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quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Emirates plans to fly non-stop between Dubai and Sao Paulo

DUBAI -- Emirates airlinesEmirates airlines plans to operate non-stop flights between Dubai and Sao Paulo from October has remained unchanged despite the aviation crisis that hit Brazil this month.

In a prepared statement sent to Khaleej Times, an official spokesperson from the Dubai-based carrier confirmed that " Emirates' plans to launch services to Sao Paulo's Guarulhos Airport in October continue."

The spokesperson added that the airline is working closely with relevant authorities "to ensure that the highest standards of safety are in place" for their passengers and crew.

Brazil's civil aviation system and air safety standards have been heavily criticised recently by both the foreign media and the International Federation of Air Traffic Controllers Association (IFATCA), particularly following the July 17 crash of a TAM Airlines Airbus plane at the Congonhas Airport in Sao Paulo. The International Herald Tribune even reported IFATCA as commenting that air safety in Brazil was " currently compromised and is a danger to the travelling public. "

The recent tragedy, which killed nearly 200 people and has been considered as the worst so far in Brazil's aviation history, came barely a year after a mid-air collision of two aeroplanes over the Amazon caused the death of 154 people. The air crisis also resulted to the replacement on Wednesday, July 25, of a Brazilian government official in charge of the country's civil aviation authority.

Emirates' six-flights-per-week operation to Sao Paulo, which will start on October 1, has been deemed as the first direct service between the Middle East and South America. The carrier will use new fleet of Boeing 777-200LR that will leave Dubai at 9:30am on all days except Thursday.




São Paulo – Mais do que aproveitar a demanda já existente de brasileiros que viajam a Dubai, a Emirates Airline, companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos, quer criar um novo mercado de passageiros com o vôo direto entre São Paulo e Dubai, que será inaugurado no dia 01 de outubro. "Acreditamos que a ligação de dois grandes centros comerciais, o maior da América do Sul e o maior do Oriente Médio, tem que ser um sucesso", disse o vice-presidente sênior de operações comerciais para as Américas da companhia, Nigel Paige, durante entrevista coletiva realizada ontem (14) em São Paulo.

Como exemplo, ele citou a rota entre o emirado e Nova York, iniciada em junho de 2004. "No ano passado 350 mil norte-americanos estiveram em Dubai, 100% a mais do que em 2005, a maioria a negócios", disse. "A lógica com relação a São Paulo é similar", acrescentou. O grande diferencial, em sua avaliação, será a economia de tempo, pois hoje o passageiro precisa fazer conexões, principalmente na Europa, e perde horas dentro de um aeroporto entre um vôo e outro.

Neste sentido, a companhia espera ter um alto nível de ocupação em seus seis vôos semanais. Embora a rota ainda não tenha sido inaugurada, a procura pode ser medida, uma vez que já é possível fazer reservas por meio de agência de viagens. "Estamos convencidos de que a ocupação será muito boa", afirmou o diretor-geral da Emirates para o Brasil, Ralf Aasmann. "Vou ficar desapontado se não tivermos pelo menos 80% de ocupação. Aí eu vou ligar de Nova York para o Ralf e a linha telefônica vai derreter!", brincou Paige.

Mais do que criar uma nova demanda além daquela já existente, os executivos acreditam que a nova rota vai incentivar os negócios entre o Brasil e os Emirados. "São grandes negócios que podemos criar entre os dois países. E não só negócios, mas atrair o interesse turístico para o Brasil e para Dubai", afirmou Paige. "Queremos também estreitar os laços entre os dois países e as duas cidades", acrescentou Aasmann.

Promoção

Neste sentido, a empresa pretende promover seus serviços e destinos. De acordo com Aasmann, a partir da próxima semana a Emirates vai iniciar sua campanha de mídia no Brasil. Paralelamente a isso, ela vem desenvolvendo seu relacionamento com as agências de turismo. Durante o mês de agosto, a companhia realiza, em São Paulo e no Rio de Janeiro, road shows para profissionais do setor. São esperados 2,4 mil participantes nos eventos.

"A idéia é mostrar os atrativos de Dubai, como sua importância como pólo de distribuição. Além disso, em outubro uma delegação de funcionários da empresa que trabalham em diversos lugares virá ao Brasil para conhecer o país e poder vender o destino lá fora", declarou Aasmann. Ainda em outubro o presidente da Emirates, Ahmed Bin Saeed Al-Maktoum, virá ao Brasil para participar dos eventos oficiais de inauguração da rota.

Segundo Paige, como centro de distribuição de produtos e serviços, Dubai atende a uma região que vai do Egito, no Norte da África, à Índia. "Só na Zona Franca de Jebel Ali existem mais de 6 mil empresas instaladas. O potencial para as companhias brasileiras é enorme", afirmou ele à ANBA.

Além de atender os que desejam ir aos Emirados, a Emirates quer também abocanhar a demanda de passageiros para outros destinos no Oriente Médio, África, Ásia e Oceania, já que oferece conexões para diversos destinos nestas regiões. Na outra ponta, segundo Aasmann, a companhia fechou um acordo com a TAM para oferecer conexões para outras cidades brasileiras e da América do Sul.

No caso de Nova York, segundo Paige, de 50% a 60% dos passageiros têm Dubai como destino final e o restante busca outros locais. Com relação ao Brasil ele considera difícil ainda fazer uma previsão, mas acredita numa taxa de 50% para 50%. "Dubai pode ser uma alternativa mais rápida e mais agradável para conexões para destinos como China e Japão, por exemplo", afirmou.

Paige afirmou que este será o primeiro vôo entre o Brasil e o Oriente Médio feito sem escalas. A viagem de São Paulo a Dubai vai demorar 14h40. No sentido contrário, a duração do trajeto será de 15h30. Na rota, a Emirates vai utilizar o jato Boeing 777-200 LR, configurado com oito assentos na primeira classe, 42 na executiva e 216 na econômica.

Para cativar o cliente, a companhia aposta também em serviços diferenciados, como 600 canais de vídeo para todas as classes e tripulação poliglota de 100 nacionalidades diferentes. "A Emirates é focada nos serviços, em atender bem o cliente. A idéia é que o cliente voe uma vez e depois voe sempre", afirmou Aasmann. "E temos tarifas para todas as classes, não só de luxo", acrescentou. O preço básico será de US$ 1.355,00 por uma passagem de ida e volta.

O quadro de funcionários já conta com cerca de 200 brasileiros que atuam em diferentes rotas, e a companhia continua a recrutar gente no Brasil. No dia 19, segundo Aasmann, haverá uma nova seleção no Rio de Janeiro.

Cargas

Outra aposta da empresa é no ramo de cargas, onde ela já vem operando por meio de acordos com a Varig Log e com a TAM, que levam produtos do Brasil para a Europa, que depois são transportados para Dubai e além pela Emirates. De acordo com o gerente de desenvolvimento de vendas de cargas, Prakash Nair, mesmo voando lotados de passageiros, os 777-200 LR têm capacidade para levar 18 toneladas de carga.

A Emirates tem hoje uma frota de 106 aeronaves e atende 92 destinos em 59 países. No último ano fiscal (2006-2007) o Grupo Emirates teve um lucro líquido de US$ 942 milhões, ante US$ 762 milhões no exercício anterior. No mesmo período, foram transportadas 1,2 milhão de toneladas de carga e os vôos tiveram uma taxa média de ocupação de 76,2%.

Contato

Emirates no Brasil
Tel: +55 (11) 3443-7448 (número provisório)
E-mail: ralf.aasmann@emirates.com


Alexandre Rocha
http://www.anba.com.br