Casa da Nigéria é reaberta no Pelourinho

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Salvador - A antiga idéia de ter diversas casas representantes de países africanos no Pelourinho ganha força com a reinauguração da Casa da Nigéria. O imóvel, que pertence à Santa Casa de Misericórdia, foi aberto nesta sexta-feira (29), às 14h30, pelo príncipe Adetokumbo Kayode, ministro de Estado da Cultura e o Embaixador da Nigéria no Brasil, Kayode Garrick, acompanhados pela delegação do país.

No dia 28, às 20h, os 19 bailarinos integrantes da Nigéria National Troupe - Companhia Nacional de Dança que integram a comitiva se apresentam no Teatro Miguel Santana, no Pelourinho.

A Casa da Nigéria é um centro cultural que conta com museu de peças do artesanato nigeriano, acervos de livros para consulta e outros materiais com informações sobre a Nigéria. Fechada para reforma há 2 meses, a Casa da Nigéria possui um espaço multimídia para exibições de filmes e vídeos, cursos de línguas como o iorubá, além de história e civilização e turismo. O local deve se tornar uma referência no intercâmbio cultural entre Brasil e Nigéria.
 

III Mostra Mundo Árabe de Cinema - Centro Cultural São Paulo e CineSesc de 8 a 14 de setembro de 2008

A idéia de apresentar e debater filmes e produções árabes está presente desde o início do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe), que em outubro agora completará 4 anos de existência e de intensas atividades. Este ano, a Mostra Mundo Árabe trará alguns dos filmes mais aclamados na Seleção Oficial da Bienal de Cinema do IMA de 2006. A seleção, feita pela curadoria do IMA e do ICArabe, apresenta produções de origem libanesa, argelina, marroquina, tunisiana, egípcia, iraquiana, palestina, algumas delas com co-produções francesa, inglesa e canadense.

Informações Gerais

8 a 14 de setembro de 2008 – Centro Cultural São Paulo e CineSesc
(Suporte em 35mm, DVD e Betacam)

Locais de exibição:

Centro Cultural São Paulo
Sala Lima Barreto – entrada franca
Bilheterias começam a disponibilizar ingressos uma hora antes das sessões
(1 ingresso por pessoa)
Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso
Setor de Informações - 3383-3401/3402

Cine Sesc
Rua Augusta, 2075 - Cerqueira César
Setor de Informações: 3087-0500

Instituto da Cultura Árabe – ICArabe
contato@icarabe.org
Tel: 5084-5131

Programação no CineSesc

8 de setembro – segunda-feira
21h
Abertura
Pocket Show com Sami Bourdokan
Estréia da Mostra com exibição do filme "Caramel"

Dia 9 de setembro – terça-feira
19h30
Barakat!
21h30
O Ônibus

Dia 10 de setembro – quarta-feira
19h30
Littoral
21h30
Barakat!

Dia 11 de setembro – quinta-feira
19h30
O Ônibus
21h30
Littoral

Programação no Centro Cultural São Paulo

9 de setembro – terça-feira
16h
Barakat!
18h
Beirute: Verdades, mensagens e vídeos
20h
Caramel

10 de setembro – quarta-feira
16h
Porta do Sol, seguido de mesa-redonda

11 de setembro – quinta-feira
16h
Beirute: Verdades, mensagens e vídeos
18h
Littoral
20h
Filmes Ruins, Árabes Malvados
Como Hollywood Vilificou um Povo, seguido de debate

12 de setembro – sexta-feira
16h
Juanita de Tanger
18h
O Ônibus
20h
Cosmópolis, seguido de conversa com o diretor

13 de setembro - sábado
16h
Caramel
18h
Barakat!
20h
Retorno ao País das Maravilhas

14 de setembro - domingo
16h
Filmes Ruins, Árabes Malvados
Como Hollywood Vilificou um Povo
18h
Juanita de Tanger
20h
Littoral


Sinopses

Barakat !
(Barakat! - 94 min, cores, Argélia-França, 2005, 35 mm -Árabe e francês com legendas em português)
Direção: Djamila Sahraoui
Elenco: Rachida Brakni, Fettouma Bouamari, Zahir Bouzrar, Malika Belbey, Ahmed Benaïssa

Em uma Argélia plena de fanastismo integrista, Khadija, uma enfermeira de cerca de sessenta anos, decide acompanhar Amel, uma jovem médica, na busca de seu marido, jornalista seqüestrado por terroristas. Ao fim de uma intensa procura, as duas mulheres irão descobrir-se e confrontar-se com as contradições dos homens.

Seleção Oficial da 8ª Bienal de Cinema do Institut du Monde Árabe

Beirute: Verdades, mensagens e vídeos
(Beyrouth: vérités, mensonges et vidéos - 70 min, documentário, cores, Líbano, 2006, DVD - Árabe com legendas em português)
Direção, Cenário e Som: Mai Masri

Por meio da história de Nadine, o filme é uma reflexão sobre a evolução da juventude atual de Beirute, logo após o assassinato do primeiro-ministro Rafik Hariri. São apresentadas as questões mais prementes e as reflexões dos jovens em um período de crise. Os depoimentos dos jovens de diversas origens e posições políticas mostram que a juventude libanesa tem uma consciência maior dos desafios, maturidade para enfrentar as dificuldades e uma necessidade de unificar o país.

Prêmio do Júri de Melhor Documentário da 8ª Bienal do Institut du Monde Arabe de Paris 2006 - Mulheres Diretoras


Caramel
(Sukkar banat – 96 min, cores, Líbano, 2007, 35mm e DVD - Árabe com legendas em português)
Direção: Nadine Labaki
Escrito por: Nadine Labaki e Rodney El Haddad
Elenco: Nadine Labaki, Adel Karam, Yasmine Al Masri, Joanna Moukarzel, Gisèle Aouad, Smaïl Antar, Sihame Haddad, Aziza Semaan, Fadia Stella, Fatmeh Safa

Layale trabalha em um salão de beleza em Beirute, juntamente com outras duas mulheres, Nisrine e Rima. Cada uma tem um problema: Layale está presa em um relacionamento sem futuro com um homem casado; Nisrine não é mais virgem, mas irá se casar em breve com um homem de família tradicional e religiosa; Rima sente atração por outra mulher. Em meio a isso, Jamale, uma cliente regular do salão, é uma atriz que está preocupada sobre estar envelhecendo; e Rose é uma costureira que devotou sua vida a cuidar de sua irmã mais velha, que tem um desequilíbrio mental, mas encontrou seu primeiro amor. O filme trata de forma delicada a vida dessas cinco mulheres que buscam a felicidade. O nome Caramel é uma referência ao método de depilação usado em diversos países árabes e que consiste na confecção caseira de uma massa feita com açúcar queimado, água e suco de limão.

O filme foi selecionado em diversos Festivais e ganhou diversos prêmios, entre os quais o Festival de Filmes de San Sebastian (Espanha) e Festival Internacional de Cinema do Oriente Médio (Abu Dhabi). Participou da Seleção Oficial do Festival de Cannes.

Seleção Especial da Caravana Euro-Árabe 2008


Cosmópolis
(55 min, documentário, cores, Brasil, 2007, Betacam – Português)
Direção: Camilo Tavares, Otávio Cury e Cói Belluzzo

Hilário, italiano, ex-tenor de ópera, dono de uma loja de material elétrico; Peneira e
Sonhador, poetas nordestinos de rua; Sérgio, sírio, é dono de uma loja junto com o irmão; Leke, nigeriano, filho de Ogum, vende produtos africanos. Eles são alguns dos 12 milhões de habitantes de São Paulo, a maior metrópole do Brasil. São imigrantes estrangeiros que vivem a transformação urbana e participam da miscigenação que marca a cidade desde a sua origem. O documentário faz um paralelo entre a história da cidade e o universo privado desses habitantes, mesclando também cenas de arquivo e fotos antigas.

Especial sobre imigrantes árabes no Brasil
Roda de Conversa (bate-papo)
Com o Diretor Otávio Cury sobre a Imigração Árabe no Brasil (e o trabalho do Centro de Estudos da Imigração Árabe no Brasil do ICArabe (Al-Máhjar)
21h, 12 de setembro (sexta-feira), após a exibição do filme


Littoral
(Littoral, 90 min, cores, Líbano-Canadá-França, DVD - Árabe e francês com legendas em português)
Direção: Wajdi Mouawad
Elenco : Steve Laplante, Gilles Renaud, Isabelle Leblanc, Miro, David Boutin, Pascal Contamine, Manon Brunelle, Estelle Clareton, Hani Mattar, Abla Farhoud
Produção : EGM Productions et les Films de Cinéma

Wahab é um adolescente de Montreal de origem libanesa. Logo após seu aniversário, seu pai morre, causando uma mudança brusca em sua vida. Para sua enorme tristeza, seus tios e tias recusam-se terminantemente a enterrar seu pai no Líbano, ao lado de sua mãe. Ele procura incansavelmente, nos pertences de seu pai, uma fita-cassete gravada onde seu pai faz diversos registros pessoais. Wahab descobre então uma verdade que ele não conhecia a respeito da morte de sua mãe: a escolha trágica que ela teve que fazer para que seu filho pudesse viver. Por isso, ele se rebela contra os membros de sua família e decide levar o seu pai para ser enterrado em seu vilarejo natal, Kfar Ryat, no Líbano.

Seleção Oficial da 8ª Bienal de Cinema do Institut du Monde Arabe

Filmes Ruins, Árabes Malvados
Como Hollywood Vilificou um Povo

(Reel Bad Arabs - 60 min, documentário, cores, Estados Unidos, DVD - Inglês com legendas em português)
Direção: Sut Jhally
Baseado no livro Reel Bad Arabs, de Jack Shaheen
Com Dr. Jack Shaheen

Documentário que expõe de maneira detalhada como o cinema de Hollywood, desde o início da sua história até os mais recentes blockbusters, mostrou os árabes de forma distorcida e preconceituosa. O filme tem como apresentador o aclamado autor do livro "Reel Bad Arabs", Dr. Jack Shaheen, Professor da Universidade de Illinois e estudioso do assunto. O filme faz uma análise, baseado em uma longa lista de imagens de filmes, de como os árabes são apresentados como beduínos bandidos, mulheres submissas, homens violentos, sheiks sinistros ou idiotas perdulários, ou ainda como terroristas armados e prestes a explodir pessoas e lugares. Uma maneira brilhante de mostrar em uma narrativa bem construída, como as imagens contribuíram e contribuem para formar os estereótipos em torno dos árabes, suas origens e sua cultura. Para escrever o livro, o autor analisou mais de 900 filmes, o que possibilitou formar esta contra-narrativa, reforçando a necessidade de mostrar a realidade e a riqueza da Cultura e da História Árabes. O filme foi exibido em diversos festivais nos EUA, Europa e Mundo Árabe e recebeu o apoio do Comite Anti-Discrimição dos Árabes Americanos.

Debatendo o Filme: "A Arte de Ser Árabe no Mundo Contemporâneo: o papel do cinema" - 21h, 11 de setembro (quinta-feira), após a exibição do filme
Isabelle Somma, jornalista, trabalhou no jornal Folha de S. Paulo. É mestre pelo Programa de Língua e Literatura Árabe da USP, onde realizou dissertação sobre a distorção da imagem do árabe em jornais de grande circulação após o 11 de setembro de 2001.

José Arbex Jr., jornalista e escritor. Doutor em História pela USP, professor de Jornalismo da PUC-SP e FAAP. Foi editor de Mundo da Folha de S. Paulo. Autor de "Terror e Esperança na Palestina" e "Showrnalismo".

José Roberto Sadek, mestre e doutor em comunicação pela Escola de Comunicação da USP. Dirigiu a TV Escola do Ministério da Educação. Atuou na TV Cultura, Fundação Roberto Marinho e Instituto Itaú Cultural. Desde 2004 é secretário-adjunto da Cultura de São Paulo e lançou recentemente o livro "Um olhar do cinema".

Otávio Cury, diretor de cinema. Recentemente lançou o filme Cosmópolis, que participou do Festival Internacional de Cinema de São Paulo de 2007. É produtor de cinema e co-proprietário da Mutante Filmes.

Coordenação – Francisco Miraglia, professor Titular do Instituto de Matemática da Universidade de São Paulo (USP). É mestre e doutor em Lógica pela Universidade de Yale. Professor visitante da Universidade de Paris VII. Diretor cultural do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe).


Juanita de Tanger
(Juanita de Tanger, 105 min, cores, Marrocos/Espanha, 2005, DVD - Árabe com legendas em português)
Direção: Farida Benlyazid
Elenco : Mariola Fuentes, Salima Benmoumen, Cheta Lera, Lou Doillon, Nabila Baraka, Mariana Cordero, Paco Algora, Abdellah Montassir, Concha Cuetos

Juanita, filha de pai inglês e mãe andalusa, conta estórias e fala sobre as mulheres da sua vida. Sua irmã, Helena, que estudou no liceu francês e busca por liberdade. Ester, sua jovem amiga judia marroquina e sua intensa história de amor impossível com um jovem marroquino muçulmano. E enfim, Hamruch, a fiel empregada, que cuida de toda a família quando os outros não estão lá. Como pano de fundo é mostrada a história de Tanger, no Marrocos, à época da Guerra Civil Espanhola, com a entrada das tropas do califado sob as ordens dos franquistas e com a com a chegada dos refugiados de toda a Europa, na época da 2ª Guerra Mundial. O filme é baseado na obra "La vida perra de Juanita Narboni", de Angel Vazquez.

Seleção Oficial da 8ª Bienal de Cinema do Institut du Monde Arabe

O Ônibus
(Bosta , L'Autobus, 112 min, cores, Líbano, 2005, 35 mm e DVD - Árabe com legendas em português)
Direção e Cenário: Philppe Aractingi
Elenco: Rodney el-Haddad, Nadine Labaki, Nada Abou Farhat, Omar Rajeh, Liliane Nemri, Bishara Atallah, Mounir Malaeb, Mahmoud Mabsout, Rana Alamudin Karam
Produção : Fantascope Production

Após 15 anos de exílio na França, Kamal retorna à Beirute e tenta reconstituir o grupo de dança que formava com seus amigos de infância. Misturando a dança tradicional libanesa, o dabke e a música eletrônica, o grupo inventa um novo estilo coreográfico e tenta participar do tradicional Festival de Anjar. O grupo então decide partir a bordo de um fantástico ônibus escolar passando pelas vilas libanesas para apresentar a sua nova criação ao público. O processo termina sendo uma viagem interior para cada um, um resgate de tudo que fizeram e passaram e do que eles agora podem recuperar.

Seleção Oficial da 8ª Bienal de Cinema do Institut du Monde Arabe

A Porta do Sol
(Bab El Chams, La Porte du Soleil - 260 min, cores, Egito-Palestina-França, 2006, DVD -Árabe com legendas em português)
Direção : Yousry Nasrallah
Baseado no livro homônimo de Elias Khoury
Elenco: Rim Turki , Orwa Nyrabeya , Hiam Abbass , Bassel Khay y at , Nadira Omran (Om-Hassan), Hala Omran (Chams), Mohtasseb Aref , Hanan El-Haj-Aly , Fady Abou-Samra

Filme retratado em dois episódios, conta a história de Yunis, um velho palestino da resistência que está em coma em hospital nos arredores de Beirute. Sua trajetória é narrada por Khalil, enfermeiro que fica a seu lado dia e noite, recusando-se a admitir que seu herói jamais ganhe consciência novamente. Vemos sua infância, seu casamento com Nahila, sua ausência no momento em que sua vila é destruída em 1948. Na segunda parte, Khalil fala de sua própria vida, sobre a guerra civil libanesa. Trata-se de um filme de ficção, mas que tem como pano de fundo a história palestina e mostra, com clareza e beleza, imagens difusas ao longo dos anos de ocupação. Mostra a humanidade e, com delicadeza, o enorme sofrimento de um povo que perde o seu lar e a sua pátria.


Sessão Especial em Homenagem à obra de Elias Khoury e Lançamento da Versão Brasileira do Livro "A Porta do Sol"
Mesa Redonda: "Diversos olhares sobre A Porta do Sol: o livro, o filme, a realidade e as questões atuais" - 20h, 10 de setembro (quarta-feira), após a exibição do filme

Marcia Camargos, jornalista, doutora em História Social pela USP. Biógrafa de Monteiro Lobato. Conselheira editorial e voluntária da Editora Expressão Popular. Coordena o Centro de Documentação e Memória da Pinacoteca do Estado. Ganhadora dos prêmios Jabuti e da Academia Paulista de Letras. Tem publicado os livros "Monteiro Lobato: Furacão na Botocúndia", "A Semana de 22: Entre Vaias e Aplausos" e "A Travessia do Albatroz", sucesso de crítica e público.

Safa Jubran, bacharel em Letras, mestre em Lingüística e doutora em Lingüística pela USP. É também professora da USP, no Departamento de Letras Orientais. Tradutora, verteu do português ao árabe o romance "Dois Irmãos", de Milton Hatoum, e do árabe ao português o livro "A Porta do Sol", de Elias Khoury.

José Farhat, cientista político e empresário. Fez estudos superiores em universidades libanesas. É colunista de diversos sites, inclusive do ICArabe.

Coordenação: Soraya Smaili, Professora livre-docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)/Escola Paulista de Medicina (EPM). Atual presidente do ICArabe.


Retorno ao País das Maravilhas
(Retour au pays des merveilles - 88 min, documentário, cores, Iraque-Reino Unido-França-Alemanha, DVD - Árabe e inglês com legendas em português)
Direção, montagem, imagem e som: Maysoon Pachachi

Após 35 anos de ausência, a diretora Maysson Pachachi volta ao Iraque com o seu pai de 80 anos, Adnan Pachachi, que viveu no exílio e agora retorna para assumir cargo como membro do novo Conselho do Governo Iraquiano. A câmera percorre da esfera política às questões do cotidiano de um povo que resiste e não sucumbe ao desespero, mesmo diante da ocupação de seu país.

Documentário premiado na 8ª Bienal do Institut du Monde Arabe de Paris - Mulheres Diretoras

BRASIL e Nigéria trocam experiências Tema abordado foi a área de planejamento de turismo

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

As ações de planejamento do Turismo brasileiro, executadas pelo Ministério do Turismo, poderão servir de subsídios para a Nigéria elaborar políticas semelhantes. Em reunião realizada nesta terça-feira (26) entre os ministros do Turismo do Brasil, Luiz Barretto, e da Nigéria, Adetokumbo Kayode, ficou acertada uma parceria entre os dois países para troca de experiências na área do Turismo. "Precisamos trabalhar conjuntamente e estabelecer uma forte parceria entre nossos países", disse Kayode. Para ele, as grandes dificuldades enfrentadas pelo seu país são em relação a planejamento, investimentos e qualificação.

Barretto destacou que o Brasil trabalha hoje com dois horizontes: a Copa do Mundo de 2014, que já é uma realidade, e os Jogos Olímpicos de 2016, que poderão ser realizados no Rio de Janeiro. "Para auxiliar no planejamento para atender a demanda gerada por estes eventos, o Ministério do Turismo realiza, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, um estudo aprofundado sobre os 65 destinos indutores do turismo nacional", explica Barretto. A partir deste estudo será possível saber quais as reais necessidades dos principais destinos brasileiros e definir sobre a aplicação dos recursos públicos.

O ministro do Turismo brasileiro entregou ao seu colega nigeriano uma cópia do estudo de competitividade dos 65 destinos e também uma cópia do Plano Nacional de Turismo (PNT). O PNT possui como foco a inclusão social e é um instrumento de planejamento e gestão que coloca o turismo como indutor do desenvolvimento e da geração de emprego e de renda no Brasil. O príncipe nigeriano disse que vai ler com atenção os documentos e colocou sua equipe à disposição para realizar uma troca de experiências com a equipe do Ministério do Turismo Brasileiro. Ainda nesta semana, técnicos dos dois países darão início aos trabalhos.
 

Dia 28 de agosto é dia de Santo Agostinho, o "pai do existencialismo cristão", que nasceu no ano 354 na Tunísia

Dia 28 de agosto é dia de Santo Agostinho, o "pai do existencialismo cristão", que nasceu no ano 354 e viveu por muitos anos entre os boêmios. Os devotos acreditam que Santo Agostinho é capaz de iluminar pessoas "perdidas" na vida justamente por já ter sido uma delas.

Divulgação
"O Livro Das Graças" reúne histórias dos principais santos venerados no Brasil

As informações são do "Livro das Graças", disponível no site da Publifolha.

Ilustrado com relicários, o livro mostra como fazer pedidos de amor, saúde, financeiros, de trabalho e estudos aos principais santos venerados no Brasil.

Em comemoração ao dia de Santo Agostinho, a Publifolha oferece abaixo trecho do livro que traz breve relato sobre Santo Agostinho e ensina como pedir ao santo uma graça para livrar pessoas do vício.

Pedidos de Saúde
SANTO AGOSTINHO
28 de agosto

PARA LIVRAR PESSOAS DO VÍCIO

Santo Agostinho, dizem seus devotos, é capaz de iluminar pessoas "perdidas" na vida, como ele um dia foi. Em 28 de agosto, reze um pai-nosso e prometa que ficará longe de bebida alcoólica por seis meses se determinada pessoa [indique o nome dela] abandonar o vício. Assim que conseguir a graça, fique seis meses sem tocar em nada que contenha álcool - evite até chocolates com licor e pratos que levem bebida.

Santo Agostinho

Considerado o pai do existencialismo cristão e um dos pensadores mais importantes da Antiguidade, Agostinho nasceu no ano 354, na Tunísia, filho de pai pagão e mãe cristã (Mônica, mais tarde canonizada).

Muito inteligente e curioso, Santo Agostinho, antes de ter adotado o cristianismo, experimentou várias seitas e filosofias. Por muitos anos, viveu entre os boêmios e declamou poemas de amor. Foi apaixonado por uma mulher de quem não se sabe o nome e com a qual teve um filho.

Agostinho, depois de muita insistência da mãe, um dia se converteu ao cristianismo e foi batizado em Milão, em 387, pelo famoso bispo Ambrósio, que mais tarde também viraria santo. Tempos depois, Agostinho voltou para a África, onde se tornou bispo de Hipona.

Santo Agostinho é autor de Confissões, uma das obras mais importantes e apaixonantes da literatura antiga.

"O Livro das Graças"
Autor: Carolina Chagas
Editora: Publifolha
Páginas: 144
Quanto: R$ 26,90

Amal Murkus fará quatro concertos na capital paulista e interior em setembro. A cantora, cujo estilo reúne influências mediterrâneas, é conhecida mundialmente pela defesa da música palestina e árabe.

Reprodução Reprodução

CD de Amal Murkus: Hortelã, minha hortelã

São Paulo – A cantora palestina Amal Murkus virá ao Brasil no mês de setembro para fazer uma série de concertos. Amal canta um estilo musical pós-moderno, que reúne diferentes influências mediterrâneas, e é conhecida por defender a valorização mundial da música da sua terra e dos países árabes. A turnê no Brasil é promovida pelo Instituto Jerusalém do Brasil, começa no dia 25, na capital paulista, e termina no dia 02 de outubro, em Campinas.

A cantora interpreta músicas populares, árabes e palestinas, de domínio público. "Ela canta a luta do povo palestino, das mulheres, a saudade dos que partiram, a alegria do povo", explica o superintendente do Instituto Jerusalém do Brasil, Ali El-Khatib. De acordo com El-Khatib, o Instituto resolveu trazer Amal ao país em função do sucesso das suas outras apresentações no Brasil, nos anos de 2002 e 2004.

Na primeira vez que Amal Murkus esteve em terras brasileiras, ela foi convidada pelo Sesc e cantou com Nana Caymmi, no Projeto Todos os Canto do Mundo. A segunda foi já uma promoção do Instituto Jerusalém. Essa terceira viagem foi acertada com Amal durante a ida do superintendente do instituto à Palestina, em janeiro deste ano. Segundo El-Khatib, Amal foi convidada também para fazer um concerto com a Orquestra Sinfônica de Campinas no ano que vem.

Divulgação Divulgação

Palestina faz shows pelo mundo afora

Amal vai cantar, nesta turnê, a música brasileira Manhã de Carnaval, em árabe. A cantora palestina mostrará, nos shows, um pouco da cultura árabe-brasileira que já vivenciou. Os concertos começam com uma apresentação no Sesc Vila Mariana, no dia 25 de setembro, seguem com um show no Sesc de São José do Rio Preto, no dia 26, uma apresentação no Centro de Convivência Cultural Carlos Gomes, em Campinas, no dia 28, e terminam com a abertura do Campinas Festival Café, em 02 de outubro.

Na turnê de setembro, Amal se apresentará acompanhada do seu maestro, Nassem Dakwar, que toca alaúde e violino, e também pelos músicos brasileiros Sami Bordokan, no alaúde, Willian Bordokan, no derbak, além de Cláudio Kairós, no canun. Eles formam um dos grupos de música árabe mais conhecidos no Brasil.

O último CD lançado pela cantora chama-se Na'na' ya Na'na', que quer dizer, em português, Hortelã, minha hortelã. A palestina canta desde os cinco anos de idade e já ganhou vários prêmios em festivais de músicas. Além de cantora, Amal é também atriz. Em 2003, recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Haifa Theatre Festival. Em função do seu estilo e o perfil humanitário do seu trabalho, Amal já foi convidada para cantar em diversos países com músicos locais.

Serviço

Shows Amal Murkus no Brasil
Dias 25, 26, 28 de setembro e 02 de outubro
Informações: Instituto Jerusalém do Brasil
Telefone:             +55 (19) 3243-8329       

Nadador é recebido como herói na Tunísia

terça-feira, 26 de agosto de 2008

TÚNIS (AFP) — O tunisiano Oussama Mellouli, medalha de ouro na natação nos Jogos Olímpicos de Pequim, fez um regresso triunfal a seu país, onde uma multidão o esperava, neste sábado, na capital.

Melloulli, de 24 anos, é o primeiro tunisiano a ganhar o ouro em Jogos Olímpicos desde o atleta Mohamed Gammoudi nos 5.000 metros do México-1968.

"Realizamos um sonho de mais de 40 anos, graças a Oussama", declarou Gammoudi, que também aguardava a chegada do compatriota.

Dia resumido by Mirela Goi

Eu sinto muito não poder escrever aqui textos meus. O engraçado é que quando eu podia escrever, ou seja, quando estava de férias, ou quando antigamente, não trabalhava tanto, não havia muito o que contar. Hoje há tantas coisas para contar, as vezes muitas coisas acontecidas em um mesmo dia, mas não há tempo para refletir sobre elas e elaborar textos interessantes.
 
Mas algo preciso fazer.
 
Então. Não todos os dias, mas quando possível, irei fazer um resumo do meu dia. Falando dos acontecimentos bacanas e um pouco dos meus pensamentos, e se você ler, e de repende, quiser saber mais, me escreva.
 
Primeiro tópico
 
Logo pela manhã, depois de ter publicado aqui as notícias que o presidente da Nigéria visitaria o Brasil, liguei em Brasília, pois queria mais informações, e eis que fui informada que a visita foi cancelada, ou seja, ele não virá, tentei descobrir o motivo, mas todos diziam que a informação era apenas que havia sido cancelado. Indaguei se, teria sido problema de visto? (uma piadinha minha) mas na Embaixada da Nigeria me informaram, O CONVITE TINHA SIDO DO PRÓPRIO PRESIDENTE LULA, enfim...
 
Próximo tópico
 
Assisti o case da Elektro e o case da RGE no SAMP (Seminário Abradee de Mellhores Práticas) de Responsabilidade Social e Qualidade da Gestão evento da ABRADEE (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica) este ano realizado no Auditório Umuarama, na CPFL Energia.
 
Próximo
 
No Happy Hour à noite, ao som de música cubana com o Compay Tumbao. Gostei, pena que tive que sair rapidinho, para ir à faculdade.
 
Último
 
 
Boa noite!
 
 
 

Presidente da Nigéria visita a Câmara na quarta-feira (27)

A Câmara recebe na quarta-feira (27), às 15h30, a visita oficial do presidente da Nigéria, Umaru Yar'Adua. A recepção ocorrerá no Salão Nobre.

A Nigéria é um país africano com 148 milhões de habitantes e tem o petróleo como um dos principais produtos de exportação. Em 2008, a Câmara criou um grupo de trabalho interparlamentar com a Nigéria e aprovou dois acordos de cooperação com o país (PDC
2539/06, que trata de serviços aéreos para turismo e transporte de cargas; e PDC 2380/06, de combate ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro).

Da Redação/PT

(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

Agência Câmara
Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
Fax. (61) 3216.1856
E-mail:agencia@camara.gov.br
MR

O presidente do Senado, Garibaldi Alves, recebe, nesta quarta-feira (27), o presidente da Nigéria, Umaru Yar'Adua, que visita o Brasil.

O presidente do Senado, Garibaldi Alves, recebe, nesta quarta-feira (27), o presidente da Nigéria, Umaru Yar'Adua, que visita o Brasil no propósito de estreitar os laços de cooperação entre seu país e o Brasil. De acordo com o Itamaraty, a Nigéria é o principal parceiro comercial do Brasil na África. O fluxo do comércio bilateral, nos dois sentidos, superou US$ 6,5 bilhões no ano passado.

O Ministério das Relações Exteriores informa ainda que, na 6ª Reunião da Comissão Mista Brasília-Nigéria, realizada em junho deste ano, os dois países deram continuidade à construção de uma relação de alcance estratégico, com a intensificação da cooperação e do intercâmbio, conforme planejada pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Umaru Yar'Adua, em encontro que tiveramem 2007.

A África é uma das prioridades da política externa brasileira, conforme afirma o Itamaraty, lembrando as oito visitas que o presidente Lula fez àquele continente. O presidente brasileiro já visitou 20 países africanos, alguns mais de uma vez. E hoje há embaixadas brasileiras residentes em 34 países africanos.

As exportações brasileiras para a África cresceram 200% desde 2003 para um total de US$ 8,5 bilhões em 2007. No mesmo ano, as importações chegaram a US$ 11,3 bilhões, 244% a mais que em 2003. Essa corrente de comércio (exportação + importação) representa hoje 7,1% do comércio exterior brasileiro. Considerada como um todo, a África é o quarto maior parceiro comercial do Brasil, depois de Estados Unidos, Argentina e China.

http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?77010

Biografia de Sérgio Vieira de Mello, conta a trajetória do diplomata brasileiro, morto num atentado terrorista há 5 anos, em Bagdá, no Iraque.

 
 

Nascida na Irlanda, aos nove anos Samantha Power foi morar nos Estados Unidos. Formou-se em Direito e depois seguiu carreira jornalística, onde acabou cobrindo, como correspondente de guerra, conflitos na Iugoslávia, Sudão, Ruanda e Timor.

Samantha é uma das maiores autoridades em relações internacionais e de 2005 a 2008 trabalhou como assessora de política internacional do senador Barack Obama, candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata.

Ela acaba de lançar, em português, uma biografia de Sérgio Vieira de Mello, onde conta a trajetória do diplomata brasileiro, morto num atentado terrorista há 5 anos, em Bagdá, no Iraque.

Em 2003, Samantha Power recebeu o prêmio Pulitzer pela publicação de outro livro: "Genocídio - A Retórica Americana em Questão", onde defende a tese da incapacidade do governo americano, durante várias gestões, de impedir genocídios pelo mundo.

Samantha Power é professora da Universidade de Harvard e colunista da revista Time.

Ayaan Hirsi Ali foi a convidada do programa Roda Viva desta última segunda-feira



A convidada do programa Roda Viva desta segunda-feira teve e tem uma vida cercada de polêmicas. Uma das mais controversas personalidades políticas da atualidade, Ayaan Hirsi Ali denuncia maus tratos, luta pelos direitos das mulheres muçulmanas e critica o multiculturalismo.

Nascida na Somália, ela foi submetida a uma clitorectomia, a extirpação do clitóris, aos cinco anos de idade. Por causa da militância política de seu pai, Ayaan foi obrigada a deixar o país e viveu exilada na Arábia Saudita, Etiópia e Quênia, antes de fugir para a Holanda, onde tornou-se parlamentar e escritora.

Ayaan Hirsi Ali passou a ser uma severa crítica do islamismo e após contar a sua história em um livro e ajudar na produção de um documentário sobre as condições das mulheres islâmicas, foi ameaçada de morte, e, desde então, anda sempre com segurança reforçada.

Em 2005, a revista americana Time a incluiu na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo.

Para assistir os bastidores da gravação do programa, visite essa página:
http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/ayaan

Entrevistadores: Marta Góes, jornalista e dramaturga; Demétrio Magnoli, geógrafo, especialista em relações internacionais e editor do jornal "Mundo, Geografia e Política Internacional"; Daniel Piza, editor executivo e colunista do jornal O Estado de S. Paulo; Norma Couri, correspondente da revista portuguesa Visão.
Perguntas dos telespectadores: Luiza Moraes

Apresentação: Lillian Witte Fibe

O Icarabe apresenta em Maringá alguns dos filmes da Mostra "Imagens do Oriente" 2008, apresentada originalmente em São Paulo. Confira abaixo a programação:

Dia 29, sexta-feira


16h
Abertura da Mostra
Convidadas: Arlene Clemesha ICARABE (Instituto da Cultura Árabe) / História USP
Angélica Lovato Espaço Marx – SP / Fundação Santo André


16h30
Blues Palestinos
Palestina, 2005
Direção: Nida Sinnokrot
Duração:72 min
No vilarejo de Jayyous, a população camponesa empreende uma campanha não-violenta de resistência à construção do Muro da Segregação. Além de impedir o livre trânsito dos palestinos e separar famílias, o Muro, por onde passa, destrói plantações e expulsa os antigos donos da terra


19h
Qana
Irã-Líbano, 2006
Direção: Mohammad Reza Abbasian
Duração: 53 min
Premiado com medalha de ouro no 2º Festival de documentários da Al Jazeera, o filme revela novos desdobramentos relativos ao massacre de civis libaneses, no momento em que eles se protegiam de um bombardeio israelense no interior do abrigo da Onu, em Qana, 1996.


20h30
Jenin, Jenin
Palestina, 2002
direção: Mohammad Bakri
Duração: 54 minutos
Realizado alguns dias após a invasão israelense do campo de Jenin, o filme revela as marcas deixadas na alma daquela comunidade.

Dia 30, sábado:

10h30
De Futebol e Sonhos
Palestina, 2006
Direção: Maya Sanbar e Jeffrey Saunders
Duração: 86 minutos
O esforço de jogadores de futebol dos territórios ocupados de Gaza e Cisjordânia que não podem treinar juntos em seu próprio país. O resultado é a busca de uma identidade pessoal e nacional, uma mistura de sonhos, exílio, ocupação e sobrevivência

15h
Meu país amado
Palestina/Nova Zelândia, 2007
Direção: Janice Abo Ganis e John Mandelberg
Duração: 24 minutos
Cantores palestinos, expressando-se pela música, revelam as histórias de suas comunidades

16h
Um prato de sardinhas ou a primeira vez que eu soube de Israel
Síria/França, 1997
Direção: Omar Amiralay
Duração: 17 minutos
O diretor Omar Amiralay revisita as ruínas de Al-Qunaitera, na Síria, destruída em 1974 e ocupada por Israel durante sete anos. Entre as ruínas, restou apenas um edifício: o cinema da cidade.

17h
Crianças de Ibdaa
Palestina-EUA, 2002
Direção: Sarah Smith Patrick
Duração: 30 minutos
Ibdaa, que em árabe significa criar algo do nada, é a história, a luta e as aspirações de um grupo de dança de crianças palestinas.


20h
Coração Aberto
Palestina/Reino Unido, 2006
Direção: Claire Fowler
Duração: 22 minutos
A sobrevivência de Jamal, com nove meses de idade, depende da realização de uma cirurgia no coração. Para realizar esta operação, Jamal precisa sair de sua casa, em Nablus e passar por todos os postos de controle do exército de Israel, até chegar ao hospital palestino Makassed, em Jerusalém.


21h
Faixa de Gaza
Estados Unidos, 2002
Direção: James Longlay
Duração: 74 minutos
Em janeiro de 2001, o diretor James Longlay viajou para a faixa de Gaza planejando ficar duas semanas coletando material para um filme sobre a Intifada. Acabou ficando mais de três meses, período no qual ficou conhecendo profundamente a população local.



Dia 31, domingo:

15h
Muralha de Ferro
Palestina, 2006
Direção: Mohammed Alatar
Duração: 52 minutos
História da implantação sionista na palestina, desde as primeiras doutrinas da direita israelense até as mais recentes ações para assegurar o furto de terras e de todos recursos naturais e implantação contra a população palestina de um sistema semelhante ao apartheid que vigorou na África do Sul.

17h
Qana

19h
Faixa de Gaza

 
 
Cinema
Mostra "Imagens do Oriente"
Shopping Maringá Park, 4º piso – av. São Paulo, 120 - Maringá, PR - Entrada franca

Marketing de Relacionamento: Roupas de algodão ecológico, malha de PET e de fibra de bambu.

São Paulo – A confecção Razão Social, sediada em Petrópolis, no Rio de Janeiro, encontrou no comércio justo e solidário a oportunidade para crescer e alcançar mercados além das fronteiras do Brasil. Com apenas dois anos de existência, a fabricante já abriu uma loja própria e exporta com regularidade para a França. Agora a meta é chegar a novos destinos.

Andre Telles/Sebrae RJ Andre Telles/Sebrae RJ

As sócias Érica, Hingrity e Aparecida

"Estamos preparadas para aumentar a produção e conquistar novos clientes mundo afora", garante Érica Santos da Costa, uma das três sócias da Razão Social. "Cada vez mais as pessoas estão preocupadas em conhecer a origem dos produtos que estão consumindo, por isso há um mercado enorme a ser conquistado", destaca. E como o próprio nome do sistema já diz, no comércio justo todos saem ganhando.

Antes de se organizarem e atuarem dentro dos princípios de comércio justo, as profissionais recebiam entre R$ 0,50 a R$ 0,80 por camiseta costurada, pois era o preço pago pelos intermediários. Após as mudanças, elas puderam cobrar, sem qualquer intermediação, o valor de R$ 1,50 por peça, exportando direto para a França com apoio da ONG Onda Solidária.

Outra lição importante, segundo Costa, é buscar o apoio de instituições como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas no Rio de Janeiro (Sebrae-RJ), que atuou junto ao grupo disseminando conceitos de mercado, formação de preço e orientação sobre financiamento para aquisição de equipamentos.

"Passamos a ter uma nova mentalidade do negócio. Hoje contabilizamos melhor o valor do trabalho, conseguimos melhorar a relação com os compradores e aumentar a produção", diz Costa.

Andre Telles/Sebrae RJ Andre Telles/Sebrae RJ

A confecção tem uma loja própria em Petrópolis

A Razão Social emprega 12 costureiras e produz entre 3 mil e 4 mil peças por semana. O grupo confecciona camisas masculinas e femininas em algodão ecológico, que utiliza apenas tingimento natural, malha de PET e fibra de bambu. "Matéria-prima selecionada e ecologicamente correta também é uma exigência do comércio justo", destaca a empresária.

O sistema

O Comércio Justo e Solidário, que envolve a produção sustentável de mercadorias criadas por grupos de produtores à margem do sistema tradicional de comércio, vem crescendo constantemente no mundo. Surgida na década de 1960 para proporcionar oportunidades de desenvolvimento econômico, social e político a esses grupos, a prática hoje reúne cerca de um milhão de produtores de vários setores em mais de 50 países.

Os princípios básicos de uma produção caracterizada pelo comércio justo são: a eliminação dos níveis de intermediação comercial especulativa e de discriminação de raça, gênero e religião, a erradicação do trabalho infantil e escravo, a preservação da saúde e do meio ambiente, a garantia de pagamento de preços justos aos pequenos produtores, relações duradouras, o respeito aos direitos trabalhistas, o estabelecimento de demandas de longo prazo e de políticas de relações éticas transparentes e co-responsáveis entre os diversos elos da cadeia produtiva.

De acordo com dados da entidade internacional de certificação Fair Trade Labelling Organisations (FLO), o comércio justo internacional certificado cresceu, nos últimos cinco anos, a taxas anuais acima de 20%. O Brasil conta atualmente com 31 operadoras certificadas pela FLO.

Contato

Razão Social
Telefone:             +55 (24) 2280-0580       
E-mail: espacotudobom@yahoo.com.br

A Unicamp inaugurou o Centro Cultural de Inclusão e Integração Social, que promoverá, no ano que vem, o festival do café. O evento terá entre as atrações o café arábica, de origem árabe.

São Paulo – A Universidade de Campinas (Unicamp) inaugurou na última semana um espaço cultural e social que terá como uma das missões resgatar a história do café – e do café arábica, que tem origem no mundo árabe. A universidade criou o Centro Cultural de Inclusão e Integração Social no local onde funcionava uma antiga estação ferroviária, chamada Estação Guanabara, na área central da cidade paulista. Entre as principais atrações do local, voltado para atividades culturais e sociais, estará o Festival do Café.

Alexandre Rocha/ANBA Alexandre Rocha/ANBA

Habib: Unicamp quer aproximação com árabes

Segundo o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Unicamp, Mohamed Habib, no local serão promovidos festivais de frutas. O primeiro será voltado ao morango, ainda este ano, e o segundo para o café, no segundo semestre do ano que vem. Haverá espaço, no evento, para resgate da história do café, demonstrações de tecnologia na produção da bebida, além de atrações artísticas. O café arábica terá destaque. "Vamos contar como se deu a presença do café arábica no Brasil a partir da cultura árabe", diz.

Habib esteve na sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, ontem (25), juntamente com o superintendente do Instituto Jerusalém do Brasil, Ali El-Khatib, onde foi recebido pelo presidente da entidade, Antonio Sarkis Jr., e pelo vice-presidente de Relações Internacionais, Helmi Nasr. O festival do café foi o tema da reunião. O evento terá um lançamento, no dia 02 de outubro, para convidados, no novo Centro. Haverá concerto da cantora de Jerusalém, Amal Murkus, e serão servidas bebidas e alimentos a base de café.

De acordo com Habib, a visita à Câmara Árabe também faz parte de um projeto da Unicamp de aproximação cada vez maior com o mundo árabe. A universidade pretende trabalhar pela integração econômica entre os países árabes e o Brasil. Um dos objetivos é estimular os empresários árabes a abrirem fábricas no Brasil para que o país possa, por exemplo, exportar produtos com maior valor agregado em vez de commodities. "Ajudaria na geração de empregos, os árabes poderiam produzir com tecnologia do Brasil, aproveitar os preços menores da matéria-prima, as condições climáticas", diz Habib.

A academia brasileira, segundo ele, está à disposição para ajudar nesta integração. A Unicamp não tem uma área voltada especificamente para a cultura e o mundo árabe, mas, de acordo com Habib, em vários centros de estudos, como o de História, por exemplo, existem pesquisas que englobam o mundo árabe. A pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, que Habib, egípcio radicado no Brasil, lidera, é responsável pelo projeto do Centro Cultural de Inclusão e Integração Social.

A Unicamp, segundo o pró-reitor, vem investindo em inserção na sociedade para levar o acesso ao conhecimento a empresas, indústrias, órgãos governamentais e comunidades. A abertura do novo centro, na antiga estação ferroviária, se encaixa dentro deste esforço. Foram investidos R$ 4 milhões no local. A Unicamp, segunda maior universidade brasileira, está ampliando também os seus cursos em diferentes pontos do estado. Em um campus construído em Limeira haverá, no final deste ano, o primeiro vestibular para oito cursos superiores. No ano que vem mais quatro cursos oferecerão vestibular.

O curta-metragem egípcio e norte-americano 'A empregada', de Heidi Saman, faz parte do festival internacional que está acontecendo na capital paulista. Há exibição hoje e na quinta-feira.

São Paulo – Um curta-metragem do Egito faz parte da programação do 19º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, que começou na última semana na capital paulista e segue até a próxima sexta-feira (29). A produção está em exibição nas salas de cinema da cidade, juntamente com 381 filmes de 54 países.

O filme egípcio que integra o festival é "A empregada", ou "The Maid", produção conjunta do Egito e dos Estados Unidos feita neste ano. O filme tem duração de 19 minutos e conta a história de uma empregada do país árabe sem experiência no trabalho e com suspeitas sobre seus patrões, que acabam se confirmando. A diretora e roteirista é Heidi Saman.

Além de direção, roteiro e montagem de Heidi Saman, o curta-metragem tem fotografia de Dawn Chenette e no elenco as atrizes Samar Abdel Wahib e Farah Yusut. Heidi Saman já dirigiu também Walkers/Drivers, em 2006, Pears, em 2005, e Morning Tea, em 2003.

Outro filme de país árabe, da Argélia, também fez parte da programação do festival, mas teve sua última exibição ontem. O curta se chama "É domingo" ou "Cést Dimanche!" e é uma co-produção de Argélia e França, do ano passado. O enredo centra-se na história de Ibrahim, de 13 anos, que, cansado da escola, faz seu pai acreditar que já obteve o diploma.

No ano passado, filmes árabes também fizeram parte da mostra internacional. Entre eles estavam produções do Marrocos, Tunísia, Palestina e Iraque. O festival não tem caráter competitivo, mas os curtas-metragens passam por uma triagem antes de integrarem a grade e há uma série de premiações de incentivo dentro das diferentes seções do festival.

O festival reúne curtas premiados internacionalmente e tem também uma parte dedicada às produções brasileiras. Há um espaço de exibição apenas para os brasileiros, outro para os latino-americanos e outro ainda dentro de temas específicos como trabalho, França e mesmo vários filmes de um só diretor, como o argentino Gustavo Taretto. Também há exibição de curtas-metragens infantis.

Além das salas de cinema de São Paulo, a programação está no Rio de Janeiro, Recife e no interior de São Paulo, nas cidades de Jundiaí e São Carlos. O filme egípcio "A empregada" vai ser exibido hoje (26), no CineSesc, às 18 horas, em São Paulo, e também na quinta-feira (28), às 15 horas, na Cinemateca da Sala BNDES.

Dirigentes de seis países africanos participam, na semana que vem, de seminários com ministros brasileiros para conhecerem os programas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

São Paulo – Uma missão de dirigentes e técnicos da Angola, Gana, Moçambique, Namíbia, Quênia e Tanzânia chegam ao Brasil na segunda-feira (25) para conhecer os programas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Os africanos fazem parte da Missão de Estudos do Programa Brasil-África em Desenvolvimento Social, que tem como objetivo trocar experiências, se integrar com o governo brasileiro e buscar novas opções de políticas bem-sucedidas na área.

Segundo informações do ministério, a programação da delegação africana em Brasília começa na segunda-feira e segue até sexta-feira (29). Os dirigentes vão participar do Seminário de Proteção e Promoção Social em Países Africanos, que terá a participação dos ministros brasileiros do MDS, Patrus Ananias, e das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Em 2006, já foi realizado um intercâmbio Brasil/África sobre Programas de Transferência de Renda com a participação de representantes de Gana, Moçambique, Nigéria, Guiné Bissau, África do Sul e Zâmbia. Em 2007, o Brasil contribuiu para a implantação do programa de transferência de renda de Gana, o Livelihood Empowerment against Poverty (LEAP), que foi lançado este ano. No primeiro semestre, o Brasil apresentou sua experiência em duas conferências regionais (em Uganda e no Senegal) promovidas pela União Africana, com o apoio do Departamento do Reino Unido para o Desenvolvimento Internacional (DFID).

De acordo com o ministério, a vinda da missão faz parte das metas do governo brasileiro de estabelecer parcerias Sul-Sul e de geração de conhecimento, entendimento e demanda por cooperação em políticas de promoção e proteção social. Com esse objetivo, no início do ano, dois diretores do MDS estiveram no Cairo, o Egito, para ajudar o governo local a elaborar um programa de transferência de renda a exemplo do Bolsa Família, iniciativa do governo federal que garante uma renda mínima a famílias carentes.

A missão africana também vai conhecer o Bolsa Família. Na quinta-feira, os dirigentes vão para Recife, em Pernambuco, conhecer alguns programas sociais que hoje beneficiam 58 milhões de pessoas em situação de pobreza. Entre eles, Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), Restaurantes Populares e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

Os participantes da missão irão compartilhar suas experiências por meio de reuniões e workshops em seus países de origem, com o objetivo de transmitir seus conhecimentos adquiridos no Brasil. Segundo o ministério, a Missão de Estudos abrirá oportunidades para futura cooperação entre o Brasil e países africanos.
 

Nigéria tem mais medalhas hoje

Todos os dias olho o quadro de medalhas, e finalmente depois de ontem a Nigéria consegue medalhas.
 
Que maravilha, querido país, Nigéria.
 
Agora que venha o OURO no futebol!
 
Apesar, de que eu não gosto de futebol e mesmo, não muito, de competições, mas já que estamos lá, meu coração palpita por meus amores, países africanos, países árabes...
 
Nigéria é bronze no Revezamento 4 x 100 m feminino.
 
Resultados:
1° - Rússia - 42s31
2° - Bélgica - 42s54
3° - Nigéria - 43s04
4° - BRASIL - 43s14

Salto em distância Brasil e Nigéria Levam medalhas

Com a conquista desta sexta, Maurren entra para a história ao se tornar a primeira brasileira a garantir uma medalha de ouro no atletismo. Além disso, desde 1984, com Joaquim Cruz nos 800m rasos, que o Brasil não garantia o primeiro lugar no pódio dos Jogos Olímpicos.

 A vitória de Maurren veio por um centímetro, diferença mínima no salto em distância. A prata ficou com a atleta russa Tatyana Lebedeva, campeã olímpica de Atenas, que atingiu a marca de 7,03m. A nigeriana Blessing Okagbare garantiu a medalha de bronze com 6,91m. 

Nigéria em busca do seu Ouro

quinta-feira, 21 de agosto de 2008


Nigéria sonha com bicampeonato olímpico

Antes da Olimpíada, poucos acreditavam que a Nigéria pudesse repetir o feito de 1996, quando conquistou a primeira medalha de ouro do futebol africano. A desorganização de sua federação atrapalhou mais uma vez a preparação da equipe, que não pôde cumprir boa parte do cronograma de amistosos e ainda enfrentou sérias dificuldades na liberação dos jogadores. Com um maior cuidado por parte de seus dirigentes, nomes como Vincent Enyeama e Iker Uche certamente teriam sido cedidos para o elenco do treinador Samson Siasia.

Quase nada, no entanto, foi feito nesse sentido. Dessa forma, somente um veterano, Peter Odemwingie, foi chamado para a competição. E foi justamente o jogador de 27 anos que esteve no centro de uma confusão que quase minou os planos do país nos Jogos Olímpicos. Ao longo da primeira fase, a seleção nigeriana esteve longe de empolgar e só confirmou a classificação para as quartas-de-final na última rodada, com uma vitória apertada sobre os Estados Unidos.

O placar pouco convincente enfureceu Siasia, que disparou contra seus atletas através da imprensa. O tom das críticas do técnico e a sua postura não agradaram o grupo nigeriano, que, liderado por Odemwingie, manifestou a sua insatisfação. Até mesmo ameaças de abandono de delegação foram ouvidas em meio ao clima pesado que tomou conta dos bastidores do time. Só depois de uma reunião entre as partes é que tudo foi esclarecido e o foco principal foi recuperado: a conquista do bicampeonato olímpico.

A partir de então, o Dream Team IV, como é conhecida a equipe, deslanchou e derrotou Costa do Marfim e Bélgica. Em ambas as oportunidades, ele se mostrou amplamente superior e não tomou conhecimento de seus adversários, que vinham bem no certame, diga-se de passagem. Por trás desses resultados, está não só a força de vontade da equipe, mas também a consciência tática empregada pelo treinador Samson Siasia entres seus jogadores.

A despeito do que ainda se continua ouvindo falar, as Super Águias têm apresentado um senso de organização dentro de campo que impressiona. Um exemplo disso é a formação de seu ataque, que, sabidamente, é o setor mais talentoso e com mais alternativas do elenco. Para tentar acomodar o maior número de nomes no time titular, optou-se por um esquema ousado, porém, atento à sua fragilidade defensiva. Assim, escalou-se Odemwingie como referência na frente e Obinna, Ogbuke e Okoronkwo mais atrás.

O sucesso dessa postura está ligado também ao entrosamento dos atletas. Pouco se escutou a respeito até agora, mas mais do que uma revanche de 1996, a decisão do ouro olímpico contra a Argentina é um reencontro de dois times que se enfrentaram há dois anos, no Mundial Sub-20 da Holanda. Na ocasião, eles fizeram a final e os sul-americanos ficaram com o título. Para este sábado, os protagonistas seguem sendo basicamente os mesmos. Fica a torcida nigeriana para que se repita o que aconteceu em Atlanta, no entanto.

Camarões e Costa do Marfim ficam pelo caminho

Com a Nigéria na decisão, o futebol africano está mais uma vez representado na briga pelo ouro olímpico. Apesar do feito notável, não se pode deixar de comentar a campanha das outras duas seleções do continente, Costa do Marfim e Camarões, no torneio. Em sua estréia em Olimpíadas, os Elefantes deixaram uma bela impressão, com um futebol ofensivo que encantou a todos e que só foi superado pela maior experiência das Super Águias nas quartas-de-final.

Na ocasião, ainda contribuiu para a derrota a opção equivocada de seu técnico, Gérard Gili, em escalar a equipe com três zagueiros no segundo tempo do jogo. O resultado, porém, não abalou o feito de um grupo que deixou a competição em alta e prometendo bastante para o futuro. Emmanuel Koné, Gervinho e Sekou Cissé devem garantir, em breve, um espaço de maior destaque num país que não terá mais Gili em seu corpo de treinadores. O francês pediu demissão após a eliminação.

Ao contrário da Costa do Marfim, Camarões não foi tão bem nesses Jogos Olímpicos. Em quatro partidas, o time só anotou dois gols e ainda ficou marcado por sua exibição medonha contra a Itália e pelos pontapés distribuídos frente o Brasil. Nem mesmo a falta de boas opções de seu ataque serve como argumento para essa postura. A lamentar também, mais uma trapalhada de seus dirigentes, que não deram o devido suporte financeiro aos jogadores e quase geraram uma histórica greve do elenco camaronês.

A Trivela.com decidiu publicar este conteúdo sobre o torneio olímpico de futebol porque entende que seus leitores não podem ser privados de informações sobre uma competição importante. Contudo, a Trivela condena categoricamente o regime chinês e entende que é um absurdo o Comitê Olímpico Internacional se curvar à pressão econômica de uma ditadura que não respeita os direitos humanos, liberdade de imprensa e meio-ambiente. Saiba mais sobre os crimes cometidos visitando os sites dos Repórteres sem Fronteiras e da Anistia Internacional.

http://www.trivela.com/Futebol.aspx?secao=2&id=19564

Postado em 21/8/2008 às 9:45 por Marcus Alves

Evento: O poeta Michel Sleiman, professor de língua e literatura árabe da USP, vai comandar um Diwan com poesia árabe hoje à noite na Casa das Rosas.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Divulgação Divulgação

Sleiman é professor, poeta, ensaísta e tradutor

São Paulo – Um Diwan de poesia árabe contemporânea vai inaugurar o ciclo Poesia dos 4 Cantos, promovido pela Casa das Rosas, na capital paulista. "Será uma oportunidade para ler, conhecer e divulgar a poesia árabe", diz o poeta Michel Sleiman, diretor do Instituto de Cultura Árabe (Icarabe) e professor doutor de Língua e Literatura Árabe na Universidade de São Paulo (USP), onde dirige a revista Tiraz de Estudos Árabes e das Culturas do Oriente Médio. O Diwan ocorre hoje (20), às 19h, na Casa das Rosas.

"É importante que as pessoas do mundo, especialmente do Brasil, conheçam o que é a poesia árabe, porque ela é um dos pilares da civilização, tanto no Oriente como no Ocidente. Se ela não é ou parece não ser, é uma questão de tempo. Para isso, temos que trabalhar", destaca Sleiman, que é autor de A Poesia Árabe-Andaluza: Ibn Quzman de Córdova e A Arte do Zajal: Estudo de Poética Árabe.

De acordo com Sleiman, foram selecionados poemas de autores árabes como Ibn Hazm, Ibn Quzman, Ibn Nuwas, Al-Tutili, Adonis, Sinan Anton e Mahmud Darwich, poeta palestino que faleceu recentemente, aos 67 anos, e será homenageado durante o encontro poético. "Ele foi um dos poetas mais importantes para a poesia em árabe do século XX", afirma Sleiman. "Vamos utilizar traduções do árabe para o português feitas por mim, pela professora Safa Jubran e pelos alunos do curso de árabe da USP", conta.

O recital também terá intervenções de dança com Kátia Daher e música árabe com Djony Mouzayek. "Já organizei outros Diwans como esse e sempre procuro mesclar a poesia com outras manifestações culturais para tornar o encontro mais interessante e produtivo", explica.

O Diwan de poesia árabe contemporânea será o primeiro encontro do ciclo Poesia dos 4 Cantos, promovido pela Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, ao longo de quatro meses. Em setembro, será realizado um recital de poesia da Irlanda, com Marcelo Tápia. Em outubro, será a vez da poesia da Coréia, com Yun Jung In, e em novembro, da poesia judaica com Moacir Amâncio.

Serviço
Diwan de poesia árabe contemporânea
Quarta-feira, dia 20 de agosto, às 19h
Casa das Rosas
Avenida Paulista, 37 - Bairro Bela Vista
Entrada franca
Nota da autora do Blog:
O termo Diwan, é uma palavra com vários significados, e neste caso significa sarau.

Saudis in Beijing (Cool Pictures)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

 
 
 

Fundação Cultural Palmares festeja 20º aniversário. Comemoração, que se inicia em agosto e se estende até setembro.

Brasília - A inauguração de nova sede, entrega de prêmios e show de Margareth Menezes serão as principais atrações do 20º aniversário da Fundação Cultural Palmares, que se iniciam no próximo dia 22 de agosto, sexta-feira.

A criação da Fundação Cultural Palmares, em 22 de agosto de 1988, é fruto da luta do Movimento Negro do Brasil. Instituída pela Lei Federal nº 7.668, a Fundação Cultural Palmares é vinculada ao Ministério da Cultura e tem a finalidade de promover a preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira.

Às 10h da manhã, na próxima sexta-feira, a festa começa com a inauguração da nova sede da Fundação Cultural Palmares, no Setor Bancário Sul, em Brasília.

As novas instalações terão espaço maior para promover eventos culturais. Durante a inauguração, terão a palavra o presidente da Fundação, Zulu Araújo, o ministro interino da Cultura, Juca Ferreira, a deputada distrital Érika Kokay e o deputado federal Carlos Santana, ambos do Partido dos Trabalhadores. A cerimônia será encerrada com um café da manhã para os convidados.

À noite, a partir das 20h, no Teatro Nacional de Brasília, haverá a entrega de um prêmio simbólico a personalidades que contribuíram para a trajetória da Fundação: o Troféu Palmares 20 Anos. Após a entrega dos prêmios, haverá também uma homenagem ao centenário de nascimento do poeta negro Solano Trindade. Após as homenagens, será a vez da cantora Margareth Menezes entrar no palco, com o show "Brasileira".

Serviço:

Inauguração da Nova Sede

22 de agosto, às 10h.
Local: SBS, Qd. 02, Lote 11
Brasília – DF, CEP: 70070 -120

Show de Margareth Menezes

22 de agosto, às 20h.
Local: Teatro Nacional - Brasília DF.

Mais informações: Alyssson Pereira - 3424-0156 / 8470-1527

Nigéria garante lugar na final com goleada e assombra sul-americanos

Com uma goleada por 4 a 1 sobre a Bélgica, a Nigéria garantiu lugar na decisão dos Jogos Olímpicos de Pequim para o terror de Brasil e Argentina. Encarar a seleção africana, campeã em Atlanta-96, não traz boas lembranças para os sul-americanos que se enfrentam logo mais para tentar um lugar na decisão.

Na campanha do título nos Estados Unidos, a Nigéria derrotou o Brasil nas semifinais e, na seqüência, garantiu o ouro sobre a Argentina.

A Nigéria não encontrou dificuldades para confirmar vaga na decisão. Com toque de bola envolvente e ofensivo, os campeões olímpicos de Atlanta-96 dominaram os belgas durante toda a partida em Xangai.

Nas Olimpíadas, os nigerianos têm mostrado um diferencial em relação às tradições africanas: a força defensiva. A equipe comandada por Samson Siasa sofreu apenas três gols na competição. É a segunda melhor defesa, atrás apenas do invicto Brasil. Na frente, Obinna é o destaque da equipe com dois gols marcados nos Jogos.

A decisão do ouro olímpico está marcada para o próximo sábado, à 1h (de Brasília), em Pequim. Será a primeira e única partida do futebol disputada dentro do estádio Ninho de Pássaro, palco da cerimônia de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim. Menos prestigiada, a disputa do bronze será em Xangai, na sexta-feira, às 8h (também de Brasília).

O jogo
Com quatro jogadores de ataque, a Nigéria iniciou a partida se lançando ao ataque. Mas, apesar do enorme poder ofensivo, coube ao defensor Adefemi abrir o placar em Xangai. O nigeriano foi para área para aproveitar cobrança de escanteio e se deu bem. Após um chute de longa distância cortado pela defesa belga, a bola sobrou para Adefemi, livre de marcação, mandar para o fundo do gol aos 17 minutos de jogo.

O time belga sentiu o gol e, ao invés de buscar o empate, resignou-se. A melhor oportunidade da equipe que se classificou com o segundo lugar do grupo do Brasil aconteceu aos 26min em cobrança de escanteio que Vertonghen mandou para fora.

A Nigéria não demorou a responder e teve chance clara de marcar aos 35min. Okoronkwo avançou livre pela direita e invadiu a área. Mas, na hora de finalizar, foi bloqueado por um zagueiro belga que mandou para escanteio.

O segundo tempo parecia começar bem para a Bélgica, que chegou a mandar uma bola na trave aos 10min. Quatro minutos depois, a resposta nigeriana foi fatal. Após cruzamento da direita, Obasi invadiu a área pelo centro e, completamente livre, ampliou a contagem.

Aos 19min, Anichebe desperdiçou chance incrível. O nigeriano recebeu livre dentro da área, com o goleiro Bailly vencido. Porém, mesmo com o gol aberto, mandou para fora.

Mas, aos 23min, Obasi não desperdiçou. Obinna, cercado por dois zagueiros, rolou para o atacante na intermediária. Obasi chutou de longe e marcou um golaço. Aos 33 min, foi a vez de Okonkwo chutar de fora da área e balançar as redes. No final, Laurent diminuiu.

Nigéria
Vanzekin, Okonkwo, Onyekachi, Adeleye e Adefemi; Sani Kaita e Ajilore; Obasi, Obinna, Okoronkwo e Odemwingie.

Bélgica
Bailly; De Roover, Simaeys, Pocognoli; Haroun, Vertonghen, Martens (Odija), Tom de Mul (Mulemo), Vanden Borre; Mirallas (Ciman) e Dembele.

Árbitro: Pablo Pozo (Chile)
Auxiliares: Julio Dias e Patrício Basualto (Chile)
Cartões amarelos: Ajilore (BEL) Simaeys (BEL) Okonkwo (NIG) Odija (BEL) Vertonghen (BEL)
Cartões vermelhos:
Gols: Adefemi, aos 15min do primeiro tempo. Obasi, aos 14min e aos 26 min, Okonkwo, aos 33min e Laurent, aos 43 min do segundo tempo

Roqaya Al-Gassra, atleta do Bahrein, rouba a cena.

AP
A atleta Roqaya Al-Gassra, do Bahrein, comemora sua classificação nos 200 m
 
 
A brasileira Evelyn dos Santos não conseguiu se classificar para as semifinais dos 200 m feminino. No Ninho de Pássaro, ela participou da primeira série da prova, mas ficou apenas na sexta colocação.
Estreante nos Jogos, a jovem de 23 anos teve de encarar uma raia complicada, correndo perto da atual campeã olímpica, Veronica Campbell-Brown, da Jamaica, líder com 22s64. Já Evelyn fez 23s35, bem abaixo da marca que a colocou nas Olimpíadas, com 23s08.

Antes disso, a carioca havia estreado bem, apesar de passar raspando pela primeira eliminatória. Ela foi quinta colocada de sua bateria, com um ritmo mais fraco 23s43, mas o suficiente para avançar pelo seu tempo.

Quem roubou a cena foi a atleta do Bahrein, Roqaya Al-Gassra, que devido à religião muçulmana corre com os cabelos cobertos e liderou a segunda série da prova. Ela fez a prova em 22s76 garantindo sua vaga nas semifinais. Em Atenas-2004, ela foi eliminada logo na primeira fase.

A líder da segunda fase das eliminatórias foi outra jamaicana, Sherone Simpson. Medalhista de prata nos 100 m rasos, em Pequim, ela fez a marca de 22s60. As atletas dos 200 m rasos voltam a competir na quarta-feira. A semifinal será disputada a partir das 10h55 (horário de Brasília).
 
Fonte: UOL Esporte

No dia 14 de agosto, fui visitar o Centro de Integração da Cidadania no bairro Vida Nova em Campinas.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fomos, visitá-lo, pois no dia 23, sábado que vem, acontecerá o Sabadania, e a CPFL Energia estará presente com algumas atividades.

Mas, além disso, como experiência particular, gostei muito de lá. O local tem acesso para pessoas com deficiência, conta com rampa e até elevador, que estava funcionando.

O prédio tem dois andares, e lá acontecem aulas, espaço para cursos, e atendimento prestado por empresas. Há uma sala com computadores.

No dia que estive lá, em um dos espaços, um grupo de jovens treinavam passos de Hip Hop.

Assim como tantos outros, o Vida Nova é um bairro bem afastado do centro de Campinas, os chamados periferia. Um espaço como este faz muita diferença para a população. É importante aproveitá-lo bem, o que não é possível sem a parceria das empresas.

Levamos cerca de 1 hora para chegar lá, de carro, numa boa. Mas para essa população se deslocar do bairro ao centro não é tão simples assim. Aqui no centro, ou nos bairros nobres, temos tudo na mão, desde shoppings, escolas, centros de cultura.

Minha conclusão é que, antes de pensar qualquer coisa, viva a experiência.

Gostei muito de lá, falei com o João, amigo da CPFL Energia, que está sempre em contato com as comunidades que me leve qualquer dia em outros lugares. Já conheço vários, mas falta um em especial que gostaria muito de conhecer. O parque Oziel. Quem sabe...

Gostei também lá do CIC vida nova que tem um curso Pré-vestibular (Educafro).

Veja as fotos



Saiba mais sobre o CIC

O Centro de Integração da Cidadania (CIC) é um programa da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania que visa proporcionar o acesso à Justiça, por intermédio de serviços públicos de qualidade para a população e o incentivo à cidadania comunitária. Para tanto, conta com dez postos fixos localizados em regiões periféricas da cidade de São Paulo (Norte, Sul, Leste e Oeste), Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato e Campinas, com atendimento à população de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.

Somente em 2006, o CIC atendeu mais de 1,2 milhão de pessoas.

Nas unidades do CIC a população tem acesso a serviços públicos gratuitos e pode participar ativamente de ações para o desenvolvimento local, por intermédio de palestras informativas sobre temas diversos, como oficinas culturais, orientações sociais e jurídicas, mediação comunitária de conflitos, reuniões do Conselho Local de Integração da Cidadania (Clic) e atividades educativas de promoção e conscientização acerca de direitos humanos e cidadania, focadas no Programa Estadual de Direitos Humanos.

Ong Cultural Franco Brasileira tem como filosofia e missão, a criação do intercambio artístico e cultural entre o Brasil, a França e a África

DIVINE PRODUCTIONS INTERNATIONAL, é uma Ong Cultural Franco Brasileira, sem fins lucrativos, fundada em Paris, em 25 de Outubro de 1995, sob o numero de ordem 95/4014, numero do dossiê 122708P, pela Prefeitura de Policia de Paris, pela lei 01 de Julho de 1901, artigo 5 e declarada pelo jornal oficial da Republica Francesa, sob o numero 1916, no dia 22 de Novembro de 1995.

FILOSOFIA

DIVINE PRODUCTIONS INTERNATIONAL tem como filosofia e missão, a criação do intercambio artístico e cultural entre o Brasil, a França e a África, defendendo e difundindo as Artes e a Cultura Brasileira nesses países.

DIVINE PRODUCTIONS INTERNATIONAL, tem sede em Paris e funciona como uma verdadeira guerreira em prol da Paz e da Cultura, dedicando uma parte de suas receitas através de suas produções culturais para instituições educacionais e crianças carentes do Brasil e da África.

DIVINE PRODUCTIONS INTERNATIONAL atua nas áreas:
Promoção, Divulgação, Realização, Direção Artística e Cultural, Relações Publicas, Assessoria de Imprensa, Tradução e Intérprete, bem como Representação de artistas plásticos, intérpretes, compositores e escritores.

DIVINE PRODUCTIONS INTERNATIONAL promoveu intercâmbios culturais entre o Brasil e a França, nas principais cidades brasileiras: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Blumenau, Salvador e São Paulo.
 
 
 
Livro: Revolda dos Anjos, Diva Pavesi

"Hendrika não podia gritar. Ele tapou a sua boca com força, impedindo-a de respirar. Com força brutal, o anjo revoltado e o monstro lutaram. Ela pedia, em pensamento, para morrer; ele, monstruosamente, a impedia de gritar e se defender."
Quarenta anos de silêncio se passaram: o tempo justo e perfeito para perdoar e, enfim, guardar preciosamente toda a revolta e  o sofrimento numa das gavetas da escultura de "DALÍ"!
Dali, sairão somente as cinzas que restaram no anonimato durante quatro décadas. Elas não têm mais o perfume do terror, da dor, da angústia, do medo de ver a minha mãe morrer!
Esse preço injusto, eu paguei muito caro, e, hoje, deixo o "silêncio" de ouro, transformar-se em palavras de "prata", para, finalmente, me liberar do peso da inconsciência das almas penadas!Uma singela e simbólica homenagem ao perdão e aos perdoados.
Vivo numa luta incessante ao combate da injustiça e da violência. Promovo aqui, com todo o amor que saiu das minhas entranhas, a tão almejada PAZ!
Tenho um desejo profundo de que ela possa reinar entre nós e no Universo inteiro! Diva Pavesi

A autora DIVA PAVESI – conhecida jornalista e escritora em nível internacional – já publicou e participou de várias antologias.
É possuidora de grandes recursos para a elaboração de poesias e romances de ficção, pois, além de rica vivência pessoal, leu grandes nomes da literatura universal.
DIVA PAVESI é franco-brasileira; domina as duas línguas com perfeição e escreve suas obras nesses idiomas. É formada pela Faculdade de Jornalismo Casper Líbero em 1986, com pós-graduação nas Universidades Sorbonne e de Dublin.

Serviço:

Revolta dos Anjos
Diva Pavesi

Scortecci Editora
Ficção
ISBN 978-85-366-1279-9
Formato 14 x 21 - 200 páginas
1ª edição - 2008

O escritor árabe Assaad Zaidan lança livro sobre o pensador libanês durante a 20ª Bienal Internacional do Livro

Divulgação

Gibran Khalil Gibran é tema de Zaidan

São Paulo – A poesia e a filosofia de Gibran Khalil Gibran estão nas páginas do novo livro do escritor Assaad Yoessef Zaidan. O autor, de origem libanesa, está lançando na vigésima Bienal Internacional do Livro, de São Paulo, uma biografia do pensador libanês, "Gibran Khalil Gibran, Filósofo dos profetas, profeta dos filósofos", pela editora Escrituras. "O trabalho levou 22 meses para ser concluído, mas sou um apaixonado pela história de Gibran Khalil Gibran desde os meus 15 anos, quando comecei a ler seus livros", afirma Assaad Zaidan, de 75 anos. Gibran escreveu 16 livros, oito em inglês e oito na língua árabe.

A obra de Zaidan tem 412 páginas e foi dividida em sete partes. No início de cada uma delas, frases do autor sobre Gibran, relacionadas ao tema do capítulo. E no final, frases, citações do próprio Gibran, escolhidas com primor por Zaidan. O resultado, segundo Gabriel Chalita, que fez o prefácio do livro, é uma biografia romanceada, bem escrita e amorosa. "É uma contribuição à compreensão da vida – e portanto da obra – do profeta e filósofo Gibran Khalil Gibran", escreveu.

No volume, o leitor vai encontrar informações da vida e do contexto em que Gibran escreveu sua obra. "A história dele se mistura à história do Líbano e dos outros lugares onde ele viveu", diz Zaidan. Gibran Khalil também viveu nos Estados Unidos e na França, e, nesses países encontrou pessoas que o apoiaram no desenvolvimento de sua arte, como o jornalista Amin Gorayeb , do jornal Al Mohager, de Nova Iorque. Segundo Zaidan, Gorayeb convidou Gibran para escrever crônicas e poesias no jornal e garantiu-lhe que faria a revisão gramatical. Em 1904, o Al Mohager publicava a primeira crônica de Gibran. No ano seguinte, a gráfica do jornal publicou os contos e poesias do pensador.

Zaidan revela também que Gibran Khalil Gibran tinha um meio-irmão brasileiro, por parte de mãe. "Se chamava Pedro e morreu em Boston, em 1903 com tuberculose", diz o autor. A mãe, Sultana, havia falecido um ano antes e a irmã, Kemilah, também morreu em 1903 atacada por varíola e tuberculose. "Foram os piores dias da vida de Gibran, ele passou um ano e meio enfrentando a morte em casa, mas conseguiu retomar a sua vida e continuar a sua obra", conta Zaidan. Artista completo, Gibran faleceu em 1931. "Aos 48 anos, Gibran, que teve uma existência cheia de vida, fértil, realizações literárias, filosóficas e humanitárias, se libertou deste mundo para encontrar seu criador", escreve Zaidan.

Sobre o autor

Assaad Zaidan nasceu no Líbano, no vilarejo de Rweast El Balout – El Maten, e veio para o Brasil no fim de 1952. Morou nas Alagoas e, como gosta de dizer, foi lá que aprendeu português "errado". Mudou-se para Belém, sempre escrevendo e atento ao que acontecia no seu país de origem, na região árabe e também no Brasil. Escreveu crônicas para jornais e revistas do Iraque e também para jornais de Belém do Pará. Seu primeiro livro, "Opinião de um imigrante", foi lançado em 1963, em árabe. A biografia de Gibran é seu nono livro.

Bienal

A vigésima Bienal Internacional do Livro de São Paulo começou no dia 14 e vai até o dia 24, reunirá 350 expositores nacionais e estrangeiros num espaço de 70 mil metros quadrados do pavilhão do Anhembi, representando mais de 900 selos editoriais. É a segunda vez que o evento acontece no maior e mais tradicional complexo de feiras de negócios do continente latino-americano, o Anhembi. A expectativa é de que mais de 800 mil pessoas visitem os onze dias da feira.

Serviço
Quando: de 14 a 24 de agosto, das 10h às 22h
Onde: Pavilhão de Exposições do Anhembi, avenida Olavo Fontoura, 1209, Santana, São Paulo
Quanto: R$ 10. Estudantes e aposentados pagam R$ 5. Crianças de até 12 anos, adultos acima de 65 anos, professores, autores, bibliotecários, profissionais do livro e portadores de deficiência física têm entrada gratuita.
Site oficial da Bienal -
www.bienaldolivrosp.com.br

A La Rioja, empresa com sede em São Paulo, vai trazer ao mercado brasileiro, em setembro, a marca Rivière D'or, da Tunísia. O país árabe é o quarto exportador mundial de azeite de oliva.

São Paulo - A La Rioja, uma das maiores importadoras de azeite do Brasil, vai lançar, em setembro, no mercado brasileiro, um produto tunisiano. A empresa aproveitará a sua participação na Nova Equipotel, feira do setor de hotelaria que ocorre entre 15 e 18 de setembro em São Paulo, para apresentar ao mercado o azeite "Rivière D'or".

De acordo com informações divulgadas pela importadora, o diferencial do produto tunisiano é o paladar. A Tunísia, país árabe do Norte da África, é o quarto maior exportador mundial de azeite de oliva, atrás apenas da Espanha, Grécia e Itália. Juntos, os países árabes exportam cerca de US$ 1,4 bilhão anuais em azeite.

A La Rioja também vai lançar na feira em São Paulo azeites da Grécia e Espanha. A empresa trabalha com importação de vários tipos de alimentos, desde bacalhau, frutas secas, bebidas, queijos, conservas e especiarias. A La Rioja tem sede em São Paulo.

A empresa foi criada na década de 40 como uma banca de verduras do empresário Salvador Gonzalez Rodriguez. Passou a escritório, depois atacado, sempre nas mãos da família. A primeira loja La Rioja foi aberta na década de 90. A empresa é hoje um dos maiores grupos brasileiros de importação de bacalhau, azeitonas, frutas secas, bebidas, queijos, conservas e especiarias.

A Nova Equipotel, da qual a empresa vai participar, é a maior feira de hotelaria e gastronomia da América Latina. Neste ano deve receber 50 mil visitantes, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Um total de mil expositores participarão da mostra.
 

Argentina-Brasil e Nigéria-Bélgica são o cartaz das meias-finais do torneio olímpico de futebol

domingo, 17 de agosto de 2008


A Nigéria se classificou neste último sábado para a semifinal do Torneio Olímpico de Futebol Masculino ao derrotar a Costa do Marfim por 2 a 0, em Qinhuangdao, pelas quartas-de-final.

Os gols da vitória nigeriana foram marcados por Odemwingie, aos 43 minutos de jogo, e Obinna, de pênalti, aos 36 minutos do segundo tempo.

Agora, a Nigéria enfrentará a Bélgica na semifinal. Este jogo será disputado na próxima terça-feira, às 7h (de Brasília), em Xangai.

Se a Nigéria ganhar e o Brasil também, vai ser algo fantástico para mim! Já estou torcendo aqui... muito...

Tunisiano bate favorito e leva ouro nos 1500m livre

O nadador Oussama Mellouli, da Tunísia, entrou no seleto clube dos vencedores no Cubo D'Água e venceu a final dos 1500m livre na manhã deste domingo em Pequim (noite de sábado no Brasil) com o tempo 14min40s84.

O tunisiano confirmou uma das maiores zebras da Olimpíada e bateu o grande favorito ao ouro, o australiano Grant Hackett.

Hackett levou a prata com o tempo de 14min41s53. O bronze ficou com canadense Ryan Cochrane, com a marca de 14min42s69.

Mellouli disse que a conquista da medalha de ouro o redime de seus erros do passado, referindo-se a um caso de doping em 2006.

"Com ajuda de Deus pude sair desse purgatório, e esta medalha dedico a meu país", disse o tunisiano.

Ele foi flagrado em um exame antidoping em 2006. Na ocasião, perdeu seu título de campeão mundial dos 800 m livre e a medalha de prata conquistada nos 400 m no Mundial de Melbourne e foi suspenso por 18 meses.

Final dos 1.500m livre:

1° - Oussama Mellouli (TUN) – 14min40s84
2° - Grant Hackett (AUS) – 14min41s53
3° - Ryan Cochrane (CAN) – 14min42s69
4° - Yurily Prilukov (RUS) – 14min43s21
5° - Larsen Jensen (EUA) – 14min48s16
6° - David Davies (GBR) – 14min52s11
7° - Lin Zhang (CHI) – 14min55s20
8° - Yang Sun (CHI) – 15min05s12