A Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), levará em outubro, um grupo com 40 estudantes para conhecer projetos nos Emirados Árabes.

terça-feira, 20 de maio de 2008

São Paulo – A Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), instituição de ensino superior de São Paulo, vai promover, em outubro deste ano, uma missão estudantil aos Emirados Árabes Unidos. A viagem é dirigida a estudantes e ex-alunos de todos os cursos da faculdade e tem as inscrições abertas. O foco da missão é apresentar aos universitários o case bem sucedido de empreendedorismo que representa o emirado de Dubai.

Segundo o vice-diretor da Faculdade de Economia da FAAP, Luiz Alberto Machado, o objetivo é preparar os estudantes para missões que eles farão ao exterior mais tarde como profissionais formados."Queremos que eles vejam como é uma missão, na qual você tem agenda lotada, jantar de negócios e quando chega no hotel ainda precisa enviar relatórios por e-mail", afirma Machado. A missão tem vagas para até 40 alunos.

"Eles terão oportunidade de ver uma parte do mundo que é paradigmática para quem quer empreender", afirma. A programação foi toda formulada justamente para mostrar projetos empreendedores no emirado. O grupo vai embarcar no dia 11 de outubro, em São Paulo, e volta no dia 19 seguinte. A programação inclui a visita a Masdar, projeto de cidade com emissão zero de carbono, no emirado de Abu Dhabi, e à embaixada do Brasil.

Os estudantes visitarão ainda o Departamento de Promoção ao Turismo e Comércio de Dubai, a Bolsa de Valores local, feiras e terão encontros com representantes de empresas brasileiras que operam na região, como Odebrecht, Perdigão e Marcopolo. Também terão reuniões com representantes da Dubal, indústria de alumínio de Dubai, a empreendedora imobiliária Damac Holding, conhecerão a zona franca de Jebel Ali e o centro de distribuição da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Dois dias serão de programação livre.

Machado, que é o idealizador da missão, explica que o grupo será acompanhado de um professor ligado ao projeto, que enviará relatórios diários das atividades à FAAP. Ao mesmo tempo em que um grupo de estudantes da instituição estará nos Emirados, outro vai viajar para os Estados Unidos. Essa será a primeira missão estudantil ao país árabe. Aos Estados Unidos, porém, é a segunda, já que foi realizada outra no ano passado.

Para participar da viagem aos Emirados é necessário que o estudante tenha inglês fluente e também perfil empreendedor. A Interaction Times, agência especializada neste tipo de programa, está cuidando da parte operacional da viagem. O candidato à missão precisa enviar seu currículo e uma carta de intenção, em inglês, e pagar taxa de US$ 100. Caso não seja selecionado, o dinheiro é devolvido. Se selecionado, entra como parte do pagamento.

O custo para cada estudante é entre US$ 5,1 mil a US$ 5,6 mil, de acordo com a data da adesão ao projeto e a modalidade de pagamento – à vista ou parcelado. O valor inclui hospedagem em hotel quatro estrelas, café da manhã, passagem aérea de ida e volta, transporte entre as diferentes cidades e participação nas atividades do programa.

Missão Estudantil FAAP
Informações: +55 (11) 2137 5731
E-mail: contato@interactiontimes.com

 

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Liga Islâmica debate diálogo entre civilizações

São Paulo – A Liga Islâmica Mundial vai realizar a partir do dia 31 em Meca, na Arábia Saudita, uma conferência islâmica internacional para debater o diálogo entre os seguidores de diferentes religiões, entre civilizações e a divulgação dos valores comuns entre elas. As informações são da embaixada saudita em Brasília.

O evento de três dias, segundo a embaixada, será aberto pelo rei do país, Abdullah Bin Abdul Aziz Al Saud, e contará com as participações de cientistas, pesquisadores e professores de todos os países muçulmanos e de representantes de comunidades islâmicas em outras nações, como o Brasil.

O objetivo do encontro, de acordo com a representação diplomática, é preparar o mundo islâmico para o início desse diálogo inter-religioso e intercultural. A Liga é uma entidade dedicada à difusão do islã.

 

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Inauguração do Centro Cultural Jerusalém - CCJ acontece amanhã (20 maio) as 14 horas no Rio de Janeiro

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Rio de Janeiro é a cidade-sede do Centro Cultural Jerusalém – CCJ.

No CCJ, os visitantes da exposição permanente Maquete de Jerusalém da Época do Segundo Templo, vão conhecer a história de um verdadeiro patrimônio da humanidade, a cidade de Jerusalém.

Além da maquete, os visitantes também encontram exposições, eventos e atrações como o cibercafé e loja de souvenirs.
 
Conheça o site
 

Feiarte, que começou dia 16 em Curitiba, traz artesanato de 32 países e de 15 estados brasileiros

São Paulo – A 20ª edição da Feira Internacional do Artesanato (Feiarte), que começa hoje (16) em Curitiba, Paraná, trará peças típicas de 32 países, inclusive da Tunísia, Egito, Iêmen, Marrocos e Emirados Árabes Unidos. "O artesanato árabe tem bastante saída. É uma das culturas que mais interessa ao público, principalmente aqui no Sul", afirmou o coordenador do Departamento de Marketing do Grupo Diretriz, Diego Willrich, responsável pela organização da mostra.

A Feiarte, que segue até o dia 25, vai reunir 240 expositores e a expectativa é de que 75 mil pessoas a visitem. De acordo com Willrich, a cultura árabe está crescendo muito na região Sul do país. "O narguilé está virando moda. Todo mundo quer um", disse ele, que se referiu ao tradicional cachimbo de mesa fumado nos países árabes, também conhecido como shisha. De fato, no estande da empresa Mundo Egípcio, o narguilé foi um dos principais itens vendidos para o público masculino nas edições anteriores da mostra.

Nesta edição vão participar três expositores do Egito, dois da Tunísia e um do Iêmen. Os principais itens importados são toalhas de mesa bordadas, capas de almofadas, bijuterias, roupas, luminárias, vasos, copos e tabaco para narguilés.

Segundo o gerente de uma das lojas da rede Mundo Egípcio, Mahmoud El Mghrby, além de artesanato egípcio, a empresa importa produtos do Marrocos, Emirados, Índia, China e Tailândia. O estande egípcio terá 100 metros quadrados na feira e vai oferecer desde pulseiras de R$ 5 a vestidos bordados por R$ 250.

Segundo Willrich, o artesanato árabe sempre está presente nas feiras de artesanato organizadas pela Diretriz. A Feiarte ocorre duas vezes por ano no Sul do país. A primeira edição é realizada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e a segunda no Paraná. O sucesso fez com que em 2006 a Diretriz também organizasse uma feira de artesanato em São Paulo, a Art Mundi. Este ano, em outubro, será realizada a terceira edição do evento, que também deverá contar com expositores árabes.

Destaques

Três espaços devem chamar a atenção do público nesta edição: o Mundo Japão, que vai homenagear os 100 anos da imigração japonesa ao Brasil, o tradicional espaço dos índios da tribo Funiô e o Pernambuco em Foco, que vai contar com mestres do artesanato do estado. O público também poderá assistir apresentações de dança da tribo indígena e de danças típicas pernambucanas, como o frevo e forró.

Serviço

20ª Feiarte
Data: 16 a 25 de maio
Local: Centro de Exposições de Curitiba, Parque Barigui – Paraná
Horário: De segunda-feira a sábado, das 14h às 22h, domingo (18), das 14h às 21h, e domingo (25), das 10h às 21h
Ingresso: R$ 8 para maiores de 12 anos

 

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Bridgestone Music Festival traz músicos pop do mundo árabe

São Paulo – Astros e estrelas da música pop internacional pouco conhecidos no Brasil vão se apresentar em São Paulo, em junho, durante os três dias do Bridgestone Music Festival. Entre eles, músicos do mundo árabe como a argelina Souad Massi e o mauritano Daby Touré, ambos cantores, compositores e guitarristas.

"A idéia é trazer pessoas não conhecidas no Brasil, fazer algo inédito para chacoalhar a cena musical", disse à ANBA o diretor artístico e produtor do evento, Toy Lima. De acordo com ele, o Bridgestone Music é inspirado nos festivais de verão da Europa, que reúnem artistas de várias nacionalidades. "Queremos diversificar um pouco. No Brasil há uma presença muito forte das músicas em inglês e brasileiras", acrescentou.

Segundo ele, Souad Massi será a principal estrela do evento, uma vez que hoje ela é considerada um dos maiores nomes da chamada "world music" no continente europeu. Souad canta composições próprias e de terceiros em árabe e em francês, mesclando o moderno com o clássico.

Lima quer atrair árabes e descendentes que moram no Brasil para o show, uma vez que músicas árabes tradicionais fazem parte do repertório. "Nos shows dela o público árabe canta junto. Vai haver tradução em um telão, mas as pessoas dão um calor a mais ao espetáculo", declarou. "No Brasil, apesar de haver tanta influência árabe, músicas no idioma não tocam nas rádios", observou.

Nascida em Argel em 1972, Souad mora na França desde 1999. Antes, segundo a organização do evento, já fazia sucesso em seu país natal, onde também atraiu protestos dos conservadores quando era vocalista de uma banda de rock pesado chamada Atakor. Membro de uma família de músicos, teve no flamenco sua primeira influência musical, embora hoje tenha um estilo próprio com toques de diversos gêneros.

É comparada, segundo a organização, com artistas como Joni Mitchell, Tracy Chapman e Joan Baez. Na opinião de Lima, no Brasil lembra Marisa Monte.

Daby Touré também vem de uma família de músicos. Nascido na Mauritânia e criado no Senegal, ele mora na França desde 1989. Seu estilo, segundo Lima, é um pop rock que lembra Gilberto Gil. Touré é afilhado musical do roqueiro Peter Gabriel.

Vão se apresentar no festival também a pianista nova-iorquina Rachel Z, o tecladista norte-americano Lonnie Smith, o pianista indiano Vijay Iyer e a cantora e percussionista Dobet Gnahoré, da Costa do Marfim. Os gêneros, de acordo com Lima, variam do jazz à world music.

Está vai ser a primeira edição do festival. No próximo ano, Lima quer realizá-lo simultaneamente na capital paulista e no Rio de janeiro. "É uma idéia que já venho pensando faz algum tempo e agora conseguimos o patrocínio da Bridgestone", disse.

Serviço

Bridgestone Music Festival
19, 20 e 21 de junho
Citibank Hall, Av. Jamaris, 213, Moema, São Paulo – SP
Ingressos de R$ 30 a R$ 90
Vendas no local, ou pelos telefones (11) 6846-6000 (em SP) e 0300 789-6846 (outros estados), ou pelo site www.ticketmaster.com.br
Mais informações sobre pontos-de-venda e sobre o festival no site www.bridgestonemusic.com.br

 

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2ª Mostra Internacional de Filmes do Oriente

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Muito bonito o site da "2ª Mostra Internacional de Filmes do Oriente"
Informações Gerais

27 de maio a 01 de junho de 2008 - Centro Cultural São Paulo

Sala Lima Barreto (110 lugares) - entrada franca
Bilheterias começam a disponibilizar ingressos uma hora antes das sessões
(1 ingresso por pessoa).
(Suporte DVD, Betacam SP, 35mm)

Instituto da Cultura Árabe - Icarabe
contato@icarabe.org
Tel: 5084-5131

Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso
Setor de Informações - 3383-3401/3402

Proposta
Imagens do Oriente se encontra em sua segunda edição, trazendo mais uma vez, a São Paulo, a produção cinematográfica de realizadores jovens, de diferentes países do mundo árabe e islâmico, não divulgados no Brasil, ou na América Latina. Reiteramos o objetivo de promover o conhecimento de diferentes aspectos das realidades de países, os mais variados, comumente associados ao chamado “Oriente”. Sejam eles árabes (do Oriente Médio ao norte da África), sejam eles islâmicos mas não árabes, como Turquia, Irã, Paquistão, Indonésia, entre outros. Afinal, quem consegue definir onde está o “Oriente” a não ser na nossa própria imaginação?
Suas realidades, suas culturas - antigas, ricas e diversificadas - são muitas vezes mistificadas, deturpados, generalizadas. Como conseqüência, os povos mais variados, mas particularmente os árabes, sejam eles cristãos, islâmicos ou ateus, são facilmente rotulados e estigmatizados.

Por esse motivo, as imagens que procuramos exibir são expressões artísticas provenientes dos mencionados países.

Em geral, são filmes selecionados diretamente em festivais e centros de cinema do mundo árabe e islâmico, um estímulo ao conhecimento, ao debate e à desmistificação.

Imagens do Oriente, ICArabe (Instituto da Cultura Árabe)

Projeto Amores Expressos, enviou 17 escritores do país para diferentes cidades do mundo em busca de inspiração para os seus livros

São Paulo – Um cartão postal do Cairo chega na casa de um jovem na capital paulista. A correspondência é do irmão, gêmeo monozigótico do rapaz, do qual ele não tem notícias há alguns anos. O cartão dá o pontapé da viagem do moço para o Egito, atrás do seu irmão, e assim vai começar também o romance escrito pelo brasileiro Joca Reiners Terron, que se passa no país árabe e em São Paulo. O autor ficou por um mês no Cairo, entre os meses de maio e junho do ano passado, para ambientar ali o seu romance.

A redação da obra literária está em andamento. Provavelmente será lançada no ano que vem. Ela faz parte do projeto Amores Expressos, que levou 17 escritores brasileiros a 17 diferentes cidades do mundo para transformá-las em cenários dos seus romances. São Paulo, Berlim, Buenos Aires, Tóquio, Xangai, Istambul, Lisboa, Paris, Havana, Nova York, Praga, São Petersburgo, Cidade do México, Dublin, Bombaim (Mumbai), Sidnei e Cairo foram as escolhidas. Os viajantes eleitos: escritores brasileiros com experiência, entre eles Joca.

Joca esteve no Cairo acompanhado da sua mulher, Isabel Santana, que é fotógrafa, e durante as trinta noites de permanência se dividiu entre um hotel e outro no centro da cidade. O que ele trouxe para casa foram as impressões da cidade árabe e anotações e desenhos em um caderno. "E depois o meu caderno foi roubado", conta o autor. Mesmo assim, o planejamento das linhas geral do romance chegou junto com ele de volta ao Brasil. Joca quer terminar a obra até o final deste ano.

E como o projeto Amores Expressos pede histórias de amor, o escritor, nascido no Mato Grosso, resolveu abordar o amor fraternal de dois irmãos, gêmeos monozigóticos. Depois de receber o cartão postal, um deles viaja atrás do outro para o Cairo. O primeiro se mudou para o país árabe há anos, ansioso por encontrar a sua própria identidade e motivado pela paixão pelo filme Cleópatra. O irmão que procura é o que o útero não alimentou adequadamente e é pacato. O irmão fujão é o mais desenvolvido.

"Existe uma crença alemã que diz que o encontro entre sósias é o início da perdição", conta o autor, deixando pistas sobre o encontro dos irmãos. Assim como o gêmeo fujão é obcecado por Cleópatra, o pai dos dois é obcecado pela idéia do duplo. O filho mais desenvolvido vai ao Cairo porque acha que encontrou a sua real identidade e quer testá-la no outro país. Joca pretende mostrar, indiretamente, com a narração, algumas diferenças entre o Ocidente e o Oriente.

Antes de começar a escreve o romance, Joca não tinha muito contato com o mundo árabe. "O Egito árabe é bastante desconhecido", diz Joca. Ele afirma que há muitas diferenças entre o Egito imaginário e o verdadeiro. A grande civilização do passado e os filmes, como Cleópatra - que ele cita como kitsch, - são, segundo Joca, diferentes do Cairo atual. O Egito, segundo ele, é hoje muito mais árabe e islâmico do que se imagina. "Foi uma grande imersão", diz Joca sobre a sua estadia no Cairo.

Amores Expressos

O destino de cada autor do projeto literário foi determinado pela produção do Amores Expressos. Como parte dele também foram feitas filmagens da experiência de 16 escritores nas cidades, o que está sendo transformado em documentários. A estadia de cada autor renderá um documentário, cada um com 26 minutos. Quatro já estão prontos e os coordenadores do projeto estão começando a negociar a sua veiculação junto a televisões.

O projeto literário Amores Expressos foi concebido pela RT Features, de Rodrigo Teixeira. Ele e Tadeu Jungle, da Academia de Filmes, se juntaram para conceber uma terceira empresa, a Ipanema Entertainment, responsável pelo projeto. Os documentários foram levados adiante pela Ipanema e Academia de Filmes.

Joca Reiners Terron

Joca Reiners Terron, além de escritor, é também designer gráfico e editor. Ele já tem seis livros publicados. Um deles, chamado Hotel Hell, é romance. Outros dois são de poemas, dois são de contos e um é uma novela. O livro de contos Curva de Rio Sujo, publicado no Brasil em 2003 pela editora Planeta, foi também lançado em Portugal, em 2005.

Joca mora em São Paulo há 17 anos, mas nasceu em Cuiabá, no Mato Grosso. Atualmente com 40 anos, o mato-grossense publicou o seu primeiro livro há cerca de dez anos. Ele também está escrevendo uma outra obra para um projeto de cultura da Petrobras.

 

http://www.anba.com.br/orientese.php?id=108

Exportadores brasileiros recebem incentivos e metas do governo

Brasília - O governo federal vai quase triplicar os recursos do Programa de Financiamento às Exportações (Proex) para 2008. Em vez dos R$ 500 milhões previstos, a linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contará com R$ 1,3 bilhão. A ampliação é uma das medidas anunciadas nessa segunda-feira (12) pelo governo federal com o objetivo de aumentar as vendas externas e fortalecer a posição do país no comércio mundial.

O governo também decidiu isentar de PIS e Cofins a compra de insumos nacionais destinados à produção para exportação – o chamado drawback verde e amarelo. Até hoje, apenas a importação de insumos recebia incentivos fiscais.


Outra iniciativa de incentivo ao drawback é a disponibilização desse tipo de operação pela internet. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre 10% e 15% das importações brasileiras destinam-se a drawback. Embora 25% das exportações brasileiras utilizem esse tipo de operação, apenas cerca de 2.500 empresas conseguem efetivamente se beneficiar com o incentivo.

"Isso tem um custo burocrático, é preciso provar que aquele insumo comprado sem imposto foi usado na fabricação de um produto destinado à exportação. Algumas empresas chegam a ter plantas industriais separadas", explicou o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, ao anunciar a novidade, logo após a divulgação da política de desenvolvimento produtivo. A expectativa, com a facilitação por meio da internet, é ampliar de 10% a 20%, em três anos, o número de empresas que utilizam o drawback.

O governo federal também decidiu zerar o imposto de renda sobre remessas ao exterior destinadas ao pagamento de serviços de logística de exportação, como armazenamento de mercadoria, e estender o Fundo de Garantia à Exportação para micro, pequenas e médias empresas com exportação anual até US$ 1 milhão. Para reduzir a burocracia das operações de comércio exterior, ampliou de US$ 20 para US$ 50 mil os limite da Declaração Simplificada de Exportação (utilizada para vendas externas pelo correio, por exemplo).

O pacote de medidas anunciadas ontem também prevê incentivos setoriais, como a extensão do prazo de financiamento do Proex para os três setores mais prejudicados com a valorização do real frente ao dólar - calçados, têxteis e móveis - e a desoneração da folha de pagamento do setor de tecnologia da informação (TI), com o objetivo de atrair multinacionais da área.

"Essas medidas contribuem, e muito, para a competitividade dos produtos brasileiros e atendem boa parte das demandas dos setores exportadores, avaliou Welber Barral. Os benefícios, no entanto, estão condicionados ao cumprimento de metas específicas para cada setor. No caso de TI, por exemplo, um dos objetivos é alcançar a cifra de R$ 3,5 bilhões na exportação de software e serviços até 2010 e criar 100 mil empregos diretos no período.

Para a produção de biocombustíveis, uma das metas é exportar 5 bilhões de litros de etanol até 2010.As vendas externas de carne devem chegar a US$ 14 bilhões em três anos e as de automóveis devem totalizar 910 mil unidades, com ampliação da produção dos atuais 2,9 milhões de veículos anuais para 4 milhões até 2010. O governo federal quer ainda consolidar a posição do país entre os cinco maiores produtores mundiais de papel e celulose e conquistar uma participação de 1% na marinha mercante mundial.

As indústrias têxtil, calçadista e moveleira também têm metas ambiciosas. No caso de têxteis e confecções, o objetivo é ampliar o faturamento de US$ 33 bilhões (em 2006) para US$ 41,6 bilhões em três anos. No caso de couro, calçados e artefatos, o objetivo é aumentar o valor das exportações em 10% ao ano e conquistar a segunda posição no ranking mundial de produtores de calçados.


Para móveis e madeira, a previsão é de crescimento médio de 15% ao ano nas vendas internas e de 7,5% ao ano nas exportações – as empresas brasileiras do setor respondem hoje por 3,2% da produção mundial e apenas 1% das exportações mundiais. "As metas são ambiciosas, mas são factíveis", acredita o secretário.

 

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=18307

Dubai espera o dobro de turistas brasileiros em 2008

Rio de Janeiro – Dubai deverá receber no mínimo 20 mil visitantes brasileiros este ano, segundo previsão do diretor do Departamento de Marketing de Turismo e Comércio do emirado (DTCM), Hamad Mohammed bin Mejren. "Eu espero que o número de turistas este ano pelo menos dobre", disse ele na segunda-feira à noite durante seminário realizado na sede da Confederação Nacional do Comércio (CNC), no Rio de Janeiro.

Em 2007, de acordo com Mejren, pouco mais de 10 mil brasileiros estiveram em Dubai e, em 2006, um pouco acima de 6 mil. "O vôo direto da Emirates Airline só teve início em outubro do ano passado, então para 2008 a estimativa é maior", afirmou ele à ANBA, e acrescentou que a partir do próximo mês a freqüência de vôos será ampliada de seis para sete vezes por semana e, em dezembro, a companhia deverá passar a oferecer dois vôos diários entre o Brasil e os Emirados Árabes Unidos.

Segundo o executivo, o que mais atrai os visitantes é o fato de Dubai ser uma novidade em termos de destino turístico e de negócios para os brasileiros. "Estamos felizes em ver mais brasileiros por lá e a propaganda boca-a-boca tem feito muita gente ter vontade de conhecer Dubai", declarou.

Mejren reiterou que seu departamento deverá abrir um escritório de representação em São Paulo nos próximos meses e, em junho, vai realizar workshops para agências de turismo na capital paulista e no Rio. O DTCM já tem 15 escritórios de promoção espalhados pelo mundo.

Durante sua apresentação, ele citou uma série de dados que mostram a importância do turismo para o emirado. Hoje, segundo o executivo, a atividade responde por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) local, sendo que o petróleo, cuja renda alavancou os investimentos por lá nos últimos anos, participa com apenas 3%.

Mejren falou também sobre diversos empreendimentos voltados ao setor que estão sendo construídos atualmente, como 400 novos hotéis, a ampliação do Aeroporto Internacional, que terá sua capacidade aumentada para receber 70 milhões de passageiros por ano, e o novo Aeroporto Internacional de Jebel Ali.

 

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=18310

Hotéis de luxo oferecem serviços para muçulmanos

Rio de Janeiro – Hotéis de luxo da cadeia Marriott no Brasil estão oferecendo serviços exclusivos para muçulmanos, de olho nos clientes árabes. O atendimento diferenciado existe no JW Marriott, do Rio de Janeiro, e no Renaissance, de São Paulo, segundo disse à ANBA o gerente de contas do hotel carioca, Rodrigo Canto.

De acordo com ele, ao fazer a reserva, o hóspede pode se identificar como muçulmano e pedir os serviços. Eles incluem a colocação de uma seta e de uma bússola no quarto para indicar a direção para Meca, para que o fiel possa se orientar nos momentos de oração, a disponibilidade de um exemplar do Alcorão, o oferecimento de chás e de máquina para preparar a bebida, bastante consumida pelos árabes, e, se o cliente exigir, a retirada de todas as bebidas alcoólicas do frigobar e de qualquer imagem existente no recinto.

O JW Marriott pretende ainda, segundo Canto, passar a oferecer canais árabes de TV por assinatura. "Nosso objetivo é fazer com que o hóspede que já ficou no hotel retorne, pois se trata de um serviço destacado não oferecido por nenhum outro hotel do Rio de Janeiro", declarou. "O perfil do visitante árabe é o dos nossos clientes em geral, que querem serviços diferenciados em um hotel que conte com uma infra-estrutura fantástica", acrescentou.

De acordo com ele, o JW Marriott é a bandeira "seis estrelas" da rede. Canto disse ainda que o hotel começou a disponibilizar os serviços para muçulmanos em 2006.

A diretora de vendas e marketing do JW Marriott, Carolina Méscolin, contou que participou recentemente da Arabian Travel Market, feira do ramo de turismo que ocorre em Dubai, e disse que vê uma grande oportunidade de ampliar a presença de hospedes árabes nos hotéis da rede no Brasil.

"O vôo (da Emirates Airline) ajuda muito a abrir o mercado, mas é preciso despertar o interesse dos clientes", disse ela, que participou na segunda-feira do "Seminário Bilateral Brasil-Emirados Árabes Unidos", na sede da Confederação Nacional do Comércio (CNC), no Rio. Segundo Carolina, entre os destinos preferidos dos turistas árabes hoje estão países asiáticos como a Malásia, o Egito, a França e a Grã Bretanha.

Carolina acrescentou que a rede Marriott tem quatro hotéis no Brasil. Além do JW marriott e do Renaissance, a companhia conta com duas outras unidades em São Paulo. O Oriente Médio, no entanto, é uma das regiões onde a cadeia mais cresce. De acordo com ela, a empresa tem seis hotéis em Dubai, número que vai subir para 15 até 2011. No mundo são cerca de 3 mil unidades em 69 países.

Contato

JW Marriott
Rodrigo Canto
Tel: +55 (21) 2545-6533
E-mail: rodrigo.canto@marriotthotels.com
Site: www.marriott.com.br/riomc

 

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=18312

 

Centro Cultural São Paulo prepara mostra 'Imagens do Oriente': Quarenta e dois filmes - produções da Jordânia, Líbano, Palestina, Síria, Paquistão e Irã

São Paulo – Nos territórios da Cisjordânia e Faixa de Gaza alguns jovens querem jogar futebol. Mas eles não têm liga permanente, espaço para treinos, não têm como competir nas disputas internacionais porque sua pátria, a Palestina, não é reconhecida. Longe dali, em Hollywood, um também palestino, ator, virou taxista e ganha a vida dirigindo enquanto relata as lembranças da sua terra. Essas duas histórias, e outras do Oriente Médio, principalmente da Palestina, vão estar nas telas do Centro Cultural São Paulo este mês.

A partir do dia 27 de maio até 01 de junho ocorre no local a mostra de cinema "Imagens do Oriente 2008". A história dos jogadores de futebol é um documentário de 86 minutos feito na Palestina e chamado "De Futebol e Sonhos". A do taxista se chama "Zigzigland", um filme de 92 minutos, premiado, baseado em casos verídicos, e realizado nos EUA e na Palestina. No total, 42 filmes serão exibidos. São produções dos países árabes Jordânia, Líbano, Palestina e Síria, além do Paquistão e Irã, que ficam na região, mas não são árabes.

Arlene Clemesha, uma das curadoras da mostra, explica que o foco da edição deste ano é a Nakba. A palavra quer dizer catástrofe, em árabe, e se refere à expulsão de 800 mil palestinos, em 1948, das suas terras. Mas a realidade palestina, relata Arlene, é apenas uma temática dentro da mostra, já que na seleção dos filmes se buscou variedade de temas e estilos. Cerca de um terço das produções é sobre a Palestina.

Também haverá, no dia 28, um debate sobre o cinema árabe e iraniano contemporâneo, do qual vão participar profissionais da área do Brasil, Irã e Palestina. Um deles é o palestino Montaser Marai, produtor e cineasta, que trabalha com documentários na televisão Al-Jazeera, do Catar.  "A intenção é trazer visões sobre o cinema do Irã e do mundo árabe, a visão que eles têm de si e como eles vêem que os outros os vêem", diz Arlene.

Também participam do debate Abolfazl Saffari, iraniano diretor do filme "O Sonho da Pérola", Alessandra Meleiro, da Universidade de São Paulo e do Centro Cultural São Paulo, Alimohamad Ghassemi, cineasta iraniano e diretor do filme "Escrevendo na Terra", além de Massoud Bakhsi, produtor e diretor de filme do Irã, e Mohammad Afaridehg, diretor do Centro de Cinema Experimental do Irã. A mediadora será Arlene, também co-diretora do Departamento de Relações Nacionais e Internacionais do Instituto de Cultura Árabe (ICArabe), um dos promotores da exposição de filmes.

A mostra quer despertar, segundo Arlene, a desmistificação da região e mostrar que há muito mais similaridades entre o mundo do Oriente Médio e o nosso do que se pensa. "Há especificidades culturais, mas encontramos dentro disso semelhanças inesperadas", diz Arlene, lembrando que o Oriente Médio tem problemas parecidos com os nossos nas grandes cidades, tem problemas, por exemplo, de desemprego, moradia, como o Brasil.

A mostra é gratuita e os ingressos podem ser retirados no Centro Cultural São Paulo uma hora antes de cada sessão. Os filmes são desde documentários, ficção, longas e curtas, animação e experimentais. Em cada um dos seis dias da mostra ocorrerão três sessões. Além do ICArabe, estão entre os promotores do evento o Centro Cultural São Paulo e o Centro de Cinema Documentário e Experimental.

Programação:

Dia 27 – Terça

16h
O Velho e a Estrada de Trem (10 min – Irã)
As Formigas (3 min – Irã)
O Brilho (8 min – Irã)
Os Infortúnios de Mashdi (14 min – Irã)
Miragem (18 min – Irã)
Lá Fora, uma Xícara de Chá (16 min – Irã)
Palavra (16 min – Irã)
Super… Rato (10 min – Irã)

18h
Meu País Amado (24 min – Palestina/Nova Zelândia)
Dê-me seu amor (30 min – Paquistão)
Um Prato de Sardinhas, ou A primeira vez que eu soube de Israel (17 min – Israel/Síria/França)

20h
Zigzigland (92 min – Estados Unidos/Palestina)


Dia 28 – Quarta

16h
As Mazelas de uma Solteirona (92 min – Irã)
 
18h
Coração Aberto (22 min – Palestina/Reino Unido)
Faixa de Gaza (74 min – Estados Unidos/Palestina)

20h
Debate: O Papel do Cinema Árabe e Iraniano na Contemporaneidade
De Futebol e Sonhos (86 min – Palestina)

Dia 29 – Quinta

16h
Leite do Deserto (25 min – Síria/Reino Unido)
Blues Palestino (72 min – Palestina)
 
18h
De Futebol e Sonhos (86 min – Palestina)

20h
Um Lugar Agradável para o Peixe (26 min – Irã)
Haji Gullit (31 min – Irã)
A Raiz (7 min – Irã)
A Importância da sua Imagem (25 min – Irã)
Luz Amarela (2 min – Irã)
A Gaiola (12 min – Irã)
Tapa (5 min)


Dia 30 - Sexta

16h
Zigzigland (92 min – Estados Unidos/Palestina)


18h
Nó (10 min – Irã)
Fazedor de Guerra (5 min)
Eu Quero ser um Ator (25 min – Irã)
Azeitona (6 min – Irã)
Vida  (10 min – Irã)
O Mensageiro (6 min – Irã)
35 Metros da Água (34 min – Irã)
Ao Lado da Estrada (15 min – Irã)

20h
Meu País Amado (24 min – Palestina/Nova Zelândia)
Dê-me seu Amor (30 min – Paquistão)
Um Prato de Sardinhas, ou A primeira vez que eu soube de Israel (17 min – Síria/França)

Dia 31 – Sábado

16h
Fronteiras de Sonhos e Medos (56 min – Líbano/Palestina)
A Muralha de Ferro (52 min – Palestina)

18h
As Mazelas de uma Solteirona (92 min – Irã)
 
20h
Leite do Deserto (25 min – Inglaterra/Síria)
Blues Palestino (72 min – Palestina)
 
Dia 1º – Domingo

16h
Carta de Sara (11 min – Jordânia)
Jerusalém, o Lado Leste da História (57 min – Palestina)

18h
Daf (52 min – Irã)
Naquele Dia (8,50 min – Irã)
Mulheres Escritoras no Irã (6 min – Irã/BBC)
O Sonho da Pérola (20 min – Irã)

20h
Escrevendo na Terra (78 min – Irã)

Estão abertas as inscrições para o curso "Reflexões sobre o Mundo Árabe Contemporâneo"

São Paulo – O Instituto de Cultura Árabe (ICArabe) está com as inscrições abertas para o curso "Reflexões sobre o Mundo Árabe Contemporâneo", que vai ocorrer entre os dias 29 de maio e 03 de julho no Espaço Câmara Árabe, da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, na cidade de São Paulo. O curso terá como foco a geopolítica e vai abordar as questões atuais do mundo árabe. As aulas serão semanais, todas as quintas-feiras, das 19h30 às 22h.

O instituto promoveu, em 2007, um curso similar, mas com foco também em história. "Este será mais focado no século 20, em como foram formados os países a partir do século 20, a distribuição dos territórios e, depois da saída dos colonizadores, as questões internas do local. Em meados do século 20, o pan-arabismo, o nacionalismo árabe que ganhou força, a criação e o fortalecimento do estado de Israel", diz a presidente do ICArabe, Soraya Smaili.

Os conflitos da Palestina, Síria, Líbano e Iraque estarão na pauta do curso. "As pessoas querem entender o que ocorreu, por exemplo, no Líbano, nestes dias", afirma Soraya. O curso pode ser feito tanto por pessoas que fizeram a outra edição, no ano passado, quanto por novos alunos. "No ano passado, tivemos uma lista de espera grande. Percebemos que há uma demanda grande entre estudantes de jornalismo e de relações internacionais", diz.

O formato do curso será de palestras seguidas de perguntas e debates com os alunos. A primeira aula será dada pelo coordenador do curso, o professor, doutor em história e jornalista, José Arbex Jr., com o tema "O árabe em busca da própria identidade". A presidente do ICArabe explica que esse tema, a identidade árabe, receberá grande atenção nas aulas. Um dos objetivos é diferenciar a identidade árabe da islâmica. "E do islamismo como cultura", afirma Soraya.

Entre os temas das aulas estarão ainda "Geografia Física, Humana e Econômica do Mundo Árabe", pelo professor Nelson Bacic Olic, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), "Magreb no século XX", com o diplomata Arnaldo Carrilho, "A Formação dos Atuais Estados Árabes no Oriente Médio: Síria, Líbano, Iraque e Arábia Saudita", com José Farhat, "O Egito nos séculos 20 e 21", com Mohamed Habib, da Universidade de Campinas (Unicamp), e "Sionismo e Imperialismo", com o historiador Valério Arcary.

Este deve ser o primeiro de três cursos que o ICArabe pretende promover até o final do ano. O próximo deve ser sobre música e dança árabe, em agosto. Um terceiro, sobre poesia e literatura, deverá acontecer na seqüência. "Há demanda por diversos temas", explica Soraya. No último curso dado pelo instituto, uma pesquisa indicou como maior interesse dos alunos o tema história e geopolítica. Também foi manifestado interesse, porém, por temas como língua árabe, culinária, ciência e medicina.

O curso que começa neste mês tem custo de R$ 300 para o público em geral. Membros do ICArabe e estudantes pagam R$ 200. O valor pode ser pago em duas parcelas. As inscrições continuarão abertas até que se encerrem as vagas. Elas podem ser feitas pelo telefone (11) 5084-5131, de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h, ou pelo e-mail curso@icarabe.org. A Câmara Árabe apóia o curso cedendo o espaço para a sua realização.

Serviço

Curso "Reflexões sobre o Mundo Árabe Contemporâneo"
De 29 de maio a 03 de julho
Quintas-feiras, das 19h30 às 22 horas
Câmara Árabe, avenida Paulista, 326 – 11º andar – SP
Inscrições: (11) 5084-5131 ou curso@icarabe.org

The Arabic Network for Human Rights Information

WEBSITE
 
The Arabic Network for Human Rights Information
Expanding Human Rights Information and Values in the Middle East and North Africa


      Hrinfo depends on the internet to free the activities of human rights organizations from the restrictions they now face. We hope to give these organizations a megaphone to magnify their voices in country and in the region.

      Hrinfo collects the publications, campaigns, reports, and statements of the various human rights organizations, so that the daily product of those organizations will is available in one place, updated daily.

      Hrinfo is not only a means of exchanging information, but also a place to archive that information so that it remains available to Arabic readers in any part of the world.

      Hrinfo is a partner in the Arabic Portal for Human Rights "http://www.hrria.org"



Introduction
      The Arabic Network for Human Rights Information is a central repository for human rights information and websites in Arabic throughout the Middle East and North Africa.

      Today, there are many millions of internet users in the Middle East, but it remains difficult for users to find information about human rights. Hrinfo provides a central site where Arabic readers can easily find links to and information about all human rights groups and their work in the region. The Network also focuses on and seeks the expansion of freedom of expression on the internet in the Middle East..

      In particular, there are critical areas that are not only taboo intellectually in the Islamic world and culture, but for which there are also no groups in the region today to even work on, such as, the death penalty, and rights of Christian minorities. Our objective is to create a space where these issues and other vital information about human rights can be discussed freely, and where people who share an interest in these areas can create a community.


Why "Hrinfo" Now?

      The situation of human rights tops agenda of many researchers and journalists. Interest in this topic has increased so much so that the words 'human rights' have become one of the titles appearing almost daily in the media. Today, there is virtually no Arabic newspaper or magazine without some treatment of a specific human rights violation, a particular human rights organization, or a human rights concept. Despite this progress, human rights is a highly politicized topic, and the coverage often reflects this. Human rights news is subject to changes in political interests and factions, whether because of the general climate or because of changed media management. Such slanted coverage in turn has a negative effect on the image and activities of the human rights organizations and the public's position toward them. This treatment of human rights issues has raised questions among a portion of the public about its enjoyment of these rights, what they are, and how they can learn more about them. And for that reason it has become urgently necessary for the publications of the various human rights organizations, and the issues they address to be available in Arabic more broadly and more quickly, via the internet to ensure that they reach the broadest segment of the Arabic-speaking public worldwide.


Objectives

  • TO Make available Middle East and North African human rights organizations' reports and statements to Arabic readers worldwide;

  • TO Provide resources about human rights issues to the media, activists, and the general public;

  • TO Expand the circle of Arabic readers interested in learning more about human rights issues and organizations;

  • TO Link to major international organizations that feature content in Arabic.

  • TO Increase access to information about specific human rights issues or abuses.


What we aim at ?
    1. Increasing the availability of local, regional, and international human rights organizations' Arabic publications to researchers, the media, and the interested public.

    2. Widening the circle of those interested in human rights issues and concepts among the portions of the youth who use the internet.

    3. Increasing and widening the use of the Arabic language on the internet, particularly in the area of human rights.

    4. Raising awareness about human rights issues among the Arabic-reading public and creating a circle of human rights supporters by encouraging this public's participation in human rights campaigns, and by providing it with instruments and directions to websites in other languages that publish on the same issues.


What we do?
    1. completing a guide to information on the human rights organizations in the region, including their addresses, areas of work, and means to contact them.

    2. Providing support and advice to Middle East and North African human rights organizations, including help in creating their own websites and training on secure communications and the use of internet technology for the exchange of information.

    3. Creating a calendar of human rights organizations' activities to be published on a regular basis

    4. Issuing a weekly newsletter aimed at an audience that wants to be kept updated on the latest developments and news covered by the various human rights organizations

    5. Distributing the regional and international human rights treaties and instruments.

    6. Publishing reports and studies on freedom to exchange information on the internet and developments regarding freedom of opinion and expression and restrictions placed on it, in order to clarify the policies of Middle Eastern and North African governments regarding these rights.

    7. Explaining human rights concepts found in the regional and international instruments through the presentation of the provisions related to fundamental rights within single topics: "What is Freedom of Opinion and Expression , Freedom and Personal Integrity, Fair Trial, the Right to Peaceful Assembly, the Rights of the Child, etc"

    8. Publishing guides on human rights research methodology (e.g. How To Take Testimony, Observe a Trial, Visit a Prison, Write a Legal Brief Based on Human Rights Instruments, Write a Complain to the UN and International Human Rights Committees) and make available guides prepared by other human rights organizations.

    9. Creating discussion forums that allow readers to set forth their opinions and ideas about human rights issues and to freely

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Enjoy it!

Roberto Justus e aprendizes embarcam para Dubai em Aprendiz 5 O Sócio

sexta-feira, 9 de maio de 2008

A equipe de produção, Roberto Justus, e alguns aprendizes embarcam na noite desta sexta-feira, para Dubai, "capital" mundial dos grandes empreendimentos e do turismo de luxo.

 

No roteiro, estão previstos alguns passeios pelos pontos turísticos da cidade. Alguns momentos dessa viagem irão ao ar em dos episódios do Aprendiz 5 O Sócio.

 

A viagem a Dubai é uma recompensa para o grupo vencedor de uma das tarefas propostas pela atração.

 

Justus e equipe voltam ao Brasil no dia 14 de maio para dar seqüência às outras gravações do programa.

 

http://www.revistapublicidad.com

Grupo árabe seleciona brasileiros para hotel de luxo em Dubai

Uma saiu de Paraisópolis (MG) para estudar em São Paulo; outro foi cortador de grama, vendedor de seguros e faz-tudo; outra chegou a ter um negócio próprio. Os três compartilham o mesmo sonho: circular entre os corredores e as 202 suítes do hotel mais luxuoso do mundo, o Burj Al Arab, em Dubai.

O estabelecimento, considerado sete-estrelas --por, entre outras extravagâncias, oferecer mimos hiperbólicos aos clientes, como traslado do e ao aeroporto em Rolls Royce e helicóptero, nunca sem a companhia de um bom champanhe--, está recrutando a primeira leva de brasileiros para trabalhar em suas dependências.

A seleção tem por objetivo levar 52 profissionais para diversos hotéis da rede Jumeirah, da qual faz parte o Burj Al Arab. Até agora, apenas uma brasileira, a cearense Adélia Evangelista, faz parte do staff do sete-estrelas, como garçonete do restaurante-aquário Al Mahara.

Nesse oásis instalado no centro comercial dos Emirados Árabes, uma noite de sono não sai por menos de US$ 1.800 (sem café da manhã) e uma lembrancinha --a miniatura do hotel confeccionada em cristal Swarovski-- custa US$ 1.770.

A lista de hóspedes ostenta assinaturas como as de Brad Pitt e Angelina Jolie, Tiger Woods, Ronaldo, Naomi Campbell e de membros de monarquias. Ricos e famosos que escolhem o esplendor do edifício de 28 andares, esculpido em forma de veleiro, para passar as férias, celebrar a vida e realizar eventos.

No Brasil, a contagem regressiva para o resultado final da seleção já começou. Nas mãos de candidatos como a mineira Maria Fernanda Paula, 23, a niteroiense Vera Cunta, 44, e André Codato, 23, oriundo da pequena Cambé (PR), talvez repousem, em um futuro próximo, o cumprimento de ordens e caprichos dessa seleta freguesia.

Os postos oferecidos são de ocupações básicas e cargos de gerência e supervisão na rede hoteleira de Dubai. "Eu sou a pessoa", define-se o paranaense, que almeja ser cozinheiro especializado em churrascos e iguarias brasileiras no Burj Al Arab. "Vi fotos da cozinha e é linda demais, dá vontade de comer no chão, é outro mundo. Quero ir para lá porque quero estar no melhor."

Ter entre 18 e 35 anos, bom conhecimento de inglês, esbanjar simpatia em qualquer circunstância (mesmo após uma jornada de nove horas de trabalho duro) e obedecer aos ditames da cultura local são os requisitos mínimos. É levado em conta também um estilo de vida saudável e discreto (nada de tatuagens, maquiagens pesadas, decotes, bebedeiras e beijos em público).

O Brasil, assim como o Peru e o Panamá --países que também receberão a visita de selecionadores árabes--, entrou no foco pelo fato de o país ter no turismo uma "importante indústria" e contar com "um grande número de profissionais treinados", segundo Jacqui Brits, diretora de Recursos Humanos do Grupo Jumeirah. Jacqui virá ao Brasil no segundo trimestre para colocar um ponto final na seleção, por meio de entrevistas em que escolherá os contratados.

De acordo com Marcelo Toledo, proprietário da M/Brazil, empresa especializada há dez anos na seleção e no envio de profissionais para hotéis e cruzeiros internacionais, "o brasileiro nasceu para três coisas: jogar futebol, pilotar carros de corrida e trabalhar com hotelaria, por conta da hospitalidade".

Segundo Jacqui, o perfil do "funcionário-padrão" do Burj Al Arab pode ser resumido em três frases, as divisas de conduta estabelecidas pela rede hoteleira: "Sempre vou sorrir e cumprimentar nossos hóspedes antes que eles me cumprimentem"; "Minha primeira resposta a um hóspede nunca será não" e "Tratarei meus colegas com respeito e integridade".

Apesar do entorno de glamour, os salários oferecidos pelo sete-estrelas não estão entre os maiores que se verificam no ramo e na região. Estão longe das remunerações oferecidas em cruzeiros internacionais, por exemplo. A ambição dos selecionados para Dubai reside na mescla de melhora de currículo, no acúmulo de experiência e, se der, na criação de algum pé-de-meia depois dos dois anos contratuais.

André está disposto a enfrentar as 14 horas de vôo que separam os Emirados Árabes do Brasil em busca de um salário de R$ 3.250, mas a maioria dos postos disponíveis (de garçom, recepcionista, arrumadeira) oscila entre R$ 500 e R$ 650.

Um deles pode ser ocupado por Maria Fernanda, mineira formada em hotelaria que decidiu trocar o projeto de fazer intercâmbio nos Estados Unidos pela oportunidade de trabalhar como hostess nos Emirados Árabes. "Depois de Dubai, terei o inglês melhor e mais experiência para fazer uma pós ou outra faculdade", justifica.

A chance de trabalhar em meio a 1.590 m2 de folhas de ouro 24 quilates --outro dos vultosos detalhes do hotel-- não atrai apenas iniciantes no setor. De olho em um salário maior (entre R$ 2.000 e R$ 5.000) e em um salto na carreira está Vera Cunta, com mais de 20 anos de experiência no ramo hoteleiro.

Fluente em inglês, francês e italiano, com histórico de trabalho no exterior, solteira e sem filhos, ela se candidatou a um cargo de gerência nos estabelecimentos turísticos instalados na cidade. "Dubai parece ser o paraíso do turismo. Vem crescendo muito rápido. E os hotéis são incríveis. O que me prende ao Brasil?"

A quem interessar, a seleção continua aberta. Os candidatos devem enviar seus currículos para Eduardo Nuesch, recrutador da rede árabe para o Brasil, pelo e-mail enuesch@vhospitality.net. A sorte estará lançada.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u397176.shtml

 

Dubai terá parque Lego

São Paulo – O parque temático interativo Legoland, com brinquedos para crianças de 2 a 12 anos de idade, deverá chegar a Dubai em breve. A companhia Tatweer, do grupo Dubai Holding, anunciou uma aliança estratégica com o Merlin Entertainments Group para a construção de parques Legoland no mundo árabe.

As companhias parceiras anunciaram a construção de um parque Legoland dentro do mega-complexo de entretenimento Dubailand. Será o primeiro parque Legoland fora da América do Norte e Europa.

O projeto deverá custar 912 milhões de dirhams (US$ 248,2 milhões) e vai ocupar uma área de quase 300 mil metros quadrados dentro de Dubailand, que deverá ser o maior parque de diversões do mundo.

O parque Legoland terá mais de 40 atrações interativas, espetáculos e atividades para toda a família.

*Tradução de Gabriel Pomerancblum

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=18270

 

 

Mas se eu não confio em mim mesmo, confio na minha sorte! Inshallah

Nenhum post desde o dia 23 de abril... é realmente muita coisa aconteceu e fiquei sem tempo para falar de Cultura e da Sociedade Árabe.
 
Agora a vida está mais corrida que antes, muitas coisas para fazer e muitas decisões para serem tomadas.
 
Mas se eu não confio em mim mesmo, confio na minha sorte! Inshallah
 
E assim que eu puder, vou contar aqui os fatos mais importantes desde período ausente. Não das notícias que perdi, mas sobre mesmo oque aconteceu comigo!