Livro: Gramática do árabe moderno

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Traduzida e adaptada para o português da obra do estudioso David Cowan, Gramática do árabe moderno é um guia que permite fácil acesso às principais regras gramaticais da língua árabe clássica e moderna a todos aqueles que queiram se familiarizar com ela. O livro inicia-se com a descrição de características básicas – incluindo curiosidades – do idioma, como, por exemplo, a constituição de seu alfabeto, a pronúncia das consoantes e métodos genéricos sobre acentuação e pontuação.

Dividida em 25 lições, nessa gramática são contemplados também aspectos como identificação dos artigos, dos gêneros, das frases nominais, dos pronomes pessoais singulares e partículas interrogativas, além das formas plurais. Nas Lições V a VII, apresentam-se regras que variam desde a formação das declinações até a apresentação das preposições, passando pela identificação dos adjetivos (e respectivos comparativos e superlativos) e advérbios, sem as questões envolvendo a ordem das palavras e a formação de frases verbais e nominais. Com as Lições VIII e IX, é a vez de se conhecer os dois tempos verbais da língua: o perfectivo e o imperfectivo, e sua aplicação em verbos mais utilizados, como "ser" e "estar". A Lição X, por sua vez, trata dos pronomes demonstrativos, relativos e interrogativos. É a partir da Lição XI – estendendo-se até a Lição XXIII – que a gramática se dedicará de maneira bastante peculiar aos tempos verbais, incluindo sua classificação e pormenorizando o imperfectivo dos verbos simples, o modo subjuntivo, o modo jussivo, o verbo simples duplo, a existência de verbos chamados "fracos", os verbos derivados e os verbos "côncavos". Destacam-se, ao final da obra, na Lição XXIV, regras a respeito dos números cardinais e ordinais, além das frações, e os ensinamentos a respeito da escrita relativamente aos dias da semana, dos meses, das festas e datas de maior relevância do mundo árabe.

A última lição trata de alguns ensinamentos complementares sobre sintaxe e sobre as orações condicionais. Por fim, o autor foi bastante cuidadoso ao explicar em apêndices curiosidades sobre a fonética por meio de alguns exemplos básicos.
 
Trata-se de um manual que tanto os iniciantes e estudiosos como também os curiosos que tenham interesse no aprendizado de uma língua tão estranha aos povos ocidentais como é o árabe poderão utilizar. Consiste, sobretudo, em uma verdadeira inovação na bibliografia do estudo da língua árabe, já que é a primeira gramática publicada no Brasil voltada para a referida língua, inteiramente traduzida e adaptada do inglês para o português por Safra Jubran. Nas palavras do autor, "A intenção é explicar ao estudante, de uma maneira tão concisa quanto possível, a estrutura gramatical da língua árabe literal moderna tal como se verifica hoje nos jornais, periódicos, livros, rádios e através do discurso oral. Eu me esforcei para restringir o material ao mínimo possível que possa servir como ponto de partida para um estudo mais aprofundado da língua árabe. Uma vez dominados seus conceitos, o estudante terá uma noção da gramática da língua, e poderá direcionar oportunamente seus estudos para a compreensão da literatura moderna ou clássica de acordo com suas necessidades e inclinações".


Título: Gramática do Árabe Moderno 
Outor: David Cowan
Editora: Globo 
Assunto: Ensino De Linguas Estrangeiras 
Idioma: Português 
Tipo de Capa: BROCHURA 
Edição: 1 
Número de Páginas: 200 

Comida árabe no Natal dos brasileiros

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

São Paulo – Esfiha, quibe, coalhada seca, charutinhos, babaganuche, homus, pistache, tahine, água de rosas vão fazer parte da ceia deste Natal de muitos brasileiros. O restaurante Arabesco e a distribuidora de alimentos árabes Maxifour estão prontos para abastecer as casas dos brasileiros com produtos árabes nesse final de ano. "A maioria das encomendas que recebemos não são de descendentes de árabes, são de brasileiros", afirma o proprietário do Arabesco, Beto Isaac.

O restaurante, que tem duas unidades em São Paulo e funciona desde 1987, está cheio de encomendas para entregar no Natal. Segundo Isaac, que é neto de sírio-libaneses, essa época do ano é uma das mais movimentadas para o restaurante. Até o momento já foram encomendadas 30 ceias de Natal. Além das ceias, o Arabesco vem preparando desde o final de novembro, diversas encomendas de pratos árabes para confraternizações de finais de ano.

De acordo com Isaac, a procura pelas ceias árabes cresce a cada ano. Desde a novela brasileira "O Clone", que retratava histórias de uma família árabe, a demanda no restaurante Arabesco aumentou. "No ano da novela foi um absurdo. Desde então não paramos mais", diz Isaac.

As ceias de Natal oferecem um cardápio diversificado e atende o paladar de todos. "A gente sugere e o cliente escolhe", diz Issac. Os pratos podem variar dos mais simples, como esfihas e quibes, até os mais tradicionais, como cordeiro ao molho de gengibre, kafta, arroz marroquino e abobrinha recheada. O preço das ceias varia de R$ 30 a R$ 75 por pessoa.

Segundo Isaac, um dos sucessos do restaurante, que emprega 50 funcionários, está nas receitas da família. "Não inventamos nada, nós seguimos uma tradição da minha família. É a nossa maneira de fazer", acrescenta.

Outras opções de comidas árabes para as festas de final de ano são as cestas e kits de Natal do Maxifour, que oferecem produtos importados, como azeite de oliva do Líbano, tahine (pasta de grão de bico), pistache, amêndoas, semente de abóbora, figo, damasco, água de rosas, entre outros. As cestas também são montadas de acordo com o gosto do cliente.

A rede de supermercados Maxifour, também em São Paulo, oferece mais de mil tipos de produtos. Sua história começou em 1990, quando um imigrante libanês resolveu abrir uma padaria no bairro do Brás. Atualmente, a empresa também abastece restaurantes e hotéis brasileiros.

Contatos

Arabesco
Tel. 11 3872-8164
Site: www.arabesco.com.br

Maxifour
Tel. 11 6099-0000
Site: www.maxifour.com.br



Marina Sarruf
http://www.anba.com.br/noticia.php?id=16808

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Essa notícia, é muito legal!!!
Uuuuhuuuu



São Paulo – O governo da Arábia Saudita vai facilitar a emissão de vistos para empresários brasileiros. A decisão foi comunicada na semana passada pelo encarregado de negócios da embaixada do país em Brasília, Omar Al-Oyaidi, à Câmara de Comércio Árabe Brasileira. "Queremos dar mais abertura aos empresários, para que eles viagem à Arábia Saudita, vejam as possibilidades de investimentos. Existem muitos projetos em andamento por lá, diversas oportunidades e boas chances de se conseguir negócios", disse Al-Oyaidi ontem (04) à ANBA.

A partir de agora, quem tiver interesse em ir ao país a negócios poderá solicitar e obter o visto de entrada diretamente na embaixada, mediante o preenchimento de formulário, pagamento de taxa e apresentação de passaporte e foto. Antes era preciso um convite prévio de uma empresa ou entidade local, que informava o Ministério das Relações Exteriores, que posteriormente autorizava a emissão do visto pela embaixada.

Segundo Al-Oyaidi, a emissão do visto de múltiplas entradas será feita rapidamente, até no mesmo dia, e, além disso, os empresários brasileiros terão direito de usar corredores especiais na área de imigração nos aeroportos do Reino, como ocorre com os diplomatas.

Na carta enviada à Câmara Árabe, ele acrescentou que as medidas foram tomadas em vista da "destacada posição" das relações entre os dois países e em obediência à determinação do governo saudita de eliminar restrições e obstáculos ao comércio e aos investimentos. "O Reino tem grandes oportunidades de negócios e os empresários vão encontrá-las", disse o diplomata.

A Arábia Saudita é o principal parceiro comercial do Brasil no mundo árabe e, segundo o secretário-geral da Câmara Árabe, Michel Alaby, a medida vai despertar mais ainda o interesse dos empresários brasileiros pelo país. "É uma forma dos brasileiros despertarem mais para o principal mercado individual do Golfo Arábico", afirmou.

Alaby informou que a facilitação de vistos é uma demanda antiga da Câmara Árabe frente aos governos do Brasil e dos países árabes. A entidade já defendeu diversas vezes em reuniões internacionais a medida como forma de incentivar os negócios entre os países. De acordo com ele, pelo processo antigo a obtenção de um visto saudita chegava a demorar 20 dias. Hoje somente a Tunísia e o Marrocos não exigem vistos de brasileiros.

O próprio Al-Oyaidi já havia falado sobre a disposição de seu governo em facilitar os vistos durante um seminário da Federação das Câmaras de Comércio Exterior (FCC), realizado no Rio de Janeiro no mês passado.

Potência árabe

Entre janeiro e outubro deste ano a Arábia Saudita figurou como principal mercado e maior fornecedor do Brasil no mundo árabe. As exportações para lá renderam US$ 1,22 bilhão, um aumento de 3,4% em comparação com os primeiros 10 meses de 2006. Os itens no topo da pauta foram carne de frango, minério de ferro, açúcar, carne bovina e farelo de soja.

As importações somaram US$ 1,47 bilhão, uma redução de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais itens importados pelo Brasil foram petróleo, propano liquefeito, óleo diesel, resíduos de alumínio e enxofre. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A participação do Brasil, no entanto, ainda é pequena na balança comercial saudita. Só para se ter uma idéia, o Reino exportou o equivalente a US$ 207,8 bilhões em 2006 e importou US$ 64,16 bilhões, segundo estimativas da Economist Intelligence Unit (EIU), serviço de análise econômica da revista britânica The Economist.

O país é o principal exportador de petróleo do mundo e tem as maiores reservas da commodity. De acordo com informações da Câmara Árabe, a indústria petrolífera representa 35% do Produto Interno Bruto (PIB) saudita, 75% das receitas do governo e 85% das exportações.

Com o aumento do preço do petróleo, o país tem investido as receitas do setor na diversificação de sua economia. Durante encontro em maio deste ano, o ministro brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, ouviu do ministro das Finanças saudita, Ibrahim Al-Assaf, que o país tem um programa que prevê investimentos de US$ 400 bilhões em quatro anos em áreas como infra-estrutura e refino de petróleo.

A Arábia Saudita tem também grandes projetos imobiliários em andamento, a exemplo de outros países do Golfo. O maior projeto na região é a King Abdullah Economic City, localizado na costa saudita do Mar Vermelho. Os sauditas só perdem para os Emirados Árabes Unidos no volume de empreendimentos em desenvolvimento.

Com um PIB de quase US$ 350 bilhões, segundo estimativa da EIU, a Arábia Saudita tem a maior economia entre os países árabes e uma população de 25,3 milhões de pessoas.

Mais informações:

Embaixada da Arábia Saudita em Brasília
Tel: (61) 3248-3525
Fax: (61) 3248-2905



Alexandre Rocha
http://www.anba.com.br/noticia.php?id=16733

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Devo estar ruim da cabeça mesmo!

Li por ai em algum lugar:

No programa Saia Justa, do GNT, Jorge Forbes fala sobre o amor. Comenta histórias clássicas de amor da literatura. "Amor impossível é o amor que não tem intermediação. É o amor do encontro, é o amor da surpresa, do inusitado – sem lugar".

Hemm??? Que???

Onde já se viu eu ler algo sobre isso, não entender e ainda por cima, não ter nada para comentar?

"Eu quero um terraço,
de preferência com goteira.
Onde chova você
a noite inteira".

Zaiman de Brito Franco 
Jornalista - Campinas


Bonitinho né!
Embora hoje não me sinta romântica!
Devo estar com febre!
Mas legal essa sensação, bem rara em mim.


I`m so happy. I have now The Qur´ãn

Really i´m so Happy, it´s have some meaning, and how it come to my hands like magic.

Shukran!