Parte I - Fundamentos do Budismo - Lei de Causa e Efeito

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A vida, repleta de incertezas, muitas vezes nos parece injusta. Alguns sofrem por questões financeiras, outros por doenças ou desarmonia familiar. Almejamos a felicidade, porém, somos surpreendidos por adversidades (desemprego, acidentes, desavenças, entre outros) ou simplesmente nos acostumamos com nossa condição de vida precária. E a tal felicidade parece ser um sonho distante.

Sobre este ponto, o presidente Ikeda orienta: "As pessoas da sociedade atual podem ser comparadas a um navio que perdeu a bússola no meio do oceano. Sem um guia correto para dirigi-las, elas navegam sem rumo para o futuro. Ter uma vida feliz — este é o desejo acalentado por toda a humanidade. Esta é a razão pela qual, desde a Antiguidade, as pessoas têm procurado religiões, e várias teorias têm sido expostas como fontes da felicidade. Quantos podem dizer que já se sentem bem-sucedidos em obter uma resposta satisfatória para todas as suas perguntas? Há uma tendência abrangente na sociedade atual, proeminente em especial entre as gerações mais jovens, de desvalorizar a vida humana, incluindo a sua própria. Acredito que essa tendência advém da ignorância da lei de causa e efeito." (Guia Prático do Budismo, pág. 1.)

Quando falamos em causa e efeito, imaginamos uma série de situações do dia-a-dia em que se observa claramente a relação entre a ocorrência do fato e o motivo que o causou. Assim, dizemos, por exemplo, que uma determinada pessoa sofreu um acidente automobilístico devido à alta velocidade com que estava dirigindo; que um estudante passou nos exames por ter estudado as matérias com afinco; que uma inundação foi causada por uma forte chuva; ou ainda, que a causa de um incêndio foi um curto-circuito na instalação elétrica.

Mas ocorrem também muitos acontecimentos cujas causas não conseguimos enxergar de forma muito clara. A dificuldade de perceber essas causas torna-se ainda maior especialmente quando se trata de fatos negativos relacionados à própria vida.

O Budismo de Nitiren Daishonin esclarece que todas estas questões podem ser observadas sob a luz da rigorosa Lei da Causalidade que permeia todo o universo. Na escritura "Carta de Sado", Daishonin escreve: "Um indivíduo que escala uma montanha conseqüentemente terá de descer. Uma pessoa que insulta uma outra será desprezada. Alguém que deprecia o belo nascerá feio. Quem rouba o alimento e as roupas de outros nascerá no mundo da fome... Esta é a usual lei de causa e efeito." (As Escrituras de Nitiren Daishonin [END], vol. 1, pág. 203.)

Sob o ponto de vista budista, a lei de causa e efeito é rigorosa e abrange o passado, o presente e o futuro de nossas existências. Produzimos causas boas ou ruins a todo instante, com pensamentos, palavras e ações, ou seja, nossa vida atual é efeito de causas geradas no passado e no presente e, portanto, esses resultados são de nossa única e exclusiva responsabilidade. Na escritura "Abertura dos Olhos" consta a seguinte passagem: "O Sutra Shinjikan afirma: 'Se deseja compreender as causas que existiram no passado, veja os resultados que são manifestados no presente. E se desejar compreender quais resultados serão manifestados no futuro, olhe as causas que existem no presente.'" (END, vol. 2, pág. 164.)

Fontes da pesquisa: Terceira Civilização edição no 369, maio de 1999, "Causa e efeito: A lei mais rigorosa da vida". Guia Prático do Budismo.

(Brasil Seikyo, edição nº 1593, 24/02/2001, página 6.)

e em Dubai ... prédio comercial terá nome do alemão Michael Schumacher

Prédio comercial que terá o nome do alemão Michael Schumacher.
Divulgação
Michael Schumacher não marcou apenas o seu nome na história da Fórmula 1. Em Dubai, nos Emirados Árabes, o heptacampeão mundial cedeu seu nome para um centro comercial por € 5 milhões. O "Michael Schumacher Business Avenue" terá 29 andares e, segundo o assessor do ex-piloto, pode ter um irmão em outra cidade no emirado, Abu Dhabi.

A torre marca a fase dois de um projeto da empresa ACI Real Estate (ACI) de montar um complexo de três prédios na região financeira da cidade que levarão nomes de lendas do esporte. A primeira foi a "Niki Lauda Twin Tower", lançada em janeiro, e que será seguida pela "Boris Becker Business Tower". Para o lançamento do projeto que levará o nome de Michael Schumacher, nesta quinta-feira, a ACI contou com a presença do próprio alemão, que participou na última semana dos testes da Ferrari em Barcelona.

- Poucas propriedades no mundo têm condições de ter o envolvimento direto do maior piloto da história da Fórmula 1. Michael Schumacher representa energia, comprometimento com a excelência e a ambição necessárias a qualquer para chegar ao topo, e só uma cidade como Dubai, com a sua necessidade de crescimento, comporta uma associação como essa - explica um dos diretores da ACI, Robin Lohmann.


Fonte: GLOBOESPORTE

Symbolism of the Heart and Bird Wing in Arab Poetry

The bird, especially the wild pigeon, occupies a special status in Arab love poetry. Ancient Arab poets attributed great emotions to the wild pigeon. In their love poems, the pigeon figured prominently, such that they would complain to the pigeon how much they miss their loved one, asking the bird to carry love messages to the beloved. To the Arab poets the songs of the pigeon were sad songs, interpreting its singing as cries for its loved one.
Abu Faras Al-Hamadani was an Arab prince, a brave warrior and a poet who lived in Syria (932-976 AD). He was a cousin of Saif Al-Dawla Al-Hamadani the prince of Aleppo in Syria. He was captured by the Romans and kept in prison for seven years in Constantinople for the purpose of prisoner exchange with a Roman prince who was a prisoner in Aleppo. During Abu Faras' years in the Roman jail, he wrote some of his best poems. One such poem was inspired by a pigeon singing near his cell. He wrote:

I said to a crying pigeon nearby
O' my neighbor
Do you know the feelings of this guy?

But you have not experienced such separation
With its misery and frustration.

Days are not fair,
Come, let us share
This sadness we both bare.

My eye has more right to cry
Than your eye,
But my tears in this town,
Are too proud to come down.

The Arab poet considered his own heart like a pigeon, hiding in his chest. There are verses describing how the poets' heart rate increased when he thought of his loved one. The fast heart rate was usually described as "a pigeon flying and fluttering its wings" in his chest.

The first Arab love poet I came across who made such a description was Arwah ibn Hozam (died 650 AD) in his poem for his beloved Afra. He said that due to his intense love his racing heart felt like a pigeon's wings hung over his liver. He meant that the bird's wings were caught over his liver and the bird was trying to free its wings by flapping them very fast. The poet mentioned the liver not because he did not know his anatomy, but because the Arabs at that time considered both the heart and the liver as centers for love and emotions.

The legendry Arab love poet known as Al Majnoon, the lover of Lila (see Heart Views, 2003;4(3):127-133) said when he heard a man calling Lila (another woman): "As if he released a bird flying in my chest when he called the name Lila." Al majnoon also said the night Lila was taken away from his town: "My heart feels like a bird trying to fly while its wings are caught in a net."

Why did the Arab poets choose the pigeon as metaphor for love and its loss?

The pigeon's size is similar to the size of the heart, so they thought it could be housed in the chest. The wild dove or pigeon's song, unlike that of the domesticated pigeon, had a sad effect that inspired the poets. The pigeon is considered a peaceful bird from the dawn of history. The Arabs before Islam, then the Muslims as well as the Christians and Jews, believed that Noah depended on the pigeon he sent from his ark to bring him the good news. It returned with an olive tree twig indicating that the flood was retreating. Therefore, the pigeon and the olive twig are considered the symbols for peace.¨

                                                                                                                                         H.A. Hajar Albinali, M.D.
http://www.hmc.org.qa/heartviews/VOL8NO2/06ART_MEDICINE.htm

“Sympathize with Gaza”

O Icarabe publicou em sua newsletter N. 135 o artigo "A política não faz mais heróis", de Mohammed Salah, ele faz uma reflexão sobre a atitude de Mohamed Abu Treika, jogador egípcio que, ao comemorar um gol na Copa Africana das Nações, mostrou uma camisa com os dizeres "Solidarize-se com Gaza".

Hoje a newsletter do Icarabe traz a foto e informou que a mesma foi banida do Google. A informação, é do jornal saudita Al-Watan, que acusa Israel de ter pressionado o site de procura a remover todas as imagens do gesto do egípcio.

Também testei, se digitar "Sympathize with Gaza", as fotos não aparecerão.

Abaixo veja a foto, que documentou o momento em que o atleta ergue o uniforme e mostra a mensagem de apoio aos palestinos.

OBS: Sympathize significa tenha compaixão.

Como assinar canais de TV árabe

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Olá pessoal,

Após receber algumas visitas de pessoas interessadas por canais de TV árabe resolvi pesquisar e encontrei apenas as seguintes opções:

1) Multipole
Fone: 11 3079.5222
Pacote com 10 canais, incluindo, cinco canais da rede ART, Al Jazeera e Al Arabia

2) NetFoz - http://www.netfoz.tv.br/
Fone: 45 2101.0533
Oferece alguns canais como: TV Síria e ART Latino.

3) TVA - http://www.tva.com.br/Home.tva
São Paulo - 11 3038-5500
Rio de Janeiro - 21 2223-6399
Curitiba - 41 3074-8383
Florianópolis - 0800-600-83-83
Foz do Iguaçu - 0800-600-83-83
Balneário Camboriú - 0800-600-83-83
Porto Alegre - 0800-600 83 83

Atendente no CHAT me informou que a TVA oferece o ART Latino

Observações:

* É necessário verificar com a operadora se o pacote está disponível em sua cidade.
** A Sky informou, através do teleatendimento, que antigamente a Direct TV oferecia o canal ART, mas que no momento a SKY não oferece nenhum canal de língua árabe.
*** A NET também informou não oferecer nenhum canal árabe.

collection of Nigerian blogs

The Nigerian Super Blog contains the largest collection of Nigerian blogs available in one place on the Internet. NSB features the latest writings and musings of Nigerians at home and in the diaspora.

Over 400 blogs updated hourly

http://naijalive.net/nigerianblogs/

Enjoy it!

Parte I - Fundamentos do Budismo - O que é Budismo?

O Budismo é a denominação dada aos ensinos do Buda. Diferentemente das demais religiões, seus ensinos possibilitam às próprias pessoas tornarem-se Budas. Não existem distinções entre a divindade (O Buda) e a Humanidade (mortais comuns). De nenhuma forma pode-se definir o Buda como um ser transcendental ou supremo. O Buda representa o "Iluminado", isto é , a pessoa que descobriu o substrato básico e o aspecto real da vida do universo que apóia a humanidade e os demais seres vivos. O Buda que intuitivamente reconheceu esta realidade básica dentro de sua própria vida, é a pessoa que verdadeiramente conhece a si própria.

O Budismo é basicamente uma filosofia de vida que fornece os instrumentos com que o indivíduo pode chegar à felicidade absoluta ou o Estado de Buda.

O Budismo incentiva-nos a uma prática altruísta, isto é, ensinar e auxiliar os outros a descobrirem a realidade última que existe inata em suas próprias vidas, para que possam conduzir uma vida verdadeiramente feliz (Felicidade Absoluta x Felicidade Relativa).

O Budismo de Nitiren Daishonin fundamenta-se na afirmação de que todas as pessoas têm o potencial de atingir a iluminação. Esta idéia é a epítome (resumo) do Budismo Mahayana, uma das duas principais divisões do Budismo. Surgiu na Índia após a morte de Sakyamuni, através de um movimento de popularização dos ensinos do Buda. Seus discípulos não se isolaram da sociedade como alguns grupos budistas anteriores. Ao invés disso, lutaram para a propagação em meio ao povo e para auxiliar as outras pessoas no caminho da iluminação. Portanto, Mahayana é caracterizado pelo espírito de benevolência e altruísmo.

O Budismo Mahayana foi introduzido na China, onde deu origem a várias seitas. Uma das mais importantes foi fundada por Tientai (538- 597), conhecida como seita Tendai. Esta ensina que o Sutra de Lótus é o mais alto de todos os sutras Mahayana e que todas as coisas, tanto animadas como inanimadas, possuem um potencial dormente para a iluminação. Esta doutrina resultou na teoria conhecida como "Itinen Sanzen". As doutrinas da seita Tendai foram mais tarde desenvolvidas e sistematizadas por Miao-lo (711-782), o nono chefe religioso da seita.

O Budismo de Tientai foi introduzido no Japão no Século IX por Dengyo Daishi que havia estudado sua doutrina na China. Mais tarde, no século XIII, Nitiren Daishonin estudou no Monte Hiei. O centro da seita Tendai no Japão, e veio a entender que o Sutra de Lótus constitui a essência de todo o Budismo. Logo depois, começou a pregar o conteúdo do que havia descoberto.

De acordo com seu ensinamento, as funções de todo o universo estão sujeitas a um único princípio ou lei. Através da compreensão desta lei, a pessoa é capaz de libertar o potencial oculto de sua própria vida e atingir a harmonia perfeita com o seu ambiente.

Nitiren Daishonin definiu a lei universal como Nam-myoho-rengue-kyo, uma fórmula que representa o fundamento do Sutra de Lótus e é conhecida como Daimoku. Além disso, ele deu concreção à lei, inscrevendo-a num pergaminho - Gohonzon - para que as pessoas pudessem colocar a essência da sabedoria budista em prática e desta forma atingir a iluminação. No tratado intitulado "O Verdadeiro Objeto de Devoção", ele concluiu que crendo e orando Nam-myoho-rengue-kyo ao Gohonzon, que é a cristalização da lei universal, revelar-se-á a natureza de Buda inerente em todos os indivíduos.

Todos os fenômenos estão sob a infalível lei de causa e efeito. Conseqüentemente, o estado de vida de um ser - seu destino, em outras palavras é a conseqüência de todas as causas prévias. Através da oração do Nam-myoho-rengue-kyo, a pessoa está criando a causa suprema, que pode compensar os efeitos negativos do passado.

A iluminação não é mística nem transcendental como muitos supõem. Antes, é uma condição de máxima sabedoria, vitalidade e boa sorte, na qual o indivíduo pode moldar o seu próprio destino, encontrando plenitude nas atividades diárias e entendendo a missão de sua vida.

Texto retirados do livro "As escrituras de Nitiren Daishonin"
págs. 37 e 38 - Editora Brasil Seikyo

Retrospectiva de Cinema CPFL Campinas 2007, de 3 e 20 de março de 2008





Retrospectiva de Cinema CPFL 2007
Espaço Cultural CPFL exibe entre 3 e 20 de março sucessos dos cinemas nacional e internacional no ano passado.

 

Entre 3 e 20 de março, o Espaço Cultural CPFL organiza pelo quinto ano consecutivo a mostra de Retrospectiva de Cinema CPFL 2007, com destaque aos filmes que mais chamaram a atenção da crítica e do espectador em 2007, com três sessões diárias e gratuitas, sob a curadoria de João Nunes, teólogo e jornalista, crítico de cinema dos jornais Diário de Povo e Correio Popular, de Campinas.

Entre os destaques internacionais da mostra estão os filmes do aclamado diretor Clint Eastwood A Conquista da Honra e Cartas de Iwo Jima - vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira e do Oscar de Melhor Edição de Som. A Vida dos Outros, do alemão Henckel von Dennersmarck; Medos Privados em Lugares Públicos; Ratatouille - vencedor do Oscar de Melhor Longa Animado; e Homem-Aranha 3 - sucesso de bilheteria em 2007; também integram a mostra. Dos brasileiros, destaque para Santiago (João Moreira Salles), Jogo de Cena (Eduardo Coutinho) e Mutum (Sandra Kogut), que recebeu menção especial durante o Festival de Berlim.

Para refletir sobre os caminhos do cinema nacional e as mudanças estéticas adotadas pelos cineastas atuais, estão programados dois debates: "Tendências estéticas do cinema brasileiro", com Jorge Coli, professor de História da Arte; Philippe Barcinski, cineasta; e o ator Caio Blat (13 de março, 19h30); e "Perspectivas de mercado no cinema brasileiro", com a cientista política Anita Simis, o cineasta Cláudio Assis e a atriz Maria Ribeiro (18 de março, 19h30).

 

Programação completa:

 

3/março
15h – Santiago, João Moreira Salles, Brasil, Documentário, 79 min, Livre
17h – Pecados íntimos (Little Children), Todd Field, Estados Unidos, Drama, 137 min, 16 anos
19h30 - Santiago, João Moreira Salles, Brasil, Documentário, 79 min, Livre


4/março
15h – Jogo de cena, Eduardo Coutinho, Brasil, Documentário, 104 min, Livre
17h – A Casa de Alice, Chico Teixeira, Brasil, Drama, 92 min, 14 anos
19h30 - Pecados íntimos (Little Children), Todd Field, Estados Unidos, Drama, 137 min, 16 anos


5/março
15h – A Casa de Alice, Chico Teixeira, Brasil, Drama, 92 min, 14 anos
17h – Jogo de cena, Eduardo Coutinho, Brasil, Documentário, 104 min, Livre
19h30 - A Vida dos Outros (Des Leben der Anderen), Florian Henckel von Donnersmarck, Alemanha, Drama, 137 min, 12 anos


6/março
15h – Proibido Proibir, Jorge Duran, Brasil, Drama, 100 min, 16 anos
17h – A Conquista da Honra (Flags of Our Fathers), Clint Eastwood, Estados Unidos, Ação, 132 min, 16 anos
19h30 - Cartas de Iwo Jima (Letters From Iwo Jima), Clint Eastwood, Estados Unidos, Drama, 141 min, 14 anos


7/março
15h – O Cheiro do Ralo, Heitor Dhalia, Brasil, Comédia, 112 min, 16 anos
17h – Cartas de Iwo Jima (Letters From Iwo Jima), Clint Eastwood, Estados Unidos, Drama, 141 min, 14 anos
19h30 - A Conquista da Honra (Flags of Our Fathers), Clint Eastwood, Estados Unidos, Ação, 132 min, 16 anos


8/março
15h – Propriedade Privada (Nue Propriété), Joachim Lafosse, Bélgica/França/Luxemburgo, Drama, 105 min, 14 anos
17h – Proibido Proibir, Jorge Duran, Brasil, Drama, 100 min, 16 anos
19h30 - O Cheiro do Ralo, Heitor Dhalia, Brasil, Comédia, 112 min, 16 anos


9/março
15h – Mutum, Sandra Kogut, Brasil, Drama, 95 min, Livre
17h – A Vida dos Outros (Des Leben der Anderen), Florian Henckel von Donnersmarck, Alemanha, Drama, 137 min, 12 anos
19h30 - Medos Privados em Lugares Públicos (Coeurs), Alain Resnais, França, Drama, 120 min, 12 anos


10/março
15h – Propriedade Privada (Nue Propriété), Joachim Lafosse, Bélgica/França/Luxemburgo, Drama, 105 min, 14 anos
17h – Mutum, Sandra Kogut, Brasil, Drama, 95 min, Livre
19h30 - Medos Privados em Lugares Públicos (Coeurs), Alain Resnais, França, Drama, 120 min, 12 anos


11/março
15h – Proibido Proibir, Jorge Duran, Brasil, Drama, 100 min, 16 anos
17h – Propriedade Privada (Nue Propriété), Joachim Lafosse, Bélgica/França/Luxemburgo, Drama, 105 min, 14 anos
19h30 – Alpha Dog (Alpha Dog), Nick Cassavetes, Estados Unidos, Drama, 117 min, 16 anos


12/março
15h – Alpha Dog (Alpha Dog), Nick Cassavetes, Estados Unidos, Drama, 117 min, 16 anos

17h – Notas Sobre um Escândalo (Notes on a Scandal), Richard Eyre, Estados Unidos, Drama, 92 min, 14 anos
19h30 - Zodíac(Zodiac), David Fincher, Estados Unidos, Drama, 158 min, 16 anos


13/março
15h – O Passado, Hector Babenco, Drama, 115min, 16 anos
17h – Não Por Acaso, Philippe Barcinski, Brasil, Drama, 102 min, 10 anos
19h30 – Mesa redonda: "Tendências estéticas do cinema brasileiro", com Jorge Coli, professor de História da Arte, Philippe Barcinski, cineasta, e o ator Caio Blat.


14/março
15h – Em Paris (Dans Paris), Christophe Honoré, França, Drama, 93 min, 14 anos
17h – Alpha Dog (Alpha Dog), Nick Cassavetes, Estados Unidos, Drama, 117 min, 16 anos
19h30 - Zodíaco (Zodiac), David Fincher, Estados Unidos, Drama, 158 min, 16 anos


15/março
15h – Não Por Acaso, Philippe Barcinski, Brasil, Drama, 102 min, 10 anos
17h – Notas Sobre um Escândalo (Notes on a Scandal), Richard Eyre, Estados Unidos, Drama, 92 min, 14 anos
19h30 – O Passado, Hector Babenco, Drama, 115min, 16 anos

16/março
15h – Ratatouille (Ratatouille), Brad Bird e Jan Pinkava, Estados Unidos, Desenho animado, 110 min, Livre
17h – Homem-Aranha 3 (Spider-Man 3), Sam Raimi, Estados Unidos, Aventura, 140 min, 12 anos
19h30 - Em Paris (Dans Paris), Christophe Honoré, França, Drama, 93 min, 14 anos


17/março
15h – Ratatouille (Ratatouille), Brad Bird e Jan Pinkava, Estados Unidos, Desenho animado, 110 min, Livre
17h – Homem-Aranha 3 (Spider-Man 3), Sam Raimi, Estados Unidos, Aventura, 140 min, 12 anos
19h30 - Em Busca da Vida (Sanxia Haoren ou Still Life), Jia Zhang-Ke, China/Hong Kong, Drama, 108 min, 12 anos


18/março
15h – Hércules 56, Silvio Da-Rin, Brasil, Documentário, 99 min, Livre
17h – Baixio das Bestas, Cláudio Assis, Brasil, Drama, 80 min, 18 anos
19h30 – Mesa redonda: "Perspectivas de mercado no cinema brasileiro", com Anita Simis, cientista política, Cláudio Assis, cineasta, e a atriz Maria Ribeiro.


19/março
15h – Cão Sem Dono,Beto Brant, Brasil, Drama, 82 min, 16 anos
17h – Em Busca da Vida (Sanxia Haoren ou Still Life), Jia Zhang-Ke, China/Hong Kong, Drama, 108 min, 12 anos
19h30 - Baixio das Bestas, Cláudio Assis, Brasil, Drama, 80 min, 18 anos


20/março
15h – Hércules 56, Silvio Da-Rin, Brasil, Documentário, 99 min, Livre
17h – Baixio das Bestas, Cláudio Assis, Brasil, Drama, 80 min, 18 anos
19h30 - Não Por Acaso, Philippe Barcinski, Brasil, Drama, 102 min, 10 anos

 

Entrada gratuita e por ordem de chegada.

Câmara Árabe propõe acordo entre ANBA e agência saudita

Riad – A Câmara de Comércio Árabe Brasileira propôs ontem (27) a assinatura de um acordo de parceria entre a ANBA e a Saudi Press Agency (SPA), agência de notícias do governo da Arábia Saudita. A proposta foi feita pelo vice-presidente de marketing da entidade, Rubens Hannun, durante encontro, em Riad, com o assistente do diretor-geral da agência saudita, Ibrahim Al-Juber, e com o responsável pelo serviço de notícias em inglês, Abdul Aziz Al-Hindi.

Hannun falou sobre o trabalho da Câmara Árabe e sobre o objetivo ANBA, que é o de publicar notícias sobre as relações entre o Brasil e os países árabes, especialmente na área econômica. A idéia da parceria foi bem recebida pelos representantes da agência saudita, que pediram o envio de uma minuta do acordo para análise.

A ANBA já mantém acordos para troca de material jornalístico com a Algérie Presse Service (APS), da Argélia, a Emirates News Agency (WAM), dos Emirados Árabes Unidos, a Kuwait News Agency (Kuna), a Maghreb Arabe Presse (MAP), do Marrocos, a Syrian Arab News Agency (Sana), da Síria, a Tunis Afrique Presse (TAP), da Tunísia, a Yemen News Agency (Saba News), do Iêmen, a Agência Brasil e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que fornece semanalmente matérias sobre a economia paranaense.

Os convênios com essas agências prevêem, entre outras coisas, a troca de notícias que são traduzidas para o português e publicadas no site da ANBA na internet. Da mesma maneira, as agências parceiras podem utilizar o material da ANBA. Hannun acrescentou que os acordos criam também a possibilidade de intercâmbio de jornalistas. Ele informou ainda que a agência da Câmara Árabe recebe cerca de 200 mil acessos por mês do Brasil e do exterior.

Al-Juber disse que nas Américas a SPA tem somente uma sucursal em Washington, nos Estados Unidos, mas está em estudo a possibilidade da agência passar a ter correspondentes em outros países do continente.

A SPA foi criada em 1971 e, segundo Al-Hindi, tem cerca de 300 jornalistas em seu quadro de funcionários. Ela publica notícias internacionais, sobre política, economia, assuntos sociais e cultura em árabe, inglês e francês. Além de Washington, a SPA tem sucursais em Beirute, no Cairo, em Sanaa, capital do Iêmen, em Londres, Túnis e Teerã.

O editor-executivo da ANBA, Alexandre Rocha, acompanhou Hannun na visita à agência saudita.


http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17527

Tunisia Tunisia Tunisia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

You need see these pictures of Tunisia.


So you! Tell me if it isn´t a wonderful country?

Now read this about MOULARES


Seldja Gorge, Tunisia


Seldja Gorge is both easy and difficult to reach. There are no roads leading out here, but in return you get one of the most attractive train rides left in this part of the world. The old train of the former Tunisian bey (ruler) — once used as for country-wide travels as well as a demonstration of his power — has been restored, and do the 2 hour stretch between Metlaoui and Moulares every day except Monday.
The Seldja Gorge is the most memorable part of the trip, and you will pass through narrow canyons with mountain walls of up to 200 metres. The sights are grand, and even if the canyons here are smaller than the ones of Mides, the Seldja Gorge can be experienced them from the ground. If you have the chance, a 4X4-drive out here is best, since that will allow you to make more stops.

HOTELS AND ALTERNATIVES
Nothing. There is a good youth hostel in Redeyef (the end of the ordinary railway, 30 km) and an OK hotel in Metaloui (beginning of the railway to Seldja Gorge, 10 km). If you want something better spend your night in Gafsa (50 km)

RESTAURANTS AND ALTERNATIVES
Nothing in Seldja Gorge, but both Redeyef and Metlaoui have basic restaurants. For anything special, you will have to make a try in Gafsa.

CHANGE MONEY
Metlaoui has a few banks that will exchange foreign currencies and give cash on your VISA or MasterCard.

TRANSPORT
Coming out to Seldja Gorge is only done well with the train from Metlaoui (you could also leave from Redeyef). There is one departure a day with ordinary train (going to Redeyef), while there also is a tourist train, the Lézard Rouge, which does the return journey to Moulares most days of the week. Which weekdays has no service is changed quite often, my last info said that Mondays were without but I did it on a Monday in June 2005.
Getting to Metlaoui is easy, as there are plenty of buses and shared taxis doing the journey. There are also good train connections with coastal cities.

FONT: http://www.lexicorient.com/tunisia/seldja.htm

Amigos

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

 

Amigos, o CineTotal está participando do Prêmio Ibest, na categoria Lazer - Cinema.

- Entre no site
www.premioibest.com.br
- Faça o cadastro
- Eles mandam email de confirmação de cadastro (vc clica)
_ Eles mandam outro email com a sua senha.
- Vc volta no site www.premioibest.com.br
- Faz o login usando o email e a senha q vc recebeu por email
- Vai na categoria lazer - cinema e vota no cinetotal

 
Temos chances de ficar no TOP 10, mas para isso precisamos da sua ajuda!
 
Se puder votar (MUITO OBRIGADA)

I´m looking for Soka Gakkai Members in Nigéria Lagos

I found this nice website about SGI in South Africa
http://www.sgi-sa.org.za

But nothing about Nigeria SGI
If you are from Nigeria and a SGI member please contact me please

Soka Gakkai International (SGI)

Soka Gakkai International (SGI) is a Buddhist association with more than 12 million members in 190 countries and territories worldwide.

For SGI members, Buddhism is a practical philosophy of individual empowerment and inner transformation that enables people to develop themselves and take responsibility for
their lives.

As lay believers and "engaged Buddhists," SGI members strive in their everyday lives to
develop the ability to live with confidence, to create value in any circumstances and to
contribute to the well-being of friends, family and community.

The promotion of peace, culture and education is central to SGI's activities.

The SGI movement has its roots in the lifeaffirming philosophy of Nichiren, a Buddhist
monk who lived in 13th-century Japan.

Nichiren's teachings assert that each individual, regardless of race, gender, capacity or social
standing, has the power to overcome life's inevitable challenges, to develop a life of great
value and creativity, and to positively influence their community, society and the world.
Nichiren's philosophy originates in the teachings of Shakyamuni, the historical founder of Buddhism who lived in India some 2,500 years ago. Nichiren discovered that the Lotus Sutra contains the heart of Buddhist teachings and the truth to which Shakyamuni was awakened. This sutra reveals that a universal principle, the Buddha nature, is inherent in all life. It affirms that all people are capable of attaining enlightenment.

Nichiren felt passionately that Buddhism should enable people living in the real world
and facing real problems to become empowered and change their lives for the better. Nichiren Buddhism stresses the profound connection between one's own happiness and the happiness of others.

The greatest personal satisfaction and fulfillment in life is realized by working for
the happiness of others.



Download a printable introduction to SGI
(Adobe pdf, 2MB, external link)

A Filosofia Budista

O Budismo (Filosofia)

Dicionário Aurélio
Filosofia:
1- Estudo que visa a ampliar incessantemente a compreensão da realidade, no sentido de apreendê-la na sua inteireza.
2- Razão; Sabedoria.

O Que é o Budismo ?

Para mim o Budismo pode ser considerado uma filosofia baseada nos ensinamentos do buda Sakyamuni.

Sakyamuni

O Budismo surgiu na índia no séc VI a.c. ao que parece o povo indiano antigo interessava - se mais em procurar descobrir as verdades eternas subjacentes aos acontecimentos diários do mundo fenomenal do que manter registros de fatos Históricos.

Por isso tudo ao que se refere a datas e acontecimentos não podem ser encarados como precisos, mas sim como trabalho de um estudo aproximado.

Sakyamuni, Gautama, Buda ou Siddartartha são os nomes usados para se referir ao Buda fundador do Budismo, esse homem nasceu e viveu na índia antiga.
A palavra Buddha em sânscrito significa "O iluminado"

Sakyamuni é retratado na literatura budista como uma pessoa que desde joven era sensível a natureza humana, ou seja, mesmo sendo um jovem príncipe que vivia na riqueza causava-lhe espanto que os homens da sua época, tratavam com medo, asco e desprezo os sofrimentos a que todos estavam sujeitos.

Os quatro sofrimentos são:
1- Nascimento
2- Velhice
3- Doença
4- Morte

Ainda jovem Sakyamuni decide abandonar a vida familiar e sai percorrendo vários lugares a procura de uma resposta, ele procurava a Verdade Eterna.

Sakyamuni durante muito tempo praticou a meditação e austeridades, alcançando assim sua iluminação, isso quer dizer que ele havia despertado para a "Verdade Eterna", ou Lei da Vida que permeia o universo, a natureza, o ser humano e todos os fenômenos.

Sakyamuni provavelmente atingiu os domínios da inconsciência e finalmente deve ter experimentado um momento em que seu próprio ser fundia-se com a vida cósmica.

O Buda ensina que o ser humano através do seu próprio esforço, desperta para a Lei da Vida que existe dentro de si mesmo, isso quer dizer que todos os seres humanos possuem o potencial para alcançar a iluminação.

Sakyamuni desejava ensinar as pessoas um modo de alcançar essa iluminação, ele desejava livrar as pessoas dos sofrimentos, porém para as pessoas da época ensinar essa verdade era algo muito complexo.

Sakyamuni viajou atravéz da índia por aproximadamente 50 anos, pregando ao povo sofredor de forma mais acessível dependendo da capacidade das pessoas (Esses ensinos foram compilados no assim chamado 84 mil ensinos).

Sakyamuni nos deixa em síntese que os 4 sofrimentos são causados pela idéia de que a pessoa existe independentemente da natureza e do universo e que se pode viver uma vida egocêntrica.

Para concluirmos resumidamente essa parte, é importante entender que Sakyamuni ensinou basicamente que:
1- A Leia da Vida existe.
2- Ela é igual para todas as pessoas.
3- Ela existe dentro de cada um.

Porém ele não revelou concretamente o que ela é.

Por esses motivos o estudo sobre o budismo não pode parar com a morte de Sakyamuni é preciso acompanhar toda a evolução e seguimento do Budismo pela china e japão.

Após a morte de Sakyamuni o Budismo ficou nas mãos dos seus discípulos que se esforçaram em transmitir seus ensinamentos as gerações futuras. Durante 500 anos após a morte de Sakyamuni foram surgindo inúmeras ramificações budistas.

Seria impossível explicar aqui sobre essas ramificações, citarei aqui a mais importante, o Budismo Mahayana, que dentre todos foi o que esforçou-se para voltar ao espírito original de Sakyamuni.
No intúito de restabelecer o espírito original do Budismo, os seguidores do Mahayana produziram uma série de escrituras ou Sutras.

Dentre as inúmeras escrituras Mahayana, o Sutra de Lótus Myoho-Rengue-Kyo é considerado como sendo o mais importante pois contém a manifestação da iluminação de Sakyamuni na sua Plenitude.


Bibliografia : Síntese do Budismo, Ed. Brasil Seikyo
 

Karma ? O Destino em nossas mãos

O Budismo é uma filosofia universalmente conhecida por considerar a atitude humana como base para a transformação do destino pessoal e coletivo, sendo assim para nós o Karma não é uma fatalidade e não tem começo nem fim.

O primeiro a falar do Karma foi o hinduísmo, mais ou menos 200 anos antes do nascimento do budismo.

O primeiro conceito budista de Karma apareceu no V século d.c. com Vasabandhu (estudioso e filósofo budista). Conhecido como o filósofo das 1000 obras ( 500 hinayana e depois da sua conversão, 500 mahayana). Foi ele quem expôs a conceito de Alayavijnana (depósito Alaya das percepções) com a obra Yushiki-sanju-ron. Ele percebeu intuitivamente a presença de uma consciência que funcionava como depósito de todas as nossas experiências (um verdadeiro depósito do Karma).

Vasabandhu identificou a consciência Manas (a sétima consciência ou razão) e a Alaya (a oitava consciência ou Depósito), localizadas no subconsciente.

Tient'ai percebeu a consciência Amala (a nona consciência ou Pura) e Nitiren Daishonin a identificou como Nam-Myoho-Rengue-Kyo.

Estes fatos nos indicam que todas as experiências passadas deixam "Sementes" na consciência Depósito (Alaya ou 8 ª ) e estas quando vem provocadas por estímulos externos, colocam suas "raízes" no presente.

Sendo assim não existe nenhuma possibilidade que o Karma possa falhar. As nossas ações nos deixam heranças, nenhuma delas desaparece sem deixar seus traços. Não existe nenhuma ação que não tenha mais cedo ou mais tarde, os seus efeitos.

O que é o Karma ?

O Karma é um conjunto de ações feitas, ou mais amplamente, o Karma é o comportamento, o caráter da pessoa, visto que as ações podem ser espirituais, verbais ou físicas. Nada é neutro para a Lei de causa e efeito.

O Nascimento do Karma

Os efeitos dessas três ações, não desaparecem. Permanecem na nossa vida como energia latente (ou seja, pronta a se manifestar quando aparecer a ocasião justa). Este efeito é chamado de Karma Latente.

Esta energia latente, ou Karma Latente, ou Causa Cármica não tem etiqueta com a data do vencimento e como dissemos, permanecem inalteradas na sua potência, e depositadas na 8 ª consciência, esperando o estímulo correto para que se possam manifestar.

Desvendando o Karma

O Karma pode ser positivo ou negativo.

Podemos pensar em alguns aspectos que podem nos ajudar a compreender que características de nossas ações são mais relevantes.

Intensidade da ação :

  • O ódio feroz produzirá um efeito maior que uma antipatia !

Profundidade da ação :

- Causa negativa; O peso aumenta se os pensamentos se transforma em palavras, e aumenta mais se as palavras se transformam em ações. Ex. Odiar é um fato negativo, mas destruir o objeto do nosso ódio é muitíssimo pior.

- Causa positiva; O peso maior está na intenção. Ex. Na ação de se oferecer algo à alguém, não é importante o valor material daquilo que doamos, mas sim o ato em si da doação.

Outras características que compõem o Karma :

  • Tendência das manifestações do nosso Karma para ser pesada ou leves.
  • Tendência das manifestações do nosso Karma para ser forte ou fraco.
  • Tendência das manifestações do nosso Karma para ser profundo ou superficial.

Podemos observar nosso Karma diante outros fatores como:

  • Personalidade. Ex. Tendência das nossas ações (de agir de modo justo ou injusto).
  • Relacionamentos. Ex. Que tipo de pessoas nos relacionamos.

Porque sofremos ?

Examinando os sofrimentos (sejam físicos ou materiais), percebemos que eles nascem dos 3 venenos : avidez (avareza) - estupidez (ignorância) e cólera (raiva). Os desejos mundanos e os sofrimentos produzidos por eles, estão diretamente ligados ao Karma, que acorrenta as pessoas ao reino do sofrimento.

No Sutra de Lótus nós podemos ler a seguinte afirmação:

  • Os desejos mundanos não devem ser eliminados, mas sim transformados em iluminação.

Os desejos mundanos, o Karma e o sofrimento são camados de Os três Caminhos. Estes caminhos se entrelaçam, um leva o outro, um é a causa do outro num cículo vicioso que parece não ter fim, ou melhor, parece que não podemos fazer nada para mudá-lo.

Podemos entender esse círculo vicioso da seguinte forma:

  • O sofrimento provoca desejos que nos levam a agir (fazemos "tudo" para conseguir).
  • As ações criam a Karma (e é mais fácil fazermos o errado que o certo).
  • O efeito se manifesta de novo como sofrimento.
  • O sofrimento acaba alimentando novos desejos.

Este ciclo continua ao infinito criando um Karma cada vez mais negativo.

O Ponto crítico deste ciclo são os "desejos". A palavra desejo, deriva do sânscrito "Klesha" que traduzido significa "Ilusões", mas indica também, todas as funções mentais que perturbam uma pessoa, a nível físico ou espiritual.

O filósofo hindú Dharmapala (século VI) dividia as ilusões em duas categorias:

  • Fundamentais: Avareza, irá, estupidez, arrogância, dúvida e visão distorcida.
  • Derivadas; Ilusão que nasce em considerar o "Eu" como absoluto.

Ilusão que nasce em considerar a morte como o fim de nossa vida.

Ilusão que nasce do não reconhecimento da Lei de Causa e Efeito.

Ilusão que nasce da ligação a idéias erradas, que fazem considerar como superiores, coisas que na verdade são inferiores.

Ilusão que nasce em considerar práticas e preceitos errados como meios para atingir a iluminação.

No ocidente o budismo é considerado uma religião que prega a extinção dos desejos, porém somente no budismo Hinayana.

No Sutra de Lótus (budismo Mahayana), verificamos que o conceito é exatamente o oposto. Isto nos leva muito perto do conceito de transformação do Karma.

Entrando no Coração da Lei

Para podermos entender o ponto chave da questão, devemos esvaziar nossa mente por alguns minutos e focalizar os princípios budistas que inspiram a Lei de Causa e Efeito.

  • A vida passa continuamente de uma condição vital a outra - princípio da Possessão mútua dos dez mundos.
  • Nestas mudanças existe um mecanismo que define o funcionamento da vida ? princípio dos Dez Fatores.

Deste princípio, agora nos interessa somente a parte que inicia com o "Poder" (Nyoze-Riki) e acaba em "consistente do início ao fim" (Nyoze-Honmatsu-Kukyoto).

Façamos a seguinte análise:

O poder é a capacidade de agir em cada um dos Dez Mundos.

Quando o poder latente se manifesta, obtemos uma ação (a ação é o uso do pensamento) que pode ser positiva ou negativa.

A causa interna (que é a mente, ou pode ser chamada também de Karma) dá origem ao efeito latente.

O pensamento anterior é a causa interna e o sucessivo o efeito latente. Ex. Se um pensamento é bom ou ruim, depende da bondade ou da maldade daquele anterior. Ou seja, a causa interna é a tendência acumulada na vida, já presente neste mesmo momento. Na verdade não existe um intervalo de tempo entre uma coisa e outra. No mesmo instante que nasce a causa interna, nasce também o efeito latente (eles são sempre os dois lados de uma mesma moeda).

A causa externa (que é a capacidade da vida de se relacionar com o exterior) tem uma dupla natureza. Ela age sobre nós vinda do exterior, e por outro lado se torna parte da nossa futura reação à outras novas experiências.

O Efeito manifesto (que é uma reação visível à causa interna e ao efeito latente) é o resultado final e visível de um processo. Na verdade estes efeitos visíveis são simultâneos a causa. Ex. Quando uma criança cresce, percebemos as suas mudanças só depois de algum tempo; mas na realidade essas mudanças acontecem a cada segundo.

A Consistência do início ao fim (que é a totalidade de todos os fatores) é o fim de um processo que se inicia com o aspecto, ou seja, é o fator que engloba todos os outros e exprime a totalidade homogênea e particular (ou pessoal) de todos os seres.

A Lei Universal que Tudo Permeia

O Título do Sutra de Lótus é Myoho-Rengue-Kyo. Rengue significa flor de lótus. Nitiren Daishonin escolheu o lótus não como símbolo puramente, mas sim para explicar o profundo conceito da Lei de Causa e Efeito.

Isto porque o lótus é a única planta que produz flor e frutos simultaneamente (na verdade esta é uma milionésima parte do profundo significado do lótus para os budistas).

Na realidade, dentre muitas outras representações, o lótus indica a essência da meditação sobre a lei do sutra do mesmo nome; a atenção a esta consideração é muito importante para uma prática correta.

Nitikan Shonin escreveu : A Vida e o seu ambiente, assim como a Lei de Causa e Efeito, vem a formar a branca flor do lótus das oito pétalas, o objeto oculto, escondido na profundidade do ensino fundamental deste sutra.

A Transformação do Karma

A medida que uma pessoa se empenha na estrada da Iluminação, verá aparecer o seu Karma.

Nitiren Daishonin introduziu o conceito de Transformação do Karma dizendo:

  • É graças aos benefícios obtidos protegendo a verdadeira (ou fundamental) lei, que se pode diminuir nesta vida, o próprio sofrimento.

Porém para obtermos tais benefícios, a condição principal é a Fé.

No Budismo de Nitiren Daishonin, não ter fé é como entrar numa montanha repleta de tesouros e não poder pegá-los.

A fé budista no caso de se "Amenizar o Karma" foi muito bem definida por Miao-Lo que disse : "Se não percebes a natureza da própria vida, não poderás erradicar o Karma negativo". Ou seja, se você não perceber a natureza da tua vida, a tua prática será uma infinita e dolorosa austeridade.

Sakyamuni nos ajuda a entender este conceito dizendo : "Se você deseja fazer Sange (Sange é a tradução de arrependimento, mas é na verdade uma tomada de consciência muito profunda da nossa própria vida e da nossa situação atual. É uma profunda auto-análise, porque a consciência que nós temos a cada segundo de nossa vida, pode abraçar a nossa existência, uma vez que no presente estão contidos também o passado e o futuro), sente ereto e medite sobre a verdadeira entidade da vida.

A verdadeira transformação do nosso destino, acontece a cada momento, seja aliviando o Karma, seja colocando novas causas positivas. E o motor que permite o funcionamento deste mecanismo é a Fé.

Nitiren Daishonin esclarece: "Mesmo uma pequena ofensa, pode destinar uma pessoa aos maus caminhos, se ela não se arrepende. Mas também uma grande ofensa, pode ser cancelada, se existe um arrependimento sincero".

Este tipo de afirmação poderia levar-nos a pensar que a ética budista (ou a ação moral), seja determinada pelo medo da punição ou pela espera de um prêmio (benefícios ou sofrimentos). Mas estes são na verdade, conseqüência de uma mudança "Invisível", que acontece antes de tudo, por decisão pessoal na vida de cada um de nós.

Isto quer dizer: Eu faço o bem porque sinto que é justo, nobre e bom, e não porque tenho medo de uma punição. Sendo assim, para entender a teoria do Karma, é necessário evitar separações. A vida individual deve ser pensada como vida universal em uma relação de contínua e recíproca influência, ou seja, em um processo causal que deve ser utilizado e não sofrido.

Nada adianta tapar o sol com a peneira. Precisamos falar com sinceridade à nossa consciência, e abrirmos com alegria e fé os nossos corações.

"O nosso destino está mais do que nunca em nossas mãos".

O cinema de Hollywood, tem sido, um dos maiores meios de degradação, da imagem dos povos árabes.

Não perca o texto do jornalista Arturo Hartmann, no Icarabe.

Cinema orientalista: Filme reflete sobre imagem do árabe em Hollywood
http://www.icarabe.org/CN02/curtas/curtas_det.asp?id=36

Lembrei que ontem, na Rede Globo, após uma materia sobre o Oscar 2008, a jornalista, direto dos Estados Unidos, fala: "A vilência retratada nos vários filmes vencedores do Oscar reflete o medo dos americanos ao terrorismo."

Não demorei, meio segundo, para começar a rir e como eu supunha, entender que a escolha deste ano foi fazer do Oscar 2008 um incentivo ao ódio entre as pessoas. O governo americano, nunca vai se cansar de tentar manipular as pessoas, enquanto não houver gente que pensa e fala suas próprias opiniões.

O cinema de Hollywood, tem sido, um dos maiores meios de degradação, da imagem dos povos árabes.

É uma pena que o Oriente, não produza mais filmes, que retratem melhor sua cultura, estamos ansiosos por isso.

O Guaraná do Kuwait: Magic, energético com raiz de ginseng e guaraná, está fazendo sucesso no Oriente Médio

Dubai – O guaraná é tipicamente brasileiro e o refrigerante feito à base dele é muito popular no Brasil. Isso todo mundo no país sabe. Só não sabe que uma bebida que leva a fruta em sua composição faz sucesso também no Oriente Médio. É o Magic, energético feito com raiz de ginseng e guaraná. "As pessoas apreciam o fato de que a bebida é natural, é uma nova maneira de se ver os energéticos", disse Loai Houran, gerente-geral da Al-Sayer Soft Drinks Factory, que fabrica a bebida no Kuwait.

Segundo ele, o Magic, ao contrário de outros energéticos, não leva insumos artificiais. Para aproveitar a popularidade que esse tipo de bebida tem na região, a empresa tem uma campanha publicitária que ressalta as qualidades naturais do produto de maneira divertida, comparando-o com o café, por exemplo. "Estamos encorajando a 'onda natural'", afirmou Houran.

Embora o guaraná seja brasileiro, a marca Magic é sueca. Houran importa o concentrado feito no país europeu e, em sua fábrica, processa e embala o produto. O material promocional, no entanto, indica claramente que o fruto é típico da região amazônica. O gosto é diferente de outros energéticos, feitos à base de taurina, e o fato de a bebida ser gasosa até lembra um pouco o refrigerante brasileiro de guaraná. Um pouco.

"Nós destacamos que o produto pode ser consumido a toda hora", disse Houran. E o apelo é ao público jovem. O estande da Magic na Gulfood, feira de alimentação que ocorre em Dubai, nos Emirados, conta com um DJ que toca música eletrônica, dançarinos, um barman que prepara coquetéis de frutas com a bebida e ainda faz, ou pelo menos tenta fazer, malabarismo com garrafas falsas.

Houran disse que tem a parceria com a matriz sueca há 12 anos e há dez o produto foi lançado no Kuwait. Faz três anos que ele começou a ser vendido em outros países do Oriente Médio.

De acordo com Houran, a fábrica produz cerca de 500 mil caixas com 24 latinhas do energético por ano e emprega por volta de 150 pessoas. Ao saber pela reportagem da ANBA que o refrigerante de guaraná é muito popular no Brasil, ele concluiu: "Ei, eu preciso falar com vocês, caras!"


http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17488

Saiba mais sobre a palestra organizada pela Câmara Árabe e Ministério da Agricultura ontem, em Dubai, sobre como inserir marcas no Oriente Médio

Dubai – A Câmara de Comércio Árabe Brasileira e o Ministério da Agricultura promoveram ontem (25), em Dubai, um seminário sobre inserção de novos produtos e marcas no Oriente Médio para empresários brasileiros que participam da feira Gulfood. Durante as palestras ficou clara a importância de se saber os hábitos dos consumidores na hora de planejar canais de distribuição e campanhas de publicidade.

"É preciso conversar com o consumidor e não com o negócio", disse o diretor-gerente para o Oriente Médio da Beiersdorf, empresa dona da marca Nívea, Robert Hughes. Ele ressaltou que existem diferenças de costumes entre os países da região e dentro dos próprios países, como é o caso dos Emirados Árabes Unidos, que têm uma população multi-étnica. "Não dá para ter um plano só para todos", afirmou.

Hughes ressaltou, por exemplo, que nos Emirados não basta ter um produto apenas adequado ao gosto dos árabes, já que no país reside uma grande população expatriada, com muitos indianos, paquistaneses, bengaleses, filipinos e pessoas de diversas outras nacionalidades. "No caso dos árabes os costumes afetam o consumo e a maneira como você tem que se comunicar", declarou.

Na Arábia Saudita, por exemplo, país de tradição religiosa mais conservadora, 41% das mulheres não trabalham. "E se elas não estão trabalhando, estão fazendo compras, principalmente de alimentos e cosméticos", disse Hughes. "É importante saber o perfil do consumidor, pois está ocorrendo uma verdadeira 'revolução das compras' na região", disse ele, referindo-se ao aumento do consumo de diversos produtos no Oriente Médio.

No caso da Nívea, o conhecimento dos costumes fez com que a marca adaptasse embalagens e campanhas de marketing, retirando, por exemplo, fotos de mulheres seminuas de tubos de creme hidratante, ou aumentando o tamanho das roupas das modelos em cartazes publicitários.

Já Sami Raffoul, da companhia de pesquisas Pan Arab Research, destacou hábitos locais que podem ajudar as empresas a decidir qual produto vale a pena tentar vender. Ele disse, por exemplo, que os consumidores dos Emirados estão comprando mais leite fresco do que leite em pó e ampliando as compras de outros lácteos, como leite evaporado, leite com sabor e manteiga.

Raffoul disse que, segundo pesquisa de sua empresa, 57% da população dos Emirados compra alimentos pelo menos uma vez por semana, número que sobe para 88% quando se trata da população nativa. Vários fatores influenciam na decisão de compra, mas os três principais são a proximidade do ponto-de-venda, a qualidade do produto e o preço.

Ele destacou também a importância da propaganda. Em pesquisa da Pan Arab, a única marca brasileira que está entre as líderes de mercado no país é a Sadia.

Donal Kilalea, da agência de publicidade Fortune Promoseven, falou sobre a importância da preocupação cultural na propaganda. Se o país tem cerca de 4,9 milhões de habitantes, apenas 985 mil são nativos. "Cada grupo tem os seus produtos", afirmou.

Para Kilalea, a "sensibilidade cultural" é essencial. Elementos importantes que podem ajudar na propaganda são a união familiar, o uso de celebridades, comerciais modernos porém moderados, entre outros.

Marca Brasil

Ao apresentar os três palestrantes, o vice-presidente de marketing da Câmara Árabe, Rubens Hannun, ressaltou que as exportações brasileiras ao mundo árabe cresceram muito nos últimos anos e, neste sentido, é preciso reforçar a "Marca Brasil". O secretário-geral da Câmara Árabe, Michel Alaby, e o diretor Bechara Ibrahim também estiveram presente no seminário.

O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Célio Porto, acrescentou que o Brasil precisa diversificar e agregar valor às suas exportações e que o Oriente Médio é um grande mercado, já que não tem as barreiras tarifárias e sanitárias existentes em outros mercados.

http://www.anba.com.br/noticia.php?id=17493

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

 
'Happy Everything'
  
I'd love to wish you,
'happy everything',
I want to kiss you,
'bless everything'

I need to sing,
'Happy everything'
I want to shout,
'Happy everything', to you

The sun is out,
bright blue is the sky.
nothing out of place, were all gonna try
'Happy everything'

People sing.......'Happy everything'
The priest chant..'Happy everything'
The kids cry........'Happy everything'
Everyone wants..'Happy everything'

Everything is happy,
we are all so glad.
Everything is happy,
please don't be so sad.

David Darbyshire
(6/11/54 - Darwen England)
 
 

I Believe 
 
I believe I shall succeed
I believe I shall be an inspiration
I believe my troubles are temporary
I believe I shall be rich
I believe I shall swell wide
I believe I shall take on the world
I believe I shall speak of wealth
I believe I shall carry sufferers along
I believe I shall show how I made it from nothing
I believe in God
I believe that he is taking me somewhere
I believe that the darkness of today gives way
I believe, I believe, I believe.

Samuel Nze
(13th October 1980 - Lagos, Nigeria)


Nota da Big Eyes:

As poesias acima recebi hoje nos e-mails que o Oladipupo me mandou.
Ola, como eu o chamo, é um nigeriano, muito querido, em breve ele virá passar férias aqui no Brasil. Infelizmente para um nigeriano conseguir visto para o Brasil não é nada fácil, por isso ainda não sabe quando isso vai acontecer.

As poesias que recebi podem ser encontradas no seguinte site, que por sinal, reúne centenas de poesias:

http://www.poemhunter.com

Enjoy it!

The SGI Quarterly aims to provide information about SGI's activities around the world and to highlight initiatives and perspectives on peace, education and culture. The views expressed are not necessarily those of SGI.

SGI Quartely Magazine - A Buddhist Forum for Peace, Culture and Education
http://www.sgiquarterly.org

Soka Gakkai Internacional (SGI)
http://www.sgi.org

Is a Buddhist network that actively promotes peace, culture and education through personal change and social contribution


Enjoy it!

A minha tristeza é urgente
e importante
é forte
e minha
Não há felicidade
ou paixões
que a tire de mim

(Mirela Goi)

Quran Translation with different Languages

Dear Mirela,
 
How are you today, just i remaind that you like islam and muslim so i attached here link to our Quran translation to many languages.
 
I hope that you'll find something different and usefull for you.
 
Have a nice day
 
Amad


Nota da Big Eyes:

Amad é um amigo sírio que atualmente trabalha e mora em Jeddah, Saudi Arabian. Gosto muito dele! ele quem me ensinou a escrever Mirela em arabe, fazendo imagens JPG com as letras e como ficam juntas formando meu nome.

O link que ele passou é http://www.islamhouse.com 

Lançamento do livro "Histórias para ler sem pressa", tradução de Mamede Jarouche

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Livraria da Vila – Casa do Saber – Rua Dr. Mário Ferraz, 414 - Itaim - - sexta-feira, 29 de fevereiro.
A Editora Globo e a Livraria da Vila realizam no próximo dia 29 o evento de lançamento do livro "Histórias para ler sem pressa", um volume de histórias breves, dirigidas ao público infanto-juvenil e compiladas a partir de diversos volumes da literatura árabe entre os séculos IX e XVIII. O volume é ilustrado por Andrés Sandoval. O alaudista Sami Bourdokan fará uma apresentação musical antes da sessão de autógrafos.

Pocket show com Sami Bourdokan, das 19h30 às 20h30
Sessão de autógrafos com Mamede Jarouche, das 20h30 às 21h30

Novidades no ICARABE

As centenas de narrativas das Mil e Uma Noites
Por Julia Nader Dietrich
http://www.icarabe.org/CN02/noticias/nots_det.asp?id=145
 
Bem a calhar esse texto, ainda não li, mas estou ansiosa, pois estava a poucos dias procurando informações sobre essa leitura!
 
 
Confira outras novidades no Instituto de Cultura Árabe
 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Eu não queria comemorar
Mas ontem teve eclipse lunar
Sami apareceu
Será que ele anda lendo meu blog, não creio!
Foi mesmo o eclipse!




I

É bom que seja assim, Dionisio, que não venhas.

Voz e vento apenas

Das coisas do lá fora

 

E sozinha supor

Que se estivesses dentro

 

Essa voz importante e esse vento

Das ramagens de fora

 

Eu jamais ouviria. Atento

Meu ouvido escutaria

O sumo do teu canto. Que não venhas, Dionísio.

Porque é melhor sonhar tua rudeza

E sorver reconquista a cada noite

Pensando: amanhã sim, virá.

E o tempo de amanhã será riqueza:

A cada noite, eu Ariana, preparando

Aroma e corpo. E o verso a cada noite

Se fazendo de tua sábia ausência.

 

II

Porque tu sabes que é de poesia

Minha vida secreta. Tu sabes, Dionísio,

Que a teu lado te amando,

Antes de ser mulher sou inteira poeta.

E que o teu corpo existe porque o meu

Sempre existiu cantando. Meu corpo, Dionísio,

É que move o grande corpo teu

 

Ainda que tu me vejas extrema e suplicante

Quando amanhece e me dizes adeus.

 

III

A minha Casa é gurdiã do meu corpo

E protetora de todas minhas ardências.

E transmuta em palavra

Paixão e veemência

 

E minha boca se faz fonte de prata

Ainda que eu grite à Casa que só existo

Para sorver a água da tua boca.

 

A minha Casa, Dionísio, te lamenta

E manda que eu te pergunte assim de frente:

À uma mulher que canta ensolarada

E que é sonora, múltipla, argonauta

Por que recusas amor e permanência?

 

IV

Porque te amo

Deverias ao menos te deter

Um instante

 

Como as pessoas fazem

Quando vêem a petúnia

Ou a chuva de granizo.

 

Porque te amo

Deveria a teus olhos parecer

Uma outra Ariana

 

Não essa que te louva

 

A cada verso

Mas outra

 

Reverso de sua própria placidez

Escudo e crueldade a cada gesto.

 

Porque te amo, Dionísio,

é que me faço assim tão simultânea

Madura, adolescente

 

E porisso talvez

Te aborreças de mim.

(...)


HILDA HILST

Biografia:
http://www.releituras.com/hildahilst_bio.asp


"Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela
.

Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)

Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel

Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra."


HILDA HILST

Brasileiros presos nos Emirados Árabes Unidos

TECHO DE UM E-MAIL QUE RECEBI:
 
(Em agosto de 2007, três brasileiros, Sr. Kiyoshi Ikeda, Sr. David Shibuya e o Sr. Jonatan Rodrigues Souza Moreira, foram aos EAU, à negócios, tendo em vista que os dois primeiros são empresários no ramo de importação de pneus e o segundo, representante comercial no mesmo ramo, quando no dia 25 do mês de agosto de 2007, foram surpreendidos no hotel em que estavam em DUBAI, pela polícia local, 05 dias após entrarem nos EAU, sendo levados à prisão de Al Wathba (conhecida como a pior prisão do oriente médio), permanecendo por mais de 45 dias incomunicáveis, tendo ciência do suposto motivo de suas prisões somente um mês após o ocorrido.
O contato existente naquele país, que motivou a viagem dos brasileiros, é um cidadão paquistanês, suposto empresário do ramo automotivo, proprietário de fabrica de pneus na China.
Contudo, este cidadão paquistanês, fora detido pela policia árabe, sendo acusado de crimes de furto de veículos praticados nos EAU, crimes estes, que eram completamente desconhecidos pelos brasileiros.
Ao ser preso, o tal paquistanês, certamente para se ver livre, relatou que os cidadãos brasileiros estavam envolvidos no crime. Agora resta a pergunta: eles haviam chegado há 05 dias nos EAU, e permaneceriam somente por 12 dias, como poderiam cometer algum tipo de furto de veículo?? Cabendo ainda esclarecer que a importação de veículos usados é proibida no Brasil, sendo permitida somente em caso de herança e para coleção.
Assim, nossos irmãos, maridos, amigos e filhos estão presos há mais de 05 meses, condenados a 05 anos de prisão, com audiências realizadas sem a presença de intérprete, não permitindo o exercício da plena defesa, e o que é ainda pior, sem assistência brasileira naquele país, sendo vítimas, conforme relatado pelos próprios presos, de maus tratos, preconceito e o que é pior "TORTURA E VIOLÊNCIA".)
Christine Fernandes, Guta Manastarla
 
 

Rajaa Alsanea

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008












She´s beautiful.
Really i like Hijab, It make woman very beautiful.
All pictures of Rajaa Alsanea I found searching websites about her book.

Lendo Vida Dupla

Ontem li mais do livro Vida Dupla, consegui me sensibilizar um pouco mais com uma das histórias: um casal se separa quando a esposa descobre que o marido tinha outra, uma asiática, os amantes continuam o relacionamento mesmo após ele ter se casado pela imposição da família.

Isso me lembrou muito Sami, um Saudita que me confessou ter uma namorada Filipina, a qual ele jurava amar, mas sempre dizia que em determinada data, ela teria que voltar para seu país de origem (onde inclusive tinha 2 filhos) e então se separariam para sempre!

Sami, se mostrava muito entusiasmado quando contava da namorada, e as vezes até envergonhado quando de repente se lembrava que estava falando com outra mulher, a qual talvez ele tivesse que de alguma forma respeitar ou agradar.

Sempre o questionava, dizendo que se essa mulher realmente o amasse, ela não o abandonaria, por mais que ela soubesse das tradições a serem cumpridas.

Um dia ele me disse, com o mesmo entusiasmo, que ela finalmente havia ido embora e que o relacionamento tinha acabado.

Realmente não é algo que eu acredite, pelo contrário, devido ao sumiço dele, imagino que viage constantemente para onde quer que a mulher tenha ido.

Acho que encontrei o site da Rajaa Alsanea (http://www.rajaa.net), mas é uma pena, está todo em Árabe.

Centro de Estudos Árabes - CEAr

Fundado por iniciativa do Prof. Dr. Helmi M. I. Nasr - tem como objetivo a organização de eventos e, sobretudo, a publicação de obras referentes à Cultura Árabe em geral, com destaque para o intercâmbio Oriente/Ocidente.

Entre outras publicações, salientam-se a REAr (atualmente em seu N. 6) e a Coleção Oriente & Ocidente (atualmente em seu N. 10) e os periódicos em co-edição com o Departamento de Estudios Árabes e Islámicos de la Universidad Autónoma de Madrid.

Centro de Estudos Árabes
FFCLH-USP

Av. Prof. Luciano Gualberto, 403
CEP 05508-900 - Cid. Universitária - São Paulo - SP


Nota da Big Eyes:

Não sei se o site tem sido atualizado, mas nele você encontra diversos artigos interessantes sobre a Cultura Árabe.

http://www.hottopos.com/cear.htm

Diretor da Emirates Brasil, Ralf Aasmann fala para ANBA

São Paulo – Os empreendimentos turísticos de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, estão procurando se adequar aos clientes brasileiros. A informação é do diretor da Emirates Brasil, Ralf Aasmann. O fluxo de turistas do Brasil no país árabe aumentou desde que a Emirates, companhia aérea dos Emirados, lançou um vôo direto entre São Paulo e Dubai, em outubro do ano passado. "Empresas locais estão contratando brasileiros porque o fluxo está muito grande. Em alguns empreendimentos a presença de brasileiros já ultrapassou turistas tradicionais de outros países", diz Aasmann. De acordo com ele, os vôos da companhia estão bem cheios desde dezembro.

A Emirates vai se estabelecer como empresa, daqui a dois meses, também na Argentina, segundo Aasmann. Hoje, as agências argentinas compram as passagens no Brasil, para viagem a Dubai via São Paulo, o que não permite à companhia ter uma idéia exata do número de pessoas que vem do país vizinho para o vôo brasileiro. A partir da abertura da sede em Buenos Aires, as passagens serão emitidas na Argentina e a companhia poderá medir melhor o mercado local para avaliar a possibilidade de uma linha direta da capital argentina a Dubai. Os novos passos da Emirates são um dos temas da entrevista exclusiva que Aasmann deu à ANBA. Leia trechos abaixo:

ANBA – Como está a ocupação do vôo direto da Emirates, entre Dubai e São Paulo, desde que ele foi lançado?

Ralf Aasmann – No mês de lançamento, claro, nós não estávamos com nossos aviões cheios, mas com uma ocupação acima do que é esperado para um período inaugural. Em novembro já começou a aumentar a ocupação nos dois sentidos e dezembro já era alta estação. Em dezembro, janeiro e ainda agora em fevereiro os nossos vôos estão bem cheios e os resultados estão bons. Isso já nos levou a decidir a sétima freqüência. Teremos vôos diários São Paulo-Dubai a partir de primeiro de julho. Isso já é definitivo, já estamos vendendo passagens. (Hoje a Emirates oferece seis vôos semanais).

Vocês têm idéia do perfil do passageiro, de quem está voando pela Emirates?

Nós temos tanto o turista, como executivos que estão utilizando Dubai como centro de distribuição para a Ásia, Índia. Mas o que nos surpreendeu muito é a quantidade de passageiros que terminam a viagem em Dubai. Dubai é o nosso maior destino no momento. No início achávamos que Dubai seria um grande destino, mas não tão significante como está sendo. Dubai no momento é um destino moderno para o brasileiro. Foi feito um trabalho muito grande de imprensa, de mídia, para tornar Dubai um destino interessante. Hoje Dubai está na moda e nós queremos que esta moda não acabe. Não indo três meses para Dubai, você já encontra uma nova Dubai, de tão rápido que as coisas estão mudando lá. Então não será assim: vi, gostei e agora vou para outro lugar. Isso não vai acontecer. As pessoas viram, gostaram e vão voltar porque vão querer ver outras coisas que estão sendo feitas em Dubai.

Qual percentual dos passageiros do vôo de São Paulo têm como destino final Dubai?

Nós temos alguns destinos tops. Temos muitos destinos na Ásia entre os mais procurados, também na África, no Norte da África, e Oriente Médio. Não nessa ordem. Oriente Médio primeiro, depois Ásia e depois África. Eu diria que 40% dos passageiros, talvez até um pouquinho mais, fiquem em Dubai.

Vocês percebem que houve uma migração para os vôos de vocês de passageiros dos demais países árabes que antes usavam escalas na Europa para vir ao Brasil?

Na verdade a nossa intenção não era captar passageiros das demais companhias aéreas, mas sim abrir uma nova frente com vôo direto ao Oriente Médio. Pode ser que alguns passageiros tenham migrado para a Emirates, mas, de qualquer forma, para eles é uma conexão. Mas eu acredito que o mercado brasileiro está tão carente de novas ofertas que a vinda da Emirates serviu para acrescentar, dar mais opção, e tirar um pouco a lista de espera das demais companhias. Não acredito que a Emirates tenha prejudicado as companhias européias.

A Emirates investiu bastante em publicidade para promover Dubai como destino, não é?

Teve um trabalho muito forte da assessoria de imprensa antes de lançarmos a parte de mídia (publicidade). Eu cheguei à conclusão logo no início, quando comecei a trabalhar na Emirates, que muita gente no Brasil não sabia nem onde ficava Dubai. E quando se falava que Dubai ficava no Oriente Médio, a reação era "Nossa, não vou!". Então a nossa preocupação era tornar este destino conhecido porque não adianta nada você fazer propaganda de uma companhia que vai para um lugar que as pessoas não sabem onde é. Muitos jornalistas foram para lá, escreveram sobre Dubai, esclareceram ao mercado o que é Dubai, o que tem por trás de Dubai. Aí entramos com uma mídia muito forte, o valor que investimos foi bem alto, e mostramos como se faz para chegar até lá, com a Emirates.

E quais são os planos de expansão da Emirates agora na América do Sul e Brasil? na época do lançamento se falou em possibilidades de vôos para o Rio de Janeiro, Argentina.

Não podemos falar ainda de planos porque planos são mais concretos. Existem análises sendo feitas para ver se outros mercados são de interesse da Emirates. Lógico, um dos mercados aqui no Brasil seria Rio de Janeiro. Mas também há os países vizinhos, Argentina, Chile.

Mas então ainda não existe uma decisão de abertura de um vôo para estes lugares? ou da criação de uma escala para a linha de São Paulo?

Não, ainda não. Dentro da aviação é preciso analisar como se vai trabalhar com custos. Quando você tem um vôo muito longo, se você faz qualquer vôo de continuação, você tem que contar com uma nova tripulação. Você tem os custos de vôo, operacionais, uma tripulação que tem que ser baseada aqui, com custos de hotel, para fazer esse trecho e buscar, talvez 20 a 30 passageiros do Rio de Janeiro. Então a pergunta é simples: você precisa voar até o Rio de Janeiro, ter este custo todo, ou você consegue encher o avião em São Paulo sem ter que voar para lá? isso sem desmerecer mercados ou os cariocas. É uma conta neutra que tem que ser feita. Eu sou muito mais a favor de ter um vôo direto para o Rio de Janeiro que seja sustentado pelo mercado do Rio de Janeiro. O mesmo exemplo se aplica a Buenos Aires ou a Santiago do Chile. É preciso colocar tudo isso na balança. E ainda, se a Emirates decidir voar, por exemplo, para Buenos Aires, os passageiros argentinos que embarcam em São Paulo vão deixar de embarcar em São Paulo. O mercado de São Paulo tem potencial suficiente para preencher a lacuna que os argentinos deixarão? Nós sabemos também que o chileno gosta muito mais de pegar um vôo em Buenos Aires do que em São Paulo. Então tanto chilenos quanto argentinos vão querer embarcar em Buenos Aires. Aí vamos perder estes passageiros aqui. Não adianta nada voar para a Argentina e prejudicar o vôo do Brasil. Tudo isso tem que ser colocado na balança. Nós estamos abrindo a Emirates na Argentina como empresa. Isso deve estar concluído em, no máximo, dois meses. Com isso poderemos emitir nossas passagens na Argentina e avaliar melhor o mercado de lá. Hoje as agências de viagem da Argentina compram as passagens no Brasil e então entra para nós como passageiro brasileiro. O próximo passo é abrir no Chile para avaliar o real potencial destes mercados.

Para onde vocês percebem que foi possível ser expandida a relação do Brasil com os Emirados a partir do vôo direto?

Eu vejo que há um movimento relativamente grande de empresas brasileiras tentando contatos nos Emirados Árabes para exportação. As pessoas que me procuram dizem que é preciso usar este gancho, de que a Emirates está no Brasil, para fazer essa conexão comercial entre o Brasil e Emirados Árabes. Existem intenções de feiras, de apresentação de produtos, de chamar importadores dos Emirados Árabes para o Brasil para conhecer produtos brasileiros. Já há algumas empresas brasileiras representadas lá. Só para citar algumas das maiores, Odebrecht, Sadia, Perdigão. Há também bancos brasileiros abrindo lá. Há uma série de coisas acontecendo e isso está, no meu ver, esquentando, com essa proximidade que temos agora de simplesmente pegar um vôo aqui e pousar em Dubai.

O trabalho que vocês fizeram, de mostrar mais Dubai no Brasil, também foi feito em Dubai, de mostrar mais o Brasil por lá?

Foi feito um trabalho muito interessante por parte da Embratur. Nós não tivemos uma participação tão ativa nisto, foi uma iniciativa da Embratur, de mostrar o Brasil para funcionários da Emirates de outros países, como Índia, China e Japão. Eles vieram para cá, até antes de começarmos a voar. A Embratur trouxe esse grupo, umas quinze pessoas, e mostrou o Brasil para eles. Fora a parte de mídia, de imprensa, jornalistas foram convidados também para conhecer o Brasil e divulgá-lo lá fora.

E há uma mudança de percepção do Brasil também nos Emirados?

Os nossos colegas quando vêm para cá ficam surpreendidos com São Paulo. Não imaginam que São Paulo é uma cidade tão grande, bonita também. E isso acontece com os turistas também. Eles dizem: mas é muito grande, existem prédios muito modernos. Não há ninguém que tenha vindo de lá e não tenha ficado surpreendido com o Brasil.

Mas o Brasil não é ainda tão popular em Dubai quanto Dubai é no Brasil...

Para nós o Brasil é realmente um mercado, um grande mercado. Mas Emirados Árabes não é um grande mercado, mas um bom destino para nós. Se a gente for levar em consideração quantas pessoas realmente vêm dos Emirados para cá, esse número é pequeno. Até porque a população de lá é muito pequena. E entre a população de Dubai, apenas 20% é árabe nativa, 80% é estrangeira. Então nós dependemos muito da conexão Dubai. Os passageiros vêm de diversos lugares, do mundo inteiro, se conectam em Dubai, e vêm para São Paulo. Já no Brasil sim há um mercado aquecido, que procura novidades, e você consegue colocar Dubai no mercado brasileiro como um destino novo, uma moda, algo atraente. O trabalho do outro lado é muito maior. Por isso contamos também com a Embratur porque a Embratur está em diversas feiras, no mundo inteiro, divulgando o Brasil como destino.

É possível fazer turismo barato em Dubai? vocês têm planos de avançar, tornar o vôo mais popular entre as classes mais baixas?

Dá, com certeza, para fazer turismo barato em Dubai. E quanto aos passageiros, nós não temos distinção nenhuma, somos uma transportadora, não cabe a nós decidir quem vai viajar. Queremos transportar as pessoas, independentemente da classe social. Existem muitas pessoas que viajam conosco, para outros destinos também, como mochileiros, estudantes. Quem vai para a Europa hoje? todo mundo vai para a Europa. E os preços para viajar a Dubai são mais ou menos os mesmos que para ir à Europa. E eu ainda acho que você gasta menos em Dubai do que em várias cidades na Europa. (A passagem mais barata da Emirates de São Paulo-Dubai custa hoje um pouco mais de US$ 1,5 mil – ida e volta).

Vocês têm algum feedback dos empreendimentos turísticos de Dubai sobre o aumento da presença brasileira por lá?

Há empresas locais hoje nos Emirados contratando brasileiros porque o fluxo está muito grande. Há empreendimentos nos quais o fluxo dos brasileiros aumentou tanto que já passou alguns turistas tradicionais de outros países. De repente o brasileiro está chegando lá e eles não estavam preparados para isso. Eles estão se estruturando melhor porque a quantidade de brasileiros está surpreendendo.

E o que eles dizem a respeito dos brasileiros como turistas? são bons clientes, gastam muito?

Olha, eu não tenho esse feedback, mas imagino que sejam bons clientes porque os brasileiros gostam de gastar dinheiro, gostam de fazer compras. Deve ser bem atraente o brasileiro como cliente para eles porque se não fossem, eles não estariam investindo em pessoas falando português para poder atender os brasileiros.

Vocês planejam aumentar a estrutura física da Emirates no Brasil, no Aeroporto de Guarulhos?

O espaço em Guarulhos nós gostaríamos de aumentar um pouco mais, ter um espaço de vendas de passagens, mas por enquanto não existe a disponibilidade, por parte da Infraero, desses espaços. O que temos lá hoje é o check-in, mas é um check-in móvel, não é exclusivo, cada companhia aérea tem seu tempo para usar o check-in. Mas nós gostaríamos de ter um balcão para venda de passagem que ficaria aberto durante o dia e também nos finais de semana para atender o passageiro que quer mudar uma reserva, uma passagem, ou que queira comprar uma passagem no final de semana. Hoje aqui (no escritório da Emirates, onde são vendidas as passagens) nós não funcionamos no final de semana. E se o passageiro for para o aeroporto vai ter dificuldade de conseguir passagem. Hoje, o que temos em Guarulhos é o check-in que não é exclusivo e um escritório para atender os funcionários, operacional, onde é feita a preparação do vôo, etc.


http://www.anba.com.br/especial.php?id=429