Dividido em duas partes, o livro busca cercar as conexões entre Manuel Bandeira e a Música. Em seus versos metrificados ou livres, o que pode ser considerado música em Bandeira? Discutindo concepções tradicionais ou relevantes à lírica moderna (de Mallarmé, T. S. Eliot e Mário de Andrade), Pedro Marques ajusta um método possível para sondar a musicalidade na produção do poeta.
Na segunda parte, oferece três estudos de caso. Miram-se os três volumes do autor poeticamente mais plurais e arrojados. Mesmo os juízos críticos fixados sobre Bandeira se estabelecem, em geral, a partir do Ritmo Dissoluto (1924), Libertinagem (1930) e Estrela da Manhã (1936). Assim, a noção de musicalidade poética propõe um quadro diferenciado da obra de Manuel Bandeira. Tanto melhor que seja examinada neste contexto, em que se fundam constantes poéticas e críticas.
Pedro Marques é doutor em Teoria e História Literária pela Unicamp. Atua como editor e colaborador da Revista de Poe sia Lagartixa e do site Crítica & Companhia. Organizou a Antologia da Poesia Parnasiana Brasileira e co-organizou aAntologia da Poe sia Romântica Brasileira, ambas em 2007 pela Lazuli Editora e Companhia Editora Nacional. Em 2008, participou do volume Palavra Cantada: Ensaios sobre Poesia, Música e Voz, pela Faperj e 7Letras.
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