Fiéis islâmicos começam volta para casa após peregrinação a Meca

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Ontem falei com o Khalid, ele me lembrou que estão na época do Haji. Ando tão ocupada com as questões da estadia do Oladipupo (meu amigo Nigeriano) aqui no Brasil que ando relapsa aos acontecimentos árabes.
Mas fiz uma pesquisa rápida para não passar em branco essa data tão importante para os mulçumanos.
 
Fiéis islâmicos começam volta para casa após peregrinação a Meca
 
G1

Riad, 10 dez (EFE).- A peregrinação a Meca (Hajj) chega hoje ao fim e os fiéis, após apedrejar as três colunas que simbolizam o diabo e caminhar ao redor da Caaba, começam a volta para casa.

Durante os últimos três dias, os quase 3 milhões de peregrinos que se reuniram em Meca jogaram pedras nos pilares que representam as tentações de Satã no Vale de Mina, ritual com o qual lembram as tentativas do demônio de dissuadir Abraão a sacrificar o filho, como Deus havia ordenado.

As pedras, segundo a tradição, representam a rejeição de Abraão ao diabo e a firmeza de sua fé.

Após cumprir hoje o último dia de apedrejamento, os peregrinos se dirigiram para a Caaba, a construção mais sagrada para os muçulmanos e situada no pátio da Grande Mesquita de Meca, e em torno da qual deram sete voltas, dando por concluído o rito sagrado.

No entanto, muitos fiéis decidiram passar mais alguns dias na Arábia Saudita para visitar a cidade de Medina, onde se encontra o túmulo do profeta Maomé, e para orar na mesquita construída em sua honra.

A peregrinação a Meca é um dos cinco pilares fundamentais do Islã, recolhidos em seu livro sagrado, o Corão.

O ponto alto para os fiéis foi no domingo passado, quando subiram ao Monte Arafat, onde há 14 séculos Maomé pronunciou seu último sermão.

A atual comemoração do Hajj se desenvolveu sem incidentes graves em comparação a anos anteriores, quando centenas de peregrinos morreram pisoteados nas grandes concentrações, especialmente durante o apedrejamento em Mina.

O rei Abdullah da Arábia Saudita ofereceu ontem à noite uma recepção em Mina na qual pediu aos muçulmanos de todo o planeta que dialoguem e se afastem do extremismo e da divisão, pelo que culpou "os terroristas, que só representam a si próprios", de distorcer a imagem do Islã. EFE

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