Procurando a felicidade?

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Há algum tempo assisti "A Procura da Felicidade" com o brilhante Will Smith e a encontrei em "Pequena Miss Sunshine". Sim, é isso mesmo que você entendeu.

Mas esse texto não é uma comparação entre os filmes, não me interessa muito esse tipo de discussão. O que achei interessante é perceber como o mesmo tema é tratado de formas tão singulares e impressionantes.

Em "Pequena Miss Sunshine", temos uma família pouco comum ou igual a todas, em que as pessoas estão se amando e odiando, estão em busca da felicidade individual e, ao mesmo tempo em que são oprimidas, colaboraram para a felicidade e muitas vezes infelicidade coletiva.

Ninguém discorda que a felicidade é algo almejado por todos, desejado, querido e importante. Mas como alcançá-la? Como além disso, compartilhar com aqueles que convivemos.

Então temos a resposta para essa pergunta, e por isso ele é um filme, original e brilhante.

Todos são envolvidos pela ilusão impregnada há séculos no ser humano e em todas as filosofias e sociedades, A de que devemos vencer e sermos iguais.

Parece um drama, mas é comédia. Um pouco lenta, um pouco chata, talvez. Mas cômica, faz rir e também choca. Por isso, esse filme merece ser aclamado. Precisamos ser chacoalhados para prestar atenção na vida, é preciso que nos dêe um soco no estômago para sairmos do lugar comum.

Encontrei -me neste filme, reforçou minhas idéias: Que devemos respeitar a individualidade das pessoas, e de, igualmente, lutar pela nossa; que devemos deixar que o outro seja feliz e autêntico; a de que sofrer não é humilhação; a de que perder não é infelicidade; a de que discordar não é deixar de amar.

O filme também reforça minha impressão de que toda pureza e perfeição é duvidosa e de que aqueles que são arrogates pouco entendem sobre ser feliz.

Por fim, o que tenho a dizer é: continuem procurando a felicidade! E assistam o filme do Smith, pois se trata de uma ótima cinematografia.

Os filmes se complementam e mostram que a indústria cinematográfica voltou, finalmente, a investir em valores mais filosóficos, sem deixar de progredir em sua arte.




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