguns cuidados sobre os riscos de adoecer. Por isso, as informações e orientações necessárias para os viajantes devem fazer parte do planejamento de viagem. Algumas medidas devem ser previstas com antecedência como, por exemplo, a vacina contra febre amarela que é obrigatória para o ingresso em alguns países e deve ser tomada pelo menos dez dias antes da viagem.

A vacinação deve ser registrada no Certificado Internacional de Vacinação que é emitido em qualquer um dos postos da Anvisa em Portos, Aeroportos e Fronteiras. Caso tenha algum problema de saúde que contra indique a vacinação, consulte seu médico e solicite um atestado e apresente em um dos nossos postos para emissão do Certificado Internacional de Isenção de Vacinação
(PDF).

Outras vacinas são recomendadas como medida de prevenção do viajante que se desloca para qualquer país, como a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a dT (difteria e tétano) e hepatite B, e no deslocamento para áreas endêmicas, a poliomielite, influenza e meningite meningocócica. A principal orientação da Anvisa é que o viajante esteja em dia com seu calendário vacinal do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.


Mais informações podem ser obtidas no site da ANVISA
http://www.anvisa.gov.br/paf/viajantes/index.htm


Para saber quais vacinas você precisa tomar antes de viajar consulte o consulado do país que está indo ou um posto da ANVISA.

Ato público pelo fim do cerco à Gaza

sexta-feira, 28 de março de 2008

No domingo, ocorrerá ato público em memória às vítimas do mais recente ataque israelense à população da Faixa de Gaza.

O Comitê de Solidariedade aos Povos Árabes chama a sociedade civil para se reunir no domingo, a partir das 10h, na pça. Oswaldo Cruz, próxima à estação Paraíso do metrô como uma demonstração de repúdio às ações militares israelenses na Palestina. A ação também será uma homenagem ao Dia da Terra na Palestina, lembrança feita à memória de seis jovens árabes mortos em 1976 em manifestações que iam contra a tomada de casas de famílias palestinas no interior de Israel.

Local: pça. Oswaldo Cruz, próximo ao metrô Paraíso - São Paulo, 10 horas

Expansão de aeroportos no Oriente Médio, África e Sul da Ásia recebem US$ 68 bilhões em investimentos

São Paulo – O setor aeroportuário do Oriente Médio, África e Sul da Ásia tem projetos de construção e expansão avaliados em US$ 68 bilhões. A informação foi divulgada pelo jornal Bahrain Tribune. Os países do Golfo concentram a maior parte, ou US$ 43 bilhões em empreendimentos.

Somente nos Emirados Árabes Unidos o custo das obras em execução chega a US$ 21 bilhões. Outros projetos importantes em andamento na região do Oriente Médio incluem o Aeroporto Internacional do Bahrein, de US$ 815 milhões, o Aeroporto Internacional do Kuwait, de US$ 2,1 bilhões, e o Aeroporto Internacional Rainha Alia, na Jordânia, de US$ 600 milhões.

Na semana passada o governo do Bahrein revisou o orçamento do plano de expansão do terminal de passageiros do aeroporto. O custo da obra, originalmente estimado em 126 milhões de dinares barenitas (US$ 334,3 milhões), subiu para 300 milhões de dinares (US$ 795,9 milhões) em conseqüência da alta nos preços de materiais de construção na região.

A Companhia de Aeroportos do Bahrein informou que o projeto de expansão tem como objetivo atender as necessidades de transporte aéreo do país nas próximas duas décadas. Atualmente o terminal recebe um fluxo anual superior a sete milhões de passageiros. Esse volume cresce em média 9% ao ano e o volume de carga aumenta cerca de 7%.

Expansão generalizada

O padrão de expansão dos aeroportos nas três regiões, impulsionado pelo forte crescimento econômico e pelo aumento no tráfego de passageiros, foi revelado em pesquisa realizada pelo Streamline Marketing Group, companhia responsável pela organização da Airport Expo Dubai, feira comercial para os setores de construção, operação, tecnologia e serviços aeroportuários que deve ocorrer entre 02 e 04 de junho deste ano.

A pesquisa revela uma fase intensa de construção e expansão de aeroportos nos países do Golfo, Jordânia, Iraque, Índia, Sri Lanka e no continente africano.

Encabeçando a lista de investimentos, com custo total de US$ 10 bilhões, está o novo Aeroporto Internacional Al Maktoum, em Jebel Ali, nos Emirados Árabes Unidos. Após o término das obras, o aeroporto deverá ser o maior do mundo, com capacidade anual para 120 milhões de passageiros.

Em seguida na lista de aeroportos mais caros vêm o Aeroporto Internacional de Abu Dhabi, com US$ 6,8 bilhões, e o novo Aeroporto Internacional de Doha, no Catar, com US$ 5,5 bilhões.

Outras obras incluem os aeroportos Rei Abdul Aziz, Madinah e Tabuk, na Arábia Saudita, com custos somados de US$ 11,3 bilhões, bem como a modernização de aeroportos de menor porte na Índia, com US$ 4 bilhões, além de projetos avaliados em US$ 3,5 bilhões na Líbia e de US$ 2 bilhões em Bagdá.

Obras aeroportuárias em andamento na África incluem o Aeroporto Internacional do Cairo e outras no Egito, com custo total de US$ 850 milhões; o Aeroporto Internacional Mohammed V e o Aeroporto de Benslimane, no Marrocos, no valor de US$ 565 milhões; os aeroportos internacionais de Tambo, de Joanesburgo e outros na África do Sul, com obras avaliadas em US$ 725 milhões; o novo Aeroporto Internacional de Cartum, no Sudão, ao custo de US$ 530 milhões; e os aeroportos de Enfidha e Monastir, na Tunísia, com obras avaliadas em US$ 532 milhões, ainda segundo o Bahrain Tribune.

*Tradução de Gabriel Pomerancblum


http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17834

Universidade do Líbano oferece curso sobre imigração

São Paulo – O Centro de Pesquisa sobre a Imigração Libanesa, da Universidade Notre Dame, no Líbano, vai oferecer um curso acadêmico sobre o estudo da emigração, imigração, remigração, refugiados e trânsito migratório entre os dias 24 e 29 de abril. O curso é voltado para profissionais e estudantes de todas as nacionalidades.

O objetivo do treinamento é apresentar a metodologia de pesquisa sobre os temas relacionados à imigração. O programa vai explorar os conceitos teóricos atuais, promover discussões ligadas à migração internacional, discutir a forma de integração dos imigrantes nos países que os recebem e o impacto da emigração sobre os países de origem. O curso pretende ainda ajudar a desenvolver a capacidade de reflexão de jovens profissionais, pesquisadores, estudantes, jornalistas e pessoas ligadas a Organizações Não Governamentais.

O Líbano é um dos países que tem uma das maiores populações vivendo no exterior. No Brasil, por exemplo, existem mais libaneses e descendentes do que no próprio país árabe. A questão da emigração libanesa exige muitos estudos, principalmente nos tempos de hoje com o aumento do fluxo imigratório. Nos últimos anos, o Centro de Pesquisa sobre a Imigração Libanesa está formando um banco de dados sobre a emigração do país árabe.

O número de participantes do curso é limitado a 35 pessoas e os interessados devem se registrar até sexta-feira (04).

Mais informações

Centro de Pesquisa sobre Imigração Libanesa
Site: www.ndu.edu.lb/newsandevents/current/imiscoe.htm


http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17832

Marketing de Relacionamento: Fornecedores de Havaianas Personalizadas

quinta-feira, 27 de março de 2008

1-

A Have Fun, RK Intermediação de Negócios, desenvolve diversas criações nas Havainas.

(21) 2516-9206 / (21) 9368-0910
Localidade: Rio de Janeiro, RJ
Contato: Silvia


2-

A Juliana também desenvolve personalização nas Havainas.

(19) 81760676
Localidade: Campinas, SP
Contato: Juliana


3-

A Signmaker® inova na utilização da VUTEK PressVu. Impressão digital em Sandálias! O processo permite TOTAL personalização e alta qualidade de impressão – 600dpi's reais.

Telefone: (11) 5070-5070
E-mail: signmaker@signmaker.com.br
Site: http://www.signmaker.com.br
 
4-

Outros sites

http://www.chineloseacessorios.com.br
http://www.tudoarte.com.br/havaianasbordadas/index.html

Arábia Saudita: Primeiro hotel exclusivamente para mulheres inaugurado


Lisboa, 21 Mar (Lusa) - A Arábia Saudita inaugurou o primeiro hotel do Médio Oriente destinado exclusivamente a mulheres, que não terão de vestir o traje islâmico dentro da unidade turística, contrariando as leis do país.

Num país onde as mulheres têm de se cobrir da cabeça aos pés e são separadas dos homens em muitos locais públicos, o Luthan Hotel, em Riad, apresenta-se como "um refúgio das pressões quotidianas", dirigido sobretudo a empresárias em viagens de negócios e a estrangeiras residentes na Arábia Saudita.

Dentro do hotel, que conta com 25 suites e oferece serviços 24 horas por dia, incluindo um spa e uma piscina, as mulheres não terão de vestir o traje obrigatório imposto pela legislação nacional, já que, segundo a gerente, "é como se estivessem em qualquer outro lugar do mundo".

Os Estados Unidos, a Alemanha e a antiga Jugoslávia já têm de hotéis deste género, enquanto o Reino Unido dispõe de uma unidade hoteleira que reservou um piso inteiro apenas para o sexo feminino.

JPB.

Lusa/Fim

Dica de site: Amigos do Livro

O portal Amigos do Livro foi inaugurado no dia 6 de outubro de 2001 e pertence ao Grupo Editorial Scortecci.

Um endereço para estudo, pesquisa, divulgação e promoção do livro e do hábito da leitura.

Tudo nele é grátis.

Você encontra: autores, editoras, livrarias e sebos, gráficas, bibliotecas, grupos literários e academias, prêmios e concursos, associações literárias e culturais, profissionais do livro, instituições, fundações, ONGs, casas de cultura, noticias sobre o mundo do livro e serviços.


http://www.amigosdolivro.com.br

Hoje: Monte Líbano relembra os 125 anos do nascimento de Gibran Khalil Gibran

O Clube Monte Líbano abre nesta quinta, às 20h30, a semana Gibran Khalil Gibran, que ocorrerá de 1º a 9 de abril, com exibição de filmes e fotos, entre eles o filme Gibran Khalil Gibran", cedido pelo acervo do Instituto da Cultura Árabe.

Gibran Khalil Gibran, poeta, pintor e filósofo libanês, nasceu na cidade de Becharré, ao norte do Líbano. Emigrou para Nova York em 1895 e, em companhia de sua mãe, seu irmão e suas duas irmãs. Lá faleceu no dia 10 de abril de 1931. Gibran, cuja está traduzida para o português, tornou-se conhecido pelo seu célebre livro "O Profeta", escrito em inglês e traduzido em 40 idiomas.

Serviço:

Clube Atlético Monte Líbano - av. República do Líbano, nº 2267 - quinta-feira - 27/03/2008, às 20h30

Fonte:

http://www.icarabe.org

Aquarelas serão expostas, a partir de sexta-feira, no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo.


Divulgação
Aquarela pintada por Sonia Madruga inspirada na terra do poeta libanês Gibran khalil
Aquarela pintada por Sonia Madruga inspirada na terra do poeta libanês Gibran khalil

São Paulo – Com a água cristalina das montanhas do Vale de Kadisha, no Líbano, a artista plástica carioca Sonia Madruga pintou 38 aquarelas. A ida ao país árabe, que ocorreu em 2003, fez parte de um grande sonho da artista em conhecer a terra natal do poeta e pintor libanês Gibran Khalil Gibran. Duas das obras vão estas expostas, a partir de sexta-feira (28), no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo, que terá uma programação especial para comemorar os 125 anos do nascimento do escritor.

"A inspiração veio da emoção de pisar na terra firme do que sempre foi um lindo sonho. Estava lá e procurei retratar cenas do cotidiano, os costumes, as cores daquele verão, as matinês nas montanhas, os passeios, a exuberante natureza, a simetria das colinas cultivadas, a arquitetura", descreve Sonia. As aquarelas inspiradas na terra do poeta foram denominadas pela artista de "Caminhos de Gibran".

O primeiro contato de Sonia com a literatura de Gibran se deu na adolescência, quando ela leu o livro "O Profeta". Em seu site, ela conta que o contato com o trabalho teve influência determinante em sua vida, mesmo sem ter nenhuma descendência libanesa. "Fiquei tão fascinada que resolvi estudar árabe. Queria ler O Profeta no texto original para tentar estar mais próxima de Gibran", conta Sonia, que anos mais tarde descobriu que a obra original havia sido escrita em inglês.

Em sua viagem ao Líbano, a artista fez questão de conhecer a casa do poeta libanês, em Becharre, o museu de Gibran, a floresta de cedros, o mar Mediterrâneo. "Beirute foi um impacto. Encontrei a cidade magnífica, reconstruída, vibrante, elegante; comida deliciosa e exótica. Um país pequeno com uma diversidade cultural fascinante, natureza privilegiada e vegetação exuberante", conta Sonia.

Na bagagem de volta, a artista trouxe ainda um pouco da água que havia coletado no Líbano. Quando chegou ao Rio de Janeiro, a saudade e as lembranças do país árabe ficaram marcadas na memória de Sonia. "Passei dias isolada pintando até a última gota da água que havia trazido de lá. Nem saía de casa, numa tentativa de preservar as cores e o frescor daquelas lembranças", lembra a artista. "Revendo as telas que pintei na volta percebo imagens impregnadas de sentimentos e emoções, de lembranças inesquecíveis tendo o Líbano como metáfora", acrescentou.

Segundo Sonia, sua idéia agora é lançar um livro-álbum de aquarelas para contar a sua história com Gibran. O plano é que o livro seja editado em francês e português. "Gostaria de poder apresentar Gibran à nova geração a partir da minha história, de fazer esta homenagem", disse. Após a exposição das duas obras "Gibran For Ever" e "Clair de Lune" no Clube Monte Líbano, a artista pensa em vender a série como uma coleção. "Vejo que não devo guardar apenas para mim. É preciso desapego e deixar a magia se espalhar. É uma história cheia de esperança e magia", diz Sonia.

Outra idéia da artista, que já viajou por diversos países do Oriente, como Egito, Marrocos e Turquia, é levar uma exposição de aquarelas do Brasil para mostrar a beleza brasileira para o mundo. As obras da artista são comercializadas em seu próprio site, seu atelier e em galerias de arte no Rio de Janeiro. Suas aquarelas também já foram vendidas para Estados Unidos, França, Itália, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Líbano, Austrália, Argentina. No país árabe, as obras de Sonia podem ser encontradas na Gallery Emmagoss, em Beirute.

No Clube Monte Líbano, as aquarelas da série "Caminhos de Gibran" vão ficar expostas até quarta-feira 09 de abril no Hall do Teatro e Boulevard do clube paulista.

Contato

Sonia Madruga
www.soniamadruga.com


http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17810

Marketing de Relacionamento: Havaianas - Brinde Personalizado

quarta-feira, 26 de março de 2008

Havaianas é um dos casos de sucesso mais comentados no mundo dos negócios. Fala-se da propaganda com celebridades, da mudança de posicionamento da marca e do aumento do portfólio. Mas se o chinelo de borracha é hoje o mais celebrado no mundo, deve isso a uma mudança profunda no Mix de Marketing da marca que superou a sua categoria e virou artigo de moda.
"As legítimas" começaram a ser fabricadas em 1962 pela Alpargatas. "Foi uma marca lançada para a classe média que, com o passar do tempo, todo mundo passou a usar e o resultado é que ela acabou se popularizando demais", conta Rui Porto (foto), Diretor de Mídia e Comunicação das Havaianas em entrevista ao Mundo do Marketing.
Este era o problema. A massificação do produto, por incrível que possa parecer, levou a rentabilidade aos menores níveis nos anos 1980 e o enquadrou na categoria de commodity. Com a fabricação de um único modelo, a operação corria riscos e não seria apenas mudanças na comunicação que alteraria este cenário. A estratégia da Alpargatas para Havaianas foi provocar uma mudança drástica no mix de marketing. "Mexemos em todos os compostos de marketing", afirma Porto.

O Marco Top

De acordo com o novo posicionamento posto em prática em 1994, o primeiro passo foi criar outros modelos do chinelo. A estréia foi com a linha Havaianas Top que, com novas cores e formatos diferenciados, criaram uma segmentação do produto. Em seguida, a distribuição também passou a ser focada em nichos de mercado. Cada ponto de venda recebia um modelo diferente, de acordo com seu target.
Outra mudança foi na exposição do produto no ponto de venda. Ao invés das grandes cestas com os pares misturados, criou-se um display para valorizar o produto e facilitar escolha e, claro, impulsionar as vendas. "Sabíamos que a questão do PDV era muito importante", informa Rui Porto. "Era querer demais que o consumidor mergulhasse dentro de uma cesta para achar o produto", ressalta.
Agora sim, com o produto certo para as pessoas certas, muda-se a comunicação. Deixa-se de falar sobre o produto (as tiras não soltam e não tem cheiro), para destacar o usuário e suas atitudes. Entre as estratégias está o patrocínio de eventos de moda e o trabalho de assessoria de imprensa e RP junto aos formadores de opinião e a imprensa. Nos anúncios para TV, jornais e revistas, as campanhas mostravam o espírito de boas coisas brasileiras com artistas famosos colocando o pé à mostra com suas Havaianas Top. Com cenas irreverentes, os comerciais fizeram com que a marca fosse querida pelas pessoas. Assim como na moda, Havaianas lança coleção verão.

Marca Global

O resultado, em 12 anos, é que Havaianas virou artigo de moda e a marca se colocou do lado de grandes empresas internacionais como Channel, que, aliás, vende pares de sua marca junto com a de Havaianas numa ação de co-brand. Só em 2006, 160 milhões de pares foram vendidos, dos quais 10% foram para mais de 80 países espalhados pelo mundo. E se antes era apenas um modelo que ia no pé de todo mundo, hoje são 80, dos quais metade são destinados ao exterior.
O que mantém a áurea de um simples chinelo vivo é o fato de ter se transformado em marca. "Havaianas está ligado ao estilo da moda e como hoje ela é uma marca, como Channel, estará sempre na moda", informa Rui Porto, que vê seu produto vendido desde a farmácia da esquina até às lojas mais requintadas de Paris e Nova York.
"Muita gente quer uma fórmula mágica do sucesso, mas não existe. Não foi do dia para a noite que tudo aconteceu. Começou em 94 e demorou três anos para decolar - foi um processo", elucida o diretor. "E isso só foi possível graças ao comprometimento com a mudança, com investimento em pesquisa sobre o consumidor e comunicação", garante Rui Porto ao site.

Texto por Bruno Mello
http://www.mundodomarketing.com.br


Nota da Big Eyes

Em 2007 a Gift Bag do Oscar 2007 tinha uma Havaianas desenvolvida exclusivamente para a festa. O modelo, avaliado em US$ 1,5 mil, tem nas tiras 10 estrelas em ouro branco cravejadas de diamantes. A textura do solado apresenta pequenas estrelas.

Você também pode personalizar as havaianas como brinde de relacionamento.

Não precisa gastar muito. Em geral os fornecedores desse brinde fazem a impressão (silk) de uma arte, que pode ser criada até pela sua agência de publicidade nas havainas, a embalagem você pode desenvolver como quiser.


Conheça o site das Havaianas
http://www.havaianas.com.br

Dica de site: Sua língua portuguesa

Uma dica de site sobre Língua Portuguesa. Para quem está procurando dicas ou estudando para o vestibular!

http://www.sualingua.com.br


Divirtam-se!

Túnis e São Paulo: cidades irmãs

São Paulo - Túnis, capital da Tunísia, e São Paulo, a capital econômica do Brasil, deverão se tornar cidades irmãs. A relação entre os dois municípios foi tema de reuniões ontem (25) do embaixador do país árabe em Brasília, Sefeddine Cherif, com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e com o vereador José Rogério Farhat (PTB). O parlamentar protocolou esta semana, na Câmara Municipal, um projeto para tornar as duas cidades irmãs. O político acredita que o projeto será votado ainda no primeiro semestre.

Cherif esteve com o prefeito e o vereador acompanhado do presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Antonio Sarkis Jr., e do vice-presidente de Marketing da entidade, Rubens Hannun, que também é cônsul honorário da Tunísia em São Paulo. Na prefeitura, o embaixador tunisiano levou a Kassab a mensagem de que, atendendo a um pedido do próprio prefeito paulistano, Abbés Mohsen, prefeito de Túnis, visitará a capital paulista este semestre. Kassab ficou entusiasmado com a idéia e prometeu retribuir a visita, indo também a Túnis.

"É um incentivo às relações culturais e econômicas entre as duas cidades", afirmou Kassab a respeito dos futuros encontros dos dois prefeitos. Ele lembrou que São Paulo costuma fazer este tipo de intercâmbio com várias regiões do mundo. De acordo com Cherif, a vinda do prefeito de Túnis a São Paulo será uma oportunidade para promover as relações entre as duas cidades, fazer com que os brasileiros descubram mais a Tunísia e o país árabe descubra mais o Brasil, além de examinar o que pode ser feito em conjunto. Outro motivo da vinda de Mohsen será a possibilidade de tornar Túnis e São Paulo irmãs.

A idéia do projeto que será votado na Câmara de Vereadores foi uma sugestão de Hannun a Farhat, que é descendente de libaneses. "O projeto formaliza o estreitamento de laços e isso facilita as relações esportivas, culturais e comerciais", afirmou o vereador à ANBA. Hannun afirma que as duas cidades têm muito em comum. "São cidades vivas, com muito movimento, desenvolvimento, humores parecidos, estilos de vida parecidos. Por isso as pessoas das duas cidades se dão bem. O próprio prefeito de Túnis, que fala português e tem um filho corintiano, é uma demonstração desta proximidade", disse Hannun.

O embaixador Cherif foi levado por Farhat para conhecer o Plenário da Câmara. O diplomata, Hannun e Sarkis também foram homenageados pelo vereador, com a entrega de um bóton e um chaveiro com o distintivo da Casa. O encontro com Kassab foi acompanhado também pelo secretário municipal de Relações Internacionais, Alfredo Cotait Neto, e o secretário adjunto da área, Flávio Goldman.

O embaixador falou a eles sobre a admiração que os tunisianos têm pelo Brasil. De acordo com ele, a Tunísia quer aprender com as experiências brasileiras. "Temos problemas similares, quero transmitir o que eu aprender ao meu país", afirmou o diplomata. Cherif lembrou que já existe um comércio de qualidade entre o Brasil e a Tunísia. Ele afirmou, porém, que o comércio pode crescer ainda mais e que vai trabalhar para isso. De acordo com o embaixador, o Brasil exporta principalmente café, açúcar e carnes para a Tunísia e o país árabe tem como principais produtos exportados ao Brasil os fertilizantes.

Ontem foi o último dia da visita oficial do embaixador Cherif a São Paulo. Em entrevista à ANBA, Cherif agradeceu a colaboração da Câmara Árabe na sua passagem pela capital paulista. Ele teve, em São Paulo, uma série de encontros com autoridades locais, políticas e empresariais, e também com jornalistas, entre a segunda-feira (24) e a terça-feira (25). "Ficou acima das minhas expectativas", disse Cherif.


http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17793


Nota da Big Eyes

Pois é, nunca a Tunísia esteve tão perto ...
e tão longe!

Parte II - Fundamentos do Budismo - Fé, prática e estudo

Nitiren Daishonin ensina que os fundamentos da religião budista são a fé, a prática e o estudo. Fé significa crer no Gohonzon e ter fé em que o Gohonzon do Nam-myoho-rengue-kyo é idêntico à própria vida. A forte fé é a manifestação do estado de Buda inerente na vida da pessoa. No entanto, essa crença deve ser aprofundada e fortalecida com a prática e o estudo do ensino de Nitiren.

A prática se divide em duas partes — a Prática Individual e a Prática Altruística. A Prática Individual significa realizar o Gongyo e recitar o Daimoku e a Prática Altruística significa ensinar a outras pessoas para que elas possam perceber a grandiosidade do budismo e obter benefícios do Gohonzon. A prática de recitar o Nam-myoho-rengue-kyo com fé no Gohonzon faz com que a vida entre em perfeita fusão com o Gohonzon para tornar-se una com a Lei do Nam-myoho-rengue-kyo.

A prática para os outros inclui o incentivo às pessoas para que tenham fé e a participação nas várias atividades em prol do Kossen-rufu e do movimento de propagação da Lei Mística. Ao realizar essa prática, a pessoa está cumprindo sua missão de salvar os outros como emissárias de Nitiren Daishonin, o Buda dos Últimos Dias da Lei.

É importante lembrar que ensinar o budismo a outras pessoas também é uma causa para a própria revolução humana. Nesse sentido, Prática Altruística é o mesmo que praticar para si mesmo. Por esse motivo, os dois tipos de práticas capacitam a pessoa a tornar-se iluminada para a realidade máxima da própria vida, isto é, o Nam-myoho-rengue-kyo. Os jovens acadêmicos, por exemplo, tornam-se especialistas em seu campo porque estudam todos os dias em seu campo de especialização. Os estudantes de arte tornam-se enfim reconhecidos por seu trabalho. A prática contínua é essencial se a pessoa deseja ficar totalmente desperta para a realidade da própria vida. O estudo significa procurar compreender a filosofia budista, especialmente o ensino que revela a força e a natureza do Gohonzon. Além disso, significa compreender, por meio da razão, os pontos divergentes e concordantes entre esse ensino e outros sistemas de pensamento e filosofias. Uma vez que as pessoas são seres racionais, elas conseguem aprofundar e fortalecer sua crença com uma compreensão clara da filosofia budista. Para ensinar e explicar o budismo para outras pessoas, é preciso compreender os princípios budistas. Dessa forma, o estudo também envolve tanto a Prática Individual como a Prática Altruística.

A fé é o que há de mais importante para atingir o estado de Buda. A fé dá origem à prática e ao estudo, e ambos, por sua vez, servem para aprofundar a fé da pessoa. A fé se aprofunda com o equilíbrio entre a prática e o estudo. Porém, é igualmente verdadeiro que a energia que brota da fé é a base para a prática e o estudo contínuos.

Fonte:
FUNDAMENTOS DO BUDISMO, Capítulo Fé, Prática e Estudo, págs. 168 / 183

Parte II - Fundamentos do Budismo - “Gohonzon” O objeto de devoção do Budismo de Nitiren Daishonin

"Os homens sacrificam-se para defender sua honra e as mulheres morrem por seus maridos. Os peixes em uma lagoa desejam viver em segurança e, deplorando sua pouca profundidade, cavam buracos no fundo para se esconderem. Porém, iludidos pela isca, mordem o anzol... O mesmo é verdadeiro para os seres humanos. É geralmente por assuntos seculares insignificantes e raramente pelo importante budismo que as pessoas sacrificam sua vida. Por essa razão, poucas pessoas podem atingir o estado de Buda."1 Esta frase das escrituras de Nitiren Daishonin nos ensina um importante ponto: a que devemos devotar a nossa vida? Dinheiro, conforto, amor e família são importantes, sem dúvida. No entanto, o problema encontra-se no forte apego a esses fatores que estão sujeitos à mudança. Se nossa felicidade depender totalmente deles, será extremamente frágil. Se não temos dinheiro para obter o que queremos, sentimos uma imensa frustração. Se não somos correspondidos pela pessoa amada, sentimo-nos desolados. Essa é a tendência do ser humano.

Contudo há algo ainda mais importante e duradouro a que podemos devotar a vida. Algo que nos possibilita um eterno desenvolvimento. Esse algo é o Gohonzon.

Literalmente hon significa base, zon, respeito, e go é um prefixo honorífico que indica "digno de honra". Portanto, Gohonzon quer dizer "objeto de respeito fundamental". O Gohonzon contém a condição de vida iluminada do Buda que não é afetada por circunstâncias mutáveis. Nitiren Daishonin deixou o Gohonzon para toda a humanidade, inscrevendo-o em 12 de outubro de 1279 com o desejo de que todas as pessoas atinjam a mesma condição de vida iluminada por ele alcançada.

Sofremos a influência de vários fatores externos. Uma pintura pode nos evocar alegria, paz ou tristeza, dependendo da relação que temos com ela. A função do Gohonzon é possibilitar-nos evidenciar nossa natureza de Buda inata. A idéia de um objeto de devoção pode parecer estranha aos ocidentais. Mas o Gohonzon é muito diferente de um ídolo. Nós não nos devotamos a algo superior ou separado de nós. Ao contrário, Nitiren Daishonin nos legou uma representação gráfica da condição de vida iluminada do Universo e da nossa própria vida. Com a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo, nós nos unimos ao Gohonzon e experimentamos nossa própria condição de vida iluminada. É exatamente como afirma a seguinte escritura: "Quando reverenciamos o Myoho-rengue-kyo inerente em nossa própria vida como objeto de devoção, a natureza de Buda dentro de nós é convocada e manifestada por nossa recitação do Nam-myoho-rengue-kyo; é isto o que quer dizer 'Buda'. Por exemplo, quando um pássaro engaiolado canta, os pássaros que estão voando no céu são atraídos e se reúnem ao seu redor, fazendo com que o primeiro comece a lutar para se libertar. Quando recitamos a Lei Mística, nossa natureza de Buda é evocada emergindo infalivelmente."2

O uso de um objeto para concentração e meditação é muito comum no budismo. O Gohonzon é chamado de mandala, uma palavra sânscrita, cujo significado original é "círculo". Na Índia antiga um círculo era desenhado na areia em torno dos participantes das cerimônias religiosas significando proteção. Um círculo compreende tudo que está dentro dele e, portanto, representa a universalidade e a totalidade, englobando o macrocosmo e o microcosmo.

O Gohonzon também é descrito como "concentração de benefícios" e "perfeitamente dotado". A nossa vida está perfeitamente dotada de tudo de que necessitamos para nossa felicidade. Nossa natureza inata de Buda responde à nossa recitação do Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon. Daishonin nos incentiva dizendo: "Eu, Nitiren, inscrevi minha vida em tinta sumi, assim, creia no Gohonzon com todo o seu coração."3 O Gohonzon é um pergaminho escrito em caracteres chineses e sânscritos. No centro, está escrito Nam-myoho-rengue-kyo Nitiren, significando a unicidade da Pessoa (Nitiren Daishonin) e da Lei (Nam-myoho-rengue-kyo). Representantes dos Dez Mundos (Inferno, Fome, Animalidade, Ira, Tranqüilidade, Alegria, Erudição, Absorção, Bodhisattva e estado de Buda) aparecem reunidos em torno da inscrição central. Alguns deles são personagens históricos, enquanto outros são figuras míticas ou divindades budistas. Nitiren Daishonin utilizou-os para representar as funções do Universo e da nossa própria vida.

Diversas escolas budistas veneram imagens de Sakyamuni e de outras divindades. Nitiren Daishonin foi o primeiro a estabelecer um objeto de devoção com base na palavra escrita por atribuir a ela o mais alto valor. Assim como seus ensinamentos, que foram escritos de próprio punho em cartas, tratados e teses endereçados aos seus seguidores, o Gohonzon é um legado a toda a humanidade e está livre de deturpações em seu significado.

Notas: 1. As Escrituras de Nitiren Daishonin, vol. 1, págs. 194–195. 2. Ibidem, vol. 6, pág. 231. 3. Ibidem, vol. 1, pág. 276. Onde ler mais a respeito: Terceira Civilização, edição no 354, fevereiro de 1998, págs. 12–20.
Fonte: TERCEIRA CIVILIZAÇÃO, EDIÇÃO Nº 404, PÁG. 11, ABRIL DE 2002.

Embaixador da Tunísia, Sefeddine Cherif, disse à ANBA que cada vez mais companhias tunisianas procuram na embaixada informações sobre o mercado brasileiro.

São Paulo – Cada vez mais empresas tunisianas buscam informações sobre o Brasil e companhias brasileiras procuram dados sobre a Tunísia. A informação foi dada ontem (24) à ANBA pelo embaixador tunisiano em Brasília, Sefeddine Cherif, que visitou a sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, em São Paulo. "Muitas empresas têm demonstrado esse interesse", disse o diplomata.

Segundo ele, prestar informações sobre os mercados dos dois países faz parte do dia-a-dia da embaixada. "É uma preocupação importante que nós temos", afirmou. De acordo com Cherif, procuram a representação diplomática especialmente companhias brasileiras que querem exportar produtos industrializados e alimentos, assim como empresas tunisianas interessadas em vender mercadorias como azeite de oliva, tâmaras e peças de reposição.

"É muito importante aumentar as trocas comerciais entre os dois países. Os nossos produtos, por exemplo, são muito confiáveis", afirmou o embaixador. "Nesse sentido, é importante também intensificar as viagens de delegações, assim os empreendedores podem identificar oportunidades, com a ajuda das embaixadas e da Câmara de Comércio", acrescentou.

Cherif destacou a relevância do conhecimento mútuo. Como exemplo, ele citou a vinda ao Brasil no início deste mês de representantes do grupo tunisiano Elloumi, que planeja ter no país uma fábrica de cabos elétricos para a indústria automobilística. "Eles vão fazer um bom trabalho por aqui", declarou.

Para o embaixador, incentivar os investimentos recíprocos é uma de suas prioridades. Ele quer também que companhias brasileiras invistam na Tunísia. "Somos um país aberto, com estabilidade política e econômica, muito perto da Europa e a partir do início deste ano nossa parceria com a União Européia passou a valer de maneira mais ampla", afirmou. As alíquotas de importação de produtos industrializados foram zeradas.

Ele acrescentou que se instalar na Tunísia pode significar uma vantagem para empresas do Brasil que querem acessar o mercado europeu. "As licenças para investimentos saem em 24 horas. As coisas são fáceis, não temos barreiras burocráticas, pois queremos incentivar esses investimentos", disse. "E as companhias brasileiras atuam em uma grande variedade de atividades que podem se encaixar na Tunísia", ressaltou.

Cherif lembrou que os dois países têm relações diplomáticas sólidas há mais de 40 anos, sendo que o Brasil foi um dos primeiros países a ter um consulado em Túnis no final dos anos 50. E essas relações, segundo ele, têm se fortalecido nos últimos anos com visitas de autoridades, a formação da Comissão Mista Bilateral, a criação do Conselho Empresarial Brasil-Tunísia, que terá sua próxima reunião este ano, e a realização de missões empresariais.

O embaixador acrescentou que as duas nações já têm acordos de cooperação assinados nas áreas de cultura e educação e que negociam atualmente um tratado no ramo do turismo, com o objetivo de fomentar a troca de experiências e o fluxo bilateral de turistas. "Este fluxo está crescendo, mais tunisianos vêm ao Brasil e mais brasileiros vão à Tunísia", declarou.

Ele ressaltou que o turismo é uma atividade muito importante para a economia tunisiana, pois o país recebe anualmente mais de 6 milhões de visitantes. "Os brasileiros gostam de viajar e muitos têm condições de ir à Tunísia, que dará as suas boas vindas", disse.

Cherif, de 45 anos, está no Brasil há quatro meses e uma das coisas que mais lhe chamou a atenção foi o desenvolvimento da economia brasileira. "A economia brasileira é ampla, cresceu mais de 5% no ano passado e está resistindo à crise financeira internacional. Isso, aliado ao volume de reservas internacionais, mostra que o país está andando para frente com confiança e sabedoria", destacou.

Ontem, além da Câmara Árabe, Cherif visitou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e, no domingo, participou de um almoço com a comunidade tunisiana que vive na cidade para comemorar o aniversário da independência do país, ocorrida em 20 de março de 1956. Hoje ele visitará o Hospital Sírio-Libanês, terá um encontro com o prefeito Gilberto Kassab e uma reunião da Câmara Municipal.

As exportações do Brasil para a Tunísia chegaram a quase US$ 170 milhões no ano passado, um aumento de 12,6% sobre 2006. Os principais produtos embarcados foram açúcar, aços laminados, café, vergalhões e chapas de alumínio. Já as importações somaram US$ 121 milhões, um crescimento de 48%. Os principais itens comprados foram fertilizantes e outros produtos químicos, resíduos de alumínio, cabos para a indústria automobilística, tâmaras secas e peças para máquinas registradoras.


http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17777

Dubai terá maior reservatório de água do mundo

São Paulo – Dubai terá os maiores reservatórios de concreto para armazenagem de água do mundo. A obra tem como objetivo atender à demanda crescente gerada pelos projetos de construção em andamento no emirado, avaliados em bilhões de dólares. As informações foram divulgadas pelo site do jornal árabe Gulf News.

Os três reservatórios retangulares, cada um com capacidade para cerca de 270 milhões de litros por dia, ficarão na região de Mushrif. A empresa responsável pela construção é o Mammut Group, dos Emirados Árabes Unidos. O valor do contrato para implementação do projeto é de US$ 168,6 milhões.

Os reservatórios de Mushrif fazem parte de um pacote de projetos de infra-estrutura avaliado em 12 bilhões de dirhams (US$ 3,3 bilhões) lançado recentemente pelo Departamento de Águas e Eletricidade de Dubai (Dewa) para atender à demanda por água e energia elétrica gerada pelos projetos de construção no emirado.

As instalações deverão ocupar uma área total de 165 mil metros quadrados. Os reservatórios terão 372 metros de comprimento, 169 metros de largura e 5,6 metros de profundidade. Deverão ser utilizados 270 mil metros cúbicos de concreto e 27 mil toneladas de aço reforçado.

"Quando concluídos, os três reservatórios irão comportar cerca de 820 milhões de água potável por dia, o que vai representar uma grande expansão na infra-estrutura de Dubai", disse Behzad Ferdows, presidente e CEO do Mammut Group, em nota à imprensa.

"A rápida expansão populacional e o desenvolvimento econômico geram um crescimento exponencial na demanda por água e os governos regionais estão sempre aumentando o fornecimento para acompanhar a demanda", afirmou.

Atualmente, o maior reservatório de água feito de concreto do mundo é o Earl Thomas Reservoir, em San Diego, Califórnia, que comporta aproximadamente 160 milhões de litros de água.

De acordo com estatísticas do Dewa, Dubai tem hoje uma capacidade diária de armazenagem de 1,2 bilhão de litros de água. A previsão é de que esse volume chegue a quase 3.6 bilhão até 2015.

Os reservatórios de Mushrif deverão expandir a capacidade de armazenagem do Dewa dos atuais 1,2 bilhão de litros para cerca de 1,9 bilhão de litros por dia.

As obras têm duração prevista de 15 meses e serão realizadas pelo Mammut Group em parceria com o Max Boegel Group, da Alemanha, ainda segundo o Gulf News.

*Tradução de Gabriel Pomerancblum

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17774

Saiba o que está rolando na Feira Internacional do Cairo e também sobre o programa exibido sobre o Brasil na TV Nilo

São Paulo –Em sete dias de Feira Internacional do Cairo, o estande do Brasil recebeu cerca de cem contatos promissores. Foram importadores e empresários do país árabe e da região que procuraram o espaço, organizado pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira, interessados em comprar produtos brasileiros. De acordo com o analista de Desenvolvimento de Mercados da Câmara Árabe, Jean Gonçalves da Silva, e a analista de Comércio Exterior da entidade, Francisca Barros, que estão na mostra, o interesse do público da feira vai desde os produtos do agronegócio, cosméticos e autopeças até produtos para construção, médico-hospitalares e maquinários.

Silva afirma que desde que a feira abriu para o público em geral, o que ocorreu na última sexta-feira (21), também tem havido um interesse maior por utensílios domésticos, como porcelanas, copos e talheres. De acordo com Francisca, o grande interesse dos importadores da feira é saber da competitividade dos produtos brasileiros frente aos chineses. A analista observa que um dos fatores que têm chamado a atenção para as mercadorias brasileiras é o fato de elas terem uma qualidade superior às asiáticas e também de estar ocorrendo um aumento, na região, dos preços de produtos da China. "O interesse pelo Brasil alia-se ainda à falta de oferta por parte dos produtores europeus e norte-americanos", diz Francisca.

Nestes dias em que a feira foi aberta ao público em geral, além dos empresários buscando produtos para importação, há uma grande procura, no estande, por informações sobre o Brasil. As dúvidas vão desde negócios até curiosidades sobre o país em matéria de cultura, sociedade, esportes e política. A idéia, nestes dias, de acordo com Silva, é divulgar também junto aos consumidores egípcios o Brasil e a sua produção. Os contatos que chegam até o estande serão trazidos pelos profissionais da Câmara Árabe ao Brasil e depois repassados a empresas interessadas em fazer negócios na área.

Ontem (24) foi ao ar na TV Nilo, canal de televisão aberta do Egito, um programa sobre o Brasil. Nele, a analista de comércio exterior da Câmara Árabe foi entrevistada e falou sobre a missão da entidade, de aproximar empresas brasileiras e árabes. Ela também falou a respeito das ações e serviços oferecidos pela Câmara Árabe como a consulta comercial prestada pelo Departamento de Comércio Exterior. O departamento aproxima empresas brasileiras e árabes cadastradas interessadas em fazer negócios. Francisca também falou sobre os resultados da mostra, na qual várias empresas procuraram o estande brasileiro interessadas em importador produtos made in Brazil.

A Feira Internacional do Cairo começou da última semana e termina na próxima sexta-feira (28). Esta é a 41ª edição da mostra. A feira é multissetorial e traz oportunidades de negócios para empresas de setores como o agrícola, alimentício, eletro-eletrônico, têxtil, de materiais de construção, de artesanato, de máquinas e equipamentos. Até o final da mostra são esperados um milhão de visitantes. A feira ocorre desde 1968 e é uma das mais tradicionais no país árabe.

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17770

7 de abril 2008 - Palestra “Renda básica de cidadania como forma de democratização e pacificação do Iraque e do Brasil”, com o senador Eduardo Suplicy

segunda-feira, 24 de março de 2008

O Núcleo de Estudos Edward Said, do Instituto da Cultura Árabe, em parceria com o Centro de Estudos Árabes do Departamento de Letras Orientais da USP, promove no próximo dia 7 de abril palestra com o senador Eduardo Suplicy, que falará da experiência e de suas observações na viagem que fez ao Iraque no mês de janeiro. Lá, Suplicy falou do programa renda mínima para autoridades locais.

7 de abril, segunda-feira, 19h, no auditório Camargo Guarnieri, FFLCH, USP

Terça-feira, é comemorado o Dia da Comunidade Árabe em São Paulo - Club Homs homenageia cinco personalidades árabes e descendentes.

São Paulo – O Club Homs, tradicional instituição paulista fundada por imigrantes sírios, vai homenagear cinco personalidades árabes e descendentes que tenham se destacado na coletividade árabe brasileira. Um deles é o professor egípcio da Universidade de São Paulo (USP) Helmi Nasr, que também é vice-presidente de Relações Internacionais da Câmara de Comércio Árabe Brasileira. A solenidade de comemoração vai ser realizada terça-feira (25) na sede da entidade.

Desde o final da década de 90, o clube elege alguns árabes ou descendentes para homenagear nesta data, quando é comemorado o Dia da Comunidade Árabe em São Paulo. A data faz referência ao trabalho dos imigrantes na Rua 25 de Março, onde se instalaram os primeiros comerciantes de origem árabe que imigraram para o Brasil. "Nos primeiros anos, os homenageados eram sempre comerciantes", afirmou o presidente da diretoria do Club Homs, Fuad Antacli.

Segundo ele, com o passar dos anos, a diretoria do Club Homs resolveu estender a data para homenagear também outras entidades de classe. "Já prestamos homenagens para pessoas dos mais variados setores, como medicina, voluntariado, engenharia, educação", disse Antacli.

Este ano, além do professor Helmi, os homenageados são o empresário Lourenço Chohfi, o engenheiro Raul Nahas, o deputado federal Ricardo Izar e o desembargador Rubens Carmo Elias. "Nós tivemos e temos muitas pessoas da colônia que merecem ser destacadas", acrescentou Antacli.

No ano passado, o Club Homs homenageou o presidente da Câmara Árabe, Antonio Sarkis Jr., a procuradora de justiça Luiza Nagib Eluf, o secretário Municipal de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, e o advogado e empresário Rezkalla Tuma.

Nacionalidade egípcia

Helmi Nasr nasceu no Egito e veio para São Paulo em 1962 para fundar o departamento de Língua Árabe da USP, a pedido do ex-presidente brasileiro Jânio Quadros, que no ano anterior havia se encontrado com o então presidente egípcio Gamal Abdul Nasser. O professor veio para o Brasil para ficar apenas um ano, mas até hoje está no país.

Entre os trabalhos realizados por Helmi está a tradução do Alcorão para o português, a organização do primeiro dicionário árabe-português e a tradução do português para o árabe do livro "Novo Mundo nos Trópicos", do sociólogo pernambucano Gilberto Freyre.

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17740

Dubai vai comprar 1,6 mil novos ônibus

Emirates News Agency*

Dubai – A Agência de Transportes Públicos de Dubai, empresa do Departamento de Ruas e Transporte (RTA), vai comprar 1.616 novos ônibus para transporte público no emirado. Segundo o site de notícias arabianbusiness.com, esta é a maior compra de ônibus já feita por uma empresa no mundo. A agência deu início ao processo de licitação em novembro deste ano e apresentou o projeto aos fabricantes interessados em reunião em sua sede no final de fevereiro. Os ônibus serão fornecidos por marcas internacionalmente reconhecidas.

Na reunião, no último mês, Eissa Abdul Rahman Al Dosari, diretor do Departamento de Transporte Público da RTA, declarou que os fornecedores devem apresentar design inovador, tecnologia moderna e altos padrões técnicos. "O desenho interno dos ônibus deve oferecer espaço e luxo condizente com o rápido progresso dos Emirados, especialmente de Dubai, e mais especificamente no que se trata da indústria turística, que se transformou em uma das principais indústrias do emirado", declarou Al Dosari.

Segundo o executivo, os novos ônibus terão tamanhos e formatos diferentes e seguirão os mais elevados padrões de segurança. Os veículos terão sistemas de alto falantes informando a próxima parada, sistemas de contagem de passageiros e de posicionamento global (GPS) ligados ao Centro de Controles na RTA, além de monitores internos e externos.

Com a chegada destes ônibus, em 2009, o número destes veículos operados pela RTA alcançará 2,5 mil, garantindo cobertura de transporte público em 95% das áreas de Dubai. O objetivo é que eles também transportem passageiros até o sistema de Metrô de Dubai. A meta do governo local é aumentar o número de pessoas usando os sistemas de transporte coletivo da cidade dos atuais 7% para 30% até 2020.

"Os ônibus certamente contribuirão para ampliar a integração do transporte público e ajudarão no crescimento demográfico de Dubai, motivado pelo rico potencial comercial em vários setores do emirado", acrescentou Al Dosari.

Segundo o diretor do Departamento de Transporte Público, os ônibus terão motores Euro IV, padrão de emissões veiculares adotado na Europa a partir de janeiro de 2005, e sistema de transmissão I-Shift, que oferece opção automática ou manual de mudança de marchas. Os veículos também terão modernos sistemas de freio e programas eletrônicos de estabilidade (ESP), garantindo maior conforto ao motorista e passageiros e economia de combustível.

Al Dosari acrescentou que a RTA busca sempre formas de reduzir os problemas de trânsito causados pelo maior número de veículos particulares, baixar as emissões de poluentes melhorar a saúde pública e aumentar a produtividade de todos os setores da comunidade.

Segundo o site árabe de notícias financeiras AMEInfo, a Agência de Transportes Públicos de Dubai está preparando um Plano Mestre para o Sistema de Ônibus da cidade. O projeto inclui a criação de faixas exclusivas para ônibus, que possibilitem tráfego mais rápido e seguro, expansão da rede de transporte público, melhoria na eficiência, padronização das especificações técnicas dos veículos, criação da infra-estrutura adequada e marketing do sistema, entre outros. Também está prevista a construção de seis estações terminais para ônibus nos bairros de Jebel Ali, Al Qouz, Motor City, Dubai Silicon Oasis, Al Qusais e no Aeroporto de Jebel Ali.

Segundo o arabianbusiness.com, em novembro do ano passado a RTA anunciou que a infra-estrutura de transportes de Dubai receberá até 2020 investimento de mais de US$ 20 bilhões. Segundo o site, estão previstos investimentos de cerca de US$ 12 bilhões em ruas e estradas, US$ 5 bilhões nos sistemas de transporte marítimo e por bonde, US$ 6 bilhões no metrô e US$ 600 milhões em novos ônibus.

*Com informações da redação. Tradução de Mark Ament

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17750

Os Emirados Árabes Unidos querem ser o primeiro país árabe a ter taxa zero de analfabetismo

Emirates News Agency*

Abu Dhabi – Os Emirados Árabes Unidos querem ser o primeiro país árabe a ter uma taxa de alfabetização de 100% até 2015, ou antes. Uma pesquisa recente mostra que a taxa de analfabetismo nos Emirados caiu de 22% no ano 2000 para 9% em 2005. Em uma área que se estende do Mediterrâneo ao Golfo Arábico, mais de 100 milhões de árabes não sabem ler e escrever, de acordo com relatório estatístico divulgado pela Organização Educacional, Científica e Cultural Islâmica (ISESCO).

Atualmente, milhares de cidadãos dos Emirados freqüentam 86 escolas noturnas para adultos em todo o país. Muitos têm mais de 50 anos de idade. Grande parte daqueles que se formam nessas escolas matriculam-se no ensino superior em diversas universidades.

As aulas acontecem em associações de mulheres, organizações de bem-estar social, associações para educação adulta e familiar e clubes femininos, de acordo com Abdul Jalil Oqail, diretor do Setor de Assuntos Estudantis do Ministério da Educação dos Emirados.

Dos 86 centros de ensino para adultos existentes no país árabe, sete estão no emirado de Ras Al Khaimah. Esses sete centros contam com 3.474 alunos, entre homens e mulheres. "A presença desses centros comprova o interesse do governo em reduzir a taxa de analfabetismo no país", afirmou Oqail. "O número de indivíduos que concluíram o ensino secundário está crescendo", disse.

Oqail explicou que muitos dos alunos são autodidatas que trabalham em escritórios e querem melhorar seu nível de instrução, para terem acesso a melhores oportunidades profissionais.

O governo dos Emirados Árabes Unidos também está oferecendo uma oportunidade para que cidadãos expatriados de outros países árabes concluam seus estudos e assim freqüentem os centros de educação para adultos. Nesses centros, segundo o representante do Ministério da Educação, cidadãos de todo o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) são tratados em pé de igualdade com os nativos dos Emirados.

"Me matriculei nas aulas para adultos porque quero concluir meus estudos. Ainda sou jovem", disse a estudante Amna Mohammed Salem Al Shehi.

"Com o firme propósito de construir um sistema educacional condizente com os padrões internacionais, o governo dos Emirados Árabes Unidos definiu 2015 como meta para atingir uma taxa de alfabetização de 100% para os cidadãos do país", afirmou na última segunda-feira (17) o editorial do jornal Khaleej Times. Se a meta for cumprida, os Emirados serão o primeiro país árabe sem analfabeto.

No ano passado, o vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados, Mohammed bin Rashid Al Maktoum, criou um fundo de US$ 10 bilhões para promover o desenvolvimento humano e melhorar a infra-estrutura de conhecimento no mundo árabe.

A criação do fundo deve ajudar a erradicar o analfabetismo, não só nos Emirados Árabes Unidos como em todo o mundo árabe, ainda segundo o Khaleej Times.

*Tradução de Gabriel Pomerancblum

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17751

Não posso dizer

quinta-feira, 20 de março de 2008

Se eu pudesse diria agora, aquilo que me comove
Que me remete a essa loucura
Incapaz de cometer
Pelos infortúnios da vida e da covardia
Minha
Sinto-me presa e sem poder reivindicar
Assumindo a pena com pena de mim
Inexplicavelmente quero que o mundo pare
E que tudo fique sem movimentos e sem som
E te imagino aqui
Ó é evidente e óbvio
Como todo o branco ao redor, sem atrativos, nos cega
Quero desvendar teu corpo
Saber por que és doce
Quero ver-lhe nu e calado
Porque não podemos falar?
Nem nos conhecer?
Admiro como se tu foste uma pintura
E desenho nossos enlaces apaixonados
Impossível decifrar-te pelos olhos acostumados com o clarão
Quero tocar-te agora
Não posso e se toco não sinto
Não sou nada, não encontro nenhuma inteligência em mim
Quando acredito que posso entender-te, mas insisto
Quero trazer-te e dominá-lo, sou branca
E admiro-te como se foste diferente de mim
E é o que sinto e por isso não posso dizer
Mirela Goi
20/03/2008

Parte II - Fundamentos do Budismo - Dez Estados da Vida (Jikkai)

Os Dez Estados da Vida, também conhecidos como Dez Mundos, compõem a base da filosofia de vida do Budismo de Nitiren Daishonin. É uma teoria profunda e prática que esclarece, com simplicidade, as complicadas questões da vida.

Os diversos estados de vida, ou reações da vida que se manifestam em resposta às ações externas, foram escalonados em dez categorias básicas: Inferno, Fome, Animalidade, Ira, Tranqüilidade, Alegria, Erudição, Absorção, Bodhisattva e Buda. Esses estados não são condições fixas em que uma pessoa terá de viver por toda sua existência, mas condições fundamentais que existem de forma latente na vida de todos, sejam budistas ou não.

Os Dez Estados da Vida não se manifestam numa seqüência do mais baixo ao mais elevado, como se subíssemos uma escada. Em função dos fatores externos e de sua intensidade, subitamente, podemos sair do estado de Alegria para o estado de Inferno, por exemplo, ou vice-versa. Portanto, esses estados não são sentimentos meramente emocionais, espirituais ou físicos. Eles estão latentes na vida e manifestam-se no interior de uma pessoa como uma reação imediata e diretamente proporcional às influências externas, negativas ou positivas.

Costuma-se também classificar os Dez Estados da Vida agrupando-os em função de suas características, conforme breve descrição a seguir:

• Três e Quatro Maus Caminhos: Os três estados inferiores — Inferno, Fome e Animalidade — são conhecidos como Três Maus Caminhos; e, juntamente com o estado de Ira, constituem os Quatro Maus Caminhos. São estados de vida que se caracterizam pelo sofrimento em conseqüência do mau carma acumulado pelas pessoas.

• Ciclo dos Seis Caminhos: Os seis estados constituídos pelos Quatro Maus Caminhos e acrescidos dos estados de Tranqüilidade e de Alegria formam o Ciclo dos Seis Caminhos. Na vida diária, as pessoas manifestam esses seis estados em função de influências externas e são arrastadas por elas, não conseguindo manter autocontrole sobre as circunstâncias de sua vida.

• Dois Veículos: São os estados de Erudição e de Absorção, nos quais as pessoas conquistam uma certa independência na vida por meio da percepção obtida da verdade parcial. Entretanto, as pessoas nos Dois Veículos ficam apegadas à percepção apenas para o bem de si mesma e não se dedicam à felicidade dos outros.

• Quatro Nobres Caminhos: Os Dois Veículos — Erudição e Absorção — acrescidos pelos estados de Bodhisattva e Buda, formam os Quatro Nobre Caminhos, que são os quatro estados de vida superiores. São condições de vida alcançadas pelos esforços desenvolvidos pelas próprias pessoas quando conseguem se libertar do domínio negativo.


Fonte: Jornal Brasil Seikyo, edição nº 1616, 18/08/2001, página A6.

Manifestantes pedem que tocha olímpica não vá ao Tibet

O percurso da tocha olímpica de Pequim transformou-se em mais uma polêmica para o Comitê Olímpico Internacional (COI). Nesta segunda-feira, quase 500 manifestantes protestaram em frente ao à sede do comitê, pedindo que a tocha não passe pelo Tibet.

O protesto foi organizado por entidades, inclusive brasileiras, de apoio ao dalai-lama diante da repressão sofrida pelos monges nos últimos dias pela polícia chinesa. Os manifestantes ainda pediram que o COI se posicionasse diante da crise no país sede dos Jogos Olímpicos.

Segundo os tibetanos, a passagem da tocha pelas montanhas do Tibet será usada pela China como uma demonstração de soberania de Pequim sobre a área, que pede sua independência. "Nossas montanhas são sagradas e a tocha pode representar uma ameaça a nossas intenções de acabar com a invasão chinesa", afirmou um manifestante, que preferiu não se identificar para evitar que sua família sofra conseqüências na China. A passagem da tocha pela capital do Tibet, Llasa, está prevista para junho.

http://www.atarde.com.br/esporte/noticia.jsf?id=853609

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Nota da Big Eyes:

NÃO QUERO A TOCHA OLÍMPICA NO TIBET !!

Ato de solidariedade à Gaza chama atenção de passantes na Sé

Foto: Aline Baker
Passante olha para a montagem GAZA escrita com flores vermelhas.
   
Na última sexta-feira, dia 14, o Mopat (Movimento Palestina para Todos) realizou um ato simbólico como homenagem e solidariedade às vítimas dos últimos ataques israelenses à Gaza.

Além de lembrar a incursão à Gaza que matou aproximadamente 150 pessoas, o ato foi o início de um movimento de entidades e da sociedade civil brasileira que irá fazer questão de lembrar os 60 anos da nakba palestina, a catástrofe de 15 de maio de 1948, quando foi iniciado um processo de expulsão de cerca de 500 mil árabes que tinham raízes no território que hoje é Israel.

O ato de solidariedade foi constituído por uma performance, uma encenação com flores artificiais cercadas por bandeiras palestinas. No final, as flores eram molhadas e soltavam uma tinta vermelha, a representação do sangue derramado em fevereiro e março de 2008.

A coordenação do Mopat que organizou a cerimônia afirmou que houve um bom retorno do público que passava no local, a Praça da Sé, em pleno meio-dia. Ainda que a questão palestina seja central dentro das relações internacionais, ainda existe uma parte da população que pouco conhece a realidade do conflito. Entre as perguntas ouvidas pela coordenação, estavam "o que era Gaza?", ou "o que exatamente nós temos a ver com isso?".


por Arturo Hartmann

http://www.icarabe.org/CN02/curtas/curtas_det.asp?id=39

Equipe Ferrari de Fórmula 1 fechou um acordo com a Etihad Airways, companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos

quarta-feira, 19 de março de 2008

MELBOURNE, 13 MAR (ANSA) - A equipe Ferrari de Fórmula 1 fechou um acordo com a Etihad Airways, companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos, que a partir de hoje começa a fazer parte dos patrocinadores oficiais da escuderia italiana.
    "Estamos contentes em iniciar esta nova parceria, que reforça nossas ligações com os Emirados Árabes Unidos", declarou o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo.
    "A colaboração com a Etihad Airways vem acrescentar àquela com a Mubadala Development Company, que já é nossa patrocinadora oficial além de acionista da empresa. Além disso, Abu Dhabi irá hospedar o primeiro parque temático da Ferrari, atualmente em construção na ilha de Yas", continuou Montezemolo.
    A logomarca da Etihad estará presente nos aerofólios posteriores e nos spoilers laterais dos carros, e também nos capacetes dos pilotos.
    O acordo de patrocínio tem uma duração de três anos.

(ANSA)

13/03/2008

O Ministério da Cultura do país árabe, em parceria com a FAAP, vai realizar a partir do dia 31 a exposição 'Marrocos'.

São Paulo – A partir do dia 31 os brasileiros vão poder conhecer de perto um pouco mais da história do Marrocos. É que o Ministério da Cultura do país árabe, em parceria com a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), traz para São Paulo a exposição "Marrocos", que vai reunir cerca de 500 peças dos mais importantes museus marroquinos. A mostra, que será realizada no Museu de Arte Brasileira da FAAP, ficará aberta ao público até 22 de junho.

"O objetivo da exposição é reforçar as relações culturais entre os países em desenvolvimento e também mostrar ao povo brasileiro os componentes da riqueza do patrimônio cultural do Marrocos", afirmou à ANBA o diretor do Patrimônio Cultural do Ministério da Cultura marroquino, Abdellah Salih, um dos organizadores da mostra. Segundo ele, esse tipo de ação aproxima as nações e permite um maior conhecimento mútuo de cada sociedade para uma verdadeira parceria.

A idéia de fazer uma exposição sobre o país árabe na FAAP surgiu em 2006, quando a embaixadora do Marrocos em Brasília, Farida Jaïdi, foi convidada para fazer uma visita oficial à faculdade. Na época, o museu da FAAP estava realizando uma exposição sobre a Grécia. "Era uma grande exposição e tinha muita coisa. Fiquei impressionada. Aí eu sugeri fazer uma exposição sobre o Marrocos", disse a embaixadora. Desde então ela trabalhou para que a mostra ocorresse.

Segundo Farida, a realização da mostra em 2008 não é por acaso. "Vai ser um ano importante porque vai ocorrer a segunda reunião de Cúpula América do Sul-Países Árabes", disse. O encontro de chefes de estado e governo está programado para ocorrer no segundo semestre, em Doha, capital do Catar. "Espero que a exposição sirva para mostrar mais a cultura do Marrocos, que é muito rica", acrescentou a embaixadora.

De acordo com Salih, a exposição deverá contribuir não somente para aproximar dois povos, mas também para um aumento no fluxo de turistas entre os dois países. O diretor do Patrimônio Cultural do Marrocos virá o Brasil junto com a ministra da Cultura do país árabe, Touria Jabrane Kryatif, e de outros representantes de instituições culturais marroquinas.

A exposição

O Marrocos, que está localizado no extremo norte da África, se encontra próximo do continente europeu, o que resultou em séculos de trocas e dominações recíprocas. Mesmo com uma miscigenação de culturas e fortes influências externas, o Marrocos nunca perdeu sua verdadeira identidade. As obras que serão apresentadas em São Paulo vão tentar contar um pouco dessa história, desde sua antiguidade até os tempos atuais.

A exposição será dividida em quatro partes. Primeiro, "As origens", que incluem peças como vasos decorados do período Neolítico e inscrições rupestres da Idade do Bronze. A Antiguidade e os séculos até o início do período muçulmano são ilustrados por objetos marroquinos de uso diário.

A segunda parte, chamada de "Artes Tradicionais", traz aspectos das práticas espirituais e intelectuais da vida cotidiana da cidade e do campo. Para representar essa arte, serão expostos diversos objetos, como jóias, bordados, tecelagens, trajes, cerâmicas e armas. É nesta parte que o público também vai poder ver um espaço cenográfico que interpreta o interior de uma casa marroquina. Salas com baús, estantes em madeira entalhada, chão coberto por tapetes típicos do Marrocos, almofadas e espelhos fazem parte desse cenário.

Em seguida, "O olhar dos artistas orientalistas e pintores viajantes", que vai da segunda metade do século 19 até a metade do século 20. Nessa seção, a exposição vai abordar o olhar estrangeiro de desenhistas, pintores, escritores e fotógrafos que passaram pelo país árabe, que é considerado um destino que exerce forte influência e fascínio em seus visitantes.

Por último, "A Arte Contemporânea", que traz pinturas e fotografias de artistas marroquinos que dão um panorama da produção artística contemporânea do país árabe.

Serviço

Exposição "Marrocos"
Data: 31 de março a 22 de junho
Local: Museu de Arte Brasileira da FAAP
Endereço: Rua Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo
Horário: terças a sextas-feiras das 10h às 20h
Sábados, domingos e feriados das 10h às 17h
Informações: (11) 3662-7198
Visitas Educativas: agendamento (11) 3662-7200
Entrada Gratuita


http://www.anba.com.br/orientese.php?id=105

Dubai terá companhia aérea de baixo custo

terça-feira, 18 de março de 2008

Emirates News Agency*

Dubai – O emir de Dubai, Mohammed Bin Rachid Al Maktoum, determinou a criação de uma nova empresa aérea no emirado para dar conta do aumento do fluxo de passageiros para os Emirados Árabes Unidos, que vem crescendo ano a ano. A recomendação de Maktoum é de que a companhia leve em consideração as condições financeiras dos passageiros. Ou seja, os preços das passagens devem ser compatíveis com tais condições.

Segundo o presidente do departamento de Aviação Civil de Dubai, Ahmed Bin Saeed Al Maktoum, que também é presidente do grupo Emirates, a determinação do emir será posta em prática imediatamente, de modo que a nova empresa ofereça serviços de baixo custo. Mohammed Al Maktoum definiu também que Ghaith Saeed Al-Ghais seja nomeado presidente executivo da companhia.

*Tradução de Saleh Haidar

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17719

Milton Hatoun faz lançamento do seu novo livro "Órfãos do Eldorado" na Livraria Saraiva hoje em Campinas

Participe do bate-papo com Milton Hatoum sobre seu novo livro "Orfãos do Eldorado" editora Companhia das Letras. 

Na obra, o autor concentra — num relato de sonho e pesadelo, ambientado no final do ciclo seringueiro na Amazônia — a vasta matéria que vem explorando desde Relato de um certo Oriente, Dois irmãos e Cinzas do Norte.

Hoje: 18/3, terça-feira, 19h

SARAIVA MEGA STORE SHOPPING CENTER IGUATEMI CAMPINAS

Endereço:
Av. Iguatemi, 777 - Vila Brandina - 2º piso
Campinas - SP
Cep: 13094-691
Tel: (19) 3252-0223
Fax: (19) 3254-6903

Parte II - Fundamentos do Budismo - A inseparabilidade do corpo e da mente

segunda-feira, 17 de março de 2008

Desde a antiguidade, filósofos e teólogos vêm formulando conceitos variados sobre a relação entre mente e corpo. Embora numerosas e de tipos diferentes, as doutrinas nascidas desses conceitos situam-se sem exceção em uma de duas categorias gerais: materialistas e espiritualistas. No entanto, nem materialismo nem espiritualismo são explicações satisfatórias da realidade, se consideradas como explicações exclusivas. A matéria não pode ser compreendida em termos de espírito nem, reciprocamente, o espírito em termos de matéria. São compreensíveis somente em termos de unidade.

A relação entre corpo e mente é expressa no conceito budista de shiki shin funi. A palavra shiki (corpo) representa todos os fenômenos da vida que podem ser compreendidos por meios científicos ou fisioquímicos. Em outras palavras, shiki é o aspecto material da vida. Ele inclui tudo aquilo que pode ser discernido, como por exemplo, a cor, a forma e a textura. Shin (mente ou espírito) refere-se aos vários aspectos fenomenais da vida e aos distintos tipos de atividades espirituais que são invisíveis e não podem ser apreendidos em termos de métodos fisioquímicos. Incluídos em shin estão a razão, o intelecto, os desejos e as emoções que são objeto de investigação dos espiritualistas.

Nos ensinamentos budistas esses aspectos são ao mesmo tempo separados e unos e são indicados pela palavra funi, que significa "dois mas não dois" e "não dois mas dois". Isso até pode parecer algum tipo de enigma ou advinhação, mas não é. Embora possamos observar mente e corpo separadamente, em essência eles são unos. Nenhum é originado pelo outro. Além disso, um não pode existir sem o outro.

Uma pessoa pode conhecer a mente de uma outra ouvindo sua voz. Isto porque o aspecto físico revela o aspecto espiritual. Assim, os aspectos físico e espiritual, que são unos em essência, manifestam-se como dois aspectos distintos. Todas as funções da vida são reveladas tanto física como espiritualmente. Por exemplo, o sono que revigora o corpo tem também um papel psicológico vital. A leitura de um livro que estimula e distrai nossa mente, envolve o uso de nosso corpo.

As atividades espirituais e invisíveis da vida são, naturalmente, mais difíceis de serem analisadas do que as ações visíveis. Elas só podem ser observadas por suas manifestações físicas.

Na sociedade como um todo observamos uma ênfase no aspecto material. No entanto, certos acontecimentos, na maioria das vezes trágicos como o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, em Nova York, Estados Unidos, levam a humanidade a repensar a questão e a concluir que é impossível estabelecer uma sociedade realmente próspera sem considerar o aspecto espiritual. Isso não quer dizer que a humanidade deva ignorar o aspecto material. As pessoas necessitam de valores, como a honestidade, mesmo na busca do materialismo. Uma sociedade próspera deve atribuir igual importância a ambos os valores, espiritual e material. Como eles são inseparáveis, o bem-estar mental não pode existir sem o bem-estar físico e vice-versa.

A prática do Budismo de Nitiren Daishonin não está voltada unicamente para a iluminação espiritual. Ela influencia nossa vida no nível fundamental. A recitação do Nam-myoho-rengue-kyo nos afeta mentalmente em vários aspectos, dando surgimento ao otimismo, à determinação e à alegria. Ao mesmo tempo, ela afeta cada célula em nosso corpo. Por essa razão, a boa postura, a concentração e o ritmo constante são importantes durante a recitação do Daimoku.

O objetivo da prática budista é melhorar a vida de uma pessoa em todos os aspectos. Portanto, a oração contribui para a melhoria das circunstâncias materiais como também para o bem-estar espiritual das pessoas.

O Budismo de Nitiren Daishonin define dois tipos de benefício: conspícuo e inconspícuo. O primeiro pode ser entendido como a melhoria das circunstâncias materiais ou físicas, enquanto o segundo, como a melhoria de nosso caráter, o desenvolvimento de nossa sabedoria e o aumento de nossa energia vital. Em essência, esses dois tipos de benefícios não podem ser separados. Por exemplo, a elevação da sabedoria e energia contribui para uma vida mais saudável e mais ativa na sociedade.

ABRIL DE 2002 — Revista Terceira Civilização - Editora Brasil Seikyo
 EDIÇÃO Nº 404

Abu Dhabi quer atrair três milhões de turistas por ano

Abu Dhabi – O Departamento de Turismo de Abu Dhabi (ADTA) estabeleceu como meta atrair três milhões de turistas por ano ao emirado até 2015 e planeja a construção de 25 mil novos quartos de hotel até lá. O emirado, onde fica a capital dos Emirados Árabes Unidos, pretende triplicar a atual média anual de turistas, segundo informa o gerente-geral do hotel InterContinental Abu Dhabi, Simon Stamper.

Para o executivo, a expansão de US$ 6,8 bilhões que está sendo feita no Aeroporto Internacional de Abu Dhabi e a ampliação da Etihad Airways, empresa aérea do emirado, vão apoiar este crescimento.

Segundo Stamper, a cidade de Abu Dhabi passa por uma fase de grande desenvolvimento turístico, tanto de lazer quanto de negócios, o que gera elevados níveis de ocupação nos hotéis. Estão sendo construídos grandes pólos de entretenimento e resorts. Outro fator para a elevada ocupação no emirado é a forte expansão comercial pela qual ele está passando.

Outra estratégia da ADTA para atrair turistas é a promoção de conferências, encontros e exposições. Em parceria com a Empresa Nacional de Exposições de Abu Dhabi (ADNEC), foram trazidas para o emirado uma série de feiras de negócios atrativas para empresas do mundo todo, como a Exposição e Encontro de Incentivo ao Turismo de Negócios no Golfo (GIBTM) e a Cityscape, mostra do setor imobiliário.

Para Stamper, a Etihad Airways tem papel fundamental no crescimento do emirado. Segundo ele, a expansão da empresa aérea não só levou à criação de milhares de empregos, mas também ajuda a mover o turismo, o comércio e os investimentos.

A estratégia da companhia de ampliar suas rotas internacionais e o número de vôos para grandes cidades ao redor do mundo está transformando Abu Dhabi em mais um pólo turístico global, diz o executivo.

InterContinental Abu Dhabi

Para suprir a crescente demanda hoteleira em Abu Dhabi, o InterContinental, presente na cidade há meio século, passou recentemente por uma grande reforma. Foi criado um moderno auditório com 234 poltronas para servir aos eventos empresariais que chegam à cidade. O hotel também ampliou o número de quartos, de 330 para 390 e modernizou seus restaurantes.

O InterContinental também ganhou sete modernas salas de reunião, dois salões de baile e jardins que podem receber até 2,5 mil hóspedes para eventos externos. "Trabalhamos em parceria com a ADTA para identificar formas de contribuir para o desenvolvimento econômico da capital e também para colocar Abu Dhabi firmemente no mapa global", declarou Stamper.

*Tradução de Mark Ament

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17697

O fotógrafo brasileiro Hélio Shiino busca imigrantes e descendentes de libaneses residentes no Rio de Janeiro para retratar a adaptação de seus costumes e tradições ao modo de vida carioca

São Paulo – O fotógrafo brasileiro Hélio Shiino pretende realizar em 2009 uma exposição de fotografias com o tema "Líbano-Carioca: essa gente mostrando o seu valor" e, para isso, está em busca de imigrantes ou descendentes de libaneses que moram no Rio de Janeiro. "Muitas pessoas que lêem o projeto, logo pensam que o trabalho é sobre a imigração libanesa, mas o tema é sobre a atual comunidade libanesa na cidade do Rio de Janeiro. A imigração foi um fato passado e o projeto tentará mostrar um retrato atual", afirmou Shiino.

Antes de sair pelo Rio fotografando libaneses, Shiino está, desde o ano passado, estudando a história e a cultura do país árabe. Segundo ele, essa busca por informações não está sendo fácil. "Falta uma instituição no Rio, acessível à pesquisa pública, que concentre materiais como livros, jornais, periódicos, teses, CDs de músicas, filmes e documentários sobre a cultura libanesa", disse Shiino, que pretende mostrar a adaptação dos costumes, cultura e tradições libanesas ao modo carioca de viver.

De acordo com o fotógrafo, o objetivo do projeto também é o de retratar a forma como esta adaptação está sendo transmitida de geração para geração. "Tudo isso sob um contexto inserido no meio urbano, traçando uma análise comportamental em torno dos temas: família/educação, festividade (religiosa e folclórica), trabalho e lazer", afirmou.

Entre suas pesquisas, o fotógrafo encontrou o livro "Os imigrantes libaneses no Brasil. Uma bibliografia comentada", do escritor e historiador Roberto Khatlab, que nasceu no Brasil, mas mora no Líbano há mais de 20 anos e trabalha como pesquisador do Departamento da América Latina do Centro de Pesquisa sobre a Imigração Libanesa da Universidade Notre Dame (NDU). "Mesmo do Líbano, se não fosse por ele, não estaria conseguindo muitas coisas que eu consegui até agora", disse Shiino, cujo trabalho está sendo coordenado por Khatlab.

A exposição fotográfica é um projeto pessoal de Shiino, que já realizou outras três mostras individuais e seis coletivas. Segundo ele, em nenhuma de suas exposições individuais anteriores ele colocou um tema que envolvesse um estudo sobre as pessoas. "Achei que estava na hora e logo me veio à mente estudar um povo ou uma comunidade", disse o fotógrafo. O interesse pela comunidade libanesa veio depois de ter lido diversas reportagens e matérias antigas arquivadas por ele. Uma delas, de novembro de 1995, intitulada "Um povo indestrutível", escrita pelo jornalista Mansour Challita, realmente chamou sua atenção.

A matéria foi escrita no dia 22 de novembro, data em que o Líbano comemora sua independência. O autor escreve sobre as lutas que o povo libanês teve que sustentar século após séculos em defesa de sua soberania. "Depois dessa leitura, não tive mais dúvida. Seria sobre a comunidade libanesa. E durante a pesquisa, a cada nova descoberta, fico ainda mais fascinado por esta pátria, seu povo, bem como os seus descendentes", afirmou Shiino.

Se tudo der certo, o fotógrafo pretende levar a exposição também para o Líbano. "Boa parte da realização de qualquer grande evento depende de patrocinadores. Nossa intenção é levar ao Líbano, desde que tenhamos apoio", disse. Outro interesse de Shiino é o de publicar seu estudo. "Sempre é interessante deixar registrado toda e qualquer exposição de fotografias que venhamos a realizar, ainda mais quando o tema se trata de um registro de memória social como é a comunidade libanesa na cidade do Rio de Janeiro."

De acordo com Shiino, o Centro de Estudos sobre a Imigração Libanesa já demonstrou interesse em publicar o estudo pela editora acadêmica da Universidade Notre Dame do Líbano. A publicação seria em três idiomas: português, árabe e inglês.

Contato

Hélio Shiino
Email: libcar@bol.com.br

Em Lisboa: Teatro Nacional D. Maria II - Apresenta Noite Árabe

sexta-feira, 14 de março de 2008

O Teatro Nacional D. Maria II estreia, a 12 de Março próximo, na Politécnica, um dos mais interessantes autores do novo teatro alemão.

A peça que apresenta este dramaturgo entre nós é "A Noite Árabe", um texto já traduzido para árabe, catalão, dinamarquês, espanhol, francês, holandês, inglês, italiano, polaco, russo e romeno.

"Subúrbios de uma grande cidade portuguesa, bairro com muitos imigrantes. Verão: o sistema de água de um conjunto de prédios está avariado. A água chega até ao sétimo andar e depois desaparece. No sétimo vive Francisca, uma jovem mulher que não se lembra de nada. Não se lembra de como era a sua vida antes de ter co-alugado este apartamento com a sua amiga Fátima."

Uma co-produção do TNDM II e Paulo Filipe, com textos de Roland Schimmelpfennig, encenação e tradução de Paulo Filipe, cenografia e figurinos de Vera Castro, música original de Nuno Rebelo, desenho de luz de José Carlos Nascimento e interpretação de Dinarte Branco, João Grosso, Sara Carinhas, Teresa Sobral e Victor Gonçalves.

Outro Teatro para descobrir. Até dia 27 de Março.


Serviço:

Teatro Nacional D. Maria II
Rua da Escola Politécnica 56 - Princípe Real - Lisboa - Portugal

Aberto ao Público
10 Euros 
 
www.teatro-dmaria.pt 

Feira Big 5 Show - 23 a 27 de Novembro de 2008 em Dubai - UAE

A Feira Big 5 é o evento mais importante para a indústria de construção no Oriente Médio e o maior trade show para a indústria de construção do Golfo Árabe.
 
Um evento único, contando com mais de 2000 empresas de 67 países.
 
É o evento mais expressivo do ano para construtores, especialistas, arquitetos, engenheiros e compradores.

A Big 5 é o local de encontro anual para todos os profissionais da indústria, reunindo 41.000 compradores chaves e tomadores de decisão dos setores públicos e privados.

Uma das feiras mais comerciais e de sucesso de Dubai, a Big 5 Show possui pavilhões nacionais dos maiores exportadores do mundo, perto dos importantes desenvolvedores locais, construtores, importadores, "manufaturadores" e distribuidores.

A Câmara Árabe contará com um estande de 480 m² para as empresas brasileiras exporem seus produtos para o público na feira.

Para mais informações, entre em contato:
Câmara Árabe – Departamento de Marketing
Fone: 11 3147-4073/4072
E-mail: marketing@ccab.org.br

Feira de Damasco - 15 a 22 de Agosto de 2008 em Damasco – Síria, multisetorial

A Síria é um país com uma economia diversificada, baseada na agricultura, na indústria e na produção de energia. A exportação de petróleo é o pilar da economia, pois representa 70% das exportações.
 
O setor industrial representa 22% do PIB e emprega 29% da força de trabalho. As principais indústrias são as de processamento de alimentos e as têxteis.
 
Atualmente a Síria tem passado por reformas estruturais, entre as quais a modernização do sistema bancário e abertura econômica, com a gradual permissão, para importar novos produtos que poderão contribuir para o desenvolvimento da economia local, além de permitir a abertura de filiais de bancos estrangeiros.

A Câmara Árabe contará com um estande de 54 m² para as empresas brasileiras exporem seus produtos para o público na feira.

Para a participação, será cobrado em torno de R$ 1.600,00 de cada expositor.

Para mais informações, entre em contato:
Câmara Árabe – Departamento de Marketing
Fone: 11 3147-4073/4072
E-mail: marketing@ccab.org.br

Parte II - Fundamentos do Budismo - Esho Funi - Inseparabilidade da Vida e seu Ambiente

O budismo expõe a relação entre a vida humana e seu meio ambiente (Esho Funi). Um ser vivo e seu ambiente são dois fenômenos independentes, porém unos em sua existência fundamental.

Literalmente, Esho Funi tem o seguinte significado:

Esho
é a combinação das primeiras sílabas de E-ho e Sho-ho. Shoho denota o sujeito, dotado de vida, ou algo que realiza as atividades associadas à vida. Eho denota o objeto que apoia o Shoho. Portanto, Shoho são os seres vivos e Eho, seu meio ambiente. O primeiro pode ser comparado ao objeto, e o segundo, a sua sombra, sendo portanto evidente a impossibilidade da existência isolada de qualquer um deles.

F
uni significa dois como fenômenos, porém, não dois como números. Esho Funi significa que um ser vivo e seu ambiente são dois fenômenos independentes, porém unos em sua existência fundamental. É inegável o fato de o homem e seu ambiente serem inseparáveis; porém, Esho Funi não é uma mera explicação da relação inseparável entre os dois. Significa sim que um ser vivo e seu ambiente formam uma vida única e completa, nenhum pode existir separadamente.

Uma passagem das escrituras budistas diz: "Sem a vida, o meio ambiente não pode existir...", ou seja, a vida e seu ambiente são dois aspectos integrantes de uma mesma entidade. O ambiente, que abarca todo fenômeno universal, não pode existir exceto numa dinâmica relação com a atividade internamente gerada da própria vida.

O presidente Ikeda escreveu: "Cada vida é individual e, enquanto se manifesta neste mundo, a particular existência formada simultaneamente configura um meio ambiente com o qual seja compatível. Para ver a verdade disso basta olhar a circunvizinhança de uma pessoa particular, pois - nesse meio - podemos distinguir claramente todas as inclinações e características da sua vida. Se tentarmos imaginar um ser humano sem meio ambiente, estaremos falando de nada, configurando-o místicamente.

"Na medida em que a vida estende sua influência à circunvizinhança, o meio ambiente automaticamente muda de acordo com a condição da vida. Então, o meio ambiente que é um reflexo da vida interior dos seus habitantes - sempre adquire as características dos que nele existem." (Vida - Um Enigma, uma Jóia Preciosa, Editora Record, 1993, pág.173.)

Conforme exposto acima, uma pessoa que vive em meio à guerra e agonia nunca poderá dizer que se encontra no estado de Alegria. A condição interna da vida de uma pessoa manifesta-se em seu ambiente, e o ambiente reflete a vida de quem o habita.

Nesse contexto, podemos concluir que a harmonia é um fator essencial para a vida. Assim, a questão mais importante é gerar essa harmonia através das fontes de energia e sabedoria existentes dentro de nós, tendo como base o respeito pela dignidade da vida.

Desenvolver ou fazer reflorescer o respeito, a amizade, o amor, etc. -- sentimentos essenciais para a relação homem - homem, homem - ambiente - é essencial para que se possa criar essa harmonia.

Boicote Árabe ameaça Homenagem a Israel e gera polêmica em Salão do Livro de Paris



A homenagem feita a Israel no Salão do Livro de Paris, a ser inaugurado nesta quinta-feira pelo presidente israelense, Shimon Peres, causou grande polêmica e provocou o boicote de inúmeros países árabes e até mesmo de alguns escritores israelenses ao evento, em protesto contra a política de Israel nos territórios palestinos.

Israel é o convidado de honra do maior evento literário da França, visitado por cerca de 200 mil pessoas, por ocasião do 60° aniversário da criação do Estado hebreu. Participam das homenagens 39 escritores israelenses.

Após o apelo de boicote lançado pela Liga Árabe, inúmeros países, incluindo o Líbano, tido como o bastião da língua francesa no mundo árabe, decidiram não participar do evento.

"Todos os países árabes francófonos, como a Tunísia, a Argélia e o Líbano declararam que deixarão seus estandes vazios", informou à BBC Brasil a assessoria de imprensa do Salão do Livro de Paris.

"O Marrocos não declarou oficialmente o boicote, mas sabemos que o país também não participará", diz a assessoria.

Outros países árabes que não tinham pavilhões oficiais, como o Irã, o Iemen, a Arábia Saudita e Omã também boicotam o evento, como ainda a União dos Escritores Palestinos e associações de editores egípcios, argelinos e marroquinos.

Literatura

O Sindicato Nacional da Edição da França, que organiza o salão, ressalta que "é a literatura israelense que está sendo homenageada e não o Estado de Israel".

O presidente Shimon Peres, em visita oficial à França desde segunda-feira, lamentou o boicote e disse que os escritores que não participam "estão punindo a si mesmos".

"Sou contra o boicote dos livros. Eles são feitos para despertar a reflexão, para tentar unir idéias", declarou Peres após um encontro com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Como Sarkozy participa de uma reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, a ministra da Cultura, Christine Albanel, deve inaugurar o salão ao lado de Peres.

O evento ocorre sob fortíssimo esquema de segurança. Os visitantes terão de passar por detectores de metal e terão seus pertences vasculhados.

Além de autores árabes, alguns escritores israelenses, poucos, no entanto, como o poeta Aaron Shabbtaï, também boicotam o salão.

"Será uma ocasião para Israel fazer propaganda e se apresentar como um Estado que tem uma cultura e esconder que eles estão cometendo crimes terríveis", disse Shabbtaï.

No entanto, mesmo autores isralenses críticos em relação à política de seu país participam do salão e criticam o boicote.

Um dos mais famosos escritores israelenses, Amoz Oz, disse que "os que estão boicotando o salão não se opõem à política israelense, mas sim à existência do Estado de Israel".

O Salão do Livro de Paris ocorre até o dia 19 de março.

http://www.olhardireto.com.br/noticias/noticia.asp?cod=91411