Chão - (Mirela 26-05-99)
Escorregava na luz do meu olhar,
Seu corpo desmachava minhas incertezas,
Com a docura de tuas mão,
Com a ternura de tua boca.
Seu corpo desmachava minhas incertezas,
Com a docura de tuas mão,
Com a ternura de tua boca.
Não precisava ouvir, nem precisava dizer.
Assim como eu sei, sabia que existe.
Assim como eu sei, sabia que existe.
Pisava o chão que nos assistia.
Dançava sobre ele, deixava-o tonto.
Deixou-me com vertigens.
Dançava sobre ele, deixava-o tonto.
Deixou-me com vertigens.
Tocou o ouro no meu pescoço, detestou.
Tomou o lugar do que me deixa comum,
Foi minha roupa, meu baton.
Tomou o lugar do que me deixa comum,
Foi minha roupa, meu baton.
Lembro-me de teus gritos.
Meu peito se entristece.
Meu saber, ansioso.
Meus olhos molhados.
Saudades ...
Ainda, por ai, sabe.
Como eu sei que existe.
Nosso chão, nossa dança, nosso abraço.
E teus pés agora calçados,
Te leva cada vez mais longe.
Meu peito se entristece.
Meu saber, ansioso.
Meus olhos molhados.
Saudades ...
Ainda, por ai, sabe.
Como eu sei que existe.
Nosso chão, nossa dança, nosso abraço.
E teus pés agora calçados,
Te leva cada vez mais longe.
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