The oriental heart of a Brazilian

terça-feira, 29 de julho de 2008

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Mirela (L) and a friend. She wants to visit Dubai and Tunisia

São Paulo – Mirela Goi, 33 years of age, was born in Araçatuba, in the interior of the state of São Paulo, loves the culture of the Middle East and Africa and dreams of travelling to both regions. However, travelling abroad alone will be a great challenge, as she can only move around in her motorized wheelchair. "I am not afraid. People are the same. There are good and bad people everywhere," stated Mirela.

Passion and interest in Arab culture caused Mirela to start studying the language, religion and cuisine, which even resulted in the creation of a blog about the Arab world, "My Arabic Heart". In the site, Mirela posts varied articles about the Arab nations, mainly texts related to culture, entertainment, education and peace.

From time to time, she also dares to write poetry. "My desire is to write a book about Arab culture," she says. For this, Mirela wants to travel to the region to learn more about the matter.

"I want to demystify the bias there is with regard to Arab culture," she said. According to Mirela, before studying the culture of the region more deeply, she made friends with a Tunisian with whom she discussed the customs she could not understand. "I can now understand this culture better. I think that we must be more tolerant," she says.

Dubai, in the United Arab Emirates, and Tunisia are the places Mirela wants to visit, as she has friends there who could help her. In May, she had planned a trip to Nigeria (where she also has friends) and she also planned to visit Dubai. "My intention was to visit friends and live a rich experience with which to feed my blog and write a book," she says.

The trip did not work out. The airline would not permit Mirela to travel alone due to her motion disability. She had polio when she was four months old, causing her to lose 80% of the movement in her arms and legs.

At the time, the Brazilian could not take a companion and had to postpone her trip. Up to now, Mirela is not sure that she needs to take anyone. "I would like to go alone. It would be a challenge," she said.

Currently, Mirela has friends in several Arab nations, like the Emirates, Lebanon, Syria, Saudi Arabia and Algeria, as well as Tunisia and other African countries. Her friends were made on the Internet, often in chat rooms, but Mirela also has Arab friends and friends of Arab descent in São Paulo. One of her friends, belly-dancing teacher Merit Aton, who is also a physiotherapist and Arab culture researcher, is one of the people responsible for having got her a motorized wheelchair.

Five years ago the ballerina danced in São Paulo to try to organise the 7,000 Brazilian reals (US$ 4,400) to buy the wheelchair for Mirela, who at the time could only walk using braces on her legs and with the support of another person, as Mirela's arms are not strong enough to use crutches. "I can now ride buses by myself, and I go to work and return home alone," she explained.

Mirela, who is an administrative assistant at the sustainability and corporate responsibility department at CPFL Energy (an electric energy company), is concerned that in Tunisia and Dubai, for example, she may not be able to move alone. "I need to know whether there is easy access to disabled people," she says, adding that in October or November she plans to travel to the city of Moulares, in Tunisia, where she has a friend.

Cinema

Mirela has always been a warrior. Despite having suffered from polio, she never quit seeking her objectives and dreams. She went to school, Computer Engineering college, studied English, was the leader of a university group at Japanese NGO Brazil Soka Gakki International (BSGI) and, with the help of friends, established cinema portal CineTotal.com.br, which was nominated for the last edition of the Brazilian IBEST internet award.

According to her, the portal has over 16,000 people registered and counts on several collaborators and journalists. The site has partnerships with the main film distributors, like Sony and Fox, and has already organised over 150 promotions.

Further information

Blog:
www.myarabicheart.blogspot.com
Portal: www.cinetotal.com.br

*Translated by Mark Ament

CNAB - 3º Congresso Nacional Afro-Brasileiro - Memorial da América Latina - 1 e 2 de Agosto de 2008.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Estarei lá!
 
Fui convidada pelo Sr. Ademir José da Silva, Secretário Geral do CNAB e da Secretaria de Cooperação Internacional
 da Prefeitura de Campinas para participar do CNAB - Congresso Nacional Afro-Brasileiro.
 
Fiquei muito feliz, pois é uma grande oportunidade de conhecer as lideranças e ideias dos movimentos negros no Brasil assim como colher informações para meu trabalho.
 
Leia abaixo o texto do Eduardo Ferreira de Oliveira, Presidente do Congresso Nacional Afro-Brasileiro.
 
No ano em que o Brasil comemora os 120 anos da Lei Áurea, o CNAB - Congresso Nacional Afro-Brasileiro realiza o seu 3º Congresso, marcado para os dias 1 e 2 de agosto, em São Paulo, no Centro de Convenções do Memorial da América Latina, ocasião em que, esperamos, seus cerca de mil delegados e delegadas de pelo menos 15 estados se farão presentes, embalados pelos exemplos heróicos de Zumbi dos Palmares, Luiz Gama, Castro Alves, José Bonifácio, André Rebouças.
 
O objetivo da CNAB é debater a atual conjuntura da realidade de nosso país, relacionada com os interesses específicos dos afro-brasileiros, a partir, particularmente, do início deste terceito milênio, das atividades políticas, econômicas, culturais e sociais incrementadas neste últimos 5 anos pelo atual Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, iniciativas de natureza públicas voltadas para a Comunidade Negra.
 
A criação da SEPPIR, a implementação da política de cotas nas universidades, a titulação de terras quilombolas e a agenda social que destinará R$ 2 bilhões até 2011 são fatos daí decorrentes, em razão das medidas tomadas pelo nosso Presidente e sua diligente equipe.
 
É dentro deste espírito de responsabilidade para com as lutas de combate ao racismo e de valorização da população afro-brasileira, que deu inestimável contribuição para a formação de nossa nacionalidade, que o Congresso Nacional Afro-Brasileiro convoca a nossa comunidade afro e os demais patrícios que conosco comungam este ideário para que estejam presentes ao nosso 3º Congresso. Pedimos que engrandeçam com suas presenças e participações o nosso referido CONCLAVE, enviando cidadãos e cidadãs dispostos a empunharem a bandeira iluminada pelo dístico "UNIR A NAÇÃO CONTRA O RACISMO E PELO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL".
 
Eduardo Ferreira de Oliveira
Presidente do Congresso Nacional Afro-Brasileiro
 
CNAB - 3º CONGRESSO - MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA - 1 E 2 DE AGOSTO de 2008
 


Exposição Gandhi, King, Ikeda - Pelo Ideal do Humanismo



Dr. Mohamed Habib Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários/Unicamp recebendo os aplausos e o carinho dos associados da BSGI em Campinas, após sua palestra sobre a Exposição Gandhi, King, Ikeda - Pelo Ideal do Humanismo, em 27/07/2008.

50 por 1 - Tunísia - Programa exibido pela Record, no dia 12/07/08, apresentado por Álvaro Garneiro.

sexta-feira, 25 de julho de 2008










Mulheres lutam para poder dirigir carros na Arábia Saudita

A Arábia Saudita é o único país do mundo onde as mulheres são proibidas de dirigir.

A escritora Wajeha Huwaider causou polêmica na imprensa do país no início do ano ao colocar no site de vídeos YouTube um filme que mostrava ela dirigindo pelas ruas do país.

Outras ativistas também estão usando a internet para tentar forçar a mudança da lei.

O filme de Huwaider no YouTube faz parte de uma campanha iniciada há um ano. Até o momento a ativista não obteve uma resposta formal do governo saudita.

"(A proibição) Não tem nada a ver com religião. Então não sabemos a razão deles não suspenderem a proibição", disse Huwaider.

"Ainda esperamos que vá acontecer. Tenho certeza de que vai acontecer durante o reinado de Abdullah."

"Eles eram contra a educação para mulheres na década de 60, mas o governo agiu e uma lei foi promulgada. Agora queremos o mesmo. Precisamos de decisões corajosas e rápidas."

Apesar de não ter reagido ao vídeo, o governo saudita parece estar mais aberto do que no passado, pois nenhuma das ativistas foi presa.

Compra permitida

Apesar de não poderem dirigir, as mulheres sauditas podem comprar carros.

"Olhe estes carros, incrível", disse Wajeha Huwaider entrando em um jipe dentro de uma concessionária em Jeddah. "É ótimo e triste ao mesmo tempo, pois sei que não posso dirigir."

Enquanto os preços do petróleo aumentam, a riqueza saudita também. E, com isso, também aumentam as reivindicações por reformas sociais no reino.

Esta onda liberal está sendo liderada por mulheres e homens da elite urbana ocidentalizada.

Até a moda de carros customizados chegou ao país. Um grupo de jovens na casa dos 20 anos, os chamados Jeddah Boyz, gasta milhares de dólares transformando carros comuns no sonho de qualquer aficionado.

Nas ruas de Jeddah é até possível ver um Hummer rosa, incrustado com diamantes falsos, pertencente a uma mulher - que não pode dirigir o Hummer.

Trabalho

Se os boatos que correm na Arábia Saudita atualmente forem verdadeiros, as mudanças estão próximas. Integrantes da liderança do governo e clérigos já afirmaram que não há nada no Corão que proíba mulheres na direção.

O desafio é fazer com que a sociedade saudita aceite a mudança.

Mesmo assim, alguns empresários afirmam que uma campanha concentrada na suspensão da proibição de mulheres dirigindo está desviando a atenção de desafios maiores para mulheres do reino.

Para Saleh al-Turki, presidente da Câmara de Comércio Saudita, antes da suspensão da proibição, mais mulheres devem entrar no mercado de trabalho. Atualmente apenas uma em cada 20 está empregada.

"Uma vez que o resto da sociedade perceba que permitir o trabalho às mulheres não é um desafio a ninguém, é para o benefício da sociedade, dirigir não será um problema", afirmou.

 

http://oglobo.globo.com

Grupo de jornalistas ativistas publica lista dos países com maior censura na internet

A censura na internet pode ser entendida como a supressão de publicações ou do acesso às informações que estejam contidas na rede mundial de computadores, com padrões legais similares à censura não virtual. As decisões de bloquear determinados sites, palavras-chave ou domínios são estritamente governamentais e podem ser praticadas de diversas formas.

Uma das alternativas para se controlar downloads indesejados é a diminuição da velocidade de conexão de todo o país. No Irã, por exemplo, blogueiros, ativistas virtuais e até mesmo técnicos de informática já enfrentaram sentenças de prisão e diferentes formas de violência física por terem desafiado as repressoras leis de imprensa do país.

Um grupo virtual de jornalistas ativistas, denominado Reporters Without Borders (Repórteres sem Fronteiras), que luta contra todo e qualquer tipo de repressão praticada na rede, elaborou uma lista com os 13 países mais intolerantes do mundo e os classificou como "Internet Enemies", ou Inimigos da Internet. São eles: Arábia Saudita, Bielo-Rússia, China, Cuba, Egito, Irã, Coréia do Norte, Mianmar, Síria, Tunísia, Turcomenistão, Usbequistão e Vietnã.

Arábia Saudita
A Arábia Saudita não faz questão nenhuma de camuflar a sua censura ao conteúdo disponibilizado na internet. Diferentemente da China, onde os sites sofrem constantes bloqueios devido à "problemas técnicos", os filtros usados na internet da Arábia Saudita avisam claramente aos usuários que o acesso a determinados sites são proibidos. A censura está basicamente concentrada em conteúdo pornográfico, mas também visa sites de oposição política, publicações israelenses ou sites que apresentam conteúdo homossexual.

Bielo-Rússia
O gorverno do país monopoliza as telecomunicações e não hesita em bloquear o acesso aos sites de oposição sempre que sente necessidade, especialmente em tempos de eleições. Publicações independentes também são freqüentemente atingidas.

China
A China continua a ser, inquestionavelmente, um dos países mais avançados do mundo em termos de filtros aplicados a conteúdo online. Autoridades chinesas monitoram cuidadosamente os progressos tecnológicos para garantir que nenhuma nova janela se abra para a liberdade de expressão. Incialmente focadas em sites de bate-papo e fóruns online, os novos alvos das autoridades chinesas são agora os blogs e as trocas de vídeos. Em um país com cerca de 17 milhões de blogueiros, poucos se atrevem a abordar assuntos considerados 'delicados'.

Cuba
Com menos de 10% da população online, Cuba é um dos países mais atrasados do mundo em termos de acesso à internet. Uma investigação realizada pelo grupo Repórteres sem Fronteiras revelou que o governo cubano usa diferentes níveis de proteção para garantir que este meio de comunicação não sirva como base para uma revolução. O primeiro passo foi impedir acessos domésticos. Cubanos que queiram checar e-mails, por exemplo, precisam ir até lan-houses ou universidades, pois nesses locais as atividades são mais facilmente monitoradas. O segundo passo foi fazer com que a própria polícia instalasse os softwares em computadores de cybers cafés e da maioria dos hotéis do país. Cada vez que buscas com palavras-chave proibidas são efetuadas, a polícia é avisada. 'Revolução', 'sexo' e 'gay' são algumas delas.

Irã
A repressão contra blogueiros no Irã apresentou uma pequena redução a partir de 2006, depois que mais de 20 blogueiros foram presos no ano anterior. Mas os filtros da internet iraniana continuam a trabalhar prefeitamente, e nos dias de hoje são mais 10 milhões os sites considerados "imorais". Pornografia, política e religião são os temas mais delicados. A recente aparição de sites com conteúdo relacionado aos direitos humanos da mulher e dos homossexuais também fez com que as autoridades do país bloqueassem a conexão com outros países. Assim, o acesso à cultra ocidental (como vídeos e músicas) ficou totalmente impossibilitado.

Coréia do Norte
A internet da Coréia do Sul continua sendo considerada como o maior buraco negro do mundo. Apenas poucos oficiais do país têm acesso à rede, que utiliza conexões alugadas da China. O domínio do país, .nk, ainda não foi lançado e os poucos sites que existem são criados pelo governo do Japão e da Coréia do Sul.

 

http://mixbrasil.uol.com.br/mp/upload/noticia/3_51_68049.shtml

Brasil quer exportar sua literatura

São Paulo – O Brasil vai promover sua literatura no exterior. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência de Promoção das Exportações e Investimentos do Brasil (Apex) assinaram ontem (23) um acordo para criação de um Projeto Setorial Integrado (PSI) com esse objetivo. A idéia é vender para editoras estrangeiras direitos autorais de autores brasileiros.

Apesar de alguns escritores nacionais, como Jorge Amado e Paulo Coelho, serem bastante conhecidos mundo afora, não se trata de uma regra geral. "Fora alguns poucos casos o Brasil não exporta muito sua literatura, a produção do país não é muito conhecida no exterior", disse à ANBA a conselheira consultiva da CBL, Mirian Gabbai. Nesse sentido, segundo ela, a iniciativa é "inovadora".

Como em outros programas desenvolvidos pela Apex, o PSI com a CBL prevê uma série de ações, como consultoria às empresas participantes, identificação de mercados potenciais, participação em feiras internacionais e a realização de projetos comprador e de imagem. O convênio nasce com 28 editoras participantes.

Não haverá limitação de temas. Segundo Mirian, o projeto pretende promover a exportação da cultura brasileira, seja por meio de obras de ficção, livros técnicos, universitários, sobre religião, entre outros. Ele não está também restrito aos membros da CBL, editoras não associadas podem participar.

Da mesma maneira, não há restrição sobre o tamanho da empresa. De acordo com a conselheira, entre as editoras já inscritas a menor tem 70 títulos em catálogo e a maior 2 mil. A exigência é somente que os trabalhos a serem promovidos sejam de autores brasileiros.

O PSI, que terá prazo de dois anos de duração, tem um orçamento inicial de R$ 2,8 milhões, sendo que metade ficará a cargo da Apex e a outra metade das empresas e da CBL. Os organizadores esperam que sejam gerados negócios de US$ 1,56 milhão nesse período.

Ações

Segundo Mirian, uma atividade já foi realizada, que foi a vinda ao Brasil, no início do mês, do alemão Frank Jacoby, especialista na área de direitos autorais. Entre as ações previstas estão o lançamento de um catálogo em inglês e espanhol com as publicações das editoras envolvidas e a participação brasileira na Frankfurt Book Fair, em outubro na Alemanha; na Feria Internacional del Libro de Guadalajara, no México, que vai ocorrer em dezembro; na Bologna Book Fair, na Itália em março de 2009, na London Book Fair, em abril do próximo ano; e na Feria Internacional del Libro de Madri, em outubro de 2009.

O primeiro projeto comprador, segundo os organizadores, deverá ocorrer já em agosto deste ano durante o Congresso Ibero-Americano de Editores, no Rio de Janeiro. Essa atividade consiste em trazer executivos de editoras, agentes literários e representantes de feiras internacionais ao país para negociar com as empresas brasileiras.

Na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que ocorre também em agosto, os organizadores querem promover o primeiro projeto de imagem com a presença de jornalistas internacionais no evento.

Em termos de mercados, de acordo com Mirian, inicialmente o projeto centrará fogo na Europa. "Os europeus estão acostumados a comprar e vender direitos autorais e é mais fácil negociar como eles livros que não são best sellers", declarou.

Mais informações

CBL
www.cbl.org.br

Apex
www.apexbrasil.com.br

 

http://www.anba.com.br/noticia_oportunidades.kmf?cod=7532265

Governo apresenta projeto de Universidade Afro-Brasileira

A Unilab (Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira) será instalada no Ceará e terá metade das vagas destinadas a estudantes africanos.

Agência Brasil
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab). A mensagem de encaminhamento foi publicada ontem (24) no Diário Oficial da União.

Lula participa em Lisboa, em Portugal, hoje e amanhã da 7ª Conferência de Chefes de Estado e Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), quando apresentará o modelo da universidade, que destinará metade das vagas a alunos africanos.

No último dia 16, o ministro da Educação, Fernando Haddad, já havia antecipado que a universidade será instalada em Redenção, no Ceará, cidade escolhida por ter sido a primeira a abolir a escravidão no Brasil.

De acordo com o MEC, serão oferecidos cursos de saúde, física, biologia, tecnologia, engenharia, administração e agronomia, áreas de interesse dos países africanos.

Os estrangeiros irão estudar no Brasil e também em pólos instalados nas nações da CPLP (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste).

O objetivo da divisão, conforme o ministério, é incentivar os alunos a voltarem para seus países de origem.

A expectativa é que o primeiro vestibular ocorra no segundo semestre de 2009. Mas antes, o projeto de criação da Unilab precisa da aprovação do Legislativo.

Blog do jornalista Jairo Marques é especialista em notícias de acessibilidade

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Jairo Marques, jornalista, também usuário de cadeira de rodas, tem um blog na Folha Online.
 
Blog fantástico sobre Pessoas com Deficiência, acessibilidade e "tudo afins".
 
 
Enjoy it!

Colabore com o Centro de Estudos da Imigração Árabe

O Al Mahjar- Centro de Estudos da Imigração Árabe no Brasil, sob coordenação do Icarabe, tem a proposta de compreender como milhões de imigrantes de origem árabe e seus descendentes, ao longo das gerações, têm participado da construção da sociedade brasileira, nos mais distintos aspectos: econômico, político, social, educacional, profissional, cultural, integrando-se efetivamente à sociedade receptora. Do mesmo modo, pretende colocar em análise o fenômeno migratório a luz das discussões referentes à preservação, manutenção e negociação de uma identidade cultural dos grupos vivendo fora de seu contexto.

Entre as ações propostas pelo Centro estão a coleta, organização e acesso a um acervo composto pelas mais diferentes e diversificadas fontes documentais ( escritas e iconográficas); elaboração e execução de projetos de história oral; organização e divulgação de referências bibliográficas; realização de encontros, cursos e seminários. O intuito do Centro é preservar os documentos, facilitar e fomentar a pesquisa, incentivar o intercâmbio de informações entre os mais diversos públicos interessados pela temática migratória árabe no Brasil.

Você pode colaborar com o Centro de Estudos da Imigração Árabe de diversas formas:

• preenchendo a ficha cadastral com alguns dados básicos de sua família para que possamos elaborar de forma estatística um quadro mais completo da imigração árabe ao Brasil.
• contando a sua história de sua vinda ou da vinda de sua família ao Brasil no formulário

Conte sua História.

• oferecendo seus acervos pessoais de fotos e documentos para que possam ser digitalizados pela equipe do Al-Mahjar e passem a integrar sua base de dados.

O Al-Mahjar se propõe a receber e armazenar de forma criteriosa esse conjunto diverso de materiais tomando o cuidado de preservar a privacidade de seus colaboradores. Para tirar dúvidas e entrar em contato com nossos coordenadores, ligue para o 5084-5131 ou envie email para imigracao@icarabe.org

Participe!

http://www.icarabe.org/almahjar

Manual Embratur: Turismo para Pessoas com Deficiência

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A indústria do turismo é, atualmente, o setor da economia produtiva que mais se expande em todo o mundo. Somente em 1998, a indústria de viagens e lazer, segundo a Organização Mundial de Turismo – OMT, movimentou, em todo o mundo, mais de 635 milhões de pessoas, universo que injetou na economia uma cifra superior a US$ 439 bilhões.

Essa mais do que expressiva movimentação financeira, resultante da contínua expansão da atividade turística ao longo desta década, vem possibilitando aos setores público e privado desenvolver novos produtos, destinados a atender aos anseios e às necessidades dos diferentes segmentos que conformam o mercado consumidor.

Em virtude da multiplicação de nichos específicos de mercado, a indústria do turismo vem sendo submetida, no entanto, a exigências inúmeras. Muitas delas sequer imaginadas há até poucos anos. Como, apenas para citar um exemplo, a demanda crescente por produtos diferenciados como a pesca esportiva.

Torna-se fundamental adequar os produtos e serviços que formam a cadeia produtiva da indústria turística às necessidades objetivas e imediatas de segmentos específicos da população que, por razões diversas, ainda sofrem limitações para a prática do turismo.

Consciente de que os portadores de deficiência não são atendidos em suas necessidades mais elementares pela indústria brasileira do turismo, a Embratur, pioneiramente, delegou a um corpo de especialistas a tarefa de elaborar um inédito trabalho técnico no âmbito das atividades turísticas.

Obra desde já obrigatória, este manual de acessibilidade é um guia preciso, seguro, que permitirá aos empreendedores do setor de viagens e lazer contemplar os seus equipamentos com as indispensáveis facilidades que garantirão, afinal, plena cidadania a quem até hoje, em virtude de conviver com condições físicas especiais, sejam elas momentâneas ou definitivas, não teve o direito de ter acesso aos bens fundamentais da indústria do turismo.

Caio Luiz de Carvalho

DOWNLOAD DO ARQUIVO PDF - TURISMO PARA DEFICIENTE - MANUAL EMBRATUR.pdf

Dias de sonho na Tunísia

Fim de outubro de 2006. Túnis e suas casas brancas de telhados azuis começavam a se revelar para meus olhos ansiosos, grudados no vidro embaçado da janelinha do avião. A Tunísia havia entrado em meu roteiro de férias em cima da hora. Um amor platônico, desses que a gente alimenta até por osmose, certo dia me escreveu dizendo que deixava a Colômbia, onde esteve por três anos, para viver no país africano, a fim de ensinar inglês aos nativos e, com eles, aprender o árabe. Coloriu o e-mail com a frase: "se quiser me visitar, será bem-vinda". Coração acelerado, passagens aéreas já compradas nas mãos. E agora? Negociei mais uma semana de folga com o chefe, mudei a data de retorno e incluí uma nova conexão no aeroporto Charles de Gaulle. Dan, estou chegando.


Comemos pistaches na varanda de seu pequeno apartamento modestamente decorado, a uma quadra da avenida principal de Túnis, enquanto falávamos de sonhos e de realidades. Depois, um pouco antes do pôr-do-sol, caminhamos pela larga rua de cafés e palmeiras, respirando o ar démodé da capital tunisiana. No cinema principal, a atração da semana era o filme "A Lenda do Zorro", datado de anos atrás. Árabe e francês podiam ser ouvidos nas calçadas. Vez ou outra, aparecia um garoto com camisa da seleção brasileira. "Ei, também vi gente com o uniforme da equipe canadense", Dan apressava-se em dizer. Numa ponta da avenida, uma igreja católica fechada. Na outra, a passagem que levava à Medina. Mesquitas.
Olhávamos o mundaréu de gente, alguns turistas franceses. Embora a maioria da população tunisiana seja muçulmana, as mulheres não se cobrem totalmente; são discretas, porém charmosas e elegantes. Algumas levam belos lenços na cabeça, escondendo o cabelo. Após um café, pegamos um táxi, sempre muito barato, para irmos à região de La Goulette, praia e maioria de casinhas brancas, comer um peixe e escutarmos o mar. Felizes, os dois.

Fizemos muitas coisas juntos, eu e o Dan. Visitamos as ruínas de Cartago, passeamos pela Medina e nos perdemos nas ruas onde estão os edifícios ministeriais. Ficávamos admirados diante das belas portas de Túnis, uma mais linda que a outra. E extasiados com os maravilhosos mosaicos do Museu do Bardo. Partilhamos a fartura do fim do Ramadã com a família de um dos alunos dele.

Certo dia, porém, Dan – que pediu folga para estar comigo – precisou passar a tarde na escola. Sozinha, resolvi passear pela região central da cidade. Estava de vestido de malha, um palmo abaixo dos joelhos e manga curta, decote discretíssimo. Sandálias. Havia outras mulheres na rua, mas as atenções eram todas para mim. "Salut, ça va?", era o que eu mais escutava. De vez em quando, alguém arriscava: "May I invite you for a tea?" Quando eu cruzava com um grupo de rapazes, era pior ainda. Falavam algo em árabe, olhavam curiosos e interessados, sorriam.

No início, eu me sentia a verdadeira popstar. Porém, quando deu oito da noite, as mulheres estranhamente sumiram das ruas. Algumas permaneceram nos cafés, ao lado de alguma companhia masculina. Eu era cada vez mais assediada. Não agüentei: voltei correndo para o apartamento do Dan e lá fiquei, observando a vida desde a varanda, até ele chegar. Na Roma, como os romanos. Na Tunísia, como as tunisianas!
Hoje me resta uma lembrança azul-e-branca de Túnis, com gosto de pistache, e dos momentos partilhados com o Dan. E, nos dias em que a auto-estima está lá embaixo, até cogito tomar o primeiro avião da Air France para lá, só para caminhar na avenida apinhada de cafés com meu vestido de malha, minhas sandálias e meu sorriso... de popstar!

Mafê Vomero é jornalista e viaja sozinha, mochila nas costas e caderninho nas mãos. Já visitou 20 países. Lugares preferidos do mundo? Segundo o humor de hoje: Istambul, Fernando de Noronha, Oaxaca, Paris, Deserto do Atacama, Petra e o aqui-e-agora. Esta é a estréia de Mafê no Saia Pelo Mundo. Semana que vem, tem mais.

 

Saia pelo mundo - 27/03/2008

Poem to Rached

 
qallbi arabi
 
 
Come over here cyclone
My Beloved
Habib albi
 
Maktub
 
When should I get him?
 
Falling on my dreams
Like a need
I guess my feelings
 
Tear drops falling on my face
 
Oh little! Tefell
Sweetest words Baba
Machallah
 
Tear drops falling on my face
 
There are a lot to do
Allah, give me stronger
To bit this qallbi arabi
 
 
For Rached
Tunisia
 
 
Mirela
22/07/2008

Nova rota da TAP irá facilitar vôos para Marrocos

terça-feira, 22 de julho de 2008

São Paulo – A TAP, empresa aérea de Portugal, vai inaugurar em 27 de outubro um vôo entre Lisboa e Casablanca, no Marrocos. Além de ser mais uma opção aos europeus que viajam ao país árabe e vice-versa, a nova rota vai facilitar a vida dos brasileiros que querem ir ao Marrocos. Isso porque a TAP é a companhia que tem o maior número de vôos entre o Brasil e a Europa.

A empresa voa para oito capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza e Natal. São 67 freqüências semanais. O diretor-geral da TAP para o Brasil, Mario Carvalho, disse à ANBA que a nova rota vai representar uma economia de tempo para os brasileiros que querem ir ao Marrocos, já que o vôo terá duração de pouco mais de uma hora.

Hoje não há uma ligação direta por via aérea entre o Brasil e o Norte da África. Quem quer ir à região tem que fazer conexão em alguma capital européia, como Paris, mais distante de Casablanca do que Lisboa. "Vimos uma oportunidade de mercado com os europeus que vão para Casablanca e com a captação de passageiros brasileiros", afirmou Carvalho.
Divulgação/Embraer Divulgação/Embraer

Embraer 145 será utilizado na rota



Segundo ele, haverá coincidência de horários para quem viajar do Brasil, já que os vôos que saem do país chegam em Lisboa pela manhã e o vôo para o Marrocos deixará Portugal às 14h05. A companhia vai disponibilizar seis freqüências por semana.

Mais do que facilitar as viagens de brasileiros, a TAP vai fazer indiretamente propaganda da indústria nacional. É que será utilizado na rota um jato Embraer 145, fabricado em São José dos Campos, no interior de São Paulo. A aeronave tem capacidade para 45 passageiros.

Divulgação/TAP Divulgação/TAP

TAP tem 67 freqüências semanais ao Brasil

A TAP foi fundada em 1945 e pertence ao governo português. Ela voa para 58 destinos diferentes em 27 países. Na África a empresa já tem vôos para Bissau, Dakar, Luanda. Maputo, Joanesburgo, Sal, Praia e São Tomé. No primeiro semestre, a companhia transportou 224,3 mil passageiros entre Europa e África, um aumento de 19,2% sobre o mesmo período do ano passado.

Mandela recebe mais de 500 pessoas em nova festa por seus 90 anos

domingo, 20 de julho de 2008

Johanesburgo - Nelson Mandela recebeu ontem (19), na província do Cabo Oriental, mais de 500 convidados de todas as esferas da sociedade sul-africana, que foram parabenizá-lo por seus 90 anos na aldeia de Qunu.

O maior símbolo da luta contra o "apartheid" e seus parentes receberam os convidados sob uma imensa tenda branca montada do lado da casa da família.

Mandela se encontrou com seu sucessor na Presidência da África do Sul, Thabo Mbeki, em uma festa que também contou com a presença de centenas de pessoas que tinham se reunido em frente à sua casa para homenageá-lo.

Outra presença ilustre na comemoração foi a de Jacob Zuma, atual líder do partido de Mandela, o Congresso Nacional Africano (CNA), e que é o favorito nas eleições presidenciais do ano que vem.

Zuma, que se referiu a Mandela como "pai", "camarada", "guerreiro" e "um símbolo de sacrifício, unidade e libertação", disse que o legado do primeiro presidente negro da África do Sul é "um pedido para a defesa da democracia e para que a discriminação sempre seja evitada".

Além de muitos outros amigos, Mandela convidou para sua festa o também vencedor do Nobel da Paz (1984), o bispo sul-africano Desmond Tutu, e o ex-presidente da Zâmbia, Kenneth Kaunda.

Um dos convidados mais especiais foi o antigo advogado de Mandela, George Bizos, que, durante a luta contra o "apartheid", defendeu-o das acusações de alta traição.

Muitos dos presentes e das pessoas que ficaram ao redor do local da festa, protegido por um forte esquema de segurança, vestiam camisetas com o nome de Mandela, algumas delas com a frase "Nosso Herói".

Vários outros muitos vestiam trajes típicos, e quase todos levaram presentes para Mandela, que ficou preso entre 1964 e 1990 por defender um regime contrário à discriminação racial.
 

Tunísia tem a segunda posição no ranking de livre circulação de mercadorias em África

Da Redação com agências

Túnis- A Tunísia ocupa a primeira posição no Magrebe e a segunda em África, quanto à livre circulação de mercadorias, segundo uma classificação estabelecida pelo Fórum Económico Mundial de Davos.

Esta classificação, publicada quinta-feira (10) pela imprensa tunisina, figura na primeira edição do relatório mundial sobre o comércio divulgado pelo Fórum de Davos e que relata a livre circulação de mercadorias pelas fronteiras, segundo uma análise internacional das medidas simplificadoras dos intercâmbios comerciais entre os países.

Segundo este relatório, a Tunísia ocupa a 49ª posição entre 118 países industrializados, emergentes e em via de desenvolvimento.

No plano africano, ela posiciona-se no segundo lugar após as Maurícias, diante de países como a África do Sul (59), Marrocos (74), o Quénia (86), o Egipto (87), o Senegal (100), a Argélia (108), e a Nigéria (111).

Esta avaliação efectuou-se, segundo a mesma fonte, com base no Índice de Efectivação do Comércio (IEC) que utiliza uma combinação de dados acessíveis ao grande público e os resultados dum estudo anual exaustivo designado Inquérito Executivo de Opinião, realizado pelo Fórum Económico Mundial em colaboração com a sua rede de institutos parceiros situados nos países estudados (o Instituto Árabe de Empresários no caso da Tunísia).

O IEC avalia os factores, as políticas e os serviços simplificadores da livre circulação de mercadorias ao longo das fronteiras até ao destino.

Este índice reflecte sobre os factores que encorajam o comércio em quatro domínios, incluindo o acesso ao mercado, a administração aduaneira, as infraestruturas de transporte e de comunicações e o ambiente comercial. Na sua análise, o relatório classifica a Tunísia na 23ª posição (dos 118 países estudados) no que diz respeito ao ambiente dos negócios e 34ª no domínio do ontrolo "bastante eficaz" das fronteiras.

Estimando que o ambiente dos negócios "beneficia duma boa segurança" (16º) na Tunísia e que "a administração aduaneira é eficaz neste país" (31º), o relatório recomenda no entanto que "uma abertura suplementar sobre os investimentos directos estrangeiros e a migração do trabalho será benéfico para o desempenho comercial da Tunísia".

O documento sugere, além disso, que "o investimento em infraestrutura e utilização da comunicação e do transporte permitirá ao país aproveitar melhor as vantagens do comércio".
 
 

Dica de Site: África 21 Digital

Achei esse site, com notícias de países africanos.
 
 
Bem legal!
 
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Agência paulista que elabora estudos de comportamento e inovação realizou uma pesquisa no Oriente Médio e na África.

São Paulo – Pesquisar comportamento e buscar soluções inovadoras para o mundo corporativo. Essa é a missão da Mandalah, empresa criada no final de 2006, em São Paulo. Desde então, Igor Botelho e Lourenço Bustani, sócios criadores da agência, vêm ajudando grandes empresas, nacionais e estrangeiras, a se relacionar e comunicar melhor com seus consumidores. "Mais que isso, nós buscamos o humano por trás do consumidor. Por isso o H no nome Mandalah", explica Igor.

No começo de julho, Bustani fez uma viagem para os Emirados Árabes Unidos e para a África do Sul. O objetivo era realizar uma pesquisa comportamental para uma empresa automotiva sediada nos Estados Unidos (eles nunca revelam os nomes dos clientes).

Segundo Lourenço, o projeto completo envolve três regiões: América Latina, Oriente Médio e África. Como as tendências que surgem em Dubai acabam influenciando os demais países ao redor dos Emirados, o trabalho da Mandalah se concentrou apenas lá. Na África do Sul, a equipe ficou em Johanesburgo. "Fomos até esses locais para conversar com consumidores e experts e fazer o que chamamos de 'etnografia'", conta o sócio. "Nosso trabalho de investigação vai muito além das questões de consumo".

Arquivo pessoal/Lourenço Bustani Arquivo pessoal/Lourenço Bustani

Equipe da Mandalah fez filmagem em Dubai

A Mandalah foi acompanhada de uma equipe de filmagem. O resultado final do trabalho é apresentado no formato de um documentário, acompanhado de relatórios estratégicos sobre os três mercados estudados.

Essa foi a primeira vez que a empresa foi a um país árabe. "Mas não é a primeira vez que fazemos trabalho fora", diz Lourenço. A Mandalah, aliás, tem uma filial na Cidade do México. E deve dar largos passos no futuro, rumo a Londres e Nova York.

Raízes libanesas

Lourenço Bustani é bisneto de libanês. Quando o bisavô chegou ao Brasil, foi logo para a Bahia. Lá nasceu seu avô, que quando cresceu, foi para Rondônia. Lá nasceu seu pai, que foi para o Rio estudar para ser diplomata. Lourenço, por conta da profissão do pai, nasceu em Nova York.

O sócio da Mandalah conta que a família daqui ficou muito tempo sem contato com a família Bustani do Líbano. Há cerca de dez anos, no entanto, eles se reencontraram. "E o mais curioso é que mesmo sem estarmos em contato durante anos, descobrimos que temos os mesmos interesses, circulamos pelos mesmos meios e cultivamos os mesmos hábitos", conta. Um exemplo: José Bustani, o pai de Lourenço toca piano. A prima distante Myrna Bustani não só toca como organiza o festival anual de Mozart, no hotel comandado por ela, o Al-Bustan.
Arquivo pessoal/Lourenço Bustani Arquivo pessoal/Lourenço Bustani

Lourenço vestido a carater em Dubai



Lourenço já esteve duas vezes em Beirute. Na segunda passagem por lá, há dois anos, foi para o festival organizado por Myrna. Ele também foi à Síria e à Jordânia. Em Dubai, o brasileiro pisou pela primeira vez agora, a trabalho. E saiu de lá como quem sai de um programa de computador, de uma realidade virtual na qual prédios e obras faraônicas são erguidos em questão de dias. Ele não viu nada que lembrasse o Brasil por lá, a não ser por questões econômicas, como a indústria do turismo e do petróleo, e sociais. "Lá também tem uma desigualdade gigante", disse. "Mas é difícil comparar com Dubai com qualquer outro lugar do mundo."

Para ele, é o lugar perfeito para as pessoas que querem ganhar dinheiro rápido. "Tudo é glamour, o maior, o melhor, o mais alto", diz. E tudo é transitório – os estrangeiros, grande maioria, querem ficar um par de anos por lá e depois ir embora. "Mas os brasileiros que conhecemos e entrevistamos por lá já se ajeitaram. Sabem se divertir, viver bem e não têm data definida para voltar."

Saiba mais:
www.mandalah.com.br

"Flores e Aves na Paisagem" Exposição de fotografias na Galeria CPFL em Campinas

sábado, 19 de julho de 2008


Torre giratória de Dubai recebe 600 reservas em 20 dias

sexta-feira, 18 de julho de 2008


O projeto da torre giratória de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, desenvolvido pelo arquiteto David Fischer, recebeu mais de 600 pedidos desde a abertura das reservas, em 24 de junho de 2008. A informação foi divulgada na última quinta-feira pela incorporadora do empreendimento, que terá 80 andares e 420 m de altura.
A torre giratória foi apresentada oficialmente em uma conferência realizada em Nova York, há menos de três semanas. Segundo a Rotating Tower Dubai Development, 140 das reservas foram feitas por clientes dos Estados Unidos, seguidos por 94 interessados da Inglaterra e 57 da Austrália. Também foram registrados pedidos de cidadãos da Itália, China e Nova Zelândia, informou a empresa.
A Rotating Tower Dubai Development informou que 50 reservas foram feitas especificamente para apartamentos de luxo, de 1,2 mil m², com preços a partir de US$ 30 milhões. Cada um deles irá oferecer visão de 360 graus, além de piscina e sauna privativas, informou a incorporadora.
Os 80 andares da torre dinâmica de Dubai serão divididos entre escritórios comerciais (até o 20º andar), hotel seis estrelas (21º ao 35º andares), apartamentos residenciais (36º ao 70º andares) e os apartamentos de luxo, nos dez últimos andares.
A empresa informou ainda que a torre será construída usando um método de David Fischer, com partes pré-fabricadas. Segundo a Rotating Tower Dubai Development, isso reduzirá o tempo de construção em 30% e vai requerer apenas 600 funcionários, na fábrica, e 80 técnicos, no local do prédio, ao invés de 2 mil empregados, como seria usual em um empreendimento do mesmo tamanho, explicou a incorporadora.
A nova técnica permitirá que cada andar seja construído em apenas sete dias e a entrega do empreendimento aconteça em 2010, informoua construtora.


Fonte: Terra

Lendo o livro O Espírito da Intimidade

quinta-feira, 17 de julho de 2008


Minha aminha Merit Aton, me presenteou com o livro "O Espírito da Intimidade" - Sobonfu Somé

Li metade do livro hoje de manhã.

Fiquei lembrando da minha infância, da convivência no sítio onde moravam meus avós paternos, e os irmãos do meu pai.

Acredito ser natural certos costumes, quando se vive muito próximos da "terra", quando se come o que se planta, quando se vive com essa ligação intrínceca, da pessoa com a natureza.
 
Lembro que eu admirava tudo, a maneira que tratavam os animais, os "rituais" quando iam sacrificar algum, o respeito com os alimentos. A simplicidade na vaidade e a valorização das conversas. As festividades.

Do tempo q se dedicava à sentar e reunir todos, para discutir um assunto. Em geral embaixo de uma mangueira, as crianças e os animais juntos.

Incrível minhas lembranças.  

Estavam todos ali, expondo e tratando de algo familiar, a doença de um, o namoro do outro.

Incrível como tudo isso se perde num piscar de olhos. Como a cidade acaba por LUBRIDIAR,

Também muitas coisas, foram mostradas no livro e no filme da Massai. Apesar das tribos africanas serem muitas e variadas acho q há elementos em comum, por exemplo o lance dos anciões decidirem, o fato da casa não ser um local para dois, ou para segredos.
O que mais mexeu comigo no livro da Massai foi que ela amou e respeitou aquela cultura tão diferente da dela, mas ela não mudou por dentro, e o cara ele não entendia aquela mulher. Que era "duas".

Em relação ao Ola, meu amigo nigeriano que virá ao Brasil, fico pensando nas coisas que gosto nele e que tenho medo que mude, com a forma de viver aqui. A malícia que temos aqui. Embora ele não seja um tribal, ele é um cidadão, rs mas há coisas nele que revelam sua cultura africana.

(raro post que decido escrrever... comentem!) rss quem sabe me animo a falar mais...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Tunisia


Denise Emmer - Alloete

Mon amour
Je vois la lune bruller
Pour quoi tu veux maitenant , partir
La bas la nuit est calm
C`est la reine du mond
Rest plus une second
Rest plus une second
Rest plus une second
Vien avec moi
La lumiére de mes jours
Nous decouvrira
Nous cachera
Cèst l`amour impossible
Que le monde n`entendes rien
Rest plus um moment
Rest avec moi
Alois tu t`es trompé
Il a eté le rouxinol
Qui t`` avais reveilié
Mair mon l`allouete
Que porte pour nous les jours
Rest plus une second
Oublie le monde
Vien avec moi


Gol e Emirates firmam parceria para cargas

SÃO PAULO, 14 de julho de 2008 - A Gollog, unidade de negócios de transporte de carga da GOL, firmou uma parceria com a Emirates SkyCargo, divisão cargueira da Emirates Airline, para o transporte de carga para todos os destinos operados pelas duas companhias. Segundo os termos do acordo, a Gollog utilizará as aeronaves da GTA e VRG para transportar carga originária dos 59 destinos servidos pelo grupo no Brasil e América do Sul, e desembarcá-la no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Ao chegar em Guarulhos, a carga será transferida para uma aeronave da Emirates rumo a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. De Dubai, a Emirates distribuirá a carga para mais de 101 destinos, em 62 países, onde será entregue ao seu destino final.

A carga embarcada para São Paulo pela Emirates SkyCargo será transferida para vôos da GTA e VRG e transportada ao seu destino final por meio da malha de vôos domésticos e internacionais da Gol.

A Emirates SkyCargo opera na linha entre São Paulo e Dubai com sete freqüências semanais. Segundo dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, as exportações brasileiras transportadas por via aérea para países árabes aumentaram cerca de 60% desde que a empresa entrou no mercado, passando de 2.200 para 3.400 toneladas. (Redação - InvestNews)

Fonte: http://www.gazetamercantil.com.br

Tunísia quer parceria com Embrapa

São Paulo – O embaixador da Tunísia em Brasília, Seifeddine Cherif, quer levar a experiência brasileira na pesquisa com trigo para o país árabe. Ele e o primeiro secretário da embaixada, Mohamed Tascou, estiveram segunda-feira (14) na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Cerrados, em Planaltina, Brasília, e sugeriram formar uma parceria entre a Tunísia e a empresa brasileira.

O país árabe, que está localizado no norte da África, é o maior consumidor mundial de trigo per capita. Segundo o embaixador, a Tunísia precisa de cultivares de trigo mais tolerantes à seca, já que o clima do país é desértico e semi-árido. Uma das sugestões propostas pelo embaixador foi de organizar um intercâmbio técnico entre os dois países e trocar experiência com material genético de trigo.

De acordo com Cherif, a Tunísia tem boa experiência com produção de azeite de oliva e tâmaras, mas tem necessidade em aprender novas técnicas para plantação do trigo. Na Embrapa Cerrados, os diplomatas conversaram com o pesquisador Walter Quadros, que deu explicações sobe o desenvolvimento de cultivares de trigo para o Cerrado e mostrou um experimento no campo.

Os diplomatas conversaram ainda com o veterinário José Robson Sereno, chefe-geral da Embrapa Cerrados, e a pesquisadora Marília Santos Silva, articuladora internacional da unidade da Embrapa, com os quais trocaram idéia para dar início a uma parceria. O embaixador lembrou ainda que o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, esteve na Tunísia em junho e discutiu a possibilidade de troca de experiências na área de agricultura.

Durante a viagem de Amorim, a então embaixadora brasileira na Tunísia, Marília Sardenberg Zelner Gonçalves, também comentou que a Embrapa poderia fornecer o amplo know-how que tem em lavouras para climas secos. Foi inclusive com o propósito de auxiliar os países africanos na área agrícola que a Embrapa abriu um escritório em Gana, na África.

Conforme antecipou a ANBA, a Embrapa também está estudando a possibilidade de levar sistemas de monitoramento de terras via satélite para países africanos. Representantes do escritório da Embrapa em Gana vão entregar um documento com a proposta aos líderes da Organização Internacional de Madeiras Tropicais (ITTO), do qual fazem parte 60 países produtores e consumidores de madeiras.
 

Dica de Filme: Eu, um negro (Jean Rouch, 1959)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Quando os irmãos Lumière inventaram o cinematógrafo, a impressão de imagens tinha uma função científica, tecnológica. O documentário e a ficção não eram gêneros separados, como se procuraram fixar ao longo da história do cinema. Por isso que os filmes que fizeram evoluir a linguagem cinematográfica sempre tenderam à dissolução dos gêneros e das linguagens. Um filme é sempre um documentário de seu estado histórico, de seu tempo-espaço.

Com o advento do Som, em 1929, o cinema sofreu uma das suas grandes viradas tecnológicas. Como arte tecnológica que é, o cinema sempre passou por essas transformações, e, a partir disso, pôde evoluir sua linguagem, seus conceitos. Até então, o cinema, mesmo sonoro, não possuía sincronismo entre a imagem e o som. Os filmes eram apenas dublados e os documentários não possuíam entrevistas o que para muitos cineastas era limitador.

Não para Jean Rouch, cineasta e antropólogo francês, que fez vários filmes na África desde que foi pela primeira vez como engenheiro. Começou a conhecer profundamente o povo africano e procurou, junto a esse povo, criar filmes que pudessem identificar sua cultura, religiões, linguagens. Em 1959, na antiga Costa do Marfim, hoje Gana, Rouch propôs a um grupo de jovens um filme. Eles vinham do Níger, procurando emprego, e Rouch os acompanharia durante um ano para fazer um documentário. Eles perguntaram a Rouch: "Por que não fazemos um filme de verdade?". "O que é um filme de verdade?", respondeu Rouch. "Um filme como os filmes americanos". Nasce aí, um dos filmes mais importantes do cinema. Um filme que libertou outros todos, pois mostrou que da possível não-relação entre a Imagem e o Som, pode nascer um discurso. O cinema não é teatro filmado.

Eu, um negro (1959), portanto, explodiu as fronteiras do documentário e da ficção. E para a área da Antropologia, incutiu o conceito de Rouch, de antropologia compartilhada.



Como a imagem e o som não eram sincronizados, Rouch filmou seqüências dos jovens. A partir daí, eles improvisaram os diálogos sobre as imagens e reinventaram suas performances a partir da dublagem. Eles se chamavam como astros do boxe e do cinema americano. O principal, Edward G. Robinson, chamou-se do nome de um dos maiores atores de filmes de gângsteres do cinema americano. A influência do imaginário do cinema americano transparece. Apesar disso, vemos e ouvimos, toda uma visão de mundo: sua relação com a vida, com o dinheiro, com as mulheres, com os amigos, com o trabalho. Rouch compartilha e respeita, dentro do filme, essa visão. A politização da experiência do personagem principal é evidenciada na sua fala. A sua fala é o filme, enquanto a poesia das imagens ajuda a criar essa relação.

Quando o som irrompeu na história do cinema, inúmeros cineastas e teóricos temiam a morte do cinema. Desde seu nascimento, criou-se todo um conceito de se contar histórias a partir e unicamente das imagens; tanto que alguns cineastas, como Murnau e Eisenstein, refletiram e criaram a partir disso. Eisenstein pensava que o som nunca poderia ser complementar à imagem, porque esta perderia sua potência. Escrevia que o som apenas poderia ser contraponto, pois, a partir daí, uma imagem e um som, não condizentes entre si, esse choque, poderia causar sentidos. Rouch, em outra chave, buscou isso.

Inclassificável, Eu, um negro nos mostra, então, a afirmação de um ser humano em seu estado histórico-social sob um mundo violentado por um sistema político-colonizador. Não é à toa que o país mais poderoso do mundo faz com que vivamos com seus filmes, séries de tevê, costumes, linguagens e ideologias. Este filme é uma luta contra o pressuposto, óbvio, que, neste mundo, colonizar é impor Imagens.

Leonardo Barbosa Rossato é graduado e mestrando em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
 

Dica de site: Cinema sobre Direitos Humanos

Será que vamos ter a amostra 2008?
 
"Sob a curadoria do cineasta Giba Assis Brasil, foram selecionadas produções sul-americanas que trazem closes sobre os muitos temas contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU. Esse documento histórico, incomparável como síntese de um projeto civilizador para toda a humanidade, faz aniversário em 10 de dezembro e completará 60 anos em 2008."
 
 
Lista de filmes
 
 
 
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Festivais do Líbano recebem artistas do Brasil

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Gilberto Gil vai tocar no Festival de Beiteddine

São Paulo – Os artistas brasileiros estão entre os destaques dos festivais internacionais de música deste mês e de agosto no Líbano. No sábado (19), o cantor e compositor Gilberto Gil, que também é o ministro da Cultura do Brasil, vai se apresentar no Palácio de Beiteddine, localizado há cerca de 50 quilômetros de Beirute, capital. O show faz parte do Festival de Beiteddine, que começou dia 12 e contará com nove apresentações até dia 12 de agosto.

Gilberto Gil e seu grupo Banda Larga vão se apresentar às 20h no palco do Palácio de Beiteddine, antiga residência dos governantes libaneses do século 18, que hoje é um dos principais pontos turísticos do país. O músico brasileiro tem mais de 50 álbuns gravados, ganhou 12 discos de ouro, cinco de platina e sete Grammys. Gil tem mais de cinco milhões de discos vendidos.

Ainda neste mês, também vai se apresentar o grupo brasileiro de percussão corporal Barbatuques, nos dias 25 e 26. Os shows fazem parte do Festival de Byblos, localizado numa das cidades mais antigas do mundo. Byblos é um dos sítios arqueológicos mais ricos do Oriente Médio, cheio de ruínas e templos destruídos pelos Cruzados.
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Barbatuques: grupo explora sons produzidos pelo corpo



O grupo Barbatuques é formado por 14 artistas que desenvolvem um trabalho baseado na exploração dos inúmeros sons que podem ser produzidos pelo corpo humano. Palmas, estalos, batidas no peito, sapateados, vácuos de boca, efeitos vocais e vários outros sons corporais são transformados em ritmos e melodias.

Em agosto é a vez da pianista brasileira Tania Maria, que fará uma apresentação no dia 16 no Festival de Baalbeck, outro sítio arqueológico libanês que abriga seis colunas, das 44, do maior edifício religioso de todo o Império Romano.

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Tania Maria vai se apresentar no Festival de Baalbeck

Nascida em São Luis do Maranhão, Tania Maria começou a estudar piano aos sete anos de idade e aos 13 ganhou uma competição regional como líder de um grupo musical iniciado por seu pai. Com 25 álbuns gravados, a artista é um dos grandes talentos do jazz brasileiro, que apresenta em suas músicas vínculos com os ritmos do Samba e do Choro. Em Baalbeck, Tania Maria vai se apresentar acompanhada pelo percussionista Mestre Carneiro, o baixista Marc Bertaux e o baterista Caio Mamberti.

Esses festivais estão sendo reabertos este ano após dois anos interrompidos pelos conflitos no país. O Festival de Baalbeck, que começa dia 27, segue até dia 23 de agosto e traz músicos da Argentina, México, Estados Unidos, Líbano e outros países do Oriente Médio. Entre os artistas se destacam Patti Smith, Branford Marsalis e Mika.
 

Unesco acrescenta novas maravilhas à lista do Patrimônio da Humanidade Arábia Saudita é pela primeira vez incluida na lista.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

RIO - A lista de sítios culturais e belezas naturais do Patrimônio Mundial da Humanidade aumentou. Durante seu 32º encontro, a Unesco incluiu 19 novos endereços históricos e oito maravilhas da natureza ao rol que agora soma 878 sítio, sendo 679 culturais, 174 naturais e 25 mistos, espalhados por 145 países. Quatro nações estréiam na lista: Papua Nova Guiné, San Marino, Arábia Saudita e Vanuatu.

Templo no Camboja/ Foto: EFE

Os novo sítios culturais são o templo Preah Vihear, no Camboja; Fujian Tulou, na China; planície de Stari Grad, na Croácia; centro histórico de Camagüey, em Cuba; fortificações de Vauban, na França; casas modernistas de Berlim, na Alemanha; conjuntos monásticos armênios, no Irã; sítios sagrados de Baha'i em Haifa e Galiléia, em Israel; Mantua e Sabbioneta, na Itália; bosques de Mijikenda, no Quênia; Melaka e George Town, cidades históricas do Estreito de Málaca, na Malásia; cidade de San Miguel e o santuário de Jesus de Nazaré de Atotonilco, no México; paisagem cultural de Le Morne, nas Ilhas Maurício; sítio agrícola de Kuk, em Papua Nova Guiné; centro histórico de San Marino e Monte Titano, em San Marino; sítio arqueológico Al-Hijr, na Arábia Saudita; igrejas de madeira, na Eslováquia; paisagem cultural de Albula e Bernina, na Suíça e Itália; domínios do chefe Roi Mata, em Vanuatu.

Colinas entre a Suíça e a Itália

As belezas naturais são as colinas fósseis de Joggins, no Canadá, o Monte Sanqingshan, na China; lagoas da Nova Caledônia, na França; Surtsey, na Islândia; estepes e lagos de Saryarka, no Cazaquistão; Reserva da Mariposa, no México; sítio tectônico de Sardona, na Suíça; e arquipélago Socotra, no Iêmen.

A ampliação de sítios já inscritos na lista são centros históricos de Berati e Gjirokastra, na Albânia; caverna de Altamira, na Espanha ; trens da Montanha da Índia, na Índia; muro Antonino, no Reino Unido.

08/07/2008

O Globo Online

Dica de site: Blog para profissionais do meio aéreo

Blog direcionado aos profissionais do meio aéreo, em especial, os comissários de vôo.
 
 
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Confira abaixo matéria sobre Dubai retirada do BLOG. Muito legal
 

O sol brilha em Dubai

 A vista do centro de Dubai em um agradável fim de tarde.

Para que vocês conheçam um pouco mais sobre a cidade de Dubai realizamos algumas entrevistas tanto com habitantes locais da cidade, como também com brasileiros que são atualmente comissários de vôo da Emirates Airlines. A idéia é proporcionar diferentes perspectivas sobre a cidade, a cultura local e a empresa aérea dos Emirados Árabes Unidos (EAU).

Iremos iniciar esta série em uma entrevista com a  autora de um dos blogues mais acessados da região, o Dubai Sunshine. Como seu blog é semi-anônimo, a mesma prefere não revelar seu nome. A autora, de 30 anos de idade, nasceu no EAU, porém viveu cerca de dez anos fora da cidade.

Há cerca de quatro anos voltou a morar em Dubai. Portanto, em seu blog relata um pouco das mudanças que ocorreram na cidade ao longo destes anos. Além disso, há excelentes fotos da cidade como abaixo, em que é possível ver a transparência da água na praia. E novidades, como a primeira vez em que foi testada chuva artificial na cidade e o andamento das obras do metro. Finalmente um outro transporte público, além da "bosta". Calma pessoal, "bosta" é ônibus em árabe.

Vamos à entrevista, traduzida para o português por mim. Clique para ler a versão original em inglês.

Quantos idiomas você fala?
Na verdade três e meio. Inglês, alemão, árabe, francês e um pouco de espanhol.

Qual o primeiro pensamento que as pessoas têm assim que chegam na cidade pela primeira vez? 

Provavelmente, se perguntam quanto tempo que precisam caminhar para sair do aeroporto, que é tão grande e exige muita caminhada! Fora isso, eles provavelmente irão sentir vontade de ir logo à praia, ou ainda, ir para um dos muitos shoppings que a cidade oferece.

Qual a melhor coisa a fazer em Dubai? 

Pra mim, sem dúvida, é para a praia! É muito bom, principalmente quando o clima é agradável. Outra dica é fazer um safári no deserto, ou ainda se divertir no Wild Wadi, um ótimo parque aquático.
 


Céu azul e água transparente.
As praias são um dos melhores locais para enfrentar o calor da cidade.


Qual é a melhor época do ano? 
Entre novembro e abril é sempre muito bom... Ou seja, quando as condições meteorológicas são razoáveis. Caso contrário, os dias são muito quentes e úmidos. Agora se você não quer correr risco de alguns dias chuvosos, evite janeiro e fevereiro. Portanto, os melhores meses são novembro, dezembro, março e abril, onde temos as melhores condições climáticas.

Você poderia sugerir algum lugar não turístico, para nós, um lugar que só a população local conhece? Um lugar que seja difícil encontrar sem se conhecer muito a cidade? 

Olha, Dubai é uma cidade muito nova e não existem muitos lugares históricos.... Mas o um lugar realmente agradável é a região de Bastakiya, que é da parte histórica comercial de Dubai. Outra dica é atravessar o córrego no "Abbara", que é um velho barco de madeira de estilo.

Como o povo de Dubai vê a Emirates Airlines?
Todos têm muito orgulho da Emirates. É uma das maiores histórias de sucesso da região, e ela continua crescendo a cada ano, operando novos destinos a cada momento.

Há somente pessoas ricas em Dubai?
Não vivem aqui somente pessoas ricas... Isto é um equívoco comum. Mas você não vê as pessoas que necessitam apoio governamental andando pela cidade.... Mas há uma grande força de trabalho, que são pessoas vindas de países em desenvolvimento como a Índia, Paquistão, e eles são muito mal pagos em comparação com as condições de vida aqui, mas continuam a vir porque apesar de tudo ganham mais dinheiro aqui do que nos seus próprios países.

Você conhece algum (a) comissário (a) de bordo que trabalha na Emirates?
Desculpe-me, mas ainda não.

Já conheceu ou conversou com algum brasileiro em Dubai? 

Não que eu me lembre....

Qual conselho você dá para os brasileiros que vão a Dubai?
Olhe. Aqui demonstrações públicas de afeto são, em geral, consideradas desacatos. Bem como as vestimentas das mulheres em locais fora da praia, como biquínis e decotes não é recomendado. O meu ponto de vista é o seguinte: quando você é um estranho na casa de alguém, você seguir as regras da casa... E isto deverá ser o mesmo quando as pessoas vêm para os Emirados Árabes Unidos... As pessoas devem respeitar e seguir as regras e os costumes do país.

Quando você pensa sobre o Brasil e brasileiros qual é a primeira coisa que lhe vem a cabeça?
Dança, belos corpos, biquínis e praias!
 


Agradecemos a gentileza da autora do blog Dubai Sunshine!
FONTE:
Danilo Hadek

Nigéria propõe intercâmbio com a Bahia

12/07/2008 10:50
 
Em reunião realizada na sede da Bahiatursa, a presidente Emilia Silva recebeu a diretora do departamento de Turismo, do Ministério da Cultura e Turismo da Nigéria, Dayo Keshi que trouxe a proposta para um intercâmbio turístico e cultural entre a Bahia e a Nigéria.
 
Acompanhada do diretor da Casa da Nigéria, Misbah Akkani, sediada no Pelourinho, a diretora afirmou estar impressionada com a similaridade cultural entre as regiões.
O que atrai tanto os nigerianos à Salvador é a quantidade de negros, maior população mundial afro-descendente fora da África, sua preservação cultural e, principalmente, o fomento ao turismo étnico
Nossa proposta é o estabelecimento de um intercâmbio. Vamos levar baianos, mas vamos trazer os nigerianos para fazer o turismo étnico, de aventura e religioso. Eles querem muito conhecer os cultos Africanos daqui, os terreiros, enfim o candomblé", explicou Akkani.
"O acarajé é muito parecido com o nosso acará e as baianas usam roupas com estampas similares as da África, mas o que o povo da Bahia tem é único!", acrescentou a diretora Dayo.

A Nigéria ainda aguarda com expectativa o protelado início de um vôo direto com a OceanAir , entre Lagos, cidade próxima à capital Abuja, e o Brasil, com escala prevista para Salvador.

A presidente da Bahiatursa, garantiu apoio a vinda de jornalistas e profissionais de turismo nigerianos para a divulgação da Bahia na África e enviará materiais promocionais para que a troca de experiências aconteça.
A Nigéria possui cerca de 140 milhões de habitantes. As línguas são Inglês, Hauassa, Ioruba e Ibo.
 

'O Segredo do Grão' retrata a vida de imigrantes árabes na França. O drama, do diretor tunisiano Abdellatif Kechiche, está em cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro.

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Slimane e sua enteada Rym

São Paulo – O "Segredo do Grão", longa-metragem do cineasta tunisiano Abdellatif Kechiche, retrata a vida íntima e familiar de um operário árabe do estaleiro do porto de Sete, na França. No filme, em cartaz em São Paulo e no Rio de janeiro desde a última sexta-feira (11), o protagonista Slimane Beiji tem 60 anos de idade e divorcia-se após anos de casamento. Sem emprego e sem salário, ele é obrigado a continuar próximo da família, sempre precisando de ajuda. Slimane bem que gostaria de se aposentar, mas não há a menor possibilidade. Depende dos ganhos de seu trabalho para levar a vida, ao lado da segunda mulher, Latifa (Katika Karaoui), e sua enteada, Rym (Hafsia Herzi).

Seu grande projeto é abrir um restaurante, o que parece ser um sonho muito distante. Mas, pouco a pouco, a família se une em torno desse projeto, que se torna para todos o símbolo da busca de uma vida melhor. A meta de todos passa a ser reformar um velho barco e transformá-lo num restaurante flutuante. Graças a seu senso de "como se virar" e a seus esforços, o sonho deles vai em breve se tornar realidade. Ou quase.

A produção, filmada na França em 2007 já coleciona 12 prêmios em festivais europeus. No Festival de Veneza 2007 levou o Prêmio Especial do Júri e o Prêmio Atriz Revelação, para Hafsia Herzi. No César 2008 foram quatro prêmios: Melhor Diretor (Abdel Kechiche), Melhor Filme Francês, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Revelação, também para Hafsia Herzi. No Lumière 2008 faturou os prêmios de Melhor Diretor (Abdel Kechiche) e Melhor Atriz Revelação (Hafsia Herzi). Já no Étoiles d'Or 2008 faturou como Melhor Diretor (Abdel Kechiche), Melhor Atriz Revelação (Hafsia Herzi), Melhor Filme e Melhor Roteiro.

"Eu parti de uma fantasia popular, do tipo de história que se conta em projetos, o mito daqueles que 'fizeram' ou, em outras palavras, aqueles que escaparam à moderna escravidão representada por uma situação profissional precária, criando seu próprio negócio. E queria tratar o assunto com certa ironia, conduzindo a história por meio de uma narrativa típica dos contos. É uma história de aventura, onde a dimensão humana das personagens, mesmo quando em grupo ou numa ação forte, como acontece na segunda parte, constitui o tema central. Mesmo que eu me concentrasse em manter o foco na ação, cujas dimensões simbólicas e eufóricas são muito importantes para mim, paradoxalmente, era fundamental deixar livre o curso das digressões que poderiam surgir na narrativa, como o simples prazer de contemplar os eventos cotidianos de um drama familiar", diz o diretor, em nota.

"No final, é essa dimensão que mais interessa. Chegar perto das personagens, que eu tanto amo, e mostrar pequenas coisas do dia-a-dia. Por isso tive que adotar um ritmo narrativo singular. Geralmente, uma ação não permite que se permaneça muito tempo numa coisa só, mas uma refeição familiar de verdade ou o início de uma emoção demonstrada no rosto de qualquer pessoa precisa de tempo para acontecer", diz o tunisiano.

"O casamento entre a dimensão novelesca e o retrato fiel das personagens e seu ambiente é crucial para mim. Em parte porque eu pertenço ao meio descrito e estou envolvido emocionalmente. Mas, mais importante, eu queria mostrar todas as complexidades dessa família franco-arábica, em que todos estão profundamente envolvidos com a abertura do restaurante familiar, e, portanto, olhando para o futuro sem negar sua identidade. Para mim, foi importante fazer uma defesa franca e enérgica pelo direito de ser diferente, sem cair na armadilha estigmatizante e redutora da representação exótica. Uma linha tênue e essencial pela qual sou particularmente inclinado, devido ao meu olhar emocionalmente investido", complementa Abdellatif Kechiche, em nota divulgada pela distribuidora do filme no Brasil.
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A família se une em torno do projeto de Slimane


Ficha técnica

Título original: La Graine et le Mulet
2007, França, 151 minutos
Gênero: Comédia dramática
Direção: Abdel Kechiche
Roteiro: Abdel Kechiche
Produção: Claude Berri
Fotografia: Lubomir Bakchev
Edição: Ghalia Lacroix
Distribuição nacional: Imovision

Elenco
Habib Boufares, Hafsia Herzi, Faridah Benkhetache, Abdelhamid Aktouche, Bouraouia Marzouk.

O keffiye, lenço tradicional palestino, virou moda no Brasil e no mundo.

São Paulo – Um pedaço de pano ao estilo palestino aportou nas lojas brasileiras neste inverno. É o keffiye, lenço branco e preto usado no país árabe, que passou a ser moda no mundo todo, inclusive no Brasil. As lojas vendem desde o modelo tradicional, nas cores branca e preta, e também derivações do acessório, com diferentes cores e desenhos.

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Lançamento da Balenciaga colocou lenço palestino em evidência

Tudo começou quando a grife européia Balenciaga resolveu fazer uma coleção inspirada nas ruas de Londres no ano passado. O lenço apareceu entre as peças mostradas pela marca em desfile e virou febre no mundo todo. No Brasil, um dos estabelecimentos que o vende é a Roxane Dreams, loja de acessórios importados do bairro dos Jardins, em São Paulo.

A Roxane Dreams trabalha com a peça há seis anos. Segundo a gerente da loja, Danielly Ribeiro, o lenço palestino é usado nas ruas de Londres desde a Guerra do Golfo, como forma de protesto às invasões no mundo árabe. E a loja brasileira comercializa justamente produtos importados de regiões como Londres, Paris, Amsterdã e Tailândia.

A moda do lenço, porém, pegou mesmo no Brasil neste ano. Desde grifes voltadas para o público de alta renda, como Doc Dog, passaram a comercializá-lo até redes de varejo mais populares como a Renner. Na Roxane Dreams os consumidores do lenço são, em maioria, mulheres. Mas os homens também os compram. A loja vende a peça tradicional, bem ao estilo palestino, e também em outros modelos, com estampas de estrelas e corações.

De acordo com Danielly, ele normalmente é usado em volta do pescoço, com as franjas caindo sobre a blusa, camiseta ou vestido que o consumidor está vestindo. Mas também pode ser usado, por exemplo, bem comprido sobre a roupa, com um cinto em volta, na altura da cintura. A famosa consultora de moda brasileira Glória Kalil chegou a dar dicas, em um programa de televisão, de como utilizar os lenços durante o inverno.

A francesa Balenciaga, por exemplo, fez várias criações em cima do lenço palestino. Misturou a estampa branca e preta com vermelho escuro, usou franjas douradas e pendurou metais, imitando moedas, nas suas extremidades. Em outro modelo, o lenço é branco, a estampa vermelha e as franjas, bem longas, também são vermelhas. No lenço em tons azuis, por exemplo, as franjas são prateadas. É a moda da Palestina customizada para o mundo.