Chão - (Mirela 26-05-99)
Seu corpo desmachava minhas incertezas,
Com a docura de tuas mão,
Com a ternura de tua boca.
Assim como eu sei, sabia que existe.
Dançava sobre ele, deixava-o tonto.
Deixou-me com vertigens.
Tomou o lugar do que me deixa comum,
Foi minha roupa, meu baton.
Meu peito se entristece.
Meu saber, ansioso.
Meus olhos molhados.
Saudades ...
Ainda, por ai, sabe.
Como eu sei que existe.
Nosso chão, nossa dança, nosso abraço.
E teus pés agora calçados,
Te leva cada vez mais longe.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Escorregava na luz do meu olhar,
Não precisava ouvir, nem precisava dizer.
Pisava o chão que nos assistia.
Tocou o ouro no meu pescoço, detestou.
Lembro-me de teus gritos.
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