(Foto: Júlio César Costa/15jun2008/AAN)
(Foto: Nerivelton Araújo/AAN )
A Estação Guanabara, berço da extinta Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, se limitou durante décadas a um imóvel abandonado, reduto de andarilhos e consumidores de drogas baratas, no coração de um dos bairros mais valorizados da cidade. Hoje, no entanto, o patrimônio volta à comunidade, com estilo. O velho armazém de café é palco de uma exposição sobre as ações humanitárias de três grandes líderes: Mahatma Gandhi, Martin Luther King e Daisaku Ikeda.
O evento, que trata de campanhas pessoais que se converteram em movimentos coletivos por paz, justiça e preservação dos direitos humanos, é emblemático. Ele antecede a inauguração, naquele espaço, do Centro Cultural de Inclusão e Integração Social da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), marcada para o dia 22.
A reitoria pretende fazer da estação um elo entre a população e a comunidade acadêmica. Vai abrigar atividades gratuitas, como biblioteca comunitária, apresentações artísticas, workshops, oficinas literárias e acessibilidade digital.
Os painéis gigantescos com as fotografias da exposição foram montados em um galpão charmoso, que preserva telhas escurecidas, portas de correr em madeira e imponentes treliças. Mas, a partir do segundo semestre, o espaço todo será adequado, por exemplo, com pólos de formação profissionalizante, com cursos que vão da culinária à construção civil.
O projeto entusiasma Marcos Tognon, coordenador do centro cultural. "A universidade quer colaborar para fazer de Campinas uma cidade mais solidária", diz. A idéia é que os mestres coloquem o próprio conhecimento a serviço de camadas da população que sofrem ou já sofreram com a violência, o desemprego, a miséria e a intolerância.
Leia matéria completa na edição impressa do Correio Popular de Campinas do dia 13/08/2008
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