“The Hymn of Brides”, the second full-length film of Karin Albou relates a striking story of friendship between two women

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

17/12/2008

"The Hymn of Brides" of Karin Albou

Two Female Destinies in Pre-Independent Tunisia

By Nariman Arfa

"The Hymn of Brides", the second full-length film of Karin Albou relates a striking story of friendship between two women, both distressed by the Second World War in Tunisia.

In Tunis, in 1942, two teenagers, Nour (Olympe Borval) and Myriam (Lizzie Brochere) grow together in the same house in a modest district where Jewish and Muslims live in harmony.

Nour cannot marry before her fiancé Khaled (Najib Oudghiri) finds work. She is portrayed as being jealous of Myriam when it comes to education and freedom; nonetheless, Myriam envies Nour for her romantic rendezvous. When the German army enters Tunis, in November, Nazis impose on the Jewish community the bearing of the yellow star, forced work and fees to pay.

Smothered by debts and deprived from work, Tita, the mother of Myriam (played by the scenario writer, Karin Albou), decides to marry her daughter to a rich doctor (Simon Abkarian).

Played by two young actresses, "The Hymn of Brides" is before all a stunning story of friendship between two women.

The story unfolds with delicacy as the scenario writer depicts the dreams and frustrations of the two adolescents exacerbated by war and subjugated by a patriarchal society which, by marrying the young women, dispossesses them of their destiny.

The camera of Karin Albou comes up to the characters and encircles a partitioned female universe: the house and its interior court with the bluish woodworks where glances, jealousies, desires and larval hatreds circulate.

Modest and strong, a scene of integral depilation of the pubis of the future bride mimics the violence of the defloration which will follow.

If the evocation of the historical context remains discrete because of the lack of financial means, it sounds just better than many other large budget reconstitutions.

French director, Karin Albou honored her Algerian origins in the medium-length film "Aïd el Kebir", award-winner at the Festival of Clermont-Ferrand. Albou lived in Paris before going to Tunisia to learn Arabic.

Shot in Tunisia, "The Hymn of Brides", the second full-length film of Albou, comes three years after the success of her movie "The Small Jerusalem", which was selected at the International Week of Criticism in Cannes in 2005 and named for the Cesar of the Best Film of the following year.

To write "The Hymn of Brides", Karin Albou has made research. "I spoke with many people who lived throughout that period. Some, like Nour, saved Jews and protected them; the majority did not do anything; others worked for the Germans ", said Karin Albou, taking from her pocket a notebook where she wrote down a number of notes.

-Alarabonline-

Oficina de gastronomia árabe em Curitiba

São Paulo – Uma das grandes influências da cultura árabe no Brasil está na culinária, e, para aqueles que desejam aprender as técnicas de preparo das receitas tradicionais dessa cultura, o Club Gourmet do Centro Europeu, no Paraná, oferece na sexta-feira (19) uma oficina gastronômica da cozinha árabe. "Não precisa ter preparo para fazer o curso. Vou ensinar passo a passo de cada prato", afirmou a chef Vaneska Berçani, que irá ministrar a oficina.
Divulgação Divulgação

Alunos vão aprender a fazer quibe cru, arroz com lentilhas e outros pratos



O curso faz parte da programação do Club Gourmet do Centro Europeu, em Curitiba, que a cada 15 dias oferece ao público uma oficina gastronômica. Segundo Vaneska, essas aulas têm como objetivo disseminar técnicas e culturas da culinária mundial. "Essa vai ser uma oportunidade de mostrar para os alunos que eles não precisam ficar restritos à culinária árabe, eles podem usar as técnicas para inovar em outras culinárias", disse a chef.

Na sexta-feira, Vaneska irá ensinar a preparar quibe cru, arroz com lentilhas, chich barak, que são capeletes de carne ao molho de coalhada fresca, pasta de berinjela, entre outras receitas. Durante a aula, que tem três horas de duração, Vaneska conta com a ajuda de três monitores para acompanhar os passos dos alunos.

Formada como Chef de Cuisine - Restaurateur, pelo Centro Europeu, Vaneska é sócia do restaurante Velho Oriente, de comida libanesa, em Curitiba. Segundo a chef, em 2001 ela entrou como sócia administrativa do libanês Jean Abdo, imigrante e fundador do primeiro restaurante de comida árabe de Curitiba. "No começo eu cuidava da parte administrativa, mas acabei me apaixonando pela cozinha árabe e fui aprendendo com ele (Jean Abdo)", disse Vaneska, que a partir daí foi fazer o curso profissionalizante do Centro Europeu.

Em maio deste ano, Vaneska teve a oportunidade de ir para o Marrocos, onde teve contato direto com os temperos e receitas marroquinas. Para 2009, a chef pretende ir para o Líbano para aprimorar o seu conhecimento. "Devo ficar na casa de parentes da mulher do meu sócio para pegar o jeito e os costumes libaneses", disse.

Centro Europeu

Fundado em 1991 como uma escola de ensino profissionalizante e de idiomas, o Centro Europeu oferece 13 cursos profissionais, entre eles Design de Moda, Gestão Ambiental, Hotelaria, Comércio Exterior e Fotografia. Já os idiomas ensinados são inglês, francês, espanhol, italiano e alemão. As vagas para o Club Gourmet são limitadas e as inscrições seguem até sexta-feira.

Mais informações

Tel. (41) 3222-6669
Site: www.centroeuropeu.com.br

Banda saudita feminina responde a tabus com rock

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Elas não podem se apresentar em público. Não podem posar para a capa do álbum. Até suas jam sessions são secretas, por medo de ofender as autoridades religiosas deste reino ultra-conservador. Mas as integrantes da primeira banda da Arábia Saudita formada exclusivamente por mulheres, a Accolade, obviamente não têm medo de tabus.

 

O primeiro single do grupo, Pinocchio, se tornou um sucesso underground por aqui, com centenas de jovens sauditas baixando a canção do site da banda. Agora, o jovem quarteto pioneiro, todas estudantes universitárias, quer começar a tocar em apresentações regulares - em ambientes reservados, é claro - e gravar um álbum.

 

"Neste país, sim, é um desafio," disse a líder de cabelo espetado, a vocalista Lamia, que usa piercings na sobrancelha esquerda e sob o lábio inferior. (Como as outras integrantes da banda, ela deu apenas seu primeiro nome.) "Talvez sejamos loucas. Mas queríamos fazer algo diferente."

 

Em um país em que mulheres não podem dirigir e raramente aparecem em público com o rosto descoberto, a banda realmente é bem diferente. A possibilidade de roqueiras empunhando guitarras e berrando letras raivosas sobre um relacionamento fracassado - o tema de Pinocchio - já foi algo inimaginável por aqui.

 

Hoje existe uma crescente cena de rock com dezenas de bandas, algumas até mesmo vendendo ingressos para suas apresentações. O hip hop também faz sucesso. A polícia religiosa - mais especificamente, o Comitê para a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vício - quase desapareceu das ruas de Jedá e está menos agressivo no coração desértico do reino.

"A nova geração é diferente da anterior," disse Dina, a guitarrista e fundadora de 21 anos do Accolade. "Tudo está mudando. Talvez em 10 anos uma banda tocar ao vivo não será um problema."

 

Dina disse que começou a sonhar em formar uma banda a três anos atrás. Em setembro, ela e sua irmã Dareen, 19, que toca baixo, se uniram a Lamia e Amjad, a tecladista.

 

Elas já eram iconoclastas: Dina e Dareen, as duas extremamente atraentes, usam o cabelo para trás com grossas mechas e piercing nas sobrancelhas. Durante uma entrevista com a banda em um Starbucks local, elas usavam túnicas negras - o esvoaçante traje costumeiro para as mulheres - mas abertas, mostrando seus jeans e camisetas e com seus rostos e cabelos descobertos.

 

A banda se reúne para ensaios todo final de semana na casa das irmãs, onde seu irmão mais novo às vezes participa na bateria. No início de novembro, Dina, que estuda arte na Universidade Rei Abdulaziz, começou a escrever uma música baseada em uma de suas pinturas favoritas, The Accolade (A Honraria), do pintor inglês pré-rafaelita Edmund Blair Leighton. O quadro mostra uma nobre de cabelos compridos e uma espada nomeando um jovem guerreiro a cavaleiro.

Ela pensou em escrever uma música baseada na obra A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, mas decidiu que seria levar a controvérsia longe demais. (Na Arábia Saudita, igrejas são proibidas e muçulmanos convertidos ao cristianismo podem ser executados.)

 

Dina pegou seu celular para mostrar um vídeo da banda ensaiando em casa. Era como qualquer outra banda de garagem do mundo, com as irmãs arqueadas sobre seus instrumentos, seu irmão detonando a bateria e Lamia agarrada ao microfone.

"Estamos procurando uma baterista," disse Lamia. "Cinco caras já apareceram, mas queremos mesmo uma banda só de mulheres."

Embora saibam que o que fazem é algo extraordinário, em pessoa, elas parecem mais brincalhonas do que provocadoras. Diferente dos jovens sauditas abastados que já moraram fora e experimentaram o estilo de vida ocidental, elas são de classe média e nunca saíram do país.

 

"O que fazemos não é algo errado, é arte, e fazemos seguindo um bom caminho," disse Dina. "Respeitamos nossas tradições."

As primeiras bandas de rock apareceram há cerca de 20 anos, de acordo com Hassan Hatrash, 34, jornalista e baixista pioneiro, e seu número cresceu gradualmente. Foi quando, em 1995, a polícia invadiu um show no porão de um restaurante em Jedá, prendendo cerca de 300 jovens, inclusive Hatrash. Eles foram soltos alguns dias mais tarde sem acusações. (Não existe uma lei que realmente proíba o rock ou apresentações públicas.) "Depois disso, a cena meio que morreu," disse. Com o crescimento recente da cena saudita de rock, Dina reuniu coragem para começar sua própria banda. Os planos da Accolade se desenvolveram bem lentamente, disse, com "encontros só de meninas" no início. Os pais dos membros da banda apóiam a iniciativa, embora peçam que mantenham as coisas em silêncio.

 

Com o tempo, disse Dina, elas esperam tocar em shows de verdade, talvez em Dubai, Estados Árabes Unidos.

"É importante eles verem o que somos capazes de fazer," disse ela.

 

Tradução: Amy Traduções

The New York Times
 
Fonte: Terra

Banda de garotas sauditas desafia regime islâmico

Capa do single 'Pinocchio', do grupo árabe feminino The Accolade / Divulgação

RIO - Uma banda formada por garotas sauditas está desobedecendo o rígido regime islâmico para expressão da emoção e identidade femininas, informa o jornal inglês "Daily Telegraph" desta terça-feira.

O grupo, chamado The Accolade (Elogio, em tradução literal), escreveu um sucesso underground chamado "Pinocchio", que pode ser baixado da página da banda no site MySpace (clique aqui e escute a música) .

A Arábia Saudita mantém um rígido código de controle sobre as mulheres, baseado em preceitos islâmicos. As regras proíbem as mulheres de aparecerem em público sozinhas e sem estar envoltas por um véu. As mulheres oficialmente não podem viajar sozinhas e ter educação ou visitas ao médico sem a permissão de um parente masculino mais velho. Há ainda mandados judiciais contra mulheres que dirigem automóveis.

Uma das moças da banda disse ao jornal "The New York Times" que sua formação era uma demonstração de mudança. "A geração que está vindo é diferente da que passou", disse Dina, de 21 anos, fundadora do Accollade e guitarrista. "Tudo está mudando. Talvez em 10 anos seja permitido ter uma banda e fazer shows ao vivo para o público".

Mas há riscos consideráveis mesmo na limitada exposição que as moças conseguiram até agora.

Lamia, a líder da banda que tem piercings na sobrancelha e nos lábios, disse que foi difícil chegar até aqui. "Na Arábia Saudita, sim, foi um desafio", ela disse. "Talvez nós sejamos loucas. Mas nós queremos fazer alguma coisa diferente".

As mulheres garantem que elas não vão desafiar a conservadora proibição real de não se apresentar em público, mas elas esperam fazer um show na mais liberal Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

- É importante para nós sabermos que somos capazes disso", disse Dina.
 
O GLOBO

Fiéis islâmicos começam volta para casa após peregrinação a Meca

Ontem falei com o Khalid, ele me lembrou que estão na época do Haji. Ando tão ocupada com as questões da estadia do Oladipupo (meu amigo Nigeriano) aqui no Brasil que ando relapsa aos acontecimentos árabes.
Mas fiz uma pesquisa rápida para não passar em branco essa data tão importante para os mulçumanos.
 
Fiéis islâmicos começam volta para casa após peregrinação a Meca
 
G1

Riad, 10 dez (EFE).- A peregrinação a Meca (Hajj) chega hoje ao fim e os fiéis, após apedrejar as três colunas que simbolizam o diabo e caminhar ao redor da Caaba, começam a volta para casa.

Durante os últimos três dias, os quase 3 milhões de peregrinos que se reuniram em Meca jogaram pedras nos pilares que representam as tentações de Satã no Vale de Mina, ritual com o qual lembram as tentativas do demônio de dissuadir Abraão a sacrificar o filho, como Deus havia ordenado.

As pedras, segundo a tradição, representam a rejeição de Abraão ao diabo e a firmeza de sua fé.

Após cumprir hoje o último dia de apedrejamento, os peregrinos se dirigiram para a Caaba, a construção mais sagrada para os muçulmanos e situada no pátio da Grande Mesquita de Meca, e em torno da qual deram sete voltas, dando por concluído o rito sagrado.

No entanto, muitos fiéis decidiram passar mais alguns dias na Arábia Saudita para visitar a cidade de Medina, onde se encontra o túmulo do profeta Maomé, e para orar na mesquita construída em sua honra.

A peregrinação a Meca é um dos cinco pilares fundamentais do Islã, recolhidos em seu livro sagrado, o Corão.

O ponto alto para os fiéis foi no domingo passado, quando subiram ao Monte Arafat, onde há 14 séculos Maomé pronunciou seu último sermão.

A atual comemoração do Hajj se desenvolveu sem incidentes graves em comparação a anos anteriores, quando centenas de peregrinos morreram pisoteados nas grandes concentrações, especialmente durante o apedrejamento em Mina.

O rei Abdullah da Arábia Saudita ofereceu ontem à noite uma recepção em Mina na qual pediu aos muçulmanos de todo o planeta que dialoguem e se afastem do extremismo e da divisão, pelo que culpou "os terroristas, que só representam a si próprios", de distorcer a imagem do Islã. EFE

Emirates Group lança programa de reciclagem

São Paulo – O Emirates Group, proprietário da empresa aérea Emirates, lançou o maior programa de reciclagem corporativa dos Emirados Árabes, dando aos seus 33,5 mil funcionários a possibilidade de reciclar o papel, papel cartão, plástico e alumínio que descaratam em suas casas, segundo informa o site de notícias Emirates Business 24/7. Os funcionários podem levar à empresa o lixo que produzem em casa e depositar nos centros de coleta da companhia. Nos primeiros três dias do programa, foi coletada cerca de uma tonelada de papel.

Segundo Andrew Parker, vice-presidente do Emirates Group para assuntos públicos e de meio ambiente, o grupo firmou parceira com a empresa Paper Chase International de Dubai para inaugurar o programa em sua sede. Em breve o programa de reciclagem será expandido para os outros prédios do grupo em Dubai. "Este é somente mais um dos vários projetos desenvolvidos pela empresa", declarou Parker.

Em novembro, em outro projeto de reciclagem, um grupo de funcionários da Emirates Group ganhou o Troféu Ambiental na edição de 2008 do Idéia do Ano - Reino Unido, por desenvolver um programa de reciclagem de jornais nos aviões da Emirates. Pelo programa, mais de 2 mil toneladas de jornais serão reciclados no primeiro ano, eliminando o corte de 39 mil árvores e economizando 60 milhões de litros de água. A empresa também participou de outros projetos no setor de ecologia nos últimos anos.

Mais de um terço do lixo de Dubai é de papel e a reciclagem de uma tonelada deste material pode economizar cerca de 4 mil kwh de eletricidade, ou o suficiente para fornecer energia a uma casa de três quartos em Dubai por quatro meses.

Paper Chase International

A Paper Chase International é uma empresa global que opera na compra e processamento de papel e metais descartados. A empresa tem sede na Zona Franca de Jebel Ali, em Dubai, e foi criada em 1982. A organização vende papel recuperado e retalhos de metais em todos os países da Ásia.

Idéia do Ano-Reino Unido

O troféu Idéia do Ano Reino Unido é dado pela Idea UK, uma consultoria britânica especializada em buscar idéias criativas entre os funcionários das empresas. A organização fornece apoio profissional e consultoria a empresas que queiram criar programas formais para atração de idéias criativas de seus funcionários, promovendo inovação. A organização foi criada em 1987.

Os programas da Ideas UK podem ser aplicados em empresas de todos os portes e setores, desde pequenas e médias empresas até grandes organizações que empregam mais de 100 mil pessoas, e abrangem os setores públicos e privados.

*Tradução de Mark Ament
 

Dubai terá festival internacional de cinema

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

São Paulo – Dubai se prepara para a 5ª edição do Festival Internacional de Cinema de Dubai (DIFF), que será realizada de 11 a 18 de dezembro, e terá uma programação com 181 filmes de 66 países, entre eles Ensaio sobre a Cegueira, do diretor brasileiro Fernando Meirelles. O festival espera receber mais de 45 mil espectadores. As informações foram divulgadas pelo site árabe Emirates Business 24/7.

Entre as celebridades que devem comparecer ao evento estão os atores norte-americanos Nicolas Cage e Brendan Fraser, a mexicana Salma Hayek e atores famosos na região, como os indianos Abhishek Bachchan e Preity Zinta, a libanesa Carmen Lebbos. O festival também vai atrair para o emirado os diretores Oliver Stone, dos Estados Unidos e Deepa Mehta, da Índia.

"Este ano será um marco na história do DIFF", disse o presidente do festival, Abdulhamid Juma. "Em 2004, apresentamos 76 filmes de 24 países. Este ano, serão 181 filmes de 66 nacionalidades diferentes", afirmou.

Indústria

Além das sessões de cinema, que irão incluir 16 estréias mundiais, o DIFF terá programas voltados para a indústria cinematográfica. O objetivo é aperfeiçoar o nível técnico da indústria cinematográfica no mundo árabe.

"Este ano, integramos novos elementos ao festival para fortalecer nossas iniciativas e promover o cinema árabe", afirmou o diretor administrativo da DIFF, Shivani Pandya. "O DIFF é um ponto de encontro para cineastas internacionais cada vez mais respeitado no mundo todo. E esperamos criar relações férteis entre culturas cinematográficas em desenvolvimento", disse Pandya.

Haverá uma série de eventos para networking entre profissionais de cinema e uma oficina para produtores com duração de cinco dias. Outra novidade é o Dubai Film Market, uma coleção on-line de filmes produzidos na região.

O DIFF terá também a publicação Focus 2008, criada em colaboração com o Marché du Film – edição do Festival de Cannes voltada para a venda de novos títulos – e que vai conter informações sobre tendências da indústria. A organização do festival de Dubai contratou a companhia de pesquisas Nielsen para promover um segmento dedicado a novas tendências no cinema árabe. Serão lançados também um DVD comemorativo contendo oito filmes realizados nos Emirados e exibidos nas edições anteriores do DIFF, e um livro celebrando o cinema egípcio.

Ensaio sobre a Cegueira, o filme

O longa Ensaio sobre a Cegueira, dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles é baseado no livro de mesmo nome do vencedor do Prêmio Nobel de literatura, o escritor português José Saramago. Trata-se da história de uma inédita epidemia de cegueira, inexplicável, que se abate sobre uma cidade não identificada.

Tal "cegueira branca", assim definida, pois as pessoas infectadas passam a ver apenas uma superfície leitosa, se manifesta primeiro em um homem no trânsito e, lentamente, espalha-se pelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos a meros seres lutando por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. À medida que os afetados pela epidemia são colocados em quarentena e os serviços do estado começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, a única pessoa que não é afetada pela doença.

O foco do filme, no entanto, não é desvendar a causa da doença ou sua cura, mas mostrar o desmoronar completo de uma sociedade que perde tudo aquilo o que considerava civilizado. Ao mesmo tempo em que vemos o colapso da civilização, um grupo de internos tenta reencontrar a humanidade perdida. O brilho branco da cegueira ilumina as percepções das personagens principais, e a história se torna não só um registro da sobrevivência física das multidões cegas, mas, também, dos seus mundos emocionais e da dignidade que tentam manter. Mais do que olhar, o que importa é reparar o outro.

Respeitando o desejo de Saramago de que o filme, assim como o romance, se passasse em uma cidade não-identificada, o que empresta uma universalidade incomum à trama, a produção do longa decidiu filmar em três países diferentes. No entanto, nenhum sinal que pudesse identificá-los foi usado. A maior parte das cenas externas foi filmada em São Paulo, cidade em que Meirelles mora. As cenas, ambientadas no asilo transformado em campos de quarentena, foram filmadas em uma prisão desativada em Guelph, no Canadá. O clímax do filme, que se desdobra frente a uma paisagem destruída de uma cidade arruinada, foi filmado em São Paulo e Montevidéu, no Uruguai (uma cidade sugerida pelo diretor de fotografia César Charlone, de origem uruguaia).

Mais informações
Site: www.dubaifilmfest.com

*Tradução de Gabriel Pomerancblum
 

Evento: TEATRO - O Caminho Para Meca

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

TEATRO - O Caminho Para Meca

 

Autoria: Athol Fugard
Tradução: José Almino
Direção: Yara de Novaes
Elenco: Cleyde Yáconis, Lúcia Romano e Cacá Amaral
Horário: Sex. 21h30
Sáb. 21h
Dom. 18h
Ingresso: R$ 30,00
Duração: 90 min.
Classificação: 12 anos
Taxa de
Conveniência:
15% sobre o valor do ingresso
Convênio: 0200/2008
 
Sinopse
Escrita por Athol Fugard, um dos dramaturgos mais importantes da língua inglesa na atualidade e inédito no Brasil, a peça conta a história de Helen Martins, uma sul africana que encontra sua forma de expressão por meio da escultura. A personagem é inspirada em uma figura real, Helen Elizabeth Martins, autêntica outsider que produziu uma arte não convencional, nascida em 1897 e morta em 1976.

É certo que a história de Helen, mote de inspiração do autor, já é por si só apaixonante. Nascida e criada em uma pequena comunidade branca da África do Sul, no meio do deserto, Helen é uma mulher de costumes conservadores e culto obrigatório da fé protestante. Um dia, ao descobrir nunca ter amado o bom homem com quem foi casada, abandona a igreja dos domingos porque deixou de crer e, ao ficar viúva, encontra em suas mãos de escultora o caminho de sua liberdade pessoal e a felicidade de criar sua Meca.

Helen recebe a visita da amiga Elsa, admiradora de suas obras, e também do pastor local, que se preocupa com sua ausência na igreja e na pequena vila. Por meio desses encontros, discute-se a vida, a solidão, o talento, as dificuldades da idade, a amizade e a confiança das personagens.
Local
Novotel Jaraguá
R. Martins Fontes, 71
Centro - São Paulo
(11) 3255.4380
 
Vendas pela Internet

376 corpos enterrados em valas comuns na Nigéria

Lagos, Nigéria (PANA) - Os corpos de 376 vítimas da onda de violência interreligiosa que abrasou a cidade de Jos, capital do Estado setentrional nigeriano de Plateau, e os seus arredores, foram sepultados em valas comuns, revelou o deputado local Samaila Mohammed.

Samaila Mohammed, que representa a circunscrição de Jos-Norte/Bassa, na Câmara Baixa dos Representantes, foi citado pela imprensa local como tendo declarado que os corpos enterrados em valas comuns no cemitério de Jos foram os transportados para a mesquita de Jos- Centro, admitindo que o balanço total das vítimas poderia ser muito mais elevado.

Mas o porta-voz do Governo estadual, Nuhu Gagara, estabeleceu o balanço em 200 mortos, afirmando que as estimativas citadas pela imprensa internacional foram exageradas.

Pelo menos quatro mil pessoas foram deslocadas pelos confrontos.

Depois do segundo desdobramento de 140 soldados armados, domingo, desde a cidade de Kaduna (norte), uma calma precária prevalecia em vários pontos da cidade, onde a violência eclodiu sexta-feira depois de eleições locais em 17 circunscrições.

O Partido Popular Democrático (PDP, no poder) venceu todas as 17 circunscrições, depois do anúncio dos resultados sábado, suscitando a cólera dos apoiantes do Partidos de Todos os Povos da Nigéria (ANPP, oposição).

Nesta cidade onde a mistura religiosa e étnica é difícil, a violência política, desencadeada pelas alegações de fraude, degenerou-se rapidamente numa crise etnorreligiosa, marcada por confrontos interreligiosos, incluindo incêndios contra mesquitas e igrejas, estabelecimentos comerciais e edifícios habitacionais.

O governador do Estado de Jos, Jonah Jang, impôs um recolher obrigatório nas zonas afectadas e instou os agentes de segurança a disparar contra os autores de distúrbios.

O Presidente Umaru Yar'Adua exortou, por seu turno, o desdobramento dos soldados depois que a Polícia se viu ultrapassada pela crise, a pior vivida no Estado desde 2004, onde o Governo federal declarou o estado de emergência na sequência de massacres etnorreligiosos que fizeram centenas de mortos.

Os líderes políticos e religiosos apelaram para a calma, enquanto a segurança está a ser reforçada nos Estados vizinhos para impedir a propagação da violência.

O Sultão de Sokoto, que é o chefe espiritual dos Muçulmanos da Nigéria, disse numa declaração que "todos os Muçulmanos e Cristãos do país devem optar pela paz e evitar actos de violência em prol da estabilidade e do desenvolvimento da nação".

O primaz da Igraja metodista da Nigéria, Sunday Ola Makinde, exortou, por seu turno, o Governo a revelar os que estão por detrás desta crise.

"É uma situação inadmissível porque introduzimos a religião na política, o que só os medíocres o fazem. Aconselho o Presidente a tomar, desde já, medidas muito sérias e drásticas contra isso. Façamos com que esta seja a última vez, porque é a segunda vez que isto se produz em Jos. Várias pessoas inocentes perderam a vida e diversos lugares de culto foram queimados. Devemos pôr termo a isto. Deixemos que a justiça seja feita", declarou.

De acordo com a Polícia, mais de mil e 500 pessoas, das quais "mercenários vindos dos Estados vizinhos", foram detidas depois destas violências.
 

HRW pede inquérito sobre violência na Nigéria

Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A organização internacional de defesa dos direitos humanos, Human Rights Watch, sediada em Nova Iorque, exigiu ao Governo nigeriano a abertura dum inquérito e o julgamento dos responsáveis pelos actos de violência de Jos, capital do Estado de Plateau (norte), que fizeram centenas de mortos nos últimos dias.

"O Governo nigeriano deve imediatamente constituir um inquérito independente para descobrir os que levaram a cabo estes massacres", pediu a organização num comunicado transmitido à PANA em Lagos.

De acordo com a HRW, o inquérito deve apurar se "um membro das forças de segurança reagiu a esta violência pelo uso desproporcional da força".

"O Governo deve igualmente tomar medidas concretas para pôr termo às políticas discriminatórias que tratam alguns grupos como cidadãos de segunda e que provocou estas violências", sublinhou a directora da Divisão África da Human Rights Watch, Gorgette Gagnon.

Sgeundo ela, este recrudescimento de violência chocante não deve ser uma surpresa para as autoridades nigerianas pois, explica, é o resultado directo da incapacidade do Governo de prever o nível de tensão étnica e religiosa no Estado de Plateau durante as recentes eleições, muito menos de atacar as causas fundamentais.

A organização de defesa dos direitos humanos exorta ainda as forças de segurança nigerianas a respeitar os princípios fundamentais das Nações Unidas no exercício da sua missão de restabelecimento da ordem em Jos.

Ela insta igualmente o Governo federal a votar uma lei que proíba a discriminação estatal contra as populações não indígenas em todos os domínios.

"As autoridades federais e estaduais devem igualmente levar a cabo uma campanha de sensibilização pública baseada nos direitos inerentes à cidadania nigeriana e na necessidade de pôr termo à discriminação contra os não indígenas", nota o comunicado.

Por outro lado, prossegue, estas políticas discriminatórias reduzem milhões de Nigerianos a um estatuto de cidadãos de segunda e alimentam as chamas das violências étnicas e religiosas, que eclodiram frequentemente durante as eleições.
 

UE condena violências na Nigéria

Abuja, Nigéria (PANA) - A Comissão da União Europeia (UE) condenou as violências que decorreram sexta-feira passada em Jos, uma cidade situada no norte da Nigéria, fazendo centenas de mortos.

Numa declaração publicada em Abuja, na Nigéria, a Comissão exortou o Governo federal e o do Estado de Plateau, de que Jos é a capital, a abrir um inquérito para determinar as causas profundas destas violências.

O comissário europeu para o Desenvolvimento e Ajuda Humanitária, Louis Michel, aconselhou vivamente os políticos nigerianos e os seu apoiantes a promover o diálogo pacífico e a compreensão.

"Estou profundamente entristecido que tantas pessoas tenham perdido a vida, ficado feridas ou sem abrigo por causa desta violência atroz", declarou.

"Insto todos os políticos, os líderes locais e nacionais a promover o diálogo pacífico e a compreensão entre os seus apoiantes para evitar o reaparecimento de eventos similares na Nigéria", acrescentou Michel citado na declaração da UE.

De acordo com as autoridades locais, as violências fizeram 200 mortos enquanto algumas testemunhas apontaram para mais de 300 matados.

As violências que opuseram Muçulmanos e Cristãos, seguiram-se a eleições locais.
 

Produto para higiene bucal mata 29 crianças na Nigéria

Lagos, 27 nov (EFE).- O número de crianças que morreram na Nigéria devido ao uso de um produto para higiene da dentição infantil chega a 29 e vários hospitais responsabilizaram hoje a Agência Nacional para Administração e Controle de Alimentos e Drogas (Nafdac) de ter licenciado o produto.

O "My Pikin", fabricado pela companhia farmacêutica Barewa, com sede em Lagos, contém produtos químicos que causam o colapso renal nas crianças, disse ontem a diretora geral da Nafdac, Dora Akunyili, ao anunciar a proibição de sua venda.

Akunyili, que disse que as vítimas mortais eram 25, anunciou também que a Nafdac iniciou uma investigação urgente do caso, que gerou controvérsias e divergências entre várias agências governamentais.

O diretor do Departamento de Saúde em Lagos, doutor Jide Idris, afirmou hoje que só neste estado, as mortes de crianças por colapso renal chegam a 29, e especificou que elas podem ter sido causadas tanto pelo produto para a dentição, quanto por dose excessiva de paracetamol ou preparados à base de ervas.

O hospital da Universidade de Ibadan, no sudoeste da Nigéria, um dos centros médicos onde a Nafdac diz que houve mortes de crianças, nega que estas tenham morrido enquanto estavam internadas.

Já o hospital da Universidade de Lagos, onde segundo a Nafdac outras crianças também morreram, diz que não há provas conclusivas de que o "My Pikin" seja a causa dessas mortes, mas culpou a agência dirigida por Akunyili.

"Antes que o remédio saísse à venda tinha que ser inspecionado pela unidade de controle de qualidade e segurança da Nafdac que, supostamente, sabe o que faz. Se o produto não tivesse sido posto em circulação, as crianças não teriam entrado em contato com ele", disse o presidente do Comitê Consultivo Médico, professor James Renner.

Por sua vez, o Diretor de Informação da Nafdac, Abubakar Jimoh, afirmou que a morte das crianças se deveu a "um acidente de fabricação" por parte da Barewa Pharmaceuticals e não a uma negligência da Nafdac.

"Rastreamos o problema a um lote em particular (do produto). É um acidente de fabricação e não pode ser generalizado a todos os produtos da companhia", disse Jimoh, que afirmou que além dos controles trimestrais dos medicamentos licenciados, a Nafdac faz acompanhamento da venda dos mesmos.

O principal partido de oposição da Nigéria, o Congresso para a Ação, criticou as declarações oficiais da Nafdac e exigiu uma investigação imediata sobre as causas das mortes das crianças.

O partido especificou, no entanto, que a investigação deve ser feita por um organismo independente, já que a Nafdac está envolvida na controvérsia.
 
Fonte: EFE

Arik Air, companhia aérea com atuação na Nigéria recebe primeira aeronave A340-500

SÃO PAULO, 2 de dezembro de 2008 - A Arik Air, companhia aérea com atuação na Nigéria, informou hoje que recebeu a primeira aeronave A340-500 em cerimônia realizada na sede da Airbus em Toulouse, na França. Esta é a primeira aeronave de três compradas pela empresa. O objetivo é a utilização de rotas de longa distância como Londres, Nova York e Houston.

Em comunicado, Arumemi-Johnson, presidente da Arik Air, afirmou que a entrega os torna a primeira empresa aérea da África a operar esse modelo. "Isso nos permitirá iniciar vôos intercontinentais, ligando a Nigéria aos EUA e ao Reino Unido, usando tecnologia de ponta," enfatiza.
 
Fonte: InvestNews