Poems 2005

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Encontrei o valor de calar
o sabor daquilo que não se tem
algo que controla a saudade
que impede o desespero


talves eu saiba onde lhe encontrar
como de outras vezes
que chamei, e você voltou


agora encontrei a paz em calar
mesmo te seguindo
assisto esse amor no camarote
acima dos aceanos
acima dos céus


meus olhos seguem você
mas desta vez não vou gritar
eu vôo sobre nosso amor
não importa se meu desejo será real algum dia
eu vou estar sempre seguindo você
até o dia que seu amor também o guie pra casa


Mirela - 9/02/2005



Só o amor me faz ainda lembrar você
Por tudo a minha volta ainda querer você
E pensar que muito tempo ainda não te fez se perder de mim
Amar é me iludir, amor lúdico e calmo.
Vem... não dá pra sentir
perceber ou notar
e quando vemos estamos fadados a amar
não há tempo ou espaço, ele fica quanto quiser
um hospedeiro que suga a paz
e me dá a missão de te achar
sem importar a razão, se queres ou não


Mirela Goi - 26 de maio de 2005



In my color, rose
I keep you in secret
your sweet lips on mine

In my color, blue
I keep you in secret
your strong hand on mine

In my color, orange
I keep you in secret
your fast tong on mine

In my color, rubi
I keep you in secret
your sexy way on mine

My colors
My secrets

I keep you
my violet

Mirela Goi - 03 junho de 2005



De todo encanto, um vazio sepulcral. Algo se dilacera em mim, sem que nínguem possa ver.
Fico angustiada, temerosa, absolta do que me cerca. Evito pensar.
Tantas razões inúteis eu já aceitei conformada com o destino.
Essa maltida racionalidade, se não a tivesse, eu, você, teríamos sorrido muito mais.
Teria experimentado meu lado mais doce, mais bonito do que viu, mais brilhante e feliz que qualquer outra.
Minha felicidade não é simples, nem ocorre tão facilmente, por isso pode te alegrar muito mais.
Ah sim! enquanto eu conjeturo de cá, você daí se conforma também.
Nâo vou te culpar, te chamar covarde ou incapaz do que cativas.
Eu também quero entender tanta ignorância sobre a vida.
Talvez seja melhor viver ai seus dias esquecidos de mim e enterrar seus subtos.
Você não deve precisar como eu, deve ter sua fonte.
Não é possível fazer poesia assim, não estou comovida, nem emocionada.
Estou doente, magoada, de olhos apagados, de coração fraco e muda.
Com uma quarta-feira, que no mínimo será sordida comigo, se aproximando,
e mesmo a revelia me empurrando esperanças doloridas, que sei, vão piorar meu quadro.

Mirela Goi - 19 Julho 2005



Respostas

Porque as vezes parece que você está perto
que vai chegar e me confortar
mas ao passar de um segundo eu sinto uma imensidão
Me perco nesse sentimento
Tento entender esse machucado, aquelas palavras rudes
Quem não pode amar, eu acho que tenta odiar

Porque as vezes eu sinto que vou realizar meu desejo
que você vai me beijar e me matar a dor
Mas nem mesmo terminei de pensar, percebo a solidão
Me sinto impotente
Tento entender a nossa tentativa, os nossos erros
Quem deseja amar, eu acho que não devia escapar


Mirela Goi - 07/08/2005



Cárcere

Vida,
Olha essa dura pena,
Que crime? Precisa contar

E Vida,
como somos sábios. Ha ha!
Coloca em cárcere
Quem deve pagar


Vida,
Você não tem limite, é esquisita demais
Uns pensam que podem prender
Outros que podem escapar

Mas da vida
Não se sai ileso
A morte, nem preciso dizer,
vai chegar

Somos todos responsáveis
Mas você não quer me ajudar
Se sente melhor
Não vindo me visitar


Mirela Goi
27/08/2005

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