26 Anos de Cultura Árabe de Campinas

sexta-feira, 31 de agosto de 2007


Comemorações dos 26 Anos de Cultura Árabe de Campinas e da Semana da Cultura Árabe

10 a 14 de outubro do Centro de Convivência Cultural Carlos Gomes:

 

1-      10 de outubro – 10 às 21h Galerias – abertura da exposição EXCLUSIVA para alunos da rede pública municipal: literatura, contos e brincadeiras infantis árabes

 

2-      11 outubro - Teatro e Galerias – 20h Abertura Oficial para convidados com apresentação de Música Clássica Árabe e Danças Folclóricas – coquetel - 

 

3-      12 a 14 de outubro -14 às 21h Galerias –  abertura da exposição para o público

4-   dia 12 – 6ªfeira-  20h Teatro interno –

       Apresentação de Danças Folclóricas

 

5-      13 – sábado-  Teatro interno –

     

      18h e 20h Apresentação de Danças Folclóricas

 

Mercado Municipal

- 13 – sábado – 10h30 Apresentação de Danças Folclóricas

 

Feira de Artesanato – Centro de Convivência

13 – sábado – 11h30 - Apresentação de Danças Folclóricas

14 – domingo – 11h30 - Apresentação de Danças Folclóricas

 

Narguilé no Brasil

Dizem que fumar narguilé é pior que cigarro comum! Em campinas você pode encontrar Narguilé no Shopping Dom Pedro :) segue a notícia interessante...


São Paulo – A difusão do uso do narguilé no Brasil está impulsionando o aumento das importações do produto dos países árabes. Enquanto entre janeiro e julho do ano passado as compras de narguilés árabes por parte dos brasileiros somaram US$ 18,8 mil, nos mesmos meses deste ano as importações alcançaram US$ 125 mil. O narguilé é aparelho para fumo tradicional no mundo árabe e entra no Brasil com a denominação de cachimbo ou piteira. Os números indicam aumento de 564% nas compras destes produtos no período.

"O turismo tem aumentado nos países árabes. Os ocidentais acabam conhecendo os hábitos dos árabes e quando voltam para os seus países procuram estes produtos", afirma o assessor especial da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Ely Dawly. Ele lembra também que a internet facilitou o contato dos demais países com os costumes árabes. No Brasil, o narguilé pode ser visto tanto em bares e restaurantes, onde normalmente é alugado pelos clientes para fumar, como pode ser adquirido em lojas de presentes e em tabacarias.

Os narguilés árabes adquiridos pelo Brasil neste ano vieram do Egito, Síria, Emirados Árabes Unidos e Líbano. O Egito foi o maior fornecedor, com US$ 80 mil. O segundo foi a Síria com US$ 26 mil, o terceiro os Emirados, com US$ 17,4 mil, e o quarto o Líbano, com US$ 1,4 mil. Entre os egípcios o narguilé é conhecido como shisha. As importações deste ano superaram as do ano passado inteiro, que somaram US$ 80 mil.

Muitos consumidores, segundo o empresário Radwan Raad, proprietário da Império Árabe, importadora paranaense de produtos árabes, compram o aparelho para decoração. "Eles querem algum objeto árabe", diz Raad. Normalmente decoradas, as shishas têm na parte inferior um vaso para se colocar água, geralmente de vidro. A parte superior - onde vão o fumo, que pode ser de vários sabores, e o carvão - é de metal. Para fumar, aspira-se por uma mangueira que faz a fumaça passar pela água e o que chega à boca parece um vapor frio, só que com sabor.

O empresário confirma que a procura pelo narguilé está crescendo no Brasil. De acordo com ele, já se disseminou entre os brasileiros o costume de reunir os amigos para fumar narguilé. "As pessoas levam o narguilé para a praia, para os bares, juntam os amigos para conversar e fumar", lembra Raad.

Bil Rajab, um dos proprietários dos bares Alibabar, de temática árabe, também fala da alta procura pelo produto. No Alibabar, que tem unidades na Vila Olímpia e na Zona Norte, em São Paulo, os clientes chegam a trazer os seus narguilés de casa para fumar.

Rajab afirma que quando ele abriu o primeiro Alibabar, na Zona Norte, há cinco anos, não tinha notícia de outro estabelecimento que oferecesse o produto. Hoje, vários bares, até sem a temática árabe, alugam o narguilé para os seus clientes fumarem. No Alibabar, o aluguel de um aparelho com dois carvões custa R$ 19. Se o cliente trouxer o narguilé de casa vai pagar R$ 10 para entrar com ele no bar. Quando abriu o Alibabar, Rajab até vendia narguilés, que ainda eram peças raras no Brasil. Mas ele saiu do negócio. "Hoje em qualquer esquina você encontra narguilé para comprar", diz.

De acordo com o importador Radwan, os preços do produto variam muito, mas os mais procurados, no Brasil, são os importados por preços entre US$ 10 e US$ 15. Nos países árabes, segundo o empresário, metade dos narguilés é feita de forma artesanal, em produções familiares. A outra metade é feita em indústrias, mas de pequeno porte.

Os chineses, porém, já descobriram o narguilé e estão fabricando o produto para exportar e vender até mesmo para os próprios árabes. O Brasil importa narguilés chineses. Nos sete primeiros meses do ano passado, levando em conta todas as importações do produto feitas pelo Brasil – e não apenas as oriundas do mundo árabe – o Egito foi o maior fornecedor, mas a China foi o segundo. O Brasil importou da China US$ 33 mil em cachimbos e piteiras entre janeiro e julho de 2007. O Brasil importou, nestes produtos, oriundos de diversas partes do mundo, um total de US$ 175 mil nos primeiros sete meses deste ano.

Apesar de os valores ainda não serem muito grandes, as compras de narguilés dos países árabes vêm aumentando a cada ano no Brasil. Em 2004, por exemplo, elas estavam em US$ 13,4 mil. Passaram para US$ 44,3 mil em 2005 e para US$ 80 mil em 2006.


Isaura Daniel
http://www.anba.com.br/noticia.php?id=15736

Píramo e Tisbe

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Píramo era o mais belo jovem, e Tisbe, a mais formosa donzela, em toda a Babilônia, onde Semíramis reinava. Seus pais moravam em casas contíguas; a vizinhança aproximou os dois jovens e o conhecimento transformou-se em amor. Seriam venturosos se se casassem, mas seus pais proibiram. Uma coisa, contudo, não podiam proibir: que o amor crescesse com o mesmo ardor no coração dos dois jovens. Conversaram por sinais ou por meio de olhares, e o fogo se tornava mais intenso, por ser oculto. Na parede que separava as duas casas, havia uma fenda, provocada por algum defeito de construção. Ninguém a havia notado antes, mas os amantes a descobriram. Que há que o amor não descubra? A fenda permitia a passagem da voz; e ternas mensagens passaram nas duas direções através da fenda. Quando Píramo e Tisbe se punham de pé, cada um de seu lado, suas respirações se confundiam.

- Parede cruel! – exclamavam. – Por que manténs separados dois amantes? Mas não seremos ingratos. Devemos-te, confessamos, o privilégio de dirigir palavras de amor a ouvidos complacentes.

Diziam tais palavras, cada um de seu lado da parede; e, quando a noite chegava e tinham de dizer adeus, apertavam o lábio contra a parede, ela do seu lado, ele do outro, já que não podiam aproximar-se mais.

De manhã, quando Aurora expulsara as estrelas e o sol derretera o granizo nas ervas, os dois encontraram-se no lugar de costume. E então, depois de lamentarem seu cruel destino, combinaram que, na noite seguinte, quanto tudo estivesse quieto, eles se furtariam aos olhares vigilantes, deixariam suas moradas, dirigir-se-iam ao campo e, par um encontro, iriam ter a um conhecido monumento que ficava fora dos limites da cidade, chamado o Túmulo de Nino, e combinaram que aquele que chegasse primeiro esperaria o outro, junto de uma certa árvore. Era uma amoreira branca, próxima da uma fonte. Tudo ficou combinado, e os dois aguardaram, impacientes, que o sol se escondesse sob as águas e que a noite delas se levantasse. Então, Tisbe ergueu-se, cautelosamente, sem ser observada pela família, cobriu a cabeça com um véu, caminhou até o monumento e sentou-se embaixo da árvore. Enquanto estava ali sentada, sozinha, à luz difusa da noite, avistou uma leoa, que, com a boca ensangüentada por uma presa recente, aproximava-se da fonte, para matar a sede. Ao vê-la, Tisbe fugiu e refugiou-se numa gruta, deixando cair o véu quando fugia. A leoa, depois de saciar a sede na fonte, virou-se para voltar aos bosques, e, ao ver o véu no chão, investiu contra ele e despedaçou-o com sua boca ensangüentada.

Píramo, que se atrasara, aproximou-se, então, do local do encontro. Viu, na areia, as pegadas da leoa, e o sangue fugiu-lhe das faces. Logo em seguida, encontrou o véu, dilacerado e cheio de sangue.

- Desventurada donzela! – exclamou. – Fui a causa de tua morte! Tu, mais digna de viver do que eu, caíste como primeira vítima. Seguir-te-ei. Fui o culpado, atraindo-te a um lugar tão perigoso, e não estando ali eu próprio para guardar-te. Vinde, leões, dos rochedos e despedaçai com vossos dentes este corpo maldito!

Apanhou o véu, levou-o até a árvore onde fora combinado o encontro, e cobriu-o de beijos e de lágrimas.

- Meu sangue também manchará teu tecido – exclamou.

E arrancando a espada, mergulhou-a no coração.

O sangue esguichou da ferida, tingiu de vermelho as amoras brancas da árvore, e penetrando na terra, atingiu as raízes, de modo que a cor vermelha subiu, através do tronco, até o fruto.

Enquanto isso, Tisbe, ainda trêmula de medo, e não desejando, contudo, desapontar o amante, saiu cautelosamente, procurando o jovem com aflição, ansiosa por contar-lhe o perigo que atravessara. Ao chegar ao local e vendo a nova cor das amoras, duvidou de que estivesse no mesmo lugar. Enquanto hesitava, avistou um vulto que se debatia nas vascas da agonia. Recuou, e um tremor percorreu-lhe todo o corpo, como a água tranqüila se encrespa ao ser atingida por uma lufada repentina de vento. Logo, porém, reconheceu o amante, gritou e bateu no peito, abraçando-se ao corpo sem vida, derramando lágrimas sobre as feridas e beijando aos lábios frios.

- Píramo, quem te fez isto? – exclamou. – Responde, Píramo! É tua Tisbe quem fala. Sou eu, a tua Tisbe, quem fala. Ouve-me, meu amor, e ergue esta cabeça pendente!

Ao ouvir o nome de Tisbe, Píramo abriu os olhos e fechou-os de novo. A donzela avistou o véu ensangüentado e a bainha vazia da espada.


- Tua própria mão te matou e por minha causa – disse; - Também posso ser corajosa uma vez, e meu amor é tão forte quanto o teu. Seguir-te-ei na morte, pois dela fui a causa; e a morte, que era a única que nos podia separar, não me impedirá de juntar-me a ti. E vós, infelizes pais de nós ambos, não negueis nossas súplicas conjuntas. Como o amor e a morte nos juntaram, deixai que um único túmulo nos guarde. E tudo. Árvore, conservas as marcas de nossa morte. Que tuas frutas sirvam como memória de nosso sangue.

Assim dizendo, mergulhou a espada no peito.

Os pais ratificaram seu desejo, e também os deuses. Os dois corpos foram enterrados na mesma sepultura, e a árvore passou a dar frutos vermelhos, como faz até hoje.

Thomas Moore, na "Batalha da Sílfide", referindo-se à lâmpada de segurança de Davy, relembra a parede que separava Tisbe de seu amante;

Bendita a gaze de metal tão fina
Seguro protetor,
Como que Davy rodeia, e que domina
O fogo destruidor.
Através da parede, a todo o instante,
Podem a Chama e o Ar,
Como podiam Tisbe e seu amante,
Se ver, mas não beijar
.

Nos Lusíadas, há a seguinte alusão indireta ao episódio de Píramo e Tisbe e à metamorfose das amoras, quando o poeta descreve a Ilha dos Amores:

Os dons que dá Pomona, ali natura
Produz diferente nos sabores,
Sem ter necessidade de cultura,
Que sem ela se dão muito melhore;
As cerejas purpúreas na pintura;
As amoras, que o nome têm de amores;
O pomo, que da pátria Pérsia veio,
Melhor tornado no terreno alheio.


Se o leitor tem tão pouco coração que se disponha a dar algumas gargalhadas à custa dos desventurados Píramo e Tisbe, terá oportunidade de fazê-lo recorrendo à comédia de Shakespeare "Sonho de uma Noite de Verão", onde o episódio é apresentado de forma divertida.

Amazigh peoples

(Eu não posso dizer porque estou colocoando esta matéria! Mas é algo sobre Meu Marrocos)

(I can´t say, why i´m posting this text but it´s something about My Marroco)

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Junto com a onda do fundamentalismo islâmico, surgiu uma onda de pan-arabismo racista e totalitário − e num caso até genocida. O sinal mais trágico neste sentido vem do Darfur, onde, como se sabe, bandos armados de etnia árabe estão perpetrando um verdadeiro genocídio das populações de origem africana. O Darfur é o caso mais terrível: mas denúncias graves de racismo e opressão das minorias não-árabes surgem em muitos outros Países, desde a Somália até a Argélia.

As duas ondas, de fundamentalismo e de racismo pan-árabe, são ligadas, paralelas, sincrônicas, e muitas vezes elas se justificam uma à outra. A implementação forçosa e brutal do Corão e dos preceitos salafistas reforçam e muitas vezes justificam a aniquilação cultural, social e espiritual de outros povos e, nos casos mais graves, até a eliminação física.

No caso do Darfur, a matriz racista é claríssima, embora seja misturada com a luta (econômica) para a posse do território. As tribos árabes nômades do deserto sudanês estão tentando (e conseguindo, graças à inércia e ao descaso internacional) massacrar e expulsar de suas terras as tribos negras de cultivadores, com o apoio − ou no mínimo a complacência − do governo central de Khartum, que barra as iniciativas internacionais de socorro. Há uma tentativa clara de fazer daquela região uma área só árabe. Nenhum governo árabe se manifestou a respeito.

Na Somália, os senhores da guerra islamistas estão implementando o wahhabismo da forma mais brutal, deturpando a cultura somali e forçando sua transformação de um País africano numa 'colônia' arabizada sem nenhuma ligação com as raízes da população, onde os árabes são uma pequena minoria.

Vejam o que escreve o jornalista somali Bashir Goth: "Os islamistas estão com um programa grandioso para o nosso País. Arabizar completamente a Somália e a transformar num emirado árabe e islâmico. [...] Os senhores da guerra empregam a força bruta para obrigar as pessoas a adotarem costumes e crenças que não são as suas e desumanizá-los. [...] Para ver a o que querem fazer com nosso povo, é só ver como os islamistas tratam as mulheres somalis, nossa música e nossas idéias. Estes três elementos constituem a beleza, o espírito e o futuro de qualquer nação. Pois então, as belas mulheres somalis, que sempre foram exaltadas por seus turbantes e trajes magníficos, agora estão escondidas debaixo de camadas e camadas de tecidos. Querem mumificá-las da mesma forma que mumificaram as mulheres árabes. Nossa música se tornou proibida, o cinema e o teatro também, e quem expressa idéias diferentes da interpretação satânica do Corão dos clérigos salafistas é morto ou deve expatriar. Os campos de refugiados do Quênia estão cheios de somalis que se recusam a serem transformados forçosamente em árabes".

Belkacem Lounes, presidente do Congresso mundial Amazigh , denuncia da mesma forma as tentativas de aniquilação do povo e da cultura berberes na Argélia, na Tunísia, no Marrocos e na Líbia, para que se tornem Países exclusivamente árabes. "Não há pior colonialismo que o colonialismo interno, como aquele do clã pan-arabista que tenta colonizar os 30 milhões de berberes em todo o Maghrib, e fazê-los esquecer de suas raízes e de sua identidade. Estamos enfrentando o Arabismo, isto é, uma ideologia imperialista que recusa qualquer diversidade na África do Norte e representa uma traição e uma ofensa à história, à verdade e à legalidade", escreveu Lounes. "Até a religião islâmica foi colocada ao serviço desses projetos de arabização e dominação da maioria árabe sobre a minoria berbere. A rainha Amazigh Dihya, no século 14, foi a primeira a entender essa estratégia colonialista árabe. Quando os árabes atacaram seu reino, ela disse para os enviados árabes muçulmanos que pediam sua conversão e rendição: 'Estão dizendo que são portadores de uma mensagem divina? Muito bem, a deixem conosco, e voltem de onde vieram'."

O movimento Amazigh (Tafsut n'Imazighen) de resistência surgiu em março de 1980, quando o governo da Argélia proibiu Mouloud Mammeri, escritor, lingüista e ícone cultural da Kabília berbere, de lecionar sobre a antiga poesia berbere na universidade de Tizi Ouzo, 'capital' da Kabília. A intervenção de Argel deflagrou uma série de protestos que durou meses, e culminou com a prisão dos principais líderes e ativistas berberes argelinos, e a proibição de qualquer atividade ligada à identidade Amazigh(1).

Lounes lembra também que quando os berberes colocaram a questão da identidade argelina depois da independência do País da colonização francesa, dentro do movimento nacional argelino, os clãs nacionalistas árabes os acusaram imediatamente de querer dividir o movimento e de fazer o jogo dos colonizadores. "Mas eles se transformaram depois em colonizadores ainda piores, porque os franceses nunca negaram nosso direito à identidade e à cultura Amazigh", diz Lounes.

Segundo o Congresso Amazigh, no Marrocos também há uma forte repressão de tudo o que não é árabe, e uma mesma ingratidão em relação aos berberes que lutaram contra os espanhóis e os franceses nas lutas de liberação. Na Líbia, o coronel Kaddafi chegou a negar até a existência de berberes no território líbio, suscitando protestos e revolta dos Amazigh, apesar da repressão do exército líbio.

Em outros Países fundamentalistas ou com forte presença fundamentalista, como o Afeganistão, o Paquistão e o Sudão, a arabização não passa pela eliminação das minorias, até porque não há maioria árabe, mas pela imposição da mentalidade, dos preceitos e da sub-cultura salafita saudita por meios dos clérigos e dos militantes wahhabitas que foram doutrinados na Arábia Saudita e que se tornaram mais árabes que os próprios árabes.

Como disse Lounes, a negação das diversidades nos Países árabes e a arabização dos Países não-árabes são mais um aspecto do totalitarismo que predomina no mundo árabe e no qual se baseia o fundamentalismo islâmico. O salafismo e o taqfirismo, com seu desprezo absoluto pelos valores humanos, pela cultura (própria e dos outros) e pelo passado (verdadeiro, não aquela pureza primitiva que eles fantasiam) são, provavelmente, a razão principal pelo surgimento desse racismo árabe, que nunca existiu antes, como mostra claramente a história dos povos árabes. Tudo isso, aliás, não é muito distante nem muito diferente do anti-semitismo hiperbólico de extremistas como Sayyd Qutb, ou de populistas como o presidente Ahmadinejjad, e na verdade faz parte, de forma mais ampla, do fundamentalismo intolerante e violento que tomou conta do mundo nas últimas décadas, que seja o do Bush, o das seitas evangélicas ou o do Hamas.

Minorias árabes e muçulmanas também já foram e ainda são vítimas de genocídio, massacres, deportações, aculturação forçada, etc? Sem dúvida, no mundo todo, no passado como no presente, na Bósnia, em Israel, em Gaza, no Líbano, no Paquistão, e assim por diante. Só espero que ninguém considere isso uma razão para não denunciar hoje o racismo árabe e o pan-arabismo totalitário.


(1) Amazigh é o termo usado pelos próprios berberes para se referir a si mesmos. Na língua berbere, significa 'aquele que é livre'.


por Roberto Cattani
http://www.icarabe.org/CN02/artigos/arts_det.asp?id=116

Primeiro museu de múmias da Península Arábica

Yemen News Agency*

Mahweet (Iêmen) – O Departamento Geral de Antiguidades e Museus do Iêmen (Gaam, na sigla em inglês) anunciou recentemente que o país terá o primeiro museu de múmias embalsamadas da Península Arábica. O Museu de Múmias de Taweelah será localizado no distrito de Al-Taweelah, em Mahweet, de acordo com o site do jornal Yemen Observer.

Os estudos sobre reforma e manutenção do antigo prédio que vai abrigar o museu já foram concluídos. "Ao estudar os sítios arqueológicos e históricos, descobrimos muitos cemitérios de múmias. Assim, tivemos a idéia de criar o museu, para conservar as múmias e mostrá-las às pessoas", disse Mohammed Qassim, diretor do escritório do Gaam em Mahweet. O museu deverá exibir múmias descobertas em antigos cemitérios de pedras na própria cidade de Mahweet, segundo Qassim.

"Ainda estamos preparando o museu. Nossa maior dificuldade no momento é a falta de apoio financeiro, devido à qual tivemos de interromper o trabalho", disse Qassim. No entanto, de acordo com ele, as obras de preparação serão iniciadas ainda este ano.

"Outro problema é o fato de que o Gaam não tem uma equipe de cientistas, portanto teremos de convocar cientistas estrangeiros", disse Qassim. Ele afirmou também que especialistas estrangeiros estão treinando funcionários do departamento para trabalhar no museu.

Controvérsia

A questão das múmias no Iêmen é controversa: enquanto alguns defendem as descobertas arqueológicas como forma de conservar o patrimônio nacional, outros afirmam que as múmias devem permanecer no subsolo, de acordo com informações publicadas pelo jornal Yemen Times.

Em um canto escuro do Museu Nacional do Iêmen, duas múmias recém-descobertas aguardam liberação do governo federal. Outra múmia, desenterrada algum tempo antes, está exposta perto dali. "Elas vieram da província de Al-Jawf", diz Muhammad Al-Sayani, funcionário do museu. "Mas não sabemos de que parte de Al-Jawf. Um funcionário do Departamento de Cultura da província encontrou as múmias com membros de uma tribo e conseguiu comprá-las", afirmou. "Eles não disseram exatamente de onde haviam trazido as múmias", explicou Al-Sayani.

Uma equipe de especialistas já examinou as múmias e enviou relatórios ao Departamento de Cultura, requisitando equipamentos especiais para conservação.

O ex-presidente do Gaam, Yusuf Mohammed Abdullah, acredita que as múmias devem permanecer enterradas. "Não podemos nos dar ao luxo de perder nosso patrimônio", afirmou. "A tarefa de desenterrar múmias requer especialistas nessa área específica da arqueologia. Múmias desenterradas usando métodos tradicionais de escavação não servem. São escavadas por pessoas que não sabem o que estão fazendo, que danificam as múmias e os sítios arqueológicos onde elas estão", disse Abdullah.

"No entanto, o maior problema não é a escavação das múmias em si, é a preservação delas após terem sido desenterradas. Não temos o know-how necessário para tanto, e até que sejamos capazes de preservar nossas múmias, é melhor que elas continuem enterradas. Saqueadores estão acabando com nosso patrimônio histórico, desenterrando múmias e pilhando sítios arqueológicos". Abdullah defende que os sítios devem ser rigorosamente protegidos e os saqueadores, punidos por abuso ao patrimônio nacional.

Yusuf Mohammed Abdullah liderou uma expedição que descobriu um grupo de múmias na província de Al-Gharas, em Sanaa, na década de 1980. As múmias são mantidas no Museu da Universidade de Sanaa. Múmias foram encontradas em diversas regiões do Iêmen, incluindo Al-Mahweet, Sanaa e Al-Jawf.

Mumificação

O especialista explica que no Iêmen antigo, entre outras substâncias, uma árvore local chamada "ra" era usada no processo de mumificação. Com frutos de textura semelhante a do algodão, a árvore tinha a capacidade de absorver umidade, e assim mantinha os corpos secos.

"Assim como outros povos pagãos, os iemenitas antigos queriam se imortalizar, por isso adotaram a mumificação de corpos", disse Abdullah. No entanto, nem todos tinham acesso à técnica, que era muito cara. "Só os ricos podiam ser mumificados, mantidos em necrópoles, tumbas ou torres e estruturas especiais", completou.


*Colaborou Silwan Abassi, de Brasília
Tradução de Gabriel Pomerancblum
http://www.anba.com.br/noticia.php?id=15737

Camai no Espeto

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Ingredientes:

uma porção de cogumelos grandes e secos
alho socado
azeite
sal

Modo de Fazer:

Tempere os cogumelos (deixados de molho na véspera) com o sal e o azeite, e misture com o alho socado. Enfie-os em espetos e leve para assar no braseiro. Sirva temperado com suco de limão e azeite.

Arroz Sírio

Ingredientes:

2 xícaras (chá) de arroz
3 colheres cheias (sopa) de manteiga
1 xícara rasa (chá) de macarrãozinho tipo cabelo-de-anjo
6 xícaras (chá) de água fervente
sal

Modo de Fazer:

Escolha bem o arroz, lave-o e deixe de molho em água fervente, por 2 horas. Em uma panela, derreta a manteiga. Enquanto a manteiga derrete, escorra bem o arroz. Quando a manteiga derreter, coloque o macarrãozinho e deixe dourar. Em seguida, junte o arroz e refogue tudo. Para que o arroz fique totalmente solto, acrescente 1 colher (sopa) de manteiga fresca. Depois de bem refogado o arroz, coloque a água fervente e sal a gosto. Cozinhe em fogo brando. Antes de servir, mexa o arroz com um garfo para soltar os grãos.

Abobrinhas na Coalhada

Ingredientes:

9 abobrinhas pequenas
1/2 kg de carne gorda moída
1/2 xícara (chá) de arroz
1 tablete de caldo de carne
1 colher (sobremesa) de manteiga fresca
pedaços de músculo
1 dente de alho socado com sal
3/4 de litro de coalhada cozida
hortelã seca esfarelada
hortelã socada
pimenta síria
sal

Modo de Fazer:

Corte as tampas das abobrinhas e salgue as partes finas. Com uma faca, tire o máximo de miolo com muito cuidado. Deixe as abobrinhas em água e sal, com um pouco de hortelã socada. Enquanto isso, prepare o recheio misturando a carne com o arroz e a manteiga. Tempere com a pimenta síria e o sal. Acrescente o caldo de carne aos poucos. Depois, tire as abobrinhas da água, recheie sem apertar, deixando uma pequena folga de 2 cm. À parte, refogue os pedaços de músculo com alho. Espalhe bem a carne no fundo da panela, arrume as abobrinhas por cima e cubra tudo com água. Cozinhe em fogo brando, até secar a água. Então, despeje a coalhada cozida sobre as abobrinhas, tampe a panela com uma peneira e siga com o cozimento. Antes de servir, pulverize com hortelã seca.

Charutos de Repolho

Ingredientes:

1 repolho de tamanho médio
1/2 kg de músculo cozido e cortado em fatias
2 tomates pequenos cortados em rodelas
2 cabeças de alho inteiras
1 cabeça de alho desmanchada
hortelã seca esfarelada
pimenta síria
sal

Modo de Fazer:

Lave e separe as folhas de repolho. Encha-as com o mesmo recheio das folhas de parreira , formando charutos maiores. Não dobre as beiradas. À parte, forre uma panela com algumas folhas de repolho, cubra-as com os tomates e as fatias de músculo. Arrume os enrolados e espalhe as cabeças de alho (inteiras e desmanchadas) entre os enrolados. Tempere com sal, pimenta síria e hortelã. Acrescente o caldo de músculo. Ponha um prato por cima, tampe e leve para cozinhar em fogo brando. Antes de completar o cozimento, junte um pouco de suco de limão.

Nuvens na minha terça-feira

Aisha Doente
Jonhy Morto
Mancha
Fim do Ola

E esqueci o resto... :(

Inferno

Notícias de lá

Eis um assunto que é geralmente esquecido, ou que se prefere esquecer: as sucessivas vagas de imigrantes subsarianos que, através do território de Marrocos ou da Líbia, tentam desesperadamente atingir solo europeu.
Vem hoje na primeira página do Público (não deixo link porque o acesso é pago): 16 mil imigrantes ilegais já chegaram este ano às ilhas Canárias, batendo de longe o anterior recorde. Se a este quase fait divers juntarmos as notícias velhas de alguns meses sobre a desesperada carga colectiva sobre as vedações que separam Marrocos de Ceuta e os pequenos apontamentos que por vezes surgem sobre as prisões (também conhecidas como "centros de acolhimento") para ilegais na italiana Lampedusa, temos mais do que factos isolados, como à força tentamos pensar.
Mais do que discutir o problema em si, interessa-me mais - desde que há um ano ou dois li uma lancinante reportagem de Paulo Moura na revista dominical do Público - a dimensão humana do drama. Paulo Moura é um repórter cujos trabalhos leio avidamente, desde que há largos anos deparei com uma série de reportagens sobre o País Basco e a convivência com a ETA, tão boas que, coisa que nunca faço, me dei ao trabalho de fixar o nome do autor. Desde aí procuro sempre nas reportagens do Público ou da sua revista o seu nome, pois sei que a sua leitura me fará embarcar numa vertigem indizível. Paulo Moura foi depois enviado especial na guerra do Iraque - e quem conhece o seu estilo algo sui generis de escrita saberá que essas suas reportagens são simplesmente imperdível. Depois disso, nunca mais vi o seu nome no meu jornal de eleição, até que algum tempo depois surgiu a tal grande reportagem sobre imigrantes ilegais nas florestas marroquinas, e eu percebi o que o tinha mantido ocupado durante todo esse tempo.
Soube agora que Paulo Moura escreveu um livro sobre essa experiência. Mesmo sem ler qualquer excerto, não tenho dúvidas em recomendá-lo, e comprá-lo-ei assim que possível. "Passaporte para o Céu", de Paulo Moura, pela Dom Quixote, € 14,85 segundo o site da fnac. Não percam. Como aperitivo, deixo-vos uma crónica deste senhor repórter que descobri no Memória Inventada (uma agradável descoberta):


Também Sou um Ilegal

Sou um ilegal. Por exemplo (e isto é uma confissão que faço publicamente pela primeira vez): numa escaldante noite de Agosto, peguei na moto, a minha saudosa Honda VFR 800 FI, e fui de Lisboa ao Porto a 280 km/h. Nem os radares me detectaram. (...)

Magdalene, uma menina de 16 anos, não tinha dinheiro para pagar, aos mafiosos como Karim, a travessia do Estreito e estava a morrer de febre tifóide numa floresta dos arredores de Ceuta. Como era muito boa aluna na Nigéria, acreditava que, mal chegasse à Espanha, teria uma bolsa do Governo para prosseguir os estudos. Quando lhe perguntei porque teria essa sorte, quando todas as outras nigerianas são obrigadas a prostituir-se, deu-me a resposta mais inteligente que eu ouvi em toda a minha carreira de jornalista: "Porque o meu Deus te vai usar a ti para me ajudar".
Eu decidi escondê-la na mala do carro, trazê-la para Portugal e tratar dela. Fui à fronteira investigar as probabilidades de sermos revistados e apanhados, congeminei planos e estratégias, mas decidi não a trazer. Abandonei a Magdalene.

O chefe da floresta, um nigeriano alto com ar de cowboy a quem chamavam o "Americano", fez-me prometer-lhe outro tipo de ajuda. Regressou à Nigéria e pediu-me por email que entregasse na embaixada uma carta de recomendação com um termo de responsabilidade e um convite para visitar Portugal.
O "Americano" era um homem inteligentíssimo que, se tivesse realmente nascido nos EUA, seria um prestigiado professor ou advogado.
Como nasceu na Nigéria, era o chefe da Mafia.
Num outro email, mandou-me fotografias de duas estatuetas africanas do século XII A.C saqueadas num museu. Explicava que pertenciam à sua família e pedia-me que lhe encontrasse comprador. Seria o início da sua vida de homem de negócios em Portugal.
Pensei numa das tiradas Michel Houellebec: nós não odiamos os imigrantes por os considerarmos inferiores. Tememo-los porque achamos que são melhores do que nós.
E menti: escrevi ao embaixador português dizendo que o sr. M. Era um homem de bem e que vinha passar férias a minha casa. Se o plano do "Americano" para obter um visto resultou, cuidado: ele está aí a chegar!

Ao contrário de Magdalene, Aimee conseguiu atravessar. Mal desembarcou em Algeciras, a mafia enviou-a para Lisboa, onde se prostitui na praça do Intendente. Fui lá muitas vezes entrevistá-la, no âmbito dos meus trabalhos sobre imigração. Tornei-me amigo dela e das outras jovens nigerianas. Um dia, soube que ia haver uma grande rusga da Polícia e telefonei a avisá-las. "Aimee, fujam daí rapidamente, a Polícia vai prender todos os ilegais". Salvei-as.
Foi um dos dias mais felizes de que me lembro, confesso-o publicamente pela primeira vez.
Sou famoso no Intendente. Chego lá e um enchame de prostitutas negras corre a abraçar-se a mim: Paulô, Paulô! A Polícia pensa que sou um traficante disfarçado de chulo e deixa-me em paz.


Paulo Moura, Público, 2.4.06
http://altermundo.blogs.sapo.pt

News from Ryadh - KSA

São Paulo – Os sauditas estão descobrindo o Brasil como destino para seus investimentos. A afirmação foi feita ontem (27) pelo embaixador brasileiro em Riad, Isnard Penha Brasil Jr., após reunião com lideranças da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, na sede da entidade em São Paulo. O embaixador está de férias no país e deu uma entrevista à ANBA depois do encontro.

Neste ano foram anunciados negócios que envolveram Brasil e Arábia Saudita. Um deles foi a compra feita pela saudita Cristal de uma companhia norte-americana produtora de dióxido de titânio, a Millenium, que tem operações no Brasil. A petroquímica saudita Saudi Basic Industries Corporation (Sabic), por sua vez, comprou a General Eletric Plastics, que também possui indústrias no país.

De acordo com Isnard, há atualmente, por parte da própria embaixada, um esforço para a difusão do Brasil como local para investimentos na Arábia Saudita. "Outra coisa é o fato de o Brasil ser um país onde a imigração saudita, árabe, não padece de problemas. O Brasil é um país aberto, receptivo, nossa política de tratamento de capital é bastante aberta. Com tudo isso junto eles têm começado a olhar para nós", diz o embaixador.

Isnard cita como setores nos quais os sauditas podem ter interesse em investir a produção de alimentos e equipamentos, entre outros. A venda de máquinas, segundo o embaixador, pode ser uma boa oportunidade para os brasileiros neste momento, já que o país árabe está investindo em industrialização de setores não-petrolíferos.

O embaixador brasileiro afirmou que uma executiva da Saudi Arabian General Investment Authority (Sagia), agência que cuida da área de investimentos na Arábia Saudita, o procurou com a vontade de realizar uma missão ao Brasil para verificar as possibilidades de investimentos. O diplomata afirma que a tendência é que os investimentos sauditas no Brasil aumentem e que uma das formas de impulsionar este crescimento é a realização de missões.

"Há muito dinheiro na Arábia Saudita e o Brasil é um país simpático aos sauditas", afirma. Além de filiais de companhias norte-americanas, os sauditas possuem também capital de outras empresas com sede no Brasil. É o caso da Amitech, produtora de tubos e conexões. O grupo saudita Amiantit é dono de 30% do capital da companhia.

Um fator que pode alavancar ainda mais negócios entre Brasil e Arábia Saudita é o acordo comercial que está sendo negociado entre o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), do qual o país árabe faz parte, e o Mercosul, integrado pelo Brasil. Os dois blocos estão negociando a lista de produtos que terão vantagens tarifárias quando o tratado for firmado.

O embaixador acredita que até o final do ano deve haver uma nova rodada de negociações. As ofertas deverão ser revistas, segundo Isnard. Um dos motivos é que não foram incluídas na lista de ofertas do Mercosul concessões na comercialização de produtos petroquímicos, área na qual os sauditas, por exemplo, têm interesse.

Educação

Além de trabalhar pela aproximação econômica e diplomática entre os dois países, a embaixada do Brasil em Riad também vem se esforçando pela interação na área cultural e educacional das regiões. Na última visita do embaixador brasileiro Isnard ao Brasil, no começo deste ano, ele fez uma série de contatos para viabilizar a cooperação entre instituições públicas e privadas educacionais do Brasil com os seus pares na Arábia Saudita.

A idéia é que o Brasil seja um local para os sauditas complementarem seus estudos, principalmente pós-graduações na área de ciência e tecnologia. Muitos sauditas estão com dificuldades de obter vistos para Estados Unidos e Europa, onde normalmente complementavam os seus estudos.

As conversas sobre essas possibilidades continuam ocorrendo, segundo Isnard. De acordo com o embaixador, é preciso, porém, que sejam feitas ações rapidamente já que outros países também já estão percebendo este espaço de mercado entre os sauditas. O embaixador acredita que poderiam ser feitos, inclusive, acordos diretamente entre as instituições de ensino.

No Brasil

Na Câmara Árabe, Isnard foi recebido pelo presidente da entidade, Antonio Sarkis Jr., pelo vice-presidente de Relações Internacionais, Helmi Nasr, o vice-presidente de Marketing, Rubens Hannun, o vice-presidente Administrativo, Paulo Sérgio Atallah, o vice-presidente de Comércio Exterior, Salim Schahin, e os diretores Nahid Chicani e Mustapha Abdouni. Além de embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Isnard atua também como embaixador do Brasil no Iêmen e em Omã.


Isaura Daniel
http://www.anba.com.br/noticia.php?id=15723

Love you, Spanish Girl

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Por tantas vezes
Eu andei mentindo
Só por não poder
Te ver chorando
Te amo espanhola
Te amo espanhola
Pra que chorar
Te amo
Te amo espanhola
Te amo espanhola
Se for chorar
Te amo
Sempre assim
Cai o dia e é assim
Cai a noite e é assim
Essa lua sobre mim
Essa fruta sobre meu paladar
Nunca mais
Quero ver você me olhar
Sem me enxergar em mim
Eu queria te falar
Eu preciso eu tenho que te contar
Te amo espanhola
Te amo espanhola
Pra que chorar
Te amo
Te amo espanhola
Te amo espanhola
Se for chorar
Te amo

Composição: Flávio Venturine, Guarabira


My free translation:

So many times
I had been lying
Only to don´t
See you crying 
Love you Spanish Girl
Love you Spanish Girl
For what this cry
I love you
Love you Spanish Girl
Love you Spanish Girl
If you cry
I love you
Always like this
The day falls and is like this
The night falls and is like this
This moon over me
This fruit on my palate
Never more
Wanna see you look at me
Without see inside me
Wouldlike to speak to you
I need, I must to tell you
Love you Spanish Girl
Love you Spanish Girl
For what this cry
I love you
Love you Spanish Girl
Love you Spanish Girl
If you cry
I love you

Power

domingo, 26 de agosto de 2007



I was listen this song today...while I was backing to my home after the suppermarket.. in the car..... night.... my thoughts was in u... like always ... when I see the sky.. stars.. the moon....

This song... and the winds.... they could make me feel u...

You keep me alive


Madonna - The power of good Bye


Your heart is not open so I must go
The spell has been broken, I loved you so
Freedom comes when you learn to let go
Creation comes when you learn to say no

You were my lesson I had to learn
I was your fortress you had to burn
Pain is a warning that somethings wrong
I pray to God that it wont be long
Do ya wanna go higher?

Chorus:

Theres nothing left to try
Theres no place left to hide
Theres no greater power
Than the power of good-bye

Your heart is not open so I must go
The spell has been broken, I loved you so
You were my lesson I had to learn
I was your fortress

Chorus2:

Theres nothing left to lose
Theres no more heart to bruise
Theres no greater power
Than the power of good-bye

Learn to say good-bye
I yearn to say good-bye

(chorus, substituting no more places for no place left)
(chorus2)


(Tradução)

Seu coração não está aberto, por isso eu devo ir
O encantamento foi quebrado
Eu te amei tanto
A liberdade vem quando você aprende a deixar as coisas irem
A criação vem quando você aprende a dizer não

Você foi a lição que eu tive que aprender
Eu fui sua fortaleza, você tinha que queimar
A dor é um aviso de que algo de errado acontece
Eu rogo a Deus que não será demorado
Você quer voar alto...

Não resta mais nada para tentar
Não há mais lugar para se esconder
Não há maior poder que o poder do adeus


Seu coração não está aberto, por isso eu devo ir
O encantamento foi quebrado
Eu te amei tanto
Você foi a lição que eu tive que aprender
Eu fui sua fortaleza, você tinha que queimar

Não há nada mais a perder
Não há mais coração para machucar
Não há poder maior que o poder do adeus

Aprenda a dizer adeus
Eu tenho piedade ao dizer adeus

Não resta mais nada para tentar
Não há mais lugar para se esconder
Não há maior poder que o poder do adeus

Não há nada mais a perder
Não há mais coração para machucar
Aprenda a dizer adeus
Eu tenho piedade ao dizer adeus

This is a BAD news

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Essa notícia me deixa triste, pois vai de contra às minhas espectativas do ser humano deixar de usufluir do sofrimento.

Infelizmente acho que nos países árabes é onde mais longe está essa evolução. Já vi vídeos gravados no marrocos e tunísia sobre o tratamento que dão aos camêlos. São cenas horríveis!


This news let me so sad, cus its agaist my wishes of the human don´t use the surfering in your own good.

Unhappyly I think that in the Arabs countries it is where we are more far from this evolution. Already saw recorded videos in Morocco and Tunisia on the treatment that give to the camels. They are horrible scenes!

-------
São Paulo – As importações brasileiras de peles e couros de ovinos e caprinos, destinados à indústria calçadista, devem aumentar no próximo semestre. É que foi aprovada nesta semana a isenção do imposto de importação destes itens. Entre os fornecedores externos do Brasil estão países árabes. "Os maiores fornecedores de couro caprino e ovino são os países africanos e entre eles alguns países árabes", afirmou o diretor-executivo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Luiz Bittencourt.

De janeiro a julho deste ano, as importações brasileiras de peles e couros em geral dos países árabes somaram US$ 1,34 milhão. Entre os principias fornecedores árabes estão Egito, Arábia Saudita e Argélia, de onde o Brasil importa couro bovino, de caprinos e ovinos. Nos primeiros sete meses de 2007, as compras dos dois últimos itens somaram US$ 390 mil. "Com certeza as importações brasileiras vão aumentar", disse Bittencourt.

Segundo ele, a produção brasileira de couro de caprinos e ovinos não atende a demanda interna. Atualmente, a capacidade de produção nacional é de 12 milhões de unidades por ano, mas os criadores só conseguem ofertar 7 milhões de unidades, por isso há a necessidade de importar. Estes tipos de couros detêm entre 15% e 20% do mercado, sendo que praticamente toda a produção está concentrada nos estados do Nordeste. "O couro da região Nordeste é sem lã, ou seja, é aplicado nos calçados porque parece um tipo de couro bovino. Já as peles da região Sul não podem ser aplicadas neste ramo", disse Bittencourt.

Em anos anteriores, o Brasil chegou a importar também couro dos Emirados Árabes Unidos e da Somália, o que pode voltar a ocorrer com a isenção do imposto. No total, as importações brasileiras de couro em geral nos primeiros sete meses deste ano somaram US$ 89,76 milhões, um aumento de 11,8% em relação ao mesmo período de 2006. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do governo brasileiro.

Exportações

Apesar do Brasil precisar importar couros e peles de caprinos e ovinos, o país é um dos maiores produtores mundiais de couros, com capacidade para processar cerca de 45 milhões de unidades. Além disso, o Brasil é o maior exportador de couros, com embarques de 35 milhões de peças por ano. Um dos principais motivos para essa liderança é a abundancia de oferta de matéria-prima, são mais de 200 milhões de cabeça de gado bovino, o que leva o país a ter o maior rebanho comercial do mundo.

O couro está entre os principais produtos exportados pelo Brasil. De janeiro a julho, o país exportou o equivalente a US$ 1,28 bilhão, um aumento de 26,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Só para se ter uma idéia, as vendas externas de carne bovina renderam US$ 2,5 bilhões no acumulado dos sete primeiros meses de 2007.

O complexo industrial do setor é formado por 800 empresas que atuam na produção e processamento de couros. A atividade movimenta no país cerca de US$ 3 bilhões e emprega 45 mil pessoas, segundo o CICB.


Marina Sarruf
http://www.anba.com.br/noticia.php?id=15701

Sweet Almond 'Briks' (Pareve)

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A mixture of nuts may be substituted for almonds. One tablespoon of plain yogurt may be substituted for the egg yolk, making the dish dairy.

1 cup finely ground almonds
2 Tbsps. sugar
1 tsp. rose water
1 egg, divided
1 Tbsp. pareve margarine, melted
5-6 Chinese egg-roll wrappers
oil for frying
2 Tbsps. honey, warmed*
2 tsps. lemon juice
*may substitute 1 Tbsp. confectioners' sugar

In a small bowl, combine the nuts, sugar, rose water, egg yolk and melted margarine. Set aside.

Cut each egg-roll wrapper diagonally in half. Place 1 tablespoon of the almond mixture on the center of each triangle.

Brush the edges with the egg white, lightly beaten. Cover as in a triangular turnover and press the edges to seal.

Heat 2 cups olive or vegetable oil in a deep heavy saucepan or skillet to 375°. Test by tossing in a small bread cube, which should brown in 60 seconds.

Carefully slide the briks into the hot oil, two or three at a time.

Fry the briks, turning once, 20 to 25 seconds, or until golden-brown. Remove with a slotted spoon. Drain on paper towels.

Combine the honey and lemon juice. Brush over briks, or just dust with confectioners' sugar.

Makes 10 to 12.

Approximate nutrients per brik: calories, 198; protein, 3 g; carbohydrates, 8 g; fat, 18 g; cholesterol, 19 mg; sodium, 18 mg.

Recipe: Tunisian Tea (Pareve)

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Tunisian tea is served in very small glasses (4 oz. to 6 oz. each). Often, instead of pine nuts, the mint tea is served with a bowl of white, silky almonds alongside.

3 cups boiling water
2 tea bags, such as Darjeeling or English Breakfast
4-5 sprigs fresh mint
1 Tbsp. sugar
4 Tbsps. pine nuts

In a heat-proof pitcher, pour the boiling water over the tea bags. Squeeze the mint sprigs between your fingers to help extract the flavor. Stir into the tea.

Add the sugar and stir to dissolve. Let stand at room temperature 3 to 4 hours, stirring occasionally. Strain.

If desired, add more sugar or sweetener to taste. Reheat the tea in the microwave.

Place 1 tablespoon of pine nuts into each of four heat-proof glasses. Pour the hot tea over.

Serves 4.

Approximate nutrients per serving: calories, 60; protein, 2 g; carbohydrates, 4 g; fat, 4 g; cholesterol, 0 mg; sodium, 0 mg.

Petróleo na Tunísia

Brasília – Mais de 50 companhias estrangeiras e locais exploram e produzem petróleo na Tunísia, com um investimento total de US$ 200 milhões. As informações são do jornal árabe Al Hayat. De acordo com o Ministério da Energia do país árabe, existem hoje 41 licenças em vigor para exploração de petróleo em uma área de 140 mil quilômetros quadrados, o equivalente a 70% do território total da Tunísia.

Ainda assim, o governo tunisiano está desenvolvendo diversos projetos para utilizar gás natural como fonte alternativa de energia. O plano nacional tunisiano para desenvolvimento de fontes de energia, com duração prevista para até 2030, tem como meta aumentar para 50% a participação do gás natural no suprimento da demanda interna por energia, dentro de cinco anos.

A Companhia Nacional de Eletricidade e Gás, que pertence ao governo da Tunísia, criou um plano de expansão da rede de fornecimento de gás natural às cidades. O plano prevê a inclusão de 14 novas regiões, e deverá levar gás natural a uma grande quantidade de centros industriais e áreas turísticas.

O grupo britânico British Gas Group (BG), que é o maior produtor de gás da Tunísia, pretende ampliar suas atividades de exploração e buscar novas oportunidades de investimento no país árabe, utilizando seu know-how em redes de distribuição de gás natural.

O grupo britânico é responsável por cerca de 50% da produção total de gás doméstico do país. O BG possui concessões para exploração de gás no Golfo de Gabes, no sul da Tunísia. O Golfo tem uma área total de 4.088 quilômetros quadrados. O grupo britânico é responsável por 100% do gás produzido no campo de Miskar, no Golfo de Gabes. O BG controla 100% das operações no campo de Miskar desde junho de 1996.

Robert Wilson, presidente do British Gas Group, disse que o clima de investimento na Tunísia é "excepcional". Os planos do BG prevêem investimentos de aproximadamente US$ 1,3 bilhões. Wilson disse ainda que o grupo pretende investir mais para que a Tunísia possa utilizar mais gás natural e reduzir suas importações de petróleo.


*Tradução de Gabriel Pomerancblum
http://www.anba.com.br/noticia.php?id=15675

Wikitravel

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Everything good in the web I will post here in my blog.
Enjoy!

Wikitravel é um projeto que visa criar um guia mundial de viagens livre, completo, atualizado e disponível para todos. Até o momento, temos 1 620 guias de destinos e outros artigos escritos e editados por Wikiviajantes de todo o mundo. Veja a página de ajuda para saber como você mesmo pode criar novas páginas e editar as existentes já!

Wikitravel is a project to create a free, complete, up-to-date, and reliable world-wide travel guide. So far we have 16,141 destination guides and other articles written and edited by Wikitravellers from around the globe. Check out the Help page to see how you can edit any page right now, or the Project page for more information about Wikitravel and getting involved.

http://wikitravel.org

Tunísia sai na frente na busca pela vaga olímpica

Luanda (Angola) - A seleção da Tunísia já venceu seus dois primeiros jogos no Campeonato Africano de Basquete Masculino, que está sendo realizado em Angola, e desponta como uma das favoritas à conquista do título da competição, que dá uma vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Os tunisianos estrearam na sexta-feira com vitória por 72 a 66 sobre a África do Sul e, neste sábado, bateram Moçambique por 73 a 61. No outro jogo do grupo D já realizado, Camarões passou pelos moçambicanos por 66 a 54.

O resultado mais expressivo até agora foi a vitória da Nigéria sobre a Libéria, por 139 a 35, na abertura do grupo C. Na outra partida já realizada, a República Centro-Africana passou pela República Democrática do Congo por 66 a 58.

Na partida de estréia do grupo A, a Angola atropelou Ruanda por 109 a 66. Neste sábado, Ruanda perdeu novamente, desta vez por 78 a 64 para Marrocos, que havia caído diante de Cabo Verde na primeira rodada (85 a 80).

Pelo grupo B, Senegal estreou com vitória por 85 a 70 sobre Mali, mas, neste sábado, foi derrotado por 65 a 63 pela Costa do Marfim, que perdera para o Egito por 73 a 65 na primeira rodada.


http://www.gazetaesportiva.net

Telefonia celular no Bahrein

São Paulo – De acordo com uma pesquisa encomendada pela Autoridade Reguladora de Telecomunicações do Bahrein (TRA, na sigla em inglês) e realizada pela empresa de consultoria AC Nielsen, dos Estados Unidos, junto aos consumidores do país, praticamente 100% dos domicílios no Bahrein conta com telefones celulares e 11% das pessoas têm mais de um aparelho. As informações foram divulgadas no site árabe de notícias MENA FN.

Por outro lado, a telefonia fixa continua sendo importante no país árabe: cerca de dois terços dos domicílios pesquisados têm pelo menos uma linha fixa e 52% têm acesso à internet.

A pesquisa revela ainda que 100% das empresas no Bahrein utilizam linhas fixas, 64% usam serviços de telefonia móvel e 67% têm acesso à internet. Os usuários em geral consideram o acesso à internet caro e as conexões, lentas.

"A pesquisa deixa claro que a concorrência é cada vez maior nos setores de telefonia móvel e de chamadas internacionais, principalmente para destinos como a Índia (devido à grande quantidade de expatriados indianos que vivem no Bahrein)", disse o diretor-geral da TRA, Alan Horne, de acordo com o MENA FN.

"No entanto, ainda existe uma necessidade de conscientizar os consumidores com relação aos diferentes provedores de serviços de telefonia. A TRA apóia a realização de campanhas educacionais e de conscientização pública pelos provedores, com o objetivo de aumentar a adesão aos serviços oferecidos", acrescentou Horne.

Foram consultados 1.052 consumidores residenciais e 159 empresas. O Bahrein tem uma população de 700 mil pessoas.


*Tradução de Gabriel Pomerancblum
http://www.anba.com.br/noticia.php?id=15665

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

You lose
my young life,
all my smiles,
you lose, you lose
My big eyes shinning for you
but you lose, you lose, you lose
The sweet taste of my kisses
And I can´t believe
How loser you are
While my hands are so free
You lose
I carresing you
I holding you
I being your belly dancer
See
Everyday and everynight
So many amazing things you lose
For what? Have you a good reason?
I want know
What make you loser
Cus I can´t believe
This
A prince that lose his lady
The king that lose his queen
A habib that lose habibt
It´s really make you so stupid
Sorry baby
But I can´t forgive you
Loser
Loser
You are
Cus i´m the best girl for you
I´m sure
And also I can prove
Cus I´m here
And where are you?
Sorry baby
But I can´t forgive you
Loser
Loser
Loser
You are



Mirela
20/08/2007

Caminho Para Guantánamo - lançamento em dvd setembro 2007.


Caminho para Guantánamo já entrou para a história. Conta o drama real de quatro jovens ingleses de descendência paquistanesa, moradores da cidade de Tipton, Inglaterra, que, confundidos com terroristas, são arbitrariamente presos na base naval americana de Guantánamo, Cuba.
 

Desde que o filme foi lançado no Festival de Berlim 2006, Asif, Ruhel e Shafiq se tornaram o símbolo da luta contra os horrores daquela prisão. Depois de sacudir Berlim - assim como Fahrenheit 11 de Setembro fez em Cannes 2004 - o filme foi visto por um milhão e 600 mil ingleses quando exibido na TV de lá.

 

Em 11 de julho de 2006, a Corte Suprema americana derrotou o governo e os argumentos do presidente George Bush, declarando ilegais os tribunais militares lá realizados. No dia 28 do mesmo mês, o Comitê de Direitos Humanos da ONU pediu o fechamento imediato de Guantánamo (entre outras prisões secretas do Afeganistão e Iraque), alertando que os prisioneiros que lá estão sejam apresentados a um tribunal capaz de decidir sobre a legalidade de sua detenção.

 

Art Films S.A

Visite: http://www.cinetotal.com.br

 

Filme Iraniano: A Caminho de Kandahar (Safar and Ghandehar, Iran, 2001)

(portuguese)

O filme esteve em cartaz na Mostra Internacional de Cinema de São paulo e trouxe ao Brasil sua musa inspiradora e atriz principal, a jornalista Niloufar Pazira, que viveu até os 16 anos no Afeganistão e depois de se exilar no Canadá tentou voltar para socorrer uma amiga.
Em setembro de 1996, depois de dez anos de guerra com a ex-União Soviética, o Afeganistão entrou em um período de obscurantismo com o Taleban. A radical milícia islâmica assumiu o poder em grande parte do território do país e instaurou um brutal regime de censura e repressão. Foram proibidos a música, a fotografia, a pintura e qualquer reprodução da imagem do homem. O objetivo da milícia era criar um novo homem, livre de dogmas e idolatrias ocidentais. As mulheres foram obrigadas a usar a burga, uma túnica escura que as cobre da cabeça aos pés, e perderam todo e qualquer tipo de liberdade. É a história de uma delas que o cineasta iraniano Makhmalbaf decidiu contar. Nafas é uma jornalista afegã refugiada no Canadá, mas que decidiu voltar clandestinamente a seu país natal depois de receber uma carta de sua irmã menor em que ela promete suicidar-se no próximo eclipse do sol, pois não suporta mais a repressão às mulheres no país.

A Caminho de Kandahar foi filmado no próprio Afeganistão.
O filme recebeu a medalha de ouro Fellini, concedida pela Unesco.

Direção
Mohsen Makhmalbaf

Elenco
Nelofer Pazira
Hassan Tantai
Sadou Teymouri
Hoyatala Hakimi

Roteiro

Mohsen Makhmalbaf

Gênero

drama

Idiomas
persa, inglês, pachto, polonê


-----------
(english)

From internationally acclaimed director Mohsen Makhmalbaf comes an epic tale of hope and courage. Kandahar is a fiction/documentary hybrid, charting a woman's perilous journey through Afghanistan to find her sister.
Nafas (Nelofer Pazira), an Afghan-born journalist living in exile in Canada receives a letter from her sister, who was maimed by a landmine and left behind during the escape, about her intentions to end her life.
Despondent over her oppressed and hopeless situation in Taliban-controlled Kandahar, she vows to kill herself during the last eclipse of the century, which happens in a mere 3 days. Desperately racing against time, Nafas sets out on a perilous journey into a land where it's illegal for women to travel alone...
Before Sept 11, few knew of Kandahar; few cared about the ravages of civil war and Taliban rule in Afghanistan. Now the world sees the news value in Mohsen Makmalbat's true tale of a woman crossing the desert incognito to find her sister. Even without the headlines, this Iranian film boasts a visual and emotional magnificence.

Tunisiano começa a comprar autopeças do Brasil

São Paulo – O empresário tunisiano Hassen Sassi, da empresa CCE Pieces Autos & Agricol Station Services, que comercializa autopeças em Túnis e região, fechou sua primeira importação do Brasil no final da semana passada. Ele passou três dias em São Paulo e fez negócio com a OEM, trading que atua exclusivamente no setor, para a compra de dois contêineres de diversos tipos de peças.

Sassi esteve no Brasil pela primeira vez em março, quando entrou em contato com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, que lhe forneceu uma lista de potenciais exportadores, entre eles a OEM. Ele encomendou principalmente peças para carros Fiat e Ford. "Eu gostei muito do Brasil e gosto de me aventurar em novos mercados. E esta foi uma boa aventura, pois sabia que o país tem uma das maiores indústrias de peças Fiat do mundo. Vim prospectar e a prospecção resultou neste pedido", disse.

O empresário já importava de países como Turquia, Tailândia e Espanha. Ele vende as peças no varejo, para reposição, e também para indústrias locais. Segundo Sassi, sua companhia é de pequeno porte, mas está crescendo, e ele espera crescer ainda mais com as importações do Brasil.

De acordo com ele, a qualidade dos produtos foi o fator decisivo na hora de fechar o negócio. Agora ele vai testar a aceitação das peças brasileiras no mercado tunisiano e acredita que passará a comprar regularmente. Com o tempo, caso haja boa receptividade, Sassi disse que poderá importar somente do Brasil. "Gostei da OEM, são pessoas de confiança", declarou.

Sassi acrescentou que trabalha no ramo há 15 anos e que comercializa todos os tipos de autopeças. Na Tunísia, os carros mais utilizados são de marcas também bastante conhecidas no Brasil, como Fiat, Volkswagen, Opel (General Motors), Renault, Citroën, entre outras.

O Brasil já exporta diversos tipos de autopeças para a Tunísia, mas não em grande volume. De janeiro a julho deste ano, foram embarcados produtos como peças para ignição eletrônica, bombas de combustível, rodas, pneus, pára-choques, faróis, embreagens, alternadores, partes de reposição para carrocerias e velas para ignição.


Alexandre Rocha
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domingo, 19 de agosto de 2007

I´m now on facebook too :)
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Filme Turco: Anlat Istanbul (Contos de Istambul, Istanbul Tales, 2005)

Cinco diretores diferentes, cinco histórias que se cruzam. Através delas podemos encontrar a pulsação de uma cidade, com seus dramas, suas passagens engraçadas, finais felizes ou tristes. Caóticas como a vida.

CONTOS DE ISTAMBUL retrata a respiração genuína de uma cidade, a honestidade e a poesia, a consciência da magia do cinema, fomentada num engenhoso trabalho de edição, uma fotografia crua mas maravilhosa e um grande trabalho do elenco inteiro.
Ao contrário de muitos filmes sobre cidades – este aqui não só oferece um catálogo de vidas reais. Os contos do título são de alguma maneira contos de fadas verdadeiros (há até as “fadas madrinhas”), acontecidos no dia-a-dia de pessoas comuns, que poderiam ser nossos vizinhos. São versões e referências contemporâneas de “A Bela Adormecida”, “Cinderela”, “Branca de Neve”, “Chapeuzinho Vermelho”, “O Flautista Mágico”, contadas com integridade surpreendente, interconectadas matematicamente.


Visit: http://postmaster-br.blogspot.com

Filme Iraniano: Baran (2001)

Título Original: Baran
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 95 minutos
Ano de Lançamento (Irã: 2001
Site Oficial: http://baran.cinemajidi.com
Distribuição: Miramax Films / Imagem Filmes
Direção: Majid Majidi
Roteiro: Majid Majidi
Produção: Majid Majidi e Fouad Nahas
Música: Ahmad Pezhman
Fotografia: Mohammad Davudi
Desenho de Produção: Behzad Kazzazi
Figurino: Behzad Kazzazi e Malek Jahan Khazai
Edição: Hassan Hassandoost

Elenco
Hossein Abedini (Lateef)
Zahra Bahrami (Baran / Najaf)
Mohammad Amir Naji (Memar)
Abbas Rahimi (Soltan)
Gholam Ali Bakhshi (Najaf)
Jafar Tawakoli (Inspetor)
Yadollah Hedayati (Chefe dos trabalhadores)
Parviz Larijani (Dono da loja)
Hossein Mahjoub

Sinopse
A história de um grupo de refugiados afegãos que trabalham ilegalmente no Irã é vista através dos olhos de Lateef (Hossein Abedini), um adolescente iraniano. Lateef trabalha numa construção servindo comida e chá para os afegãos, que fazem serviços pesados por um salário miserável. O rapaz também recebe um pagamento irrisório. Quando Najaf (Gholam Ali Bakhshi), um dos operários, sofre uma queda durante o trabalho e fere-se gravemente o emprego de todos fica ameaçado, pois as autoridades não podem saber como se deu o acidente. O filho de Najaf, Rahmat (Zahra Bahrami), passa a substituí-lo na construção e nasce uma rivalidade entre ele e Lateef. Porém uma descoberta inesperada fará o garoto iraniano mudar de atitude.

Premiações
- Recebeu uma indicação ao Screen International Awards, no European Film Awards.
- Ganhou os prêmios de Melhor Diretor e Melhor Roteiro, no Festival de Cinema de Gijón.

Filme Iraniano: O Balão Branco (Badkonake Sefid, 1995)

» Direção: Jafar Panahi
» Gênero: Drama
» Origem: Irã
» Duração: 85 minutos
» Sinopse: Durante as festividades do ano novo persa, uma garotinha insiste que sua mãe compre um peixe dourado bonito e gordo, ao invéz dos magros que tem na fonte na casa da família, mas eles estão quase sem dinheiro. Após muito insistir, o irmão da garota acaba conseguindo o dinheiro, mas no caminho à loja, ela perde os 200 tomãs diversas vezes, e os adultos ao seu redor estão muito ocupados dar atenção aos seus problemas.

Prêmio Câmera de Ouro no Festival de Cannes de 1995, "O Balão Branco" (Badkonake Sefid - Irã -1995 - 90 min. - de Jafar Panahi) traz a nosso coração a imagem de uma criança que não desiste de seu propósito, apesar de todas as dificuldades que encontra em seu longo caminho. Sem aceitar os "nãos" dos adultos persistente, mesmo quando ignorada e rejeitada - e até ludibriada - ela supera as lágrimas...fazendo de sua fragilidade, a sua força incansável. Para a menina, desistir é inaceitável!

Protagonistas deste filme, premiado internacionalmente: Aida Mohammad Khani e Mohsen Khalifi.

"Na véspera do Ano Nova iraniano, a menina Razieh deposita suas esperanças na compra de um peixinho dourado. Convence a mãe a lhe dar suas últimas economias, mas perde o dinheiro no mercado, iniciando uma busca singela, com muita fé, pelas ruas de Teerã."

No lago artificial de sua casa, há peixinhos dourados, insiste a mãe da criança. Entretanto, Razieh quer outro peixinho dourado: o que vai comprar na cidade.

Acompanhando a garota, vemos uma sociedade insensível... neste drama urbano contemporâneo, onde conhecemos os preconceitos da comunidade tradicional iraniana, que não poupa nem as crianças do sexo feminino, muito menos as mulheres. Só têm deveres e nenhum direito, ainda que sejam esposas e mães devotadas.

Destaques: direção, roteiro e interpretação da protagonista fotografia: temas e personagens e o silêncio que fala, grita, expressa o sofrimento profundo e solitário.

sábado, 18 de agosto de 2007




Nunca imaginé, la vida sin ti
En todo lo que me planteé siempre estabas tú
Sólo tú sabes bien quien soy
De donde vengo y a donde voy

Nunca te he mentido nunca te he escondido nada
Siempre me tuviste cuando me necesitabas
Nadie mejor que tu sabrá, que di todo lo que pude dar

Ohhh y ahora tu te vas, así como si nada (y tú te vas)
Acórtandome la vida, agachando la mirada
Y tú te vas, y yo
Que me pierdo entre la nada (y tú te vas)
Donde quedan las palabras y el amor que me jurabas
Y tú te vas ohhh, ohhh

Si es que te he fallado dime cómo y cuándo ha sido
Si es que te has cansado y ahora me echas al olvido
No habrá nadie que te amará
Así como yo te puedo amar

Ohhh y ahora tu te vas, así como si nada (y tú te vas)
Acórtandome la vida, agachando la mirada
Y tú te vas, y yo
Que me pierdo entre la nada (y tú te vas)
Donde quedan las palabras y el amor que me jurabas
Y tú te vas ohhh

Por más que busco no encuentro razón
Por más que intento no puedo olvidar
Eres como una llama que arde en el fondo de mi corazón

(Y tú te vas)
Y tú te vas
(Y tú te vas)
Acórtandome la vida, agachando la mirada
(Y tú te vas)
Y tú te vas
(Y tú te vas)
Acórtandome la vida, agachando la mirada
(Y tú te vas)
Y tú te vas, como si nada

Receita Shish Barak

Ingredientes:

1 1/2 litro de coalhada fresca
1 colher (sopa) de maizena
1 clara batida
1/2 litro de água
hortelã seca
manteiga
sal

Massa:

5 colheres (sopa) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) rasas de manteiga
1/2 xícara (chá) de água
1 pitada de fermento em pó
1 pitada de sal

Recheio:

1/2 kg de carne moída
2 cebolas pequenas picadas
1/2 maço de salsa picada
pinhõezinhos
pimenta
canela
sal

Preparo

Para fazer a massa, misture a farinha com o fermento e despeje sobre o mármore seco. Faça um monte com um buraco no centro. Adicione a manteiga e despeje a água aos poucos, misturando tudo com as mãos até a massa ficar bem lisa e leve. Deixe-a descansar por meia hora. Enquanto isso, prepare o recheio dourando a cebola na manteiga com alguns pinhõezinhos. Refogue a carne na mesma panela. Quando estiver pronta, junte um pouco de água e deixe cozinhar para, ao final, temperar com o sal, a pimenta, a canela e a salsa. Isto pronto, passe à confecção dos capeletes, abrindo a massa com o rolo até que fique bem fina. Dentro de cada circulo coloque o recheio, dobre a massa e una as pontas formando um capelete. Unte uma assadeira com manteiga, ponha os capeletes e leve ao forno por alguns minutos, para corar. Enquanto isso, misture a coalhada fresca, a maizena, a clara de ovo, uma pitada de sal e a água. Peneire tudo. Leve ao fogo brando até ferver. Cozinhe os capeletes em água. Por fim, junte-os à coalhada e sirva pulverizados com hortelã seca.

Alfabeto e pronúncia são desafios iniciais para quem quer aprender árabe

Pronúncia e o alfabeto fazem parte do aprendizado inicial do idioma árabe, ainda mais para aqueles que vivem em um país que fala português, língua de origem latina. Michel Sleiman, professor do departamento de Língua e Literatura árabe da USP, ministra desde o dia 17 de agosto o curso “Introdução à Língua Árabe (alfabetização e nível básico)”.

O curso realizado pelo Serviço de Cultura e Extensão Universitária da FFLCH, que conta também com a coordenação da professora Safa Jubran, pretende “ser um começo, com a alfabetização e também com a demonstração da gramática básica, os aspectos gráficos das letras árabes”, conta Sleiman. A partir daí, diz o professor, o aluno pode buscar estudos mais aprofundados da língua árabe.

Um dos pontos que funcionam como conhecimento de base é a dimensão fonológica do idioma, diferente da do português. O sírio Georges Fayez Khouri, que dá aulas de árabe no Club Homs, diz que nos primeiro quatro meses de curso, dá maior atenção ao ensino da conversação em árabe. Somente depois desse período, que dá início ao ensino da escrita. Ele diz que o curso serve de base para quem quer aprender a gramática mais aprofundada.

Foued Saâdaoui, que dá aulas particulares no Rio de Janeiro, explica que, apesar das diferenças entre o árabe e o português, “a língua é um fenômeno social, comum a todos por ser um instrumento de comunicação”. Desse modo, um dos primeiros passos de Foued é fazer o aluno entender que “em qualquer língua há um pronome”.

ÁRABE CLÁSSICO – O árabe geralmente ensinado nos cursos no país é o clássico. A secretária do Centro Cultural árabe-sírio, Rukaia Escandar, explica que isso é natural, já que, como comparação, o árabe popular é como se fosse o português coloquial.

Para Foued, o árabe que ensina é um “árabe que não é o das poesias antigas, um árabe que não envolve nem sotaques nem gírias específicas de cada região”.

Já Georges, sírio, diz que ensina o árabe que se fala na Síria e no Líbano, que entre si têm poucas diferenças. No entanto, ele admite que o árabe desses dois países é muito mais próximo do árabe clássico, diferente do que se fala no Marrocos, uma versão da língua que sofreu influência das tribos berberes do norte africano. É como entendermos, por exemplo, a diferença entre os dialetos que se falam no norte e no sul Itália. Muitas vezes uma população do sul não entende o que fala outra do norte.


MAIS INFORMAÇÕES SOBRE CURSOS:

- Abertos ao público em geral:

Centro Cultural Árabe-Sírio (parte da missão diplomática do Estado árabe-sírio, único em todo o continente americano)- EM SÃO PAULO

Duração: 1 ano e meio (3 módulos de 4 meses cada)
Tel: (11) 3259-4880

Club Homs – EM SÃO PAULO
Duração: 1 ano


Aulas particulares:

Foued Ben Hédi Saâdaoui – NO RIO DE JANEIRO
Acerto com o professor
Contato: (21) 3181.5138 (residência) - (021) 9309-7183;
E-mail: tradutor1973@hotmail.com


Clubes (só para sócios):

Clube Monte Líbano – SÃO PAULO
Preço: acertar direto com o professor

Esporte clube sírio – SÃO PAULO
Preço: acertar direto com o professor

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Não tenho coragem de agredir você, engraçado, parece que sente a mesma coisa, com motivos diferentes, eu porque te amo, você porque não... eu porque não te amava, você porque amava... eu porque estou longe demais.. você porque tem o tempo e espaço nas mãos...
 
Se eu pudesse entender, se eu pudesse nada... eu sei que a vida não passa de uma ilusão, sei que .. nada sei..  e nem dá pra acreditar se é amor .. se é ódio.. se é nada...
 
Você também sabe, as mesmas coisas que eu... com as mesmas intensidades, hoje um pouco, o Sol me tocou... só eu e você sabemos, mesmo que sem notar.
 
Escute bem ... que me importa o que pensa e o que você sente? Que me importa o que faz, e se há eu em você, tu não és dono de nada, nem eu...

Tunísia, Tunisie

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Halva, halwa, halvah, halava, helva, halawa, halawi

Basic Indian halava

There are many kinds of halwas in India, but the most common are the carrot (gajar) halwa and the semolina (sooji or rava) halwa. Halwa is also made from atta flour. Here is the recipe for semolina halwa.

7/8 cup milk
7/8 cup water
3/4 cup sugar (1 cup if you like it very sweet)
1 cup semolina
3/4 cup butter or ghee (US: 1 1/2 sticks)
1/2 teaspoon cardamom
1/4 teaspoon nutmeg (optional)
crushed toasted pistachios (optional)

Melt butter or ghee over medium heat, add semolina and stir-fry for about 10 minutes until nutty aroma develops. Meanwhile, bring milk, water and sugar to a boil in a separate pot, remove from heat and stir in spices. Turn off stove and pour liquid over fried semolina while stirring rapidly to contain sputtering.

Pour into forms or let cool in pot and cut into pieces later. Serve at room temperature.
Option, garnish with crushed toasted pistachios.

Persian halva

250 grams semolina
200 g sugar
200 g vegetable oil
1 c boiling water
1/2 cup rosewater
1/2 teaspoon saffron
crushed toasted almonds

Heat oil over medium heat, add semolina, stir-fry for about 10 minutes until nutty aroma develops and remove from heat. Dissolve sugar in boiling water, stir in rosewater and saffron and pour onto fried semolina while stirring rapidly. Garnish with crushed toasted almonds.

Greek halva

1 cup olive oil
2 cups semolina
3 cups sugar
4 cups water
1/2 lemon, sliced
1 stick cinnamon
chopped almonds
sesame seeds
Cook semolina and almonds in oil until golden. Meanwhile, heat the water and sugar just enough to completely dissolve the sugar and add lemon and cinnamon. Pour liquid onto semolina while stirring rapidly. Continue heating mixture until it thickens, then pour into cake form. Garnish with sesame seeds and serve at room temperature.

Jewish Halvah

400 g Tahini
oil drained from Tahini plus margarine to make 1 1/2 cups
4 c semolina or wheat flour
1 c honey
1/2 c sesame seeds
Heat oil and margarine, stir in flour and cook over low flame while stirring constantly, until light brown. Then add tahini. Using a candy thermometer, heat honey to the soft ball stage (112 °C). Combine honey and sesame seeds with flour mixture and mix well. Pour onto greased form; cut as soon as solid enough.


Next post find in portuguese (receita)

Halva, halwa, halvah, halava, helva, halawa, halawi

Halva é um doce do Médio Oriente feito de sementes de gergelim torradas, moídas e misturadas com açúcar derretido. É por vezes temperado com pistácios, mel ou baunilha.

Originally derived from the Arabic root حلوى halwā (sweet), is used to describe many distinct types of sweet confection, across the Middle East, Central Asia, and South Asia. Halva based on semolina is popular in Turkey, Pakistan, and Persia. Another common type, based on tahini (sesame paste), is more popular in the eastern Mediterranean and Balkan regions, in countries such as Greece, Israel, and Lebanon as well as the Palestinian territories. Halva may also be made from a variety of other ingredients, including sunflower seeds, various nuts, beans, lentils, and vegetables—such as carrots, pumpkins, yams, and squashes.

Read more here: http://en.wikipedia.org/wiki/Halva

Recipe

Sesame halvah

6 cup Sesame Seeds
1 ½ cup Honey
1 teaspoon Ginger
1 teaspoon Cinnamon
1 teaspoon Allspice

Toast 6 cups of sesame seeds in a skillet or oven. Blend the seeds in a blender one cup at a time. Add honey, ginger, cinnamon and allspice and mix in well. Pat into a 13" X 9" pan and refrigerate. Cut into squares.


HALAWE (doce de gergelim)

* 200 g de purê de gergelim (tahine)
* 100 g de mel
* 100 g de açúcar
* 1 colher de açúcar vanile
* 1 colher de suco de limão

Misturar todos os ingredientes e bater até formar uma mistura homogênea. Enformar e levar ao refrigerador. Para variar a receita, pode-se misturar pstache, chocolate, etc. O gergelim é que deve dar esse gosto de amendoim.

Saudi Girls

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

I was reading some Saudi Girls blogs here http://www.xanga.com/Philosophy_Cafe and I feel so happy to find these blogs...

All are writing in english, they are students .. and when I was reading I feel so nice, I could know how I´m right in think that there isn´t any diference between people, and how much we lost time in think that there are one right way to live.

My interresting in write in my blog isn´t discuss about politics, religion, so I will not do it... unless someone asked my opinion, cus also I think that is important to have a opinion about everything.

But I believe in feelings like friendship and love... maybe it´s so abstract thing but sometimes it´s become real.

Ah and to finished I saw in blogs the girls say things about what they are grateful, and so i will do the same:

- First I´m grateful for my parents, and brother
- I´m grateful for being buddhist
- I´m grateful for have friends
- I´m grateful for not be like everybody ;)
- I´m grateful for have "this" strong feeling inside me, its really keep me alive.

Well its all for now..

Liga Árabe

A Liga Árabe, nome corrente para a Liga de Estados Árabes (جامعة الدول العربية) é uma organização de estados árabes fundada em 1945 no Cairo por sete países, com o objectivo de reforçar e coordenar os laços económicos, sociais, políticos e culturais entre os seus membros, assim como mediar disputas entre estes. Actualmente a Liga Árabe compreende vinte e dois estados, que possuem no total uma população de 200 milhões de habitantes.

Os países-membros originais eram Líbano, Egito, Iraque, Síria, Jordânia, Arábia Saudita, Iêmen (Yemen) e representantes dos árabes palestinos. Posteriormente juntaram-se Sudão, Líbia, Tunísia, Marrocos, Kuait, Argélia, Iêmem do Sul, Bahrein, Qatar, Omã, Emirados Árabes Unidos, Mauritânia, Somália, a OLP (Organização para a Libertação da Palestina) e Djibuti.

This is a GREAT news!!

Emirates plans to fly non-stop between Dubai and Sao Paulo

DUBAI -- Emirates airlinesEmirates airlines plans to operate non-stop flights between Dubai and Sao Paulo from October has remained unchanged despite the aviation crisis that hit Brazil this month.

In a prepared statement sent to Khaleej Times, an official spokesperson from the Dubai-based carrier confirmed that " Emirates' plans to launch services to Sao Paulo's Guarulhos Airport in October continue."

The spokesperson added that the airline is working closely with relevant authorities "to ensure that the highest standards of safety are in place" for their passengers and crew.

Brazil's civil aviation system and air safety standards have been heavily criticised recently by both the foreign media and the International Federation of Air Traffic Controllers Association (IFATCA), particularly following the July 17 crash of a TAM Airlines Airbus plane at the Congonhas Airport in Sao Paulo. The International Herald Tribune even reported IFATCA as commenting that air safety in Brazil was " currently compromised and is a danger to the travelling public. "

The recent tragedy, which killed nearly 200 people and has been considered as the worst so far in Brazil's aviation history, came barely a year after a mid-air collision of two aeroplanes over the Amazon caused the death of 154 people. The air crisis also resulted to the replacement on Wednesday, July 25, of a Brazilian government official in charge of the country's civil aviation authority.

Emirates' six-flights-per-week operation to Sao Paulo, which will start on October 1, has been deemed as the first direct service between the Middle East and South America. The carrier will use new fleet of Boeing 777-200LR that will leave Dubai at 9:30am on all days except Thursday.




São Paulo – Mais do que aproveitar a demanda já existente de brasileiros que viajam a Dubai, a Emirates Airline, companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos, quer criar um novo mercado de passageiros com o vôo direto entre São Paulo e Dubai, que será inaugurado no dia 01 de outubro. "Acreditamos que a ligação de dois grandes centros comerciais, o maior da América do Sul e o maior do Oriente Médio, tem que ser um sucesso", disse o vice-presidente sênior de operações comerciais para as Américas da companhia, Nigel Paige, durante entrevista coletiva realizada ontem (14) em São Paulo.

Como exemplo, ele citou a rota entre o emirado e Nova York, iniciada em junho de 2004. "No ano passado 350 mil norte-americanos estiveram em Dubai, 100% a mais do que em 2005, a maioria a negócios", disse. "A lógica com relação a São Paulo é similar", acrescentou. O grande diferencial, em sua avaliação, será a economia de tempo, pois hoje o passageiro precisa fazer conexões, principalmente na Europa, e perde horas dentro de um aeroporto entre um vôo e outro.

Neste sentido, a companhia espera ter um alto nível de ocupação em seus seis vôos semanais. Embora a rota ainda não tenha sido inaugurada, a procura pode ser medida, uma vez que já é possível fazer reservas por meio de agência de viagens. "Estamos convencidos de que a ocupação será muito boa", afirmou o diretor-geral da Emirates para o Brasil, Ralf Aasmann. "Vou ficar desapontado se não tivermos pelo menos 80% de ocupação. Aí eu vou ligar de Nova York para o Ralf e a linha telefônica vai derreter!", brincou Paige.

Mais do que criar uma nova demanda além daquela já existente, os executivos acreditam que a nova rota vai incentivar os negócios entre o Brasil e os Emirados. "São grandes negócios que podemos criar entre os dois países. E não só negócios, mas atrair o interesse turístico para o Brasil e para Dubai", afirmou Paige. "Queremos também estreitar os laços entre os dois países e as duas cidades", acrescentou Aasmann.

Promoção

Neste sentido, a empresa pretende promover seus serviços e destinos. De acordo com Aasmann, a partir da próxima semana a Emirates vai iniciar sua campanha de mídia no Brasil. Paralelamente a isso, ela vem desenvolvendo seu relacionamento com as agências de turismo. Durante o mês de agosto, a companhia realiza, em São Paulo e no Rio de Janeiro, road shows para profissionais do setor. São esperados 2,4 mil participantes nos eventos.

"A idéia é mostrar os atrativos de Dubai, como sua importância como pólo de distribuição. Além disso, em outubro uma delegação de funcionários da empresa que trabalham em diversos lugares virá ao Brasil para conhecer o país e poder vender o destino lá fora", declarou Aasmann. Ainda em outubro o presidente da Emirates, Ahmed Bin Saeed Al-Maktoum, virá ao Brasil para participar dos eventos oficiais de inauguração da rota.

Segundo Paige, como centro de distribuição de produtos e serviços, Dubai atende a uma região que vai do Egito, no Norte da África, à Índia. "Só na Zona Franca de Jebel Ali existem mais de 6 mil empresas instaladas. O potencial para as companhias brasileiras é enorme", afirmou ele à ANBA.

Além de atender os que desejam ir aos Emirados, a Emirates quer também abocanhar a demanda de passageiros para outros destinos no Oriente Médio, África, Ásia e Oceania, já que oferece conexões para diversos destinos nestas regiões. Na outra ponta, segundo Aasmann, a companhia fechou um acordo com a TAM para oferecer conexões para outras cidades brasileiras e da América do Sul.

No caso de Nova York, segundo Paige, de 50% a 60% dos passageiros têm Dubai como destino final e o restante busca outros locais. Com relação ao Brasil ele considera difícil ainda fazer uma previsão, mas acredita numa taxa de 50% para 50%. "Dubai pode ser uma alternativa mais rápida e mais agradável para conexões para destinos como China e Japão, por exemplo", afirmou.

Paige afirmou que este será o primeiro vôo entre o Brasil e o Oriente Médio feito sem escalas. A viagem de São Paulo a Dubai vai demorar 14h40. No sentido contrário, a duração do trajeto será de 15h30. Na rota, a Emirates vai utilizar o jato Boeing 777-200 LR, configurado com oito assentos na primeira classe, 42 na executiva e 216 na econômica.

Para cativar o cliente, a companhia aposta também em serviços diferenciados, como 600 canais de vídeo para todas as classes e tripulação poliglota de 100 nacionalidades diferentes. "A Emirates é focada nos serviços, em atender bem o cliente. A idéia é que o cliente voe uma vez e depois voe sempre", afirmou Aasmann. "E temos tarifas para todas as classes, não só de luxo", acrescentou. O preço básico será de US$ 1.355,00 por uma passagem de ida e volta.

O quadro de funcionários já conta com cerca de 200 brasileiros que atuam em diferentes rotas, e a companhia continua a recrutar gente no Brasil. No dia 19, segundo Aasmann, haverá uma nova seleção no Rio de Janeiro.

Cargas

Outra aposta da empresa é no ramo de cargas, onde ela já vem operando por meio de acordos com a Varig Log e com a TAM, que levam produtos do Brasil para a Europa, que depois são transportados para Dubai e além pela Emirates. De acordo com o gerente de desenvolvimento de vendas de cargas, Prakash Nair, mesmo voando lotados de passageiros, os 777-200 LR têm capacidade para levar 18 toneladas de carga.

A Emirates tem hoje uma frota de 106 aeronaves e atende 92 destinos em 59 países. No último ano fiscal (2006-2007) o Grupo Emirates teve um lucro líquido de US$ 942 milhões, ante US$ 762 milhões no exercício anterior. No mesmo período, foram transportadas 1,2 milhão de toneladas de carga e os vôos tiveram uma taxa média de ocupação de 76,2%.

Contato

Emirates no Brasil
Tel: +55 (11) 3443-7448 (número provisório)
E-mail: ralf.aasmann@emirates.com


Alexandre Rocha
http://www.anba.com.br