São Paulo - A Tunísia quer importar bezerros para engorda do Brasil e o membro do Conselho Executivo da União Tunisiana da Agricultura e Pesca (Utap), encarregado de Relações Internacionais e Parcerias, Labidi Abdelmajid, está em busca de contatos de fornecedores. Abdelmajid participa, em Brasília, do Diálogo Brasil-África, conferência entre brasileiros e africanos sobre alimentação e agricultura, e está também, nesta viagem, verificando a possibilidade de compra dos bezerros. De acordo com Abdelmajid, a empresa tunisiana interessada nos animais é a Sociétes les Eleveurs Réunis, afiliada à Utap.
Abdelmajid está no Brasil ainda com a missão de promover a International Agricultural Show, exposição bianual da área agrícola, que ocorre na Tunísia entre 19 e 23 de outubro deste ano. De acordo com o tunisiano, a mostra pode ser uma oportunidade para promoção da tecnologia brasileira agrícola em seu país. Segundo ele, a Tunísia tem interesse na tecnologia brasileira, principalmente para agricultura em regiões áridas e semi-áridas. "Tenho planos de discutir o tema e estabelecer um diálogo com organizações e profissionais brasileiros em um futuro próximo", disse Abdelmajid em entrevista à ANBA por e-mail.
No Diálogo Brasil-África, Abdelmajid, que foi convidado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, participou como representante da sociedade civil da Tunísia e produtores agrícolas tunisianos e do Maghreb. Da participação na conferência, Abdelmajid destacou a vontade do Brasil e África de construir uma ponte de cooperação e parceria para transferência de tecnologia e investigação científica. "Possibilitar que a África tire proveito da experiência brasileira no desenvolvimento agrícola é um desafio interessante", disse Abdelamajid.
Durante o encontro em Brasília foi inaugurada uma nova unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que vai oferecer treinamento para estrangeiros. Abdelmajid lembra que a instituição já tem projetos em parceria com africanos, mas afirma que é uma vontade do país árabe estabelecer programas de cooperação entre a Embrapa e o Tunisian National Institute for Agronomical Reasearched (INRAT). Ele afirma que a Embrapa é uma instituição de pesquisa muito desenvolvida e na Tunísia o nível da pesquisa agrícola também é avançado.
De acordo com Abdelmajid, a cooperação entre o Brasil e a Tunísia, na área agrícola e pesca, está abaixo das expectativas. "Mas há uma vontade de ambas as partes para concretizar e promover ações. O estudo de alguns projetos ligados ao cultivo de cereais e silvicultura estão em andamento", disse o tunisiano. Além da cooperação, também há áreas nas quais o comércio agrícola entre os dois países pode crescer. A Tunísia pode exportar para o Brasil, segundo Abdelmajid, azeite de oliva e azeitonas em conserva.
Abdelmajid retorna ao seu país na quinta-feira e, segundo ele, que visitou o Brasil pela primeira vez, vai levar a imagem de um país cheio de potencialidades. "Oferece muitas oportunidades de parcerias e cooperação", diz. Segundo ele, o Brasil tem um "excelente presidente" assim como políticas de desenvolvimento social com fins humanitários e nobres. "O Brasil é um país modelo em um ambiente internacional marcado pelo protecionismo, incertezas econômicas e tensões sociais, disse.
Abdelmajid está no Brasil ainda com a missão de promover a International Agricultural Show, exposição bianual da área agrícola, que ocorre na Tunísia entre 19 e 23 de outubro deste ano. De acordo com o tunisiano, a mostra pode ser uma oportunidade para promoção da tecnologia brasileira agrícola em seu país. Segundo ele, a Tunísia tem interesse na tecnologia brasileira, principalmente para agricultura em regiões áridas e semi-áridas. "Tenho planos de discutir o tema e estabelecer um diálogo com organizações e profissionais brasileiros em um futuro próximo", disse Abdelmajid em entrevista à ANBA por e-mail.
No Diálogo Brasil-África, Abdelmajid, que foi convidado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, participou como representante da sociedade civil da Tunísia e produtores agrícolas tunisianos e do Maghreb. Da participação na conferência, Abdelmajid destacou a vontade do Brasil e África de construir uma ponte de cooperação e parceria para transferência de tecnologia e investigação científica. "Possibilitar que a África tire proveito da experiência brasileira no desenvolvimento agrícola é um desafio interessante", disse Abdelamajid.
Durante o encontro em Brasília foi inaugurada uma nova unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que vai oferecer treinamento para estrangeiros. Abdelmajid lembra que a instituição já tem projetos em parceria com africanos, mas afirma que é uma vontade do país árabe estabelecer programas de cooperação entre a Embrapa e o Tunisian National Institute for Agronomical Reasearched (INRAT). Ele afirma que a Embrapa é uma instituição de pesquisa muito desenvolvida e na Tunísia o nível da pesquisa agrícola também é avançado.
De acordo com Abdelmajid, a cooperação entre o Brasil e a Tunísia, na área agrícola e pesca, está abaixo das expectativas. "Mas há uma vontade de ambas as partes para concretizar e promover ações. O estudo de alguns projetos ligados ao cultivo de cereais e silvicultura estão em andamento", disse o tunisiano. Além da cooperação, também há áreas nas quais o comércio agrícola entre os dois países pode crescer. A Tunísia pode exportar para o Brasil, segundo Abdelmajid, azeite de oliva e azeitonas em conserva.
Abdelmajid retorna ao seu país na quinta-feira e, segundo ele, que visitou o Brasil pela primeira vez, vai levar a imagem de um país cheio de potencialidades. "Oferece muitas oportunidades de parcerias e cooperação", diz. Segundo ele, o Brasil tem um "excelente presidente" assim como políticas de desenvolvimento social com fins humanitários e nobres. "O Brasil é um país modelo em um ambiente internacional marcado pelo protecionismo, incertezas econômicas e tensões sociais, disse.
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