Tunísia tem a segunda posição no ranking de livre circulação de mercadorias em África

domingo, 20 de julho de 2008

Da Redação com agências

Túnis- A Tunísia ocupa a primeira posição no Magrebe e a segunda em África, quanto à livre circulação de mercadorias, segundo uma classificação estabelecida pelo Fórum Económico Mundial de Davos.

Esta classificação, publicada quinta-feira (10) pela imprensa tunisina, figura na primeira edição do relatório mundial sobre o comércio divulgado pelo Fórum de Davos e que relata a livre circulação de mercadorias pelas fronteiras, segundo uma análise internacional das medidas simplificadoras dos intercâmbios comerciais entre os países.

Segundo este relatório, a Tunísia ocupa a 49ª posição entre 118 países industrializados, emergentes e em via de desenvolvimento.

No plano africano, ela posiciona-se no segundo lugar após as Maurícias, diante de países como a África do Sul (59), Marrocos (74), o Quénia (86), o Egipto (87), o Senegal (100), a Argélia (108), e a Nigéria (111).

Esta avaliação efectuou-se, segundo a mesma fonte, com base no Índice de Efectivação do Comércio (IEC) que utiliza uma combinação de dados acessíveis ao grande público e os resultados dum estudo anual exaustivo designado Inquérito Executivo de Opinião, realizado pelo Fórum Económico Mundial em colaboração com a sua rede de institutos parceiros situados nos países estudados (o Instituto Árabe de Empresários no caso da Tunísia).

O IEC avalia os factores, as políticas e os serviços simplificadores da livre circulação de mercadorias ao longo das fronteiras até ao destino.

Este índice reflecte sobre os factores que encorajam o comércio em quatro domínios, incluindo o acesso ao mercado, a administração aduaneira, as infraestruturas de transporte e de comunicações e o ambiente comercial. Na sua análise, o relatório classifica a Tunísia na 23ª posição (dos 118 países estudados) no que diz respeito ao ambiente dos negócios e 34ª no domínio do ontrolo "bastante eficaz" das fronteiras.

Estimando que o ambiente dos negócios "beneficia duma boa segurança" (16º) na Tunísia e que "a administração aduaneira é eficaz neste país" (31º), o relatório recomenda no entanto que "uma abertura suplementar sobre os investimentos directos estrangeiros e a migração do trabalho será benéfico para o desempenho comercial da Tunísia".

O documento sugere, além disso, que "o investimento em infraestrutura e utilização da comunicação e do transporte permitirá ao país aproveitar melhor as vantagens do comércio".
 
 

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