sábado, 9 de junho de 2007





Amor...
suspiro seu nome
pois não consigo respirar
e já não sinto nada
estou quebrada,
afogada nesta dor insuportável,
da sua saudade,
da sua ausência infinita,
vivendo desse doce engano,
de uma fagulha de esperança
plantada em mim,
das promessas e
daquilo que encontramos
igual em nossos corações.
Agora estou só
preciso da sua voz
das mentiras
das brigas
do vazio que deixava
do seu amor que me matava
porque eu morria de alegria
e agora eu não vivo
o sonho é a minha realidade
uma confusão sem fim
uma doença que não quero curar
a razão do meu olhar
que mesmo molhado a chorar
brilha
por lembrar da sua risada
devaneios dessa agonia
de passar a vida
e ela terminar
sem nunca mais
ouvir que me ama
e aceitar como eu aceitava.
Amor
vou gravar na minha alma
qualquer coisa
que no paraíso possa encontrá-lo
porque não importa o tempo que passar
as eras, as voltas que mundo der
se explodir, se acabar
eu ainda vou um dia, mesmo que o dia
não se chame dia
entregar-lhe a vida
deitar ao seu lado
e pousar todo meu amor


28/10/2006

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