Petróleo na Tunísia

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Brasília – Mais de 50 companhias estrangeiras e locais exploram e produzem petróleo na Tunísia, com um investimento total de US$ 200 milhões. As informações são do jornal árabe Al Hayat. De acordo com o Ministério da Energia do país árabe, existem hoje 41 licenças em vigor para exploração de petróleo em uma área de 140 mil quilômetros quadrados, o equivalente a 70% do território total da Tunísia.

Ainda assim, o governo tunisiano está desenvolvendo diversos projetos para utilizar gás natural como fonte alternativa de energia. O plano nacional tunisiano para desenvolvimento de fontes de energia, com duração prevista para até 2030, tem como meta aumentar para 50% a participação do gás natural no suprimento da demanda interna por energia, dentro de cinco anos.

A Companhia Nacional de Eletricidade e Gás, que pertence ao governo da Tunísia, criou um plano de expansão da rede de fornecimento de gás natural às cidades. O plano prevê a inclusão de 14 novas regiões, e deverá levar gás natural a uma grande quantidade de centros industriais e áreas turísticas.

O grupo britânico British Gas Group (BG), que é o maior produtor de gás da Tunísia, pretende ampliar suas atividades de exploração e buscar novas oportunidades de investimento no país árabe, utilizando seu know-how em redes de distribuição de gás natural.

O grupo britânico é responsável por cerca de 50% da produção total de gás doméstico do país. O BG possui concessões para exploração de gás no Golfo de Gabes, no sul da Tunísia. O Golfo tem uma área total de 4.088 quilômetros quadrados. O grupo britânico é responsável por 100% do gás produzido no campo de Miskar, no Golfo de Gabes. O BG controla 100% das operações no campo de Miskar desde junho de 1996.

Robert Wilson, presidente do British Gas Group, disse que o clima de investimento na Tunísia é "excepcional". Os planos do BG prevêem investimentos de aproximadamente US$ 1,3 bilhões. Wilson disse ainda que o grupo pretende investir mais para que a Tunísia possa utilizar mais gás natural e reduzir suas importações de petróleo.


*Tradução de Gabriel Pomerancblum
http://www.anba.com.br/noticia.php?id=15675

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